André escreveu:Apocaliptica escreveu:Samael escreveu:E eu creio que haja a "anestesia da surpresa", não uma apatia do "deixe matar", como pressupõe o texto.
Claro que existe. Mas não me parece que é isto que ele quer dizer. É mais a ver com o que eu falei naquele meu post. É um problema relacionado com a prepotência do americano que é mandado como um robozinho para as escolas.
São infantilóides. Não tem senso crítico. Não é só nesta hora que eles se perdem. Eles são problemáticos. Não tem "jogo de cintura".
De novo, nada de julgamento sobre quem está certo, a segurança da escola falhou. Mas veja, alguns alunos conseguem ter senso de ação e se defender, defender os colegas.
Isto se ensina à criança. A questão sobre as responsabilidades e o por que o fato ocorre é uma discussão à parte.
É claro que é preferível que as pessoas tenham coragem, e senso de ação. Mas nunca se deve responsabilizar as vitimas por uma tragédia. Nem exigir delas comportamento incompatível com quem eles são. Valores como coragem, e um senso de sobrevivência mais apurado podem ser incentivados, mas esse machismo patológico do Olavo é absurdo.
O argumento se ancora em coisas que podemos até achar algum mérito como ensinar as pessoas a serem mais pro-ativas, mas ele tira conclusões absurdas, além de defender coisas absurdas como armas as pessoas a torto e a direita.
Fora que contraria sumariamente a noção de se ter mais sensibilidade, como se isso fosse necessariamente uma coisa ruim.
Endosso.
E reafirmo o meu ponto: é uma tática nojenta de se retirar o foco do problema de haver uma arma LEGALIZADA nas mãos de um maluco homicida que atirou a esmo numa universidade e se colocar uma parcela de culpa na falta de ação ocasionada pela surpresa nas vítimas do local.
Eu considerava o texto simplesmente patético. Agora o considero totalmente podre, digno de asco.