Revisionismo Católico
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resolvido o assunto, então.
Editado pela última vez por Sr. Incógnito em 15 Dez 2007, 01:38, em um total de 1 vez.
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Re: Re.: Revisionismo Católico
ficou claro o que eu disse.
Editado pela última vez por Sr. Incógnito em 15 Dez 2007, 01:39, em um total de 1 vez.
- Fernando Silva
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Sr. Incógnito escreveu:Samael escreveu:Errado! E o próprio Agostinho legitimou o uso de tortura (seria uma "pena temporal", seja lá o que for isso, não?) de modo à facilitar a recuperação espiritual do pecador no post citado pelo Fernando.
Legitimou o uso da tortura cometida por quem, samael? PELO ESTADO!!!!!!!!!!!
Ainda que fosse verdade que a ICAR nunca tivesse torturado, você acaba de admitir que ela legitimava o uso da tortura pelo Estado.
Sr. Incógnito escreveu:É esse o erro cometido, e não que a igreja "matava".
E nós não afirmamos que a ICAR matava, e sim que mandava matar (não que haja garantias que a ICAR nunca tenha matado pessoalmente...).
Sr. Incógnito escreveu:Persiguição pelo quê? Quem perseguia, julgava e punia? ESTADO!!!
Isto cansa...
Sr. Incógnito escreveu:Se ler os autores citados acima, sobre essa questão, verá que a posição é a de deixar o ESTADO puni-los. Não é a igreja quem faz isso.
E o que muda, moralmente falando, se a ICAR apenas dava a ordem?
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fica assim exposto o assunto. Encerremos o debate.
Editado pela última vez por Sr. Incógnito em 15 Dez 2007, 01:40, em um total de 1 vez.
Acho que não tenho muito mais a acrescentar a essa discussão.
De qualquer forma, Incognito, atente novamente ao perigo anacrônico, visto que você ainda me parece estar a propor uma análise da situação a partir do paradigma atual, onde Igreja e Estado não se misturam mais.
Não sei se esse é exatamente o seu ponto, mas você deve estar se apegando à questão da submissão das Irejas locais ao Estado Absoluto ao invés do papado, certo? Como já disse, não sou estudioso no assunto, mas é fato óbvio que quem delegava qualquer poder aos inquisidores, e, consequentemente, quem definia, num recurso superior, as penas (mesmo a pena capital, a execução), eram os Tribunais da Inquisição. De fato, tanto o lusitano quanto o espanhol estavam submetidos aos respectivos Estados, mas, duvido muito que não existissem tribunais submetidos diretamente à Roma.
De qualquer forma, a discussão tornou-se boba, para mim, a partir do momento em que se chegou ao ponto comum que o Papado não se posicionou contra o próprio processo inquisitorial. Seria, inclusive, anacrônico pensar o contrário, acho eu.
De qualquer forma, Incognito, atente novamente ao perigo anacrônico, visto que você ainda me parece estar a propor uma análise da situação a partir do paradigma atual, onde Igreja e Estado não se misturam mais.
Não sei se esse é exatamente o seu ponto, mas você deve estar se apegando à questão da submissão das Irejas locais ao Estado Absoluto ao invés do papado, certo? Como já disse, não sou estudioso no assunto, mas é fato óbvio que quem delegava qualquer poder aos inquisidores, e, consequentemente, quem definia, num recurso superior, as penas (mesmo a pena capital, a execução), eram os Tribunais da Inquisição. De fato, tanto o lusitano quanto o espanhol estavam submetidos aos respectivos Estados, mas, duvido muito que não existissem tribunais submetidos diretamente à Roma.
De qualquer forma, a discussão tornou-se boba, para mim, a partir do momento em que se chegou ao ponto comum que o Papado não se posicionou contra o próprio processo inquisitorial. Seria, inclusive, anacrônico pensar o contrário, acho eu.