Religião é Veneno. Fórum de discussão de assuntos relevantes para o ateísmo, agnosticismo, humanismo e ceticismo. Defesa da razão e do Método Científico.
Fórum de discussão de assuntos relevantes para o ateísmo, agnosticismo, humanismo e ceticismo. Defesa da razão e do Método Científico. Combate ao fanatismo e ao fundamentalismo religioso.
Os índios são tão brasileiros quanto eu ou qualquer um aqui, e a meu ver, estão sujeitos à lei da mesma forma... não só é absurdo como anti-ético, tratar os índios como a exceção, como se eles fossem uma coisa, o último resquício de algo, e por não serem brasileiros lhes são permitido viver em um estado a parte, onde o infanticídio, homicídio e ausência do estado são toleráveis. Semelhante a demarcação arbitrária da terra Raposa Terra do Sol, dois brasis, o dos índios e dos não índios... sendo que os dois, antes da demagogia típica desse governo, coexistiam perfeitamente e pacificamente, sendo os segundos, uma mínima parcela no território, prestando auxílio para os índios. Se tem uma coisa que esse governo se esforçou ao máximo foi criar todo tipo de conflito baseado no dualismo, os negros e os brancos, os índios e os não-índios, os gays e os héteros... porra, somos todos brasileiros, e somos quase todos mestiços.
O parágrafo não está funcionando... :/
É. Só são brasileiros quando interessa. Por exemplo, para entrar para a Universidade pela porta dos fundos. Basta ser semi-analfa.
Faço votos que não permitam que um cirurgião indígena não queria comer entranhas durante um procedimento.
Bem, está muito difícil qulaquer tipo de diálogo, tá parecendo mais monólogo, e com com tapa ouvidos, falta de esforço ou vontade, não sei? Mas Bora lá então que hoje eu entreguei um dos projetos, e tô me dando o fim de tarde de presente.Além de tudo que eu disse e me foi ou foi erroneamente atribuído e distorcido em suas respostas acima o que mais me impressionou foi essa novidade, até pra mim, de minha paixão e vocação por indígenas! Se ainda fosse por americanos vá lá, pois já estou namorando o terceiro e fui esposa de um, mesmo assim não gosto da cultura deles.
Não sei de onde vc tirou tanta coisa que eu não disse e que não sugeri naquilo que de fato eu disse acima. Eu não tenho a mínima paixão ou vocação por índios, por comunidades e muito menos por gente. De onde saiu essa pérola? Se acabei sabendo ou conhecendo que não são um monte de degenerados que estão se vendendo por qualquer coisa é por que eu moro e trabalho lá a 5 anos. Eu tb não posso falar qualquer coisa sobre as populações locais na hora de escrever um parecer técnico, eu tenho procurar a verdade, nada melhor do que vivê-la ou estar próximo para que se possa ser o mais honesto o possível. Isso não quer dizer que eu ame profundamente essas pessoas, que as ache lindas e maravilhosas e ache o mundo deve se curvar a sua cultura magnífica. Meu negócio é bicho, mato e ciência pura. Eu gosto tanto de índios, e de comunidades descendentes de índios, quanto eu gosto de indianos, israelenses, americanos, brasileiros, argentinos, etc. Não tenho nada contra, nem nada a favor, é um monte de gente junta com suas leis e valores, alguns com sentido e outros completamente escalafobéticos. Essas pessoas cada uma em seu local fazem merda pra cacete e por outro lado fazem coisas fantásticas. Só que eu não sou preconceituosa ou partidária de A, B, ou C.
Em momento algum exaltei sua cultura, mas não depreciei e não posso faltar com a verdade usando de rápida e equivocada generalização para com nações inteiras, diversas ao extremo, em situações distintas, e igualmente diversas. Afirmar que Nações inteiras e seus descendentes têm um tipo de comportamento, são vendidas, e tão doidas pra sair da situação desinfeliz que vivem foi um pouquinho, pra não dizer um poucão demais. Se os da TV são assim, daí os da TV já passam a ser todo mundo? Já que você gosta de citar o Cauan, que é parte de uma geração que foi criada na cidade, de uma nação que não vive mais como seus pares na Amazônia faz tempo, eu vou citar ele também no que eu estou afirmando nessas linhas. Pelo amor de ALLAH!! Que ele me corrija, mas tem um monte de gente moreninha, dos olhinho puxadinho lá na Amazônia que adora morar onde mora, está muito bem obrigada, e não quer saber de papo com nossa sociedade nem que a vaca tussa. Eu trabalhei em nos meses 9 e 10 de 2008 com 20 rapazes bonitos, jovens, fortes, musculosos, sarados e bem humorados (Um calorão!!!)e na faixa dos 19-25. A comunidade é isolada no meio do arquipélago de Mariuá, láááááááá em cima no rio Negro, de um lado Amazonas do outro Rorâima, nenhum deles quer sair de lá, nem na marra. Eles ADORAM, as mulheres são muito bonitas também, é impressionante. Eles acham que vivem no paraíso e nada paga o que eles tem lá. se precisam ir a Manaus ou Rorâima querem voltar logo, pq não curtem. Simples assim. Eles não são coitados, eles não passam fome, eles são saudáveis e bonitos, eles tem primeiro grau, segundo é dificil pq eles não querem ir morar na cidade. Eles não estão se vendendo, não tem nenhum degenerado, eles estão bem e tem dignidade. Por isso mesmo estão sofrendo ameaças do forças de altas esferas picaretas porque suas terras são riquíssimas em peixes, incluindo ornamentais e quelônios, o tráfico de tartarugas e peixes ornamentais é frequente em toda a região do arquipélago, e demais rios que contém outras comunidades, por isso eles querem que seja criada uma grande reserva. Eles não são mais índios, nem sabem que etnia foram seus ancestrais, mas são só um, dos inúmeros exemplos que eu conheço, de comunidades que vivem isoladas porque querem e não por falta de opção.
Além disso, não entendi qual foi de ficar repetindo o fato dos assassinos do rapaz terem feito isso, que eles isso, que eles aquilo, pra todas as minhas colocações que NADA tinham a ver com isso, tão pouco com o assassinato. Eles são assassinos, alcoólatras, e degenerados psíquicos como qualquer assassino alcoólatra degenerado. O que aliás eu afirmei a pelo menos uns 5 posts atrás!!!! O que isso tem a ver com o que postei?
Por fim a tal demagogia do bonzinho não existe, do mesmo jeito que uma cultura reune atos incompreensíveis pra nós, a nossa vive explodindo cidades inteiras através dos sécs. Colocando armas nas mãos de suas crianças, nas maiores metrópoles desse mesmo país (Brasil), na áfrica, e pelo resto do mundo em troca de dinheiro, ouro, petróleo, diamante ou pior, em nome de Deus. Pra qualquer uma de nossas culturas indígenas isso é abominável e inconcebível. Pra nós é realidade. Falando em mãe, coisa que como vc apontou eu desconheço, não preciso ser mãe pra detectar, e muito bem, até proque não é nenhuma novidade, que a educação dada por mães ocidentais brasileiras a seus filhotes está uma bela PORCARIA. Até pq eles chegam não só, no meu laboratório ou em minhas expedições, dando fartas demonstrações disso. É um frequente FATO percebido, discutido e apontado por qualquer um que trabalhe com formação e cultura nesse país, seja em que nível for. Tem tese sendo defendida sobre o assunto. Eu apesar de não ter, e não querer ter filhos, não preciso ser mãe pra saber que não só uma única mãe Wamiri, como todas as outras mães Wamiri unidas, saca uma boa marretada na cabeça de um que abuse sexualmente de uma criança em sua aldeia. Também não preciso parir pra saber que um alto percentual as mães brancas são coniventes e fazem vista grossa aos maus tratos de seus companheiros a seus filhos, maiores ainda são os apontamentos para abuso sexual e mães "nunca souberam de nada", por que lhes pareceu melhor fingir que não sabiam. Sem falar nos índices exorbitantes de violência e maus tratos a crianças nas nossa sociedades ocidentais dentro de casa, isso do que se tem como dado factual, que é o que se computa porque muitos não falam por conivência, medo ou vergonha. Que tal procurarmos as estatísticas pra abuso, violência e maus tratos a crianças e adolescentes nos centros urbanos e em aldeias e comunidades e traçar um paralelo? Precisa?
Porém algumas VERDADES que nos saltam aos olhos e nos deixam boquiabertos não entram nas grandes estatíscas mirabolantes e mágicas que são apresentadas nas generalizações.
Pra finalizar, diante de sua última frase eu só posso dizer que realmente começo a entender bem porque a agressividade, descaso, falta de gentileza e má educação está tomando conta desse país em todos os níveis, se pra você chegar no mestrado ou doutorado (quer dizer que em brve a pérola estará educando, formando e servindo de exemplo) sem ter um pingo de educação, comportamento, sem saber dividir, cagar pra saúde geral do grupo por ser tão míope e mal preparado que só vê o seu umbigo, e é incapaz de participar das funções básicas da vida comunitária é o exemplo de preparo pra vida em sociedade. Sinceramente vou ter que dizer aquela frase: Pare o mundo que eu quero descer!
De resto, esse papinho de nazismo blábláblá pra cima de mim? Pra mim não cola! Eu sou a favor de melhoramento genético, eutanásia e aborto, me acuse de Nazista por causa disso, que eu vou te dar mais razão, e não vai ser por causa da bela porcaria de educacão e mimo que os filhotes da sociedade brasileira recebem, me poupe! Você sabe bem do que estou falando, se vc não está a fim de entender o cerne de minhas colocações e vai ficar tirando tucupi da cana, beleza. Vou deixar você no seu monólogo, com toda a razão que lhe é de direito. Mas se ainda assim vc continua chocada com o horror da cultura indígena pra com as crianças, siga o meu conselho e vá a uma comunidade, visite uma aldeia, e veja como as crianças são tãoooooooooo infelizes, destratadas e psicologicamente pertubadas por causa da cultura imposta. Depois vc me conta como é terrível a cultura indígena e ribeirinha para com as criancinhas coitadinhas, e se todo mundo por lá faz análises.
Sejamos razoáveis Apo.
Cérebro é uma coisa maravilhosa. Todos deveriam ter um.
Os índios são tão brasileiros quanto eu ou qualquer um aqui, e a meu ver, estão sujeitos à lei da mesma forma... não só é absurdo como anti-ético, tratar os índios como a exceção, como se eles fossem uma coisa, o último resquício de algo, e por não serem brasileiros lhes são permitido viver em um estado a parte, onde o infanticídio, homicídio e ausência do estado são toleráveis. Semelhante a demarcação arbitrária da terra Raposa Terra do Sol, dois brasis, o dos índios e dos não índios... sendo que os dois, antes da demagogia típica desse governo, coexistiam perfeitamente e pacificamente, sendo os segundos, uma mínima parcela no território, prestando auxílio para os índios. Se tem uma coisa que esse governo se esforçou ao máximo foi criar todo tipo de conflito baseado no dualismo, os negros e os brancos, os índios e os não-índios, os gays e os héteros... porra, somos todos brasileiros, e somos quase todos mestiços.
O parágrafo não está funcionando... :/
Se há proteção e instância distinta para julgar os nativos brasilis é porque são minoria, e foram vítimas durante muito tempo de leis que protegeram assassinos tão cruéis quanto esses dai, de colarinho ou não, e que não protegeram aqueles que na maior parte da história dessa terra foram as vítimas não apenas de um, mas de inúmeros crimes ediondos. Não se pode entrar nas terras deles hoje, porque qualquer um entrava, matava, estuprava, esquartejava e as tais leis nunca se aplicaram em sua defesa. E portanto, se foram criados estatutos e órgãos para julgá-los e proteger, e não pode entrar nas terras deles sem autorização, é porque se deixar os lindinhos, bonzinhos da maravilhosa, justa e limpa cultura ocidental vão dar beijinho nos caras.
Isso não é uma defesa para que assassinos indígenas sejam liberados de seus crimes, é uma medida para proteger a integridade geral dessas nações, do grupo, até porque, como bem apontou o Acauan, mas a parece estar sendo insistentemente esquecido por aqui, os assassinos não são a aldeia indígena inteira. Os alcoólatras não são a aldeia inteira, os psicóticos não são as mais de 100 pessoas daquela aldeia. E os índios não vivem assassinando por ai, a ponto de que se tornaram um perigo para a sociedade branca, se é que podemos ser chamados assim, que eu saiba.
O grande problema nessa situação toda, é que como a maioria dos situações, e orgãos, no Brasil, a FUNAI é o embasso, e até alguma medida legal ser tomada, aguarde sentado! No fim não vai ser o primeiro caso de embasso, e impunidade nesse país. Tá cheio aqui, no RJ então nem se fala, mas criminoso do bom tem muita grana, não é indio, não faz ritual de chá alucinógeno, mas usa fuma maconha, cheira pó e vive se escondendo na mata.
Cérebro é uma coisa maravilhosa. Todos deveriam ter um.
Apo escreveu:Mas então os psicopatas estavam confraternizando na aldeia também?
Como assim?
Clementino afirmou que a vítima, que conhecia a tribo, havia sido convidado para visitar a aldeia indígena na sexta-feira (6) passada. "Eles [o jovem e os índios] se conheciam e às vezes eles se ajudavam. Os índios o convidaram para a reserva na sexta-feira e ele [Océlio Carvalho] não foi mais visto."
Pelo que entendi da reportagem "os índios" que convidaram e mataram o sujeito eram um determinado grupo e não a aldeia como um todo.
Não creio que sejam degenerados. Pelo que fiquei sabendo foi uma vingança por algo que o cara que morreu e mais alguns fizeram ao grupo que o matou.
Independente, devem ser punidos como qualquer outro cidadão que cometa um crime desse tipo.
Não descarto, em hipótese alguma, a probabilidade de serem alcoolatras. Infelizmente muitas aldeias que têm contato com as cidades, ainda que parcial, sofrem desse tipo de problema com alguns dos seus. O problema de alcoolismo em comunidades mesmo não-indígenas é muito grande. O povo da mata é gentil, simples, e de uma ingenuidade e alegria purista que chega a ser quase infantil, mas em geral são passionais e resolvem os problemas na base do terçado e da sangria. É mais fácil ouvir que um caboclo, mesmo na cidade, cortou fora o braço, o pescoço ou o bucho de um desafeto do que ouvir que deu um tiro. O álcool potencializa essa característica e trás muitos problemas não só para aldeias como pra algumas comunidades caboclas gerais.
Para os índios, o contato com a comunidade branca é, em geral, primeiramente hostil, pois ainda não vi na vida real esses brancos bonzinhos, que chegarm de boa e querendo respeitar os limites e a o princípio de prioridade de uso e posse do que É deles. SEMPRE querem se estabelecer nas terras dos indíos ou adjacências pra explorar, roubar, saquear, sacanear, etc. Se não ocorre hoje, ocorreu no passado, e não foi distante não! Como pensam alguns. O Alcoolismo é um problema que caracteriza a degeneração social das aldeias. Eu digo que duvido que os Kulina sejam canibais, exatamente pela função social dos rituais, os rituais são as fontes de união e de manutenção psicológica, hieráquica, e social da aldeia, é vital e geral, não é realizado por um, dois, ou quatro indivíduos, é algo que movimenta todas as comunidades dentro da aldeia. Outra coisa importante é que rituais são periódicos, marcados, exatamentem por remeterem a psique e term função social, não ocorrem do nada.
Independente de serem índios ou de pertencerem a qualquer outra cultura tem que ser punidos como qualquer outro cidadão. De quem é a culpa? Não sei. Não me interessa. Se fosse ao contrário o caboclo também tinha que ir em cana. Homicidio é crime punido com privação da liberdade.
Como já disse não tenho nada contra indios ou contra qualquer outra cultura. O Brasil acolheu muitos povos com culturas distintas. Isso faz com que seja um dos países mais ricos e interessantes culturalmente.
“Não é possível convencer um crente de coisa alguma, pois suas crenças não se baseiam em evidências; baseiam-se numa profunda necessidade de acreditar” (Carl Sagan)
Pela lei, a polícia não pode entrar na tribo para investigar o caso.
Que papo é esse? De acordo com o ministro do STF "não sei o que lá" Direito (Carlos Alberto?) a polícia pode sim entrar lá para investigar a hora que quiser. Sem ter que pedir permissão à Funai. Porque os índios detêm o usufruto das terras indígenas, mas não a sua posse.
Peraí, acabei de me lembrar de que, mesmo que a maioria dos outros ministros tenha endossado a tese de Direito, ainda não saiu o acórdão do STF, pelo fato do ministro Marco Aurélio de Mello ter pedido vistas ao Processo.
Sendo assim, permanece valendo a regra antiga. Por pouco tempo.
Se ainda fosse por americanos vá lá, pois já estou namorando o terceiro e fui esposa de um, mesmo assim não gosto da cultura deles.
O que isso tem a ver com o que postei? 
