Me ajudem, se for possível e de vosso interesse

[Apo]

Acho que não tenho nenhuma dica para oferecer.

Ler prá mim sempre foi "a maior diversão", até mexendo molho branco na cozinha geralmente tinha um livro em mãos

Alguns clássicos que me achava na "obrigação" de ler deram um pouco de trabalho mas no geral sempre foi um livre e ininterrupto devorar

Só consigo devorar mesmo coisas que me apaixonam. Largue livros, revistas, projetos e tudo o mais de Arquitetura e Engenharia na minha frente e eu não consigo fazer mais nada, até terminar.

Devorar livros é um ato muito natural prá mim, até mesmo livros "chatos" de ler mas sobre temas interessantes ou que eu queira aprender.

Se forem de temas que eu queira aprender, mas forem muito chatos ( tipo mal escrito, incompleto, fraco...enfim, sem qualidade) procuro outros sobre o assunto. Quando é raridade, leio por ser raridade e tento extrair algo dali.
Cada um acaba por estabelecer critérios em termos de pesquisa, leitura técnica ou até quando é apenas hobby. Acho que fazemos isto naturalmente ao longo da vida. Interessante.

[Viajante]

Sempre bom ver que somos mais parecidos do que muitas vezes supomos.

Desde de criança que leio, ou direi, lia muito.
Hoje, debato-me com o mesmo problema, não consigo ler, e pior que adorando livros compro mais do que consigo ler. Estou a impor-me disciplina, ler um pouco a cada dia sem falhar, espero daqui a algum tempo voltar à forma "atlética" de antigamente

Fui afastando-me dos livros em anos recentes, estou de volta, amando cada instante, cada página!

[zumbi filosófico]

Faz um tempão que não leio nenhum livro, mas para ler, o que eu fazia era dividir o número de páginas que tinha até o dia de devolver na biblioteca e ler essa cota por dia, ou, caso atrasasse, a cota diária mais o atraso. Eventualmente recalculando tudo caso atrasasse um pouco demais. Lia antes de dormir e em qualquer hora do dia que fosse ficar obrigatoriamente parado, como filas de banco, ônibus, fazer café, etc.

Não tendo que devolver o livro numa data rígida, por ser meu ou emprestado de alguém, marcava um limite rígido mesmo assim, e fazia igual.