Luiz Geraldo escreveu:Trecho do documentário Sicko, SOS Saude, de Michael More. No trecho abaixo, Michael More foi a Cuba com um grupo de cidadãos norte-americanos que sofriam de doenças causadas por seus trabalhos nos escombros das torres gêmeas e que não receberam tratamento digno e justo nos EUA, mas sim em Cuba
http://www.youtube.com/watch?v=FFpKgYwA4fQ
Esse documentário mostra mais a revolta do cineasta contra os EUA do que a qualidade de saúde de cuba. Como ele levou os voluntários a fim de fazer um DOCUMENTÁRIO, é difícil medir a qualidade que rotineiramente se pratica por lá, uma vez que as notícias são censuradas.
Volto a perguntar: Se cuba é tão boa e eficaz com seus cidadãos, porque eles são proibidos de sair da ilha?Documentário de Michael Moore traz nova polêmica sobre os EUA Depois de Tiros em Columbine (2002) e Fahrenheit 9/11 (2004), Michael Moore volta a criticar os Estados Unidos e seu governo no documentário Sicko, exibido e aplaudido durante o Festival de Cannes deste ano. Desta vez, o cineasta mostra a deficiência do sistema de saúde americano.
O documentário foi inspirado nos homens que participaram do resgate às vítimas do 11 de setembro de 2001. No filme, ele afirma que o sistema de saúde americano não reconhece os danos prejudicados aos que trabalharam no atentado.
Para sustentar seus argumentos, Moore faz comparações diretas entre os EUA, a França e o Canadá. Segundo ele, esses países dão valor a saúde de seus cidadãos, tendo uma cobertura universal de seus planos médicos, o que não acontece no governo americano.
Michael Moore definiu seu documentário como "uma comédia sobre as quase 45 milhões de pessoas sem sistema de saúde no país mais rico do mundo", segundo a agência AFP. Para ele, o filme serve para "incitar os americanos a agir".
Além de mostrar imagens chocantes, como a de um homem costurando a própria ferida porque não tem um plano de saúde, Michael Moore também não esconde sua insatisfação com os Estados Unidos quando está frente à imprensa. Durante sua passagem por Cannes em março, ele fez duras críticas a postura do governo de seu país.
"Os Estados Unidos são o único país ocidental a não dispor de cobertura social universal, e o único onde as operadoras de planos de saúde recebem dinheiro público. O objetivo delas não é curar as pessoas, mas maximizar os lucros", disse ele, segundo o jornal Le Monde.
O diretor também esclareceu que não fez este filme para polemizar. Sua intenção é promover uma reflexão. "Decidi fazer um filme diferente desta vez. Quis dar um tom diferente e dizer coisas de maneira diferente. Cansei de polemizar e não chegar a lugar nenhum", afirmou.
Michael Moore X prisão
Apesar de querer ficar longe de polêmicas desta vez, Michael Moore conseguiu a atenção de toda a imprensa poucos meses de exibir seu novo documentário no Festival de Cannes.
A parte do filme em que ele leva bombeiros que trabalharam no 11/9 a Cuba fez com que os Estados Unidos investigasse se o cineasta teria descumprido as leis de embargo comercial sobre o país.
Moore recebeu uma carta dos EUA dizendo que cidadãos americanos são proibidos de viajar ao país comunista sem aprovação do governo. Para as autoridades, ele deve ter ignorado a lei e ido a Cuba sem a autorização necessária.
O diretor argumentou que as críticas sobre a viagem são descabidas. Sua intenção, segundo ele, era levar os trabalhadores à base militar americana de Guantanamo, onde estão presos suspeitos de terrorismo, e mostrar que os presos têm acesso a um ótimo sistema de saúde.
Além da possibilidade de ser preso, Moore foi taxado como aproveitador. Alguns acreditam que as investigações vão ajudar a promover o filme.
"Estou sendo pessoalmente investigado e posso acabar na prisão. Então, não considero isso uma boa publicidade", rebateu ele à agência AP.
Com medo de que as investigações atrapalhassem a exibição de seu filme no festival de cinema, e aconselhado por seus advogados, Moore enviou a cópia original de Sicko para fora de seu país.
Sicko teve uma recepção calorosa em Cannes e foi aplaudido pela imprensa presente. A estréia está prevista para acontecer dia 29 de junho nos EUA, mas o filme só chega ao Brasil no fim de dezembro.
http://www.universitario.com.br/noticia ... ticia=3375