Zangari escreveu:Mas, fico feliz por ver o Benetton, guerreando contra os moínhos!
Olá Wellington !
Também fico feliz em saber que Céticos sérios não descartam a possibilidade da sobrevivência, embora com reservas. Há que se considerar as mais variadas hipóteses, como a
ESP, e aí, mais de um caminho se nos apresenta para explicar o fato, com a sábia e ponderada hipótese da intervenção da mente, não obstante a outra proposição, a sobrevivência, manter-se inalterada, válida e digna de estudos mais detalhados.
Em resumo, parece que a sobrevivência após a morte, com base na avaliação de médiuns e suas manifestações, esbarra nas hipóteses da
ESP. Se não há como eliminar tais hipóteses de um dado experimento, então a dúvida sempre persistirá.
No entanto, o Dr. Bruce Greyson, da
P.A - Parapsychological Association, obteve resultados significativos focando seus métodos em
NDE – Near Death Experience ou
EQM – Experiências Quase Morte. O sentido das suas análises cursou direções diversas. Greyson avalia a hipótese da sobrevivência e a
ESP deixou de ser necessariamente um obstáculo ao avanço dessa pesquisa, sob esse ângulo. Pelo que li em outro Fórum, há citações desse Cientista na
P.A e suas obras :
http://www.parapsych.org/members/c_b_greyson.html
Suas pesquisas focalizaram as experiências próximo da morte. Ele escreveu o Livro
“A experiência Próximo da Morte : Problemas, prospetos, perspectivas” auxiliado por C. P. Flynn. Foi também o editor do Jornal de estudos “Próximo da Morte” por 22 anos.
Um dos primeiros investigadores a recolher dados empíricos em experiências “próximo da morte”, e usando métodos científicos aceitos, o Dr. Bruce Greyson documentou testes padrões na saúde dos casos que foram analisados, a longo prazo. Greyson escreveu sobre as características paranormais das
NDEs e de seus efeitos subsequentes, e sobre as implicações de experiências “próximo da morte” relativa à questão de sobrevivência após a vida física.
O Parapsicólogo Americano Charles T. Tart também comenta esses estudos de B. Greyson e diz :
"A experiência direta de existência que, de alguma forma afigura-se, parcial ou completamente, independente do corpo físico, é relativamente comum em vários estados de consciência, e este tipo de experiência constitui a maioria dos conhecimentos objetivos da sobrevivência à morte que um indivíduo pode ter."
Sei que "experiência" não vai além de "vivência subjetiva", "realidade do ego", "relatos", etc. Afirmar que experiências existem não explica o que as causou, não significa encará-las cientificamente. As experiências indicam que devemos avaliá-las de modo a compreender quais os processos estariam envolvidos em sua produção. Mas tratá-la unicamente dessa forma, a priori, é desconsiderar as implicações e os resultados já catalogados e que servem de base às pesquisas retro mencionadas e que estimularam a Equipe de San Parnia a constituírem uma Fundação, a The Horizon Research Foundation :
http://www.horizonresearchfoundation.com/
Publiquei as experiências do Médico Britânico, o Dr. San Parnia, sobre as
NDEs ( Near Death Experience ), no antigo Fórum R.V e as reproduzi diversas vezes, sem que houvesse contestação à altura das pesquisas. Inclusive deixei um link para o interessado ver a reportagem em Real Player. Não vi nenhum cientista sério contestar Parnia, só lamúrias de céticos inconformados. Às vezes, o ceticismo é mais dogmático dos que a mais despótica religião ...
Para aqueles que quiserem ver a matéria na íntegra, com as contundentes declarações e depoimentos de Parnia, é só acessar ( o link permanecerá enquanto o Velho Fórum RV ainda estiver ativo ) :
MÉDICOS INGLESES E A EXPERIÊNCIA PRÓXIMA DA MORTE :
http://www.forumnow.com.br/vip/mensagen ... 78&nrpag=4
Tais pesquisas estão avançando e propiciam testes que chamam a atenção. Até uma Fundação foi criada para arrecadar verbas que financiem as pesquisas, conforme citado anteriormente.
Interessante o comentário de um Médico qua faz parceria com San Parnia, o Dr. Peter Fenwick, consultor de Neuropsiquiatria da Universidade de Oxford :
Repórter : Mas será que isso vai convencer os céticos ?
Fenwick : "Não, nada vai. Mas tudo bem", diz Fenwick, rindo. "É assim que a ciência progride. Qualquer pesquisa que proponha grandes mudanças na forma como as pessoas vêem o mundo é rejeitada. Mas vamos provar que a consciência não está no cérebro".
Nem Fenwick nem os outros cientistas envolvidos nesse tipo de pesquisa postulam a vida após a morte propriamente dita. Eles falam apenas de consciência após a morte. Mesmo assim, as implicações são enormes.
Se as experiências próximas da morte e fora do corpo não vêm do cérebro, então, em que se baseia a consciência ?
Conclusão : Parnia afirma que as
NDEs surgem durante o período de inconsciência, ou seja, durante períodos durante os quais, pelo materialismo psi ou não psi, esperaríamos que o cérebro não estivesse produzindo nenhuma sensação de
"experiência subjetiva".
Ele afirma que durante paradas cardíacas a atividade da base cerebral ( Brain Stem ) é rapidamente perdida. Essa condição também leva a sensível diminuição da circulação sanguínea no cérebro, o que, aliás, é o motivo do Eletroencefalograma apresentar uma linha reta e da inatividade da base cerebral.
Parnia diz ainda que em paradas cardíacas, a perda da função cortical do cérebro, que é medida pelo Eletro, precede a rápida perda da atividade da base do cérebro. Somando isso com o caso Pam Reynolds ( transcrição colocada ao final do link acima. Original em :
http://www.near-death.com/experiences/evidence01.html ), parece haver base empírica suficiente para presumirmos que as
NDEs ocorram durante momentos em que o cérebro está completamente inoperante, o que é um verdadeiro balde de água fria no materialismo fundamentalista ( psi ou não psi ). Além disso, a convergência de fatores conforme discutida pelo grupo de Stevenson, coloca em xeque, a hipótese
ESP, para esses casos de
EQM ou
NDE.
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"Duvidar de tudo ou crer em tudo.
São duas soluções igualmente cômodas,
que nos dispensam, ambas, de refletir."
Henri Paincore