Evo nacionaliza gás e petróleo

[Aurelio Moraes]

Vá lavar suas orelhas!

[Leo]

Ad hominem

Ok, aceito sua desistência

[Aurelio Moraes]

É com "m", sua mula.

[Leo]

Heim?

[Poindexter]

Filho da puta ladrão. Cadê o nosso governo? Já devia ter reagido!
Isso merece retaliação militar imediata.

O nosso exército não é o melhor do mundo, mas com certeza é melhor que o exército vagabundo da Bolívia.
Algo do tipo "ou devolve ou que é nosso ou vai ter briga". E que se foda a comunidade internacional, Mercosul e outras viadagens.

Negociar com país porcaria dá nisso.

Eles roubaram. Literalmente roubaram uma empresa nossa. Não tem desculpa.
Se o Brasil fosse sério, já teria tomado providências. Como o Lula é amigo deste plantador de coca do Morales, talvez não faça nada.

Percebes que isto que você disse pode se encaixar perfeitamente no Chile de Allende?

Darias, então, a cortesia da invasão à Nixon e Kissinger ou da insurgência à Pinochet?

[Poindexter]

Ou melhor... expulsando todos os bolivianos que emigram para cá... Sabe que ser Reaça tem lá suas vantagens? Onde eu assino ?

Agora vocês começam a entender os E.U.A., país com altos investimentos no planeta todo!

[Aurelio Moraes]

Filho da puta ladrão. Cadê o nosso governo? Já devia ter reagido!
Isso merece retaliação militar imediata.

O nosso exército não é o melhor do mundo, mas com certeza é melhor que o exército vagabundo da Bolívia.
Algo do tipo "ou devolve ou que é nosso ou vai ter briga". E que se foda a comunidade internacional, Mercosul e outras viadagens.

Negociar com país porcaria dá nisso.

Eles roubaram. Literalmente roubaram uma empresa nossa. Não tem desculpa.
Se o Brasil fosse sério, já teria tomado providências. Como o Lula é amigo deste plantador de coca do Morales, talvez não faça nada.

Percebes que isto que você disse pode se encaixar perfeitamente no Chile de Allende?

Darias, então, a cortesia da invasão à Nixon e Kissinger ou da insurgência à Pinochet?

A questão é mais simples, meu caro PD:

Imagine que os EUA importam gás natural do México.
O México rouba uma grande indústria dos EUA.
O que os EUA vão fazer, se não conseguirem resolver por vias diplomáticas?
Cantar "La Cucaracha" na fronteira?
Eu acho que não...

[Poindexter]

A questão é mais simples, meu caro PD:

Imagine que os EUA importam gás natural do México.
O México rouba uma grande indústria dos EUA.
O que os EUA vão fazer, se não conseguirem resolver por vias diplomáticas?
Cantar "La Cucaracha" na fronteira?
Eu acho que não...

Quem disse que estou te contestando, Hammond?

Só estou dizendo que o caso do Chile foi similar, com as nacionalizações promovidas pelo Allende.

[Leo]

Se bem que cantar La Cucaracha na fronteira não seria má idéia.

[Poindexter]

Onde está Loredo, que escreveu às 09:12 no tópico "Olha o Megas aqui!", e não pinta por aqui para falar de sua alegria com o Evo Morales!

[Aurelio Moraes]

Quem disse que estou te contestando, Hammond?

Eu sei que não!

Só estou dizendo que o caso do Chile foi similar, com as nacionalizações promovidas pélo Allende.

Sim, mais ou menos por aí.

Se bem que cantar La Cucaracha na fronteira não seria má idéia.

Americanos cantando La Cucaracha na fronteira, em versão gospel-protestante:


Atitude do Lula neste incidente com a Bolívia:

[Leo]

Ala conservadorista do RV frente a nacionalização da Petrobrás.

[o anátema]

Não sou contra esquerda em si, sou contra

"esquerda"e "esquerda"

Somos dois.

é pró-zigoto?

[user f.k.a. Cabeção]

Gente o Leo tem razão.

Os brasileiros não estão certos em se indignar com o roubo da propriedade de seu país e da propriedade privada de outros brasileiros.

Nós deveríamos ficar felizes, pois o tal Evo está fazendo alguma coisa pelo bem do povo boliviano. A Petrobrás era um monstro imperialista sugando os recursos sem pagar royaltis e impostos, e com mão-de-obra toda brasileira. Não fazia investimentos de infraestrutura nem trazia tecnologias.

A Petrobrás na Bolívia era um câncer, Evo Morales é a cura.

Agora, seu país, auto-suficiente em tudo, poderá crescer e prosperar fazendo acordos apenas com parceiros honestos e preocupados com o bem-estar do povo, como Fidel Castro e Hugo Chavez.

Viva!

[o anátema]

Filho da puta ladrão. Cadê o nosso governo? Já devia ter reagido!
Isso merece retaliação militar imediata.

Isso não teria sido uma coisa mais Bolívia X empresa, do que Bolívia X Brasil, então não tendo muito como se falar em intervenção militar? Tá certo que tem uma diferença de valores aí, e de quanto disso acaba vindo para o Brasil, mas acho que tecnicamente é como se o México estatizasse as filiais do Habib´s por lá e se falasse em intervenção militar...

[Leo]

Puxa vida Cabeção! Que salto qualitativo você deu nesses últimos tempos! Você está se solidarizando com a propriedade dos outros! Que maravilha!

[Aurelio Moraes]

Gente o Leo tem razão.

Os brasileiros não estão certos em se indignar com o roubo da propriedade de seu país e da propriedade privada de outros brasileiros.

Nós deveríamos ficar felizes, pois o tal Evo está fazendo alguma coisa pelo bem do povo boliviano. A Petrobrás era um monstro imperialista sugando os recursos sem pagar royaltis e impostos, e com mão-de-obra toda brasileira. Não fazia investimentos de infraestrutura nem trazia tecnologias.

A Petrobrás na Bolívia era um câncer, Evo Morales é a cura.

Agora, seu país, auto-suficiente em tudo, poderá crescer e prosperar fazendo acordos apenas com parceiros honestos e preocupados com o bem-estar do povo, como Fidel Castro e Hugo Chavez.

Viva!

O que provavelmente o Lorendo vai dizer:

Gente, não sei porque vocês estão reclamando! PARABÉNS, BOLÍVIA!

O Evo Morales foi eleito democraticamente e tem todo o direito de se apropriar de qualquer coisa que está em seu território nacional. Ele está fazendo isto a favor do seu povo sofrido, e podem apostar que isto é o melhor a se fazer pela união sul-americana.
A Bolívia precisa deste dinheiro, mais do que a Petrobrás e do que o Brasil.
Tomar a Petrobrás foi uma atitude digna, gente. Vamos aplaudir.
O Brasil tem a obrigação de acatar a decisão do Evo Morales. A Petrobrás é uma empresa que , em primeiro lugar, vive do crime de poluir o meio ambiente. Alguém vai negar isto?
Em segundo lugar, a Petrobrás é uma empresa capitalista, burguesa e exploradora.
O povo da Bolívia passa necessidade. Precisa desse dinheiro pra comprar pão, ovo e macarrão. Por isso Evo tem o direito de tomar a Petrobrás.
Vamos pensar no Mercosul, amigos. Nada de invasão. Como diz aquela música do Gabriel Pensador:

"Eu vou a luta, eu vou armado de coragem e consciência, amor, esperança, a injustiça é a pior das violências, eu quero paz, eu quero mudança. É, dignidade pra todo o cidadão, mais respeito, menos discriminação, desigualdade, não, impunidade, não, não me acostumo com essa acomodação. Eu me incomodo e não consigo ser assim, porque eu preciso da paz, mas a paz também precisa de mim, a paz precisa de nós.."

O Brasil só tem a ganhar com o fato do Evo Morales ter feito o que fez. Vamos ser pacíficos e concordar com o que foi feito, gente.


Aproveitando, eu também sou a favor dos imigrantes bolivianos.
Quem diz que eles são explorados não tem sensibilidade. Eles vêm para o Brasil colaborar com nossa economia e cultura, de braços e corações abertos.

[Aurelio Moraes]

Filho da puta ladrão. Cadê o nosso governo? Já devia ter reagido!
Isso merece retaliação militar imediata.

Isso não teria sido uma coisa mais Bolívia X empresa, do que Bolívia X Brasil, então não tendo muito como se falar em intervenção militar? Tá certo que tem uma diferença de valores aí, e de quanto disso acaba vindo para o Brasil, mas acho que tecnicamente é como se o México estatizasse as filiais do Habib´s por lá e se falasse em intervenção militar...

A indústria em questão é estratégica para o nosso país. A Petrobrás é estatal. A Bolívia está mexendo com os nossos interesses. Não dá pra comparar ao meu ver um Habib´s com uma indústria estatal de setor estratégico como a Petrobrás.

[spink]

Ele é cria do lula

[Aurelio Moraes]

Ala conservadorista do RV frente a nacionalização da Petrobrás.

Ala esquerdista xuxista do RV vibrando:

[Tranca]

Chavez e Morales são tudo o que o Lula queria ser.

[rapha...]

Lula, ministros e Petrobras estudam reação após decisão da Bolívia

PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva convocou os ministros Silas Rondeau (Minas e Energia), Samuel Pinheiro Guimarães (ministro em exercício das Relações Exteriores) e Dilma Rousseff (Casa Civil) e o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli para avaliar hoje as conseqüências do decreto boliviano que nacionalizou as reservas de petróleo e gás natural naquele país. A reunião começa às 11h30 no Palácio do Planalto.


Reuters
Soldados bolivianos ocupam campo de gás na Bolívia

Dilma antecipou sua volta de Nova York para discutir a situação delicada com a Bolívia assim como Gabrielli, que também voltou mais cedo de Houston (Texas). O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, participa de reuniões da OMC (Organização Mundial do Comércio) em Genebra e volta a Brasília somente nesta quarta-feira.

A medida boliviana afeta diretamente os interesses do Brasil, que explora petróleo e gás na Bolívia por meio da Petrobras e importa daquele país mais da metade do gás natural consumido internamente.


Reuters
Evo Morales nacionaliza gás e petróleo na Bolívia

O Brasil vinha mantendo diplomacia diante das ameaças do novo governo boliviano, liderado pelo presidente Evo Morales, de nacionalizar as reservas de petróleo e gás, evitando um embate sobre a exploração de petróleo.

Ontem, entretanto, o presidente da Petrobras disse que a decisão do governo da Bolívia foi "unilateral" e "não amistosa" e que pode levar a "situações dramáticas". Além disso, ele prometeu uma "reação forte"

Já o ministro de Minas e Energia, que reagiu ontem à medida, classificada por ele como um "rompimento", reuniu-se rapidamente hoje com técnicos do ministério para traçar um cenário da situação e seguiu para o Planalto a fim de informar o presidente sobre os reflexos da medida adotada pela Bolívia.

A nacionalização das reservas de petróleo e gás natural na Bolívia, já adotada pelo país em duas ocasiões no passado, foi anunciada ontem pelo próprio presidente Morales.

O decreto determina que o Estado detenha o controle e a direção da produção, transporte, refino, distribuição, comercialização e industrialização dos hidrocarbonetos em todo o país, o que vai afetar cerca de 20 empresas multinacionais, entre elas a estatal brasileira Petrobras, a Repsol YPF (Espanha e Argentina), British Gas e British Petroleum (Reino Unido) e a Total (França).

Com a decisão de Morales, as companhias estrangeiras estariam obrigadas a repartirem os lucros com derivados de petróleo com o Estado boliviano.

[rapha...]

Petrobras promete "reação forte" contra decisão da Bolívia
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PEDRO SOARES
Enviado da Folha de S.Paulo a Houston

O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, disse ontem que a decisão do governo da Bolívia de nacionalizar as reservas de gás e as refinarias da estatal naquele país foi "unilateral" e "não amistosa" e que pode levar a "situações dramáticas".

"O decreto, a nosso ver, coloca muitas definições e, ao mesmo tempo, indefinições muito grandes que podem levar a situações dramáticas", disse.

Apesar do tom de preocupação, Gabrielli disse que, a principio, os campos da estatal na Bolívia estão operando normalmente e que o gás está sendo enviado para o Brasil. Antes de discutir como ficarão os ativos da companhia na Bolívia depois do decreto de nacionalização, Gabrielli disse que "a principal preocupação é manter a regularidade do fornecimento de gás ao Brasil".

Para Gabrielli, a decisão exige uma "reação forte" da companhia. "O governo da Bolívia tomou medidas unilaterais, de forma não amistosa, que nos obrigam a reagir", afirmou.

Ele não descartou a possibilidade de a Petrobras ir à Justiça para assegurar o direito de propriedade dos campos e dos ativos na Bolívia. "A Petrobras tomará todas as medidas que foram necessárias para preservar seus direitos. Todos. Quaisquer que sejam, em todos os níveis", afirmou Gabrielli.

O presidente da Petrobras se disse surpreso com o teor do decreto e que em nenhum momento das negociações a empresa foi avisada de que haveria o risco ver seus ativos nacionalizados.

Gabrielli afirmou ainda que o decreto tem vários pontos obscuros e indefinidos, como se haverá ou não ressarcimento pela retomada da propriedade dos campos e das duas refinarias que a Petrobras controla na Bolívia.

Outro ponto indefinido, segundo Gabrielli, é o preço do gás, que, pelo decreto, passará a ser fixado pelo governo boliviano.

Gabrielli soube do decreto ontem durante um almoço em Houston (EUA) com a imprensa brasileira e executivos da empresa, que visitaram a refinaria recém-adquirida de Pasadena.

No almoço, o diretor Paulo Roberto Costa ironizou a decisão de Morales: "Hoje é 1º de Maio [Dia do Trabalho] e ele tinha de fazer uma festa. E fez uma festa."

Em razão da crise na Bolívia, Gabrielli antecipou em um dia a volta ao Brasil e retornaria ontem.

GNV mais caro

Para desestimular o consumo no país de gás natural --produto que importa da Bolívia--, a Petrobras fez proposta ao governo brasileiro para reduzir a tributação sobre a gasolina e aumentar sobre o GNV (Gás Natural Veicular), cujo consumo atual cresce a taxa de cerca de 20% ao ano e já atinge 3 milhões de m3/ dia.

O Brasil consome cerca de 32 milhões de m3 de gás por dia, sendo 26 milhões da Bolívia.

Segundo o diretor de Exploração e Produção da companhia, Guilherme Estrella, não faz sentido estimular o consumo de gás veicular se existe hoje sobra de gasolina no país, produto que o Brasil exporta.

"O GNV é um produto que o Brasil ainda não tem em abundância, enquanto temos gasolina, que pode ser seu substituto, sobrando", disse ele.

Na visão de Estrella, se o mercado de GNV continuar aumentando no atual ritmo, a necessidade de importação de gás natural crescerá nos próximos anos --ao menos enquanto a Petrobras não começar a explorar as reservas dos campos da bacia de Santos.

Mantido o ritmo, a Petrobras estima que em 2010 o consumo de gás natural no Brasil será de 115 milhões de m3 por dia, dos quais 70 milhões seriam atendidos pela produção dos campos nacionais. Outros 30 milhões viriam da Bolívia. Haveria um déficit potencial de 15 milhões de m3.

[Johnny]

Gente o Leo tem razão.

Os brasileiros não estão certos em se indignar com o roubo da propriedade de seu país e da propriedade privada de outros brasileiros.

Nós deveríamos ficar felizes, pois o tal Evo está fazendo alguma coisa pelo bem do povo boliviano. A Petrobrás era um monstro imperialista sugando os recursos sem pagar royaltis e impostos, e com mão-de-obra toda brasileira. Não fazia investimentos de infraestrutura nem trazia tecnologias.

A Petrobrás na Bolívia era um câncer, Evo Morales é a cura.

Agora, seu país, auto-suficiente em tudo, poderá crescer e prosperar fazendo acordos apenas com parceiros honestos e preocupados com o bem-estar do povo, como Fidel Castro e Hugo Chavez.

Viva!

É...já vi que minha doideira pegou...

A propósito, trabalhei também na empresa que faz o transporte de gás de bolivia (TBG) e só sei dizer que as coisas podem ficar muito ruim para os investidores (Petrobrás c/ 51% e o restante (Shell, Texaco, etc e o restante dos consorciados dos 49%). Na atual situação as empresas que "apostaram" em tais investimentos poderão ter prejuísos enormes visto que todos os contratos de gás firmados aqui no Brasil não previram este tipo de situação. Para se ter uma idéia, caso de repente os boi-levianos resolvam "fechar as torneiras de gás" muitas industrias daqui iriam partir para a "porrada" jurídica para recuperar o que teriam perdido com a produção. É muito mais sério do que vocês possam imaginar. O Brasi possui na bacia de campos quantidade suficiente de gás residual (vulgarmente chamado de gás natural veicular pois na verdade o gás natural é o GLP e é o carro chefe de nossa Autosuficiente Estatal) para sustentar nossas industrias. O problema é: E todos os investimentos e honra ao contrato feitos antes e durante o projeto do gasoduto Bolivia-Brasil? 75 % de todo o gás fornecido ao sudeste, centro sul, e sul provém da Bolivia. Pode-se até planejar um "desvio" da bacia de campos mas isto não estava previsto e teríamos de investir novamente milhões de dólares para fazer outro gasoduto deste tamanho.

Mas copncordo em tudo com o cabeça. E aguardo as retaliações de outros...

[Fernando Silva]

A Bolívia é um país pobre e não está em condições de recusar investimentos estrangeiros. Se Morales acha que os investidores vão continuar enterrando seu dinheiro lá sem ter os lucros que esperam e sem nenhuma garantia de que os contratos serão honrados, pode se arrepender amargamente.

Como dizia o Paulo Francis, a imagem da América Latina é um índio chorando de fome sentado num trono de ouro.