Frases idiotas de Chico Xavier

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O ENCOSTO
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Re: Re.: Frases idiotas de Chico Xavier

Mensagem por O ENCOSTO »

Botanico escreveu:
O ENCOSTO escreveu:????

Artigos sérios devem conter frases como "Ele(a) não poderia mentir." ou ainda "isso só pode ser isso e não aquilo porque não poderia ser aquilo e sim isso".


Os artigos sérios trazem as descrições dos experimentos feitos. Os artigos céticos trazem frases do tipo "só pode ser fraude ou mentira, pois contraria a nossa fé cética".
Certo?


Não uso o termo "fé" como algo pejorativo. Eu não me ofendo, sinceramente. :emoticon16:

O motivo, provavelmente, é que não abracei uma seitinha que se auto-denomina racional, lógica e cientifica.
O ENCOSTO


http://www.manualdochurrasco.com.br/
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Onde houver fé, levarei a dúvida.

"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”

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Botanico
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Re: Re.: Frases idiotas de Chico Xavier

Mensagem por Botanico »

O ENCOSTO escreveu:Não uso o termo "fé" como algo pejorativo. Eu não me ofendo, sinceramente. :emoticon16:

O motivo, provavelmente, é que não abracei uma seitinha que se auto-denomina racional, lógica e cientifica.


Mas o ceticismo não é uma seitinha que se auto-denomina racional, lógica e científica? Pensei que você fosse um militante dela.

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videomaker
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Re: Re.: Frases idiotas de Chico Xavier

Mensagem por videomaker »


Botanico! , sempre jogando perolas aos porcos ! ou seria ao PORCO ?
:emoticon5:
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)

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Fernando Silva
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Re: Re.: Frases idiotas de Chico Xavier

Mensagem por Fernando Silva »

Vitor Moura escreveu:http://pt.wikipedia.org/wiki/Helena_Petrovna_Blavatsky

A Sociedade para a Pesquisa Psíquica em Londres (London Society for Psychical Research) criou um comitê especial para investigar Madame Blavatsky. Em dezembro de 1884, Richard Hodgson, um membro do comitê da S.P.P. chegou à Índia para investigar e preparar um relatório sobre as alegações dos Coulomb. Baseado no relatório Hodgson, o comitê da S.P.P., em um relatório final em 1885, acusou Madame Blavatsky como "uma das maiores impostoras da história”. Hodgson também acusou Madame Blavatsky de ser uma espiã russa. Esse relatório foi utilizado durante anos como base para atacar Madame Blavatsky e tentar provar a inexistência dos Mestres ou Mahatmas.

Em 1963, Adlai Waterman (pseudónimo Walter A. Carrithers, Jr.) em sua obra Obituário do Relatório de Hodgson sobre Madame Blavatsky, analisou e refutou as acusações de Hodgson a Madame Blavatsky. Uma mais recente refutação de algumas das acusações de Hodgson contra Blavatsky é o livro de Vernon Harrison intitulado H. P. Blavatsky and the SPR: An Examination of the Hodgson Report of 1885.

Eu não tentaria provar a inexistência de algum Mestre ou de alguma Fraternidade Branca.
Apenas os ignoro até que surjam evidência.
Por outro lado, há evidências de que Blavatsky e sua turma de loucos e tarados não batiam bem.

Alguns fatos:

Helena Petrovna Blavatsky, uma russa, e Henry Olcott, americano, se encontraram em 1874 e, tempos depois, fundaram a Sociedade Teosófica, que é uma salada que mistura ocultismo, espiritismo, mestres ascencionados, telepatia, aura, seitas hindus, rosacruz, religião egípcia, o que você quiser.

Talvez eles acreditassem naquilo, mas o fato é que, quando os fenômenos paranormais não aconteciam, eles "ajudavam" com fraudes.

A sociedade cresceu, gerou outras sociedade e ordens disto e daquilo e outras pessoas foram se agregando. Em 1909, Charles Webster Leadbeater, um inglês, encontrou na Índia um garoto paupérrimo chamado Jiddu Krishnamurti e percebeu nele uma forte aura psíquica (ou, quem sabe, talvez o interesse fosse devido ao fato de Leadbeater ser um pederasta e Krishnamurti ser um garoto bonito...). Leadbeater logo "descobriu" que Krishnmurti tinha sido seu filho em uma vida passada, em 40.000 a.C. e que tinha um grande potencial.

Em resumo, conseguiram que o pai do garoto assinasse documentos cedendo a guarda dele para a sociedade teosófica e, ao longo dos anos, treinaram Krishna para ser o novo messias.

Krishnamurti acabou assumindo o papel, a contragosto, mas podemos dizer a seu favor que ele sempre achou que gurus e líderes religiosos eram ridículos e sempre pregou contra eles e a favor da descoberta individual da verdade.
Morreu bem velho, como um guru respeitado.

(Fonte: "Madame Blavatsky's baboon", por Peter Washington, um livro que "detona" a onda de espiritualismo e orientalismo que varreu a Europa e os EUA ao longo do século XX e deu origem à Nova Era).

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Fernando Silva
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Re.: Frases idiotas de Chico Xavier

Mensagem por Fernando Silva »

Outro comentário que eu fiz na época (2001), enquanto lia o livro citado acima:

O livro que estou lendo sobre Madame Blavatsky conta como ela fundou a teosofia. Começa com as influências dos 2 séculos anteriores e vem até nossa época. Um festival de malucos, charlatões, pederastas, gente crédula atrás de um sentido para a vida ou de quem lhes dissesse o que fazer, filósofos bem intencionados mas equivocados etc.

A teosofia gerou uma infinidade de correntes místico/filosóficas, tanto por brigas devido a egos inflados como por discordância conceitual. Na Alemanha, Rudolf Steiner, influenciado pelos livros de M.Blavatisky, que tendiam a orientalizar a sabedoria e descartar o cristianismo, criou a antroposofia. Aplicava o conceito geral da teosofia a um vago misticismo cristão com forte influência das idéias de Kant ("a coisa em si").

No geral, uma predominância de mulheres fortes e decididas (algumas meio perturbadas, outras abertamente pilantras). Uma delas, Annie Besant, a sucessora indicada por Blavatsky, adorava criar ordens e círculos. "Ordem Púrpura", "Ordem da Estrela do Oriente" etc, cada uma com suas vestes sagradas e seus rituais, dos quais ela adorava participar.

O mais interessante é que, não importando a maluquice filosófica que cada sub-divisão criava, apareciam seguidores dispostos a contribuir financeiramente e a submeter-se a "caminhos para a iluminação". Mesmo quando seu/sua líder se revelava pouco confiável, eles o abandonavam mas seguiam com a doutrina e os métodos.

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Fernando Silva
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Re.: Frases idiotas de Chico Xavier

Mensagem por Fernando Silva »

Uma resenha da tradução do livro "Madame Blavatsky's Baboon"

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Blavatsky, a fraude

Cecilia Costa

O babuíno de Madame Blavatsky, de Peter Washington.
Tradução de Antonio Machado. Editora Record, 458 páginas. R$ 52

O século passado foi um tempo de descobertas científicas que mudaram o mundo. De máquina a vapor, trem, telégrafo, código Morse, revolução industrial, darwinismo, comunismo, materialismo, formação de sindicatos, etc. Deus começou a ser posto em xeque. E com ele as religiões institucionais. O século passado foi um tempo de febre mística. Ocultismo. Esoterismo. Gurus. Sociedades teosóficas. Rosacrucismo. Pois parece que quanto mais o homem se desenvolve tecnologicamente, maior é a febre por magia, irracionalismo, vidência, santos humanos, portas para o além.

Os anos que geraram Balzac, Marx e Nietszche, às vezes se parecem muito com o nosso momento presente, e nos ajudam a explicar e entender a fome por seitas, espadas, magos, caminhos, poderes místicos, visões, mahatmas.

Daí se tornar extremamente interessante, elucidativa mesmo, a leitura deste livro do escritor inglês Peter Washington, editor geral da Everyman Library, que já foi professor de literatura européia na Universidade de Middlesex. "O babuíno de Madame Blavatsky" nos conta a vida e os feitos de alguns homens e mulheres "dotados" que fizeram a cabeça esotérica da Europa, dos Estados Unidos e da Ásia no século passado e ao longo de todo o século XX, com a narrativa transcorrendo de forma leve e cinicamente divertida.

Washington é um puro animal inglês, pois sua ironia é ferina, sem nunca ser grosseira ou explicitamente demolidora. Quem o lê, ri por dentro, ou às vezes apenas sorri, sem nunca dar gargalhadas altas. Mesmo que ele esteja nos desfiando um rosário de fraudes, charlatanismo, uso de sociedades ocultas para as práticas sexuais mais perversas, orgias, pedofilia ou apenas homossexualismo, sem falar na eternamente presente cobiça. O dinheiro rolava farto, e muitas vezes vinha de cabeças coroadas, intelectuais ou políticos eminentes. Um místico bem-sucedido raramente deixava de andar em Rolls Royce ou Mercedes-Benz e de ter uma vida entremeada por longas férias em lugares paradisíacos, férias essas essenciais, é claro, para que o guru em questão pudesse se dedicar à meditação e ao encontro com os mestres.

Mas vamos ao começo da história contada por Washington, a motivação. O que levou este crítico e ensaísta inglês a escrever um livro sobre "místicos, médiuns e a invenção do guru ocidental", além é claro, da possibilidade de vir a fazer mais dinheiro com esta obra do que com seus estudos literários? Foi quase que uma noção de serviço público. Em 1991, um conhecido político e radialista inglês, David Icke, deu uma entrevista coletiva para lançar seu novo livro, "The Truth Vibrations" ou "As vibrações da verdade". Icke, ao aproximar-se dos repórteres, que o conheciam de longa data - fora jogador de futebol e após uma artrite desenvolvera uma carreira bem-sucedida de comentarista esportivo na TV - estava vestido, assim como sua família, mulher e filhos, de roupas cor turquesa. Solicitado a explicar o por quê da cor, ele disse que o amor e a sabedoria vibram na mesma freqüência da cor turquesa. E acrescentou que tinha sido designado por Deus para desempenhar um papel vital no Plano Divino, envergonhando laicamente seu partido político na Terra, o ecológico Partido Verde inglês.

Os jornais populares britânicos fizeram a festa com a notícia. O "Sun" consultou seus leitores para saber se consideravam se Icke estava louco e 75% disseram que sim. A afirmação do ex-radialista de que Deus o escolhera para ser o novo pai cósmico despertou a atenção de Peter Washington. Eram poucos, entre os habitantes das ilhas enevoadas, que estavam entendendo o que acontecera com o comentarista esportivo. Mas Wasghington lembrou-se do seleto grupo de mestres indicado ao longo dos séculos para supervisionar o planeta, mencionado em muitos livros esotéricos - como Jesus, Buda, Merlin, Parmênides, Sócrates, Colombo, Confúcio, Lao Tsé, o Senhor do Sétimo Raio e o Sumo Sacerdote de Atlântida - e resolveu entrar nesta selva escura, munido do velho e bom wit, ou seja, sabedoria e humor. Ele começa, em seu livro, por tratar de astros menores do século XIX, tendo antes se referido a alguns de seus antecessores preferidos - ou seja, os homens que são as raízes do pensamento esotérico europeu, como Boheme, Swedenborg, Mesmer, Oliphant e Eliphas Lévi - sempre recheando o relato com dados biográficos, que demonstram uma pesquisa paciente, até chegar à seminal dupla da teosofia, Helena Petrovna Blavatsky e seu discípulo e companheiro de aventuras e sortilégios, o coronel Olcott.

Difícil alguém pelo menos uma vez na vida não ter se interessado por Blavatsky. Não só por ela ter formado a Sociedade Teosófica mais forte do mundo ocidental (e oriental) e ser a autora de livros que até hoje são a base de quaisquer pensamentos esotéricos, como "Isis desvendada" ou "A doutrina secreta", mas também por estar presente na biografia de um dos maiores poetas ocidentais, W. B. Yeats. O autor de "Bizâncio", ganhador do Prêmio Nobel de 1923, freqüentou o salão de Blavatsky em Londres, como seu discípulo, e quando se afastou dela, se encaminhando para o rosacrucismo, foi por querer mais energia em movimento, magia. Yeats e sua envolvente mestra, a quem tanto ele admirava, perdoando erros, fraudes e mazelas, entraram em choque, já que aos 59 anos, já próxima da morte, HPB (como era chamada em seus círculos) temia os fenômenos aos quais se dedicara no passado, por já ter sido acusada publicamente de trapaça e até mesmo chantageada por um casal de empregados que participara, em sua casa na Índia, das farsas, jogando cartas dos Mestres sobre os assistentes das sessões espíritas, batendo com bumbos atrás da porta ou fazendo objetos voarem.

Washington não conta a biografia inteira de Blavatsky. Quem comprar o livro atraído pela capa - que traz os grande olhos verdes espectrais da famosa médium - esperando revelações sensacionais sobre sua vida, vai se frustrar.

Um feitiço que virou contra os feiticeiros

Peter Washington não leva a sério as narrativas que existem a respeito da lendária vida da maga russa, pondo em dúvida até mesmo os relatos feitos pela própria Blavatsky. Basta saber a princípio que, médium ou não, dotada ou não de poderes de clarividência, capaz de movimentar os espíritos, colherinhas e xicrinhas, Blavatsky foi uma pessoa realmente atraente e exuberante e uma mulher de coragem. Não quis ser e não foi uma qualquer.

Nascida em 1831, seu pai foi o Barão von Hahn e sua mãe uma imaginativa escritora de livros românticos, que morreu quando a filha tinha 11 anos, deixando de herança sua imaginação fervilhante. Desde pequena Blavatsky inventava sonhos de arrepiar seus amiguinhos e irmãos e dizia que os bichos empalhados falavam com ela. Aos 17 anos, casou-se com o general Blavatsky, mais velho 30 anos, e logo depois da noite de núpcias fugiu. O pai a receberia de volta, mas a filha preferiu pegar um navio no Mar Negro para Constantinopla e partiu sabe-se lá para onde. O certo é que teve anos e anos de peripécias e aventuras, no México, nos EUA, no Tibete, encontros amorosos ou não -- falavam em duques e cantores de óperas, mas havia versões de que era assexuada ou hermafrodita - e quando aportou na América 25 anos depois, para com o auxílio de Olcott consagrar a vida à teosofia, era uma massa humana impressionante, com mais de cem quilos, coberta de panos exóticos. Sua energia e o brilho de seus olhos faziam que quem a conhecesse não a esquecesse.

Após encherem-se de dívidas nos EUA, vivendo além das posses, os dois amigos decidiram ir para Índia tentar a sorte. Lá, Blavatsky poderia entrar em contato mediúnico direto com seus mestres. Conforme o que deixaria escrito, os mestres da teosofia, membros de uma grande irmandade branca, são seres imortais e imateriais e fazem a ligação entre os humanos e a divina hierarquia que rege o cosmo. O principal deles, o Senhor do Mundo, que veio de Vênus, vive no deserto de Gobi, no corpo de um menino de 16 anos. Seus auxiliares são Buda, Mahachohan, Manu e Maitreya. Manu tem um assistente na terra, o Mestre Morya, que costuma visitar Blavatsky, podendo se materializar e viajar pelo espaço e pelo tempo, e o assistente de Matreya é Koot Hoomi, dono de um belo corpo de brâmane e olhos azuis. Blavatsky arquitetou também uma complicada cosmologia, dominada por uma Alma Universal, e era defensora da reencarnação. Sua inspiração foi a obra de lorde Lytton, o autor de "Os últimos dias de Pompéia" e também de dois clássicos esotéricos, "Zanoni" e "Estranha história". Versado em alquimia e neoplatonismo, Lytton misturava em seus livros orientalismo e ocultismo, excitando a imaginação da vidente russa e fazendo com que ela mesma se interessasse em escrever livros, que seriam a base doutrinária da Sociedade Teosófica criada na Índia. Olcott foi nomeado o presidente terreno e Blavatsky era a secretária mediúnica, que recebia as mensagens dos mestres. Enfim, os dois dividiam o poder na nova instituição, que atraiu adeptos no mundo inteiro e muito dinheiro, tanto que compraram uma imensa propriedade em Adyar.

Não menos interessante é uma outra dupla de parceiros teosóficos, que viria a administrar a Sociedade após a morte de Blavatsky e de Olcott. Quando viva, Helena Blavatsky (morreria em 1891) atraiu uma seguidora em Londres que viria a ser a sua sucessora natural. Trata-se de Annie Besant, socialista utópica, grande oradora e feminista, que surpreendeu a Inglaterra ao se converter para a teosofia. Após a morte da mestra, houve uma briga por sua sucessão, da qual participou Elizabeth Tingley, a presidente da seção americana, criadora de um templo para iniciados em Point Lama. Mas Besant ganhou a parada. Até porque contou com o apoio de Charles Leadbeater, que servira a Blavatsky na seção inglesa da Sociedade Teosófica. Visionário, ele encantava o público com seu charme, seu magnetismo e suas narrativas, e também encantou a utópica Besant.

Com os dois na liderança, a herança deixada por Olcott e Blavatsky só prosperou, mesmo tendo sofrido golpes fortes, como as acusações de pedofilia contra Leadbeater. Louco por garotos, o amigo de Besant fez com que a sociedade perdesse bons adeptos, caso de Rudolf Steiner, o presidente da seção alemã. Horrorizado com o que se dizia de Leadbeater, Steiner acabou por criar seu próprio grupo, a Sociedade Antropossófica. Era um homem sério e ético, mas mesmo assim não resistiu e construiu um templo goethiano de uma monumentalidade impressionante. O primeiro, de vidro e cristal, partiu-se. O segundo, de cimento, durou mais.

As defecções, no entanto, não abalaram o poderio de Besant e seu fiel e problemático servidor. O golpe de misericórdia viria de onde menos se esperava. Em um final de tarde, Leadbeater viu na praia, perto de Adyar, um menino indiano lindo, "que tinha a aura". O menino, que seria transformado num messias teosófico, era Jiddu Krishnamurti. Por decisão do vidente Leadbeater e com apoio de Besant, o jovem, com o irmão Nytia, seria afastado da Índia para ser criado na Inglaterra. Sem capacidade para os estudos, Krishnamurti viveria uma vida de príncipe, mas seria obrigado a ler toda a doutrina blavatskyana para absorver a cosmologia teosófica e o significado de sua eleição.

Totalmente submisso inicialmente, por volta dos 20 anos poria abaixo todo o edifício construído por Blavatsky, fazendo tremer os alicerces da própria Besant, a quem amava como mãe. Pois Krishnamurti, a nova encarnação do Senhor do Mundo, após passar por um processo de iniciação que lhe causou dores profundas, diria que o homem tinha que encontrar suas respostas espirituais em si e rejeitar com ardor irmandades, mestres e gurus. A criatura se voltara contra o criador. Mas mesmo se separando de seus antigos mestres, Krishnamurti, com seu carisma e sinceridade, atrairia inúmeros discípulos e ricas doações, fazendo amigos entre artistas e escritores, como Greta Garbo, Charles Chaplin, Aldous Huxley e Henry Miller.

O livro de Peter Washington - que infelizmente perdeu as fotos da edição inglesa - também trata de outros gurus, acompanhando de perto, por exemplo, a vida de Gurdjieff, um russo maligno que hipnotizava seus discípulos, obrigando-os a aceitar tarefas que levariam muitos à morte e ao suicídio. Foi o caso de Katherine Mansfield, que, tuberculosa, resolveu se retirar para o castelo onde Gurdjieff vivia com seus seguidores na França, o Prieuré. Lá morreria rapidamente de tanto trabalhar. Mas o melhor mesmo é ler "O babuíno", referência ao macaco empalhado que ficava na sala de Blavatsky, para demonstrar seu horror a Darwin. Vale a pena, sobretudo para os descrentes ou céticos. Estariam em boa companhia, já que um deles foi o poeta T.S. Eliot, que em "Terra desolada" faz chacota com Blavatsky, chamando-a de Madame Sosostris.

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betossantana
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Re: Re.: Frases idiotas de Chico Xavier

Mensagem por betossantana »

Apocaliptica escreveu:Eu comecei a ler O Livro dos Espíritas...é muito ruim.


Eu li também, é patético mesmo. Nem mesmo é uma boa ficção, é ficção medíocre e maçante. Mas quero ler ainda O Livro Dos Médiuns (né isso?), é engraçado pensar que muita gente leva tudo isso MUITO a sério!!
É um problema espiritual, chupe pau!

Apocaliptica

Re: Re.: Frases idiotas de Chico Xavier

Mensagem por Apocaliptica »

betossantana escreveu:
Apocaliptica escreveu:Eu comecei a ler O Livro dos Espíritas...é muito ruim.


Eu li também, é patético mesmo. Nem mesmo é uma boa ficção, é ficção medíocre e maçante. Mas quero ler ainda O Livro Dos Médiuns (né isso?), é engraçado pensar que muita gente leva tudo isso MUITO a sério!!



O livro dos Médiuns viria na ordem, após o "O Livros dos Espíritas". Passo...Há coisas no mundo literário bem mais interessante, menos doutrinárias e mais inteligentes para se ler.

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Botanico
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Re: Re.: Frases idiotas de Chico Xavier

Mensagem por Botanico »

Apocaliptica escreveu:
betossantana escreveu:
Apocaliptica escreveu:Eu comecei a ler O Livro dos Espíritas...é muito ruim.


Eu li também, é patético mesmo. Nem mesmo é uma boa ficção, é ficção medíocre e maçante. Mas quero ler ainda O Livro Dos Médiuns (né isso?), é engraçado pensar que muita gente leva tudo isso MUITO a sério!!



O livro dos Médiuns viria na ordem, após o "O Livros dos Espíritas". Passo...Há coisas no mundo literário bem mais interessante, menos doutrinárias e mais inteligentes para se ler.


Apocalípitiko e Betu
Se já estão achando a coisa um lixo, por que simplesmente não param a leitura, jogam os livros no lixo ou os vendem no sebo, ou simplesmente o jogam na lixeira do computador se for digital? Ainda mais quando "Há coisas no mundo literário bem mais interessante, menos doutrinárias e mais inteligentes para se ler"... Ué? Vá ler isso então, cara!

Cá comigo, o que eu sempre reclamei foi da falta de críticas embasadas, bem argumentadas. Dizer simplesmente é merda, é ficção, é deprimente, é palhaçada... Gosto não se discute, no máximo, lamenta-se.

E me permita descrer de suas alegações, pois suponho que não esteja lendo porcaria nenhuma. Se estivesse, saberia que o nome certo é Livro dos Espíritos e não livro dos espíritas...

Seja mais atento quando for mentir.
Editado pela última vez por Botanico em 18 Nov 2006, 23:08, em um total de 1 vez.

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marta
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Re: Re.: Frases idiotas de Chico Xavier

Mensagem por marta »

O ENCOSTO escreveu:

Imagem

TODOS SOMOS FILHOS DE DEUS





Há controvérsias. :emoticon63: Depois de Pelé e Romário, no que me diz respeito, exijo um exame de DNA :emoticon12:
:emoticon105: :emoticon105: :emoticon105:
marta
Se deus fosse bom, amá-lo não seria mandamento.

Apocaliptica

Re: Re.: Frases idiotas de Chico Xavier

Mensagem por Apocaliptica »

Botanico escreveu:
Apocaliptica escreveu:
betossantana escreveu:
Apocaliptica escreveu:Eu comecei a ler O Livro dos Espíritas...é muito ruim.


Eu li também, é patético mesmo. Nem mesmo é uma boa ficção, é ficção medíocre e maçante. Mas quero ler ainda O Livro Dos Médiuns (né isso?), é engraçado pensar que muita gente leva tudo isso MUITO a sério!!



O livro dos Médiuns viria na ordem, após o "O Livros dos Espíritas". Passo...Há coisas no mundo literário bem mais interessante, menos doutrinárias e mais inteligentes para se ler.


Apocalípitiko e Betu
Se já estão achando a coisa um lixo, por que simplesmente não param a leitura, jogam os livros no lixo ou os vendem no sebo, ou simplesmente o jogam na lixeira do computador se for digital? Ainda mais quando "Há coisas no mundo literário bem mais interessante, menos doutrinárias e mais inteligentes para se ler"... Ué? Vá ler isso então, cara!

Cá comigo, o que eu sempre reclamei foi da falta de críticas embasadas, bem argumentadas. Dizer simplesmente é merda, é ficção, é deprimente, é palhaçada... Gosto não se discute, no máximo, lamenta-se.

E me permita descrer de suas alegações, pois suponho que não esteja lendo porcaria nenhuma. Se estivesse, saberia que o nome certo é Livro dos Espíritos e não livro dos espíritas...

Seja mais atento quando for mentir.



Querido...é "Apocalíptica".
Segundo...claro que parei de ler depois de nada encontrar ali que prestasse. Claro que joguei no lixo.
Terceiro...claro que é "Livro dos Espíritos". apenas me perdôe a vogal digitada erroneamente.

Abraços.

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Fernando Silva
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Re: Re.: Frases idiotas de Chico Xavier

Mensagem por Fernando Silva »

Botanico escreveu:Apocalípitiko e Betu
Se já estão achando a coisa um lixo, por que simplesmente não param a leitura, jogam os livros no lixo ou os vendem no sebo, ou simplesmente o jogam na lixeira do computador se for digital? Ainda mais quando "Há coisas no mundo literário bem mais interessante, menos doutrinárias e mais inteligentes para se ler"... Ué? Vá ler isso então, cara!

Eu não leio livros assim por diversão ou por acreditar neles. Quero apenas me informar sobre outras crendices. Se fosse para me divertir, ficaria com o Ramaiana ou a mitologia grega.

Isto dito, continuo achando a DE um monte de baboseiras piegas inventadas por gente que acha que tem que haver um motivo para o mundo ser a porcaria que é pois, se não houver, seria tudo muito injusto.

Claro que, para eu poder afirmar alguma coisa, tenho que ler, só que não vai fazer sentido de repente se eu ler tudo. Do meu ponto de vista, pelo menos, há uma idéia básica que foi sendo aos poucos complementada/remendada com coisas adicionais numa tentativa de explicar as incoerências, num processo de revelação contínua que não acabou.

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betossantana
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Re: Re.: Frases idiotas de Chico Xavier

Mensagem por betossantana »

Botanico escreveu:Apocalípitiko e Betu
Se já estão achando a coisa um lixo, por que simplesmente não param a leitura, jogam os livros no lixo ou os vendem no sebo, ou simplesmente o jogam na lixeira do computador se for digital? Ainda mais quando "Há coisas no mundo literário bem mais interessante, menos doutrinárias e mais inteligentes para se ler"... Ué? Vá ler isso então, cara!
Cá comigo, o que eu sempre reclamei foi da falta de críticas embasadas, bem argumentadas. Dizer simplesmente é merda, é ficção, é deprimente, é palhaçada... Gosto não se discute, no máximo, lamenta-se.
E me permita descrer de suas alegações, pois suponho que não esteja lendo porcaria nenhuma. Se estivesse, saberia que o nome certo é Livro dos Espíritos e não livro dos espíritas...
Seja mais atento quando for mentir.


Botanico... CHUCHU... o errinho no título do livro eu passo pra Apocaliptica, mas eu li O Livro Dos Espíritos da mesma maneira que assisti Quem Somos Nós?, ansioso pra entrar em contato com mais uma manifestação da cultura e imaginação humanas que influenciaram e continuam a influenciar milhares de pessoas por aí! Na verdade eu gosto muito de ler livros e textos sagrados, místicos, esotéricos, mirabolantes, etc, tanto pela questão da curiosidade cultural quanto pra entretenimento. Gosto muito de ler e reler algumas partes da Bíblia, principalmente o Apocalipse, meu preferido, e agora tô lendo um tal de Srimad Bhagavatham: Segundo Canto - Parte Três que achei aqui em casa, comentado, de uma dessas religiões védicas indianas. Tem alguns paralelos interessantes com o que Kardec escreve, como os mundos superiores e inferiores, a necessidade de se desprender dos gozos deste mundo pra evoluir, o fato de existirem também animais nos outros mundos, etc. É chatíssimo também, mas minha curiosidade me faz continuar.

Li O Livro Dos Espíritos todo em paradas e viagens de ônibus porque não é uma literatura pesada demais pra isso, e apesar de ser super-maçante, não me arrependo. O universo de Kardec é vagamente interessante do ponto de vista ficcional, a moral da doutrina é que deixa o texto sacal.

Estava aqui procurando a parte sobre Júpiter ser um mundo superior habitado por espíritos mais evoluídos, mas acho que isso na verdade está no Evangelho Segundo O Espiritismo, não n'O Livro Dos Espíritos. Esse tipo de abestalhadice espírita é gatilho pra altas discussões inúteis, como uma dúvida sobre se a Grande Mancha Vermelha de Júpiter ser um local de conferência ou confraternização dos espíritos jupiterianos, que se uniriam para louvar o Criador num turbilhão rodopiante de almas!!! E olhe que eu vi ontem na net que tá nascendo uma OUTRA Mancha Vermelha, apelidada de Red Jr., talvez Júpiter esteja EVOLUINDO MAIS E MAIS! Não dizem que ele na verdade é uma estrela abortada?? Vai que ele ainda tem chance, kkkkk!

Outra parte medonha d'O Livro Dos Espíritos é sobre as aglomerações de milhares de espíritos que são responsáveis por fenômenos naturais como as tempestades. Que horror!!!!

Mas o maior mérito de livros como os de Kardec é que eles mostram como é INCRIVELMENTE FÁCIL inventar uma doutrina e uma religião!!! Você conclui da leitura que qualquer pessoa a qualquer tempo pode sentar e começar a escrever um livro descrevendo idéias como fatos e dar um nome a ele, dizendo que é o entendimento da vida e do universo! Eu mesmo fiquei com vontade de escrever um livro psicografado.
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Botanico
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Re: Re.: Frases idiotas de Chico Xavier

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betossantana escreveu:Estava aqui procurando a parte sobre Júpiter ser um mundo superior habitado por espíritos mais evoluídos, mas acho que isso na verdade está no Evangelho Segundo O Espiritismo, não n'O Livro Dos Espíritos. Esse tipo de abestalhadice espírita é gatilho pra altas discussões inúteis, como uma dúvida sobre se a Grande Mancha Vermelha de Júpiter ser um local de conferência ou confraternização dos espíritos jupiterianos, que se uniriam para louvar o Criador num turbilhão rodopiante de almas!!! E olhe que eu vi ontem na net que tá nascendo uma OUTRA Mancha Vermelha, apelidada de Red Jr., talvez Júpiter esteja EVOLUINDO MAIS E MAIS! Não dizem que ele na verdade é uma estrela abortada?? Vai que ele ainda tem chance, kkkkk!

Não, Betu, está no LE, mesmo, no Cap IV, Pluralidade das Existências. Na tradução de Herculano Pires, FEESP, está na pág. 114, logo antes do sub-capítulo IV - Transmigração progressiva. A nota de rodapé, entretanto, nada fala sobre a mancha vermelha. E quem falou que Júpiter é uma estrela que falhou (abortou?), foi Carl Sagan. Quanto a dar margens a "altas discussões inúteis", bem eu não perderia tempo com discussão alguma neste particular, pois falar de vida em Júpiter ou em Capella, ou outro planeta qualquer é ASQ (acredite se quiser). No máximo posso falar de uma tremenda pisada de bola de Hercílio Maes e seu guia Ramatis, com toda aquela palhaçada ficcional sobre Vida o Planeta Marte...

betossantana escreveu:Outra parte medonha d'O Livro Dos Espíritos é sobre as aglomerações de milhares de espíritos que são responsáveis por fenômenos naturais como as tempestades. Que horror!!!!

Dessa não me lembro, mas se o homem, com suas burradas, têm responsabilidade por alterações climáticas, por que os espíritos não poderiam ter. Note bem que não estou validando o texto, apenas digo que é outro do tipo ASQ.

betossantana escreveu:Mas o maior mérito de livros como os de Kardec é que eles mostram como é INCRIVELMENTE FÁCIL inventar uma doutrina e uma religião!!! Você conclui da leitura que qualquer pessoa a qualquer tempo pode sentar e começar a escrever um livro descrevendo idéias como fatos e dar um nome a ele, dizendo que é o entendimento da vida e do universo! Eu mesmo fiquei com vontade de escrever um livro psicografado.

Experimente comprar livros cristãos contrários aos testemunhas de jeová e verá como uma mente fértil pode fazer milagres neste campo da fé. O fundador deste grupo, Charles Taze Russel, montou profetadas em cima de profetadas e, mesmo fracassadas, continuou fazendo adeptos. Quer um exemplo? Através das pregações de Jonas Wendell, um adventista, Russel ficou estabelecido que Cristo retornaria em 1874. Deu zebra, o Cristo não deu as caras. Russel entretanto não quis reconhecer que embarcou numa canoa furada e passou a defender a idéia de que a vinda teria sido invisível. Então, com um mapa das galerias da pirâmede de Quéops, ele traçou um cronograma com base em medidas em polegadas, onde uma galeria teria 33 polegadas e meia e isso se referia à idade de Cristo. Daí então continuava tantas outras polegadas até chegar no alto da galeria em 1874, mas continuando no mesmo ângulo, chegava-se ao chão depois de mais 40 polegadas, o que então somaria mais 40 anos a 1874, chegando-se então em 1914. Russel estabeleceu que este era o ano do Juízo Final com base nestes cálculos. Sabedor que nenhum cristão engoliria essas contas por si só, ele então buscou na Bíblia o fundamento para essa doutrina. Ele já tinha o ano de chegada (1914) e daí então precisaria só saber um ano de partida. Lá no texto de Daniel, ele encontrou uma referência a 2520 dias e aí converteu esses dias em anos e subtraiu-os de 1914, chegando então em 606 AC. O que teria acontecido em 606 AC para ser apontado como um evento profético para 1914? Russel chutou que seria a queda de Jerusalém, sob ataque de Nabucodonossor. Esses 2520 anos seria então um período de domínio pelos gentios da terra de Israel e terminariam com o Juízo Final em 1914.

Bem, o tal Juízo não veio e aí Russel chutou a ocorrência para 1915 e nada. Russel faleceu em 1916 e o seu sucessor, J. F. Rutherford teve de concertar a lambança. Impressionado com a Primeira Guerra Mundial, Rutherford reaproveitou a profetada e o ano de 1914, indicando ter sido profético, mas marcou ESTE ANO como sendo da vinda invisível do Cristo (abandonando o ano de 1874).

Bem, agora uns detalhes sobre a flexibilidade e malícia do tal Corpo Governante, o único autorizado a falar de doutrina entre os TJs. a) "Descobriu-se" que na verdade a queda de Jerusalém teria ocorrido no ano 607 AC e não em 606 AC como se pensava antes e assim teria de se fazer uma correção no ano final da profecia. Mas aí verificaram também que Russel cometera um "erro providencial": ele não percebera que NÃO EXISTE O ANO ZERO (é 1DC e 1AC, o ano zero não existe), assim então não seria necessário mudar a data de 1914. Os testemunhas de jeová acreditam piamente nisso, mas qualquer um de bom senso sabe muito bem que Russel teria simplesmente feito uma conta direta e por isso chegou em 606 AC. A nova data em 607 é uma fraude na qual os TJs acreditam pois:

b) Os TJs são OS ÚNICOS QUE DEFENDEM A QUEDA DE JERUSALÉM em 607 AC. Todos os historiadores e documentos confiáveis existentes apontam para o ano 586 AC. Portanto não se pode ter "descoberto" que a data correta foi 607 AC, uma fez que NÃO HÁ DOCUMENTO ALGUM QUE A ENDOSSE.

E há muitas outras coisas mais, algumas hilariantes, outras lamentáveis (como os mortos por recusa em transfusões de sangue) que você talvez ache divertido nas obras jeovistas.

É isso.

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betossantana
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Re: Re.: Frases idiotas de Chico Xavier

Mensagem por betossantana »

Botanico escreveu:E há muitas outras coisas mais, algumas hilariantes, outras lamentáveis (como os mortos por recusa em transfusões de sangue) que você talvez ache divertido nas obras jeovistas.
[/color]


Você sempre esculhambando as outras seitas crisãs, hein? Que feio. Mas pelo descrito, uma obra jeovista parece BEM mais interessante que uma de Kardec, num sentido assim meio VON DANIKEN!
É um problema espiritual, chupe pau!

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Re: Re.: Frases idiotas de Chico Xavier

Mensagem por betossantana »

Botanico escreveu:Não, Betu, está no LE, mesmo, no Cap IV, Pluralidade das Existências. Na tradução de Herculano Pires, FEESP, está na pág. 114, logo antes do sub-capítulo IV - Transmigração progressiva. A nota de rodapé, entretanto, nada fala sobre a mancha vermelha. E quem falou que Júpiter é uma estrela que falhou (abortou?), foi Carl Sagan. Quanto a dar margens a "altas discussões inúteis", bem eu não perderia tempo com discussão alguma neste particular, pois falar de vida em Júpiter ou em Capella, ou outro planeta qualquer é ASQ (acredite se quiser).


E como assim ASQ?? Não foi KARDEC que disse?? COMO ele pode estar ERRADO??
É um problema espiritual, chupe pau!

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Re.: Frases idiotas de Chico Xavier

Mensagem por King In Crimson »

Frases idiotas de Chico Xavier

Há uma compilação compacta, delas aqui

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Botanico
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Re: Re.: Frases idiotas de Chico Xavier

Mensagem por Botanico »

betossantana escreveu:
Botanico escreveu:E há muitas outras coisas mais, algumas hilariantes, outras lamentáveis (como os mortos por recusa em transfusões de sangue) que você talvez ache divertido nas obras jeovistas.
[/color]


Você sempre esculhambando as outras seitas crisãs, hein? Que feio. Mas pelo descrito, uma obra jeovista parece BEM mais interessante que uma de Kardec, num sentido assim meio VON DANIKEN!


Sim, mas você tem que saber das coisas pelos apologistas cristãos: não adianta ler obras jeovistas atuais, pois estas não mencionam as burradas cometidas (seus líderes não desementem os erros antigos, apenas os escondem para que caiam no esquecimento. Nenhum pobre coitado que lhe bate à porta para falar da Bíblia sabe das maracutaias passadas).

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Botanico
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Re: Re.: Frases idiotas de Chico Xavier

Mensagem por Botanico »

betossantana escreveu:
Botanico escreveu:Não, Betu, está no LE, mesmo, no Cap IV, Pluralidade das Existências. Na tradução de Herculano Pires, FEESP, está na pág. 114, logo antes do sub-capítulo IV - Transmigração progressiva. A nota de rodapé, entretanto, nada fala sobre a mancha vermelha. E quem falou que Júpiter é uma estrela que falhou (abortou?), foi Carl Sagan. Quanto a dar margens a "altas discussões inúteis", bem eu não perderia tempo com discussão alguma neste particular, pois falar de vida em Júpiter ou em Capella, ou outro planeta qualquer é ASQ (acredite se quiser).


E como assim ASQ?? Não foi KARDEC que disse?? COMO ele pode estar ERRADO??


Ué? Desde quando Kardec é o equivalente a Cristo ou outro grande mestre do passado no Espiritismo? Foi ele justamente quem matou a charada da Revelação. Enquanto que as seitas cristãs e outras nos afiançam a absoluta confiabilidade da Bíblia e outros textos sagrados, Kardec mostrou que a origem destes, assim como do que escreveu, são revelações de ESPÍRITOS, que não passam de PESSOAS que viveam na Terra e outros mundos e que NÃO SÃO DONAS DE SUPREMA SABEDORIA, NEM MORALIDADE.

Desde quando Kardec estaria sempre certo e desde quando os espíritos estariam se as condições são estas?

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Fernando Silva
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Re: Re.: Frases idiotas de Chico Xavier

Mensagem por Fernando Silva »

Botanico escreveu:Kardec mostrou que a origem destes, assim como do que escreveu, são revelações de ESPÍRITOS, que não passam de PESSOAS que viveam na Terra e outros mundos e que NÃO SÃO DONAS DE SUPREMA SABEDORIA, NEM MORALIDADE.

Desde quando Kardec estaria sempre certo e desde quando os espíritos estariam se as condições são estas?

Kardec não mostrou nada (na minha opinião, é claro) e, mesmo que tivesse provado que espíritos existem e se comunicam conosco, o que eles nos disseram estaria sujeito a constestação.

Entendo até que eles poderiam comentar sobre as vidas que viveram aqui e do outro lado, mas seus relatos sobre a criação do universo e suas leis seriam apenas divagações sem credibilidade.

Tudo o que eles dissessem sobre Deus, suas leis e nosso destino seriam tão sem base quanto a pregação dos crentes neste fórum.

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cyrix
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Re: Re.: Frases idiotas de Chico Xavier

Mensagem por cyrix »

Botanico escreveu:]Kardec mostrou que a origem destes, assim como do que escreveu, são revelações de ESPÍRITOS, que não passam de PESSOAS que viveam na Terra e outros mundos e que NÃO SÃO DONAS DE SUPREMA SABEDORIA, NEM MORALIDADE.

Desde quando Kardec estaria sempre certo e desde quando os espíritos estariam se as condições são estas?


Do livro dos médiuns, 293, q.25
Se nos dirigirmos ao Espírito de uma celebridade médica, poderemos estar mais certos de obter um bom conselho [sobre a saúde]?
"As celebridades terrenas não são infalíveis e alimentam, às vezes, idéias sistemáticas, que nem sempre são justas e das quais a morte não as liberta imediatamente. A ciência terrestre bem pouca coisa é, ao lado da ciência celeste. Só os Espíritos Superiores possuem esta última ciência. Sem usares nomes que conheçais, podem eles saber, sobre todas as coisas, muito mais do que vossos sábios. Não é só ciência o que torna superiores os Espíritos e muito espantados ficareis da categoria que alguns sábios ocupam entre nós. O Espírito de um sábio pode não saber mais do que quando estava na Terra, desde que não haja progredido como Espírito".


Pergunta: Havia espíritos superiores trabalhando com Kardec?
Onde há dúvida,há liberdade!
Reencarnação na Bíblia

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Johnny
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Re: Re.: Frases idiotas de Chico Xavier

Mensagem por Johnny »

Fernando Silva escreveu:
Botanico escreveu:Kardec mostrou que a origem destes, assim como do que escreveu, são revelações de ESPÍRITOS, que não passam de PESSOAS que viveam na Terra e outros mundos e que NÃO SÃO DONAS DE SUPREMA SABEDORIA, NEM MORALIDADE.

Desde quando Kardec estaria sempre certo e desde quando os espíritos estariam se as condições são estas?

Kardec não mostrou nada (na minha opinião, é claro) e, mesmo que tivesse provado que espíritos existem e se comunicam conosco, o que eles nos disseram estaria sujeito a constestação.

Entendo até que eles poderiam comentar sobre as vidas que viveram aqui e do outro lado, mas seus relatos sobre a criação do universo e suas leis seriam apenas divagações sem credibilidade.

Tudo o que eles dissessem sobre Deus, suas leis e nosso destino seriam tão sem base quanto a pregação dos crentes neste fórum.


O Botânico ainda está tentando dar uma conotação útil ao que os espíritos disseram? Eu vou resumir muito simplesmente assim:

Tudo o que foi escrito até hoje, seja por inspiração ou não, tem tanta importância no avanço da humanidade como qualquer livro de estórias. Diria até que as palestras dos centros espíritas são mais úteis do que o que os espíritos escreveram. Tipo assim. Hoje eu bebo e fumo. Daí eu desencarno e venho dizer que isso não fez bem para mim e que vocês "encarnados" precisam parar com estas coisas. Mas isso os encarnados já o fazem, logo, a utilidade disso é tão sem valor que nem sei por que eu estouo escrevendo isso...
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Mensagem por salgueiro »



A grande contribuição da doutrina é a demonstração de que a morte não é o fim, isto para quem está interessado no assunto

Bjs


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Johnny
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Re.: Frases idiotas de Chico Xavier

Mensagem por Johnny »

Então que ficasse nisso Sal. Agora em volta disso criam-se mitos, estórias, dogmas, lendas, rituais (o do copo com água aliás é o que há, e olha que defendo um estudo sobre isso vide memória da água em topico distinto...)
Bjs
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Re: Re.: Frases idiotas de Chico Xavier

Mensagem por salgueiro »

Johnny escreveu:Então que ficasse nisso Sal. Agora em volta disso criam-se mitos, estórias, dogmas, lendas, rituais (o do copo com água aliás é o que há, e olha que defendo um estudo sobre isso vide memória da água em topico distinto...)
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Ah Johnny !! Vamos cair na real, o ser humano adora complicar :emoticon4:

Bjs


Trancado