Benetton escreveu:O Estatuto Científico da Parapsicologia
Wellington Zangari :
http://www.pucsp.br/pos/cos/cepe/interc ... cidade.htm
Acauan escreveu:As dificuldades da parapsicologia se enquadrar no paradigma científico vigente foram reconhecidas, as alternativas ao paradigma foram propostas, só que até o momento não há definição, apenas expectativas.
Benetton escreveu:Acauan escreveu:As dificuldades da parapsicologia se enquadrar no paradigma científico vigente foram reconhecidas, as alternativas ao paradigma foram propostas, só que até o momento não há definição, apenas expectativas.
O que venho dizendo acerca da parapsicologia referem-se às metodologias aplicadas, ao rigor nos levantamentos estatísticos, o cuidado extermo para discriminar as fraudes, o uso exaustivo da estatística, da eletrônica, a tecnologia da biomedicina, etc.
Uma Instituição que se pauta em tais métodos, embora não comprove fenômenos ( nem seria este o objetivo ) auxilia na investigação, respalda os estudos, e emprega todos os meios de falseabilidade contra os objetivos a que se propõem.
É a isso que me referi quando disse que a centenária S.P.R - Society for Psichical Research possui respeitabilidade em suas investigações. Com o seu apoio, as possibilidades de fraude são eliminadas em massa e, dessa forma, os dados obtidos passam a ter mais confiabilidade, embora seus "proceedings " não estabeleçam um "tratado" de provas incontestáveis sobre o que quer que seja.
Zangari escreveu:Dizer que a Parapsicologia estuda interações aparentemente extra-sensório-motoras, não significa dizer o que ela estuda. A definição negativa do objeto de estudo da Parapsicologia leva a problemas terminológicos, metodológicos e filosóficos.
Como estudar algo que não se sabe o que é? Não conhecendo as variáveis que influenciam a produção dos fenômenos em questão, como controlá-las?
...
Experiências não seriam um objeto legítimo de estudo científico porque não são diretamente observáveis. O aspecto subjetivo da experiência anularia sua investigação.
Acauan escreveu:Benetton escreveu:Acauan escreveu:As dificuldades da parapsicologia se enquadrar no paradigma científico vigente foram reconhecidas, as alternativas ao paradigma foram propostas, só que até o momento não há definição, apenas expectativas.
O que venho dizendo acerca da parapsicologia referem-se às metodologias aplicadas, ao rigor nos levantamentos estatísticos, o cuidado extermo para discriminar as fraudes, o uso exaustivo da estatística, da eletrônica, a tecnologia da biomedicina, etc.
Uma Instituição que se pauta em tais métodos, embora não comprove fenômenos ( nem seria este o objetivo ) auxilia na investigação, respalda os estudos, e emprega todos os meios de falseabilidade contra os objetivos a que se propõem.
É a isso que me referi quando disse que a centenária S.P.R - Society for Psichical Research possui respeitabilidade em suas investigações. Com o seu apoio, as possibilidades de fraude são eliminadas em massa e, dessa forma, os dados obtidos passam a ter mais confiabilidade, embora seus "proceedings " não estabeleçam um "tratado" de provas incontestáveis sobre o que quer que seja.
Bem, vamos ao Zangari, citado por você:Zangari escreveu:Dizer que a Parapsicologia estuda interações aparentemente extra-sensório-motoras, não significa dizer o que ela estuda. A definição negativa do objeto de estudo da Parapsicologia leva a problemas terminológicos, metodológicos e filosóficos.
Como estudar algo que não se sabe o que é? Não conhecendo as variáveis que influenciam a produção dos fenômenos em questão, como controlá-las?
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Experiências não seriam um objeto legítimo de estudo científico porque não são diretamente observáveis. O aspecto subjetivo da experiência anularia sua investigação.
Ou seja, não se trata apenas de problema de método, a coisa é mais complicada, como disse e o Zangari confirma, problema de definição dentro de um paradigma aceito pela comunidade científica.
Os textos citam os paradigmas clássico mecanicista-determinista, relativista einsteiniano e probabilístico-quântico e sugerem que a sucessão deles indique a possibilidade de um novo paradigma onde a parapsicologia possa ser encaixada, mas são bastante claros em reconhecer as dificuldades de inserção no paradigma atual, mesmo quando ciosos com a metodologia.
No mais, meu ponto é que os paradigmas anteriores se firmaram por suas realizações, não por preferências ou preconceitos da comunidade científica – afinal, o modelo Newtoniano descrevia e previa com notável acerto a mecânica celeste, um fato que só encontrou evidências contrárias séculos depois.
A parapsicologia precisa apresentar realizações mais robustas do que experimentos meticulosos para estabelecer um paradigma novo ou flexibilizar o atual para incluí-la, o que até agora não ocorreu.
