NadaSei, pare com essa desonestidade de querer ganhar a discussão repetindo os termos "assassinos", "nazistas" ou seja lá o que falta ainda vir. São palavras que chocam emocionalmente, mas mais chocante é a sua falta de preparação para um debate.
Daqui a pouco vou fazer a mesma coisa, vou dizer que a sua mãe era um germe e você transa com um intestino que roubou de uma clínica de transplante...
A morte de um animal para alimentação só é justificável por uma questão de necessidade. Temos que comer ou morremos.
Um aborto não é necessário, é comodismo e a gravidez pode ser evitada com certa facilidade.
Essa é a grande diferença.
Sim, mas matar humanos não é uma necessidade.
Se não há vestígio de cérebro, não é um indivíduo humano.
E como assim o aborto não é uma necessidade? Você desconhece o problema da super-população? Comodismo não é tentar não evitar tal? E a super-população não prova que não é tão fácil assim evitar uma gravidez?
Então quem tem cérebro tem direito, isso significa animais, fetos, pessoas em estados vegetativos inconscienciente e tudo mais.
Não, a questão é proteger seres humanos.
E quando me refiro a ser humano, não digo com genes humanos como minha meu pelos pubianos, me refiro a um indivíduo.
Não, mas disse que dá o direito ao cérebro, logo o feto tem o mesmo direito de um ser humano adulto.
Desculpe, eu confundo muito os termos da gestação.
Mas de qualquer forma, acho que não faz diferença, já que de qualquer forma você implica com a questão de cérebro.
Suas unhas não tem toda uma vida consciente pela frente e, tem a sua própria condição de vida delimitada pela sua própria natureza de unha.
Minha unha tem potencial para se tornar vida, nunca ouviu falar sobre o ciclo do carbono?
Isso nunca foi uma garantia, a pessoa poderia ter morrido de qualquer forma.
Assim como o desenvolvimento do embrião não é garantido.
"Possiveis" seres futuros não tem um "por vir", uma feto tem pois ele já está ali
"Estão alí" tanto quanto um embrião sem cérebro, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.
Assim como uma pessoa pode morrer a qualquer minuto, mas isso não significa que podemos "forçar" esse acontecimento.
Essa é a diferença fundamental que você insiste em ignorar.
Um esperma só tem o "por vir" de um esperma, um feto tem um "por vir" de um humano. A natureza pode aborta-lo, assim como pode matar um homem a qualquer instante... Os humanos não podem decidir isso, já que se trata da vida de terceiros.
Ok, melhor eu ignorar isso, pois é devido a minha confusão com termos.
A diferença é bem clara, o embrião não é "especial", é apenas um ser diferente do esperma e, por isso, com o "por vir" diferente ao dele, e igual ao dos humanos.
Seguindo a lógica um embrião não deveria de ter o "por vir" de um embrião?
O que diferencia-o seria o cérebro, e eu já apresentei porque você se consideraria vivo somente na permanência de seu cérebro.
O feto não é um ser humano em formação, são órgãos em formação.
Aff... e um ser humano não é um ser humano, são "órgãos" formados... Tentando apelar?
Não, você não haje assim com um saco de órgãos que incluem um cérebro funcional, mas já o faz quando não apresenta (potes em uma clínica de transplante)...
SickBoy escreveu:não se trata de encontrar a fronteira que separa o bolo de células em desenvolvimento de um humano, mas de escolher.
essa falsa dicotomia só é colocada em evidência por quem se opõe ao aborto. mas é ridícula. até dia X não vale nada. dia X+1 já tem direitos (e deveres) da pessoa humana.
essa coisa de usar critérios arbitrários acontece o tempo todo em nossa sociedade. com 17 anos e 364 dias não se é responsável, legalmente falando. com 18 sim. mas há jovens de 16 mais responsáveis que outros de 20, e só esses últimos podem dirigir. e nem por isso crianças de 8 anos dirigem. então ficar dizendo que pimeiro virá o aborto, depois o infanticídio, e depois não se prezará pela vida dos deficientes é absurdo.
o ponto é que o desenvolvimento do feto/embrião já não é mais uma caixa-preta misteriosa da qual não se sabe nada. se habitualmente não equiparamos um bolo de células a um humano*, então somos capazes de averiguar quais são as faculdades e características as quais consideramos como a "essência humana". e o desenvolvimento do feto pode nos dizer isso.
o critério da concepção também é arbitrário. a concepção pode ocorrer até 48 horas. e os direitos da mulher sobre seu corpo nesse tempo? e a pílula do dia seguinte nesse caso como fica?
*faça aquele exercício mental proposto pelo Dr. Dráuzio varella. se num incêndio você tivesse que salvar uma criança de 5 anos ou 5 embriões congelados. quem você salvaria?
Ninguém aqui disse que é só depois de x dias porque "já tá bom", e sim por causa do cérebro.