Zato-one escreveu:Apo, no fim de uma prova de civil hoje, me lembrei do fato que aconteceu na sexta passada. Voltávamos da colação de grau da minha mãe em Artes, e decidimos ir a uma churrascaria. Passava pelo playground, quando vi um gatinho correr pra debaixo do carro estacionado, seguido de um grupo de crianças que gritavam para capturar e bater no gato com pedras e varas. Me detive por um instante próximo ao carro e fiz a cara de reprovação para a garotada, esperando algum incauto se abaixar para arremessar a pedra para que eu pudesse dar aquele sermão. Os garotos ficaram com medo de mime desistiram da perseguição, enquanto aguardava meus irmãos chegarem e verificava a integridade do gatinho debaixo do carro. Como não o alcançava e ele tava assustado com tudo próximo, deixei-o lá e entrei na churrascaria, mas fiquei vigiando as crianças do playground através do vidro entre uma garfada e outra, com receio. Só pude ver o gatinho de novo quando terminamos a picanha e a maioria da garotada já tinha ido, e duas meninas de fora desse grupinho o tinham mimado, e ele então as acompanhou no brinquedo, enquanto uma das meninas trazia um pedaço de comida para alimentá-lo. Aí sim pude sair com um alívio na consciência do lugar, pois sabe-se lá o que passava na mente dessa criançada sobre o destino de um pobre filhote de gato vadio com paus e pedras...
Daê associei o comportamento ao "atirei o pau no gato", enquanto que eu fiz a careta ao "boi da cara preta"![]()
Irônico, hein?
Viu só? É nossa "fantasia" infantil sendo usada para fins "malévolos".
Conhece aquela cantilena que fez parte da vida de muitos: "A velha e a Mosca"?
Adptando fica mais ou menos assim:
"Tava o gato no seu lugar
Vieram as crianças lhe fazer mal.
...
Tavam as crianças no seu lugar ( baixando o pau no gato)
Veio o Zato lhes fazer mal ( mas bem para o gato)
...
O zato nas crianças
As crianças no gato
E o gato a miar!"


