CNBB divulga nota de repúdio à revista 'Veja'

[Johnny]

2 horas, 29 minutos atrás

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) repudiou hoje o boletim necrológico editorializado, sobre a vida e ministério d. Ivo Lorscheiter, falecido dia 5 de março, publicado pela revista "Veja" que circulou domingo, datada de 14 de março (edição 1999, ano 40, nº 10). A nota sobre a morte do conhecido prelado traz uma síntese com acusações ao morto, consideradas infundadas pela Conferência dos Bispos.

Em comunicado oficial disponibilizado em seu site da CNBB e distribuído para aos bispos de todas as Dioceses e Arquidioceses do Brasil, o presidente da entidade d.Geraldo Majella Agnelo, cardeal-primaz do Brasil; o vice-presidente, d. Antônio Celso de Queirós, bispo de Catanduva e o secretário-geral, d.Odilo Pedro Scherer, bispo-auxiliar da Arquidiocese Metropolitana de São Paulo, indagam "a quem interessa a segunda morte de d. Ivo?"

Acusam Veja de imputar ao falecido bispo emérito de Santa Maria (RS) um crime que ele jamais cometeu e que, se cometesse, não seria tolerado pelo regime militar e exigem a imediata reparação do que chamaram de "mal feito" por Veja.

"No entanto, como acontece geralmente na biografia dos grandes pastores, não faltaram incompreensões e injustiças contra o seu testemunho. Não é justo falar, como faz a revista Veja que Dom Ivo 'politizou o Evangelho para o bem e para o mal'. Sem meias palavras, a referida revista acusa o bispo de um crime: 'o bispo também apoiou a criação de bandos armados que, a pretexto de lutar pela reforma agrária, deram origem ao MST'. Onde estão esses 'bandos armados'? Qual foi o nome deles? Como se explica que o sistema de segurança da época não denunciou nem processou Dom Ivo? A quem interessa uma segunda morte de Dom Ivo Lorscheiter?", afirma a CNBB em sua nota.

[Apáte]

Comunistas Nacionais Brasileiros do Brasil.

[Johnny]

[Fernando Silva]

Ivo Lorscheiter até que era normal e simpático, quando mais jovem. Depois de velho, fez um curso de empostação de voz para ficar com aquela dicção nojenta de padre.

Quanto a apoiar o MST, teve um bispo que disse:
"Podem invadir. A terra toda pertence a Deus".

[Johnny]

Como é Fernando? Empostação de voz???

Bem, não ovo padre mesmo...

[Dick]

Estou com a CNBB ao repudiar a Veja, e estou com a Veja ao repudiar Dom Ivo.

[Apocaliptica]

Ivo Lorscheiter até que era normal e simpático, quando mais jovem. Depois de velho, fez um curso de empostação de voz para ficar com aquela dicção nojenta de padre.

Quanto a apoiar o MST, teve um bispo que disse:
"Podem invadir. A terra toda pertence a Deus".

Realmente, aquela voz deles é nojenta.

E eu não sabia desta pérola do tal bispo apoiando o MST...nçao sei se choro, se dou risada ou se mando o MST invadir o Vaticano.

[Apocaliptica]

Estou com a CNBB ao repudiar a Veja, e estou com a Veja ao repudiar Dom Ivo.

Endossado. Deviam dar as mãozinhas.

[Johnny]

Endo meio surumbático ultimamente...

[Ateu Tímido]

Texto da seção Datas de Veja sobre a morte de Lorscheiter:

Veja, 14 de março, 2007, pág. 84

Morreram: dom Ivo Lorscheiter, bispo de Santa Maria, no Rio Grande do Sul. Durante o regime militar, à frente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), ele denunciou as torturas e os assassinatos de esquerdistas nos porões dos quartéis. Lorscheiter foi um dos principais defensores da Teologia da Libertação, uma excrescência saída da cabeça de padres ideólogos latino-americanos que tentava conciliar cristianismo e marxismo. O suporte à Teologia da Libertação lhe valeu uma admoestação do papa João Paulo II, que o alertou, na qualidade de presidente da CNBB, para os riscos de politização do Evangelho. O bispo também apoiou a criação de bandos armados que, a pretexto de lutar pela reforma agrária, deram origem ao MST. Dia 5, aos 79 anos, de falência de múltiplos órgãos, em Santa Maria.

Estão chegando ao cúmulo de editorializar obtuário...
E não é só por divergências políticas. O obtuário do semiólogo Jean Baudrillard, publicado na mesma seção, mesma edição, não fica longe:

. o ensaísta francês Jean Baudrillard. Sociólogo de formação, ele ganhou fama escrevendo textos obscuros, muito populares nos cursos de semiologia. Baudrillard fazia arrepiar de entusiasmo o pessoal da pós-graduação, com seu papo-cabeça sobre a "virtualidade" do mundo contemporâneo. Dizia, por exemplo, que a Guerra do Golfo "não existiu". A trilogia cinematográfica Matrix faz menção a suas idéias. Talvez ele tenha sido mesmo um bom autor de ficção científica. Dia 6, aos 77 anos, de câncer, em Paris.