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30/10/2005 - 10h59 Mais de 100 mil pessoas comparecem à reinauguração de igreja alemã
da France Presse, em Dresden
Mais de 100 mil pessoas participaram neste domingo da cerimônia de inauguração da nova igreja de Nossa Senhora de Dresden, no leste da Alemanha, totalmente destruída em 1945 pelos bombardeios aliados e recém-construída após 12 anos de trabalho.
A cerimônia religiosa ecumênica foi acompanhada pelas principais autoridades políticas alemãs, além do Duque de Kent, primo da rainha Elizabeth 2º da Inglaterra, representando o Reino Unido.
Só 1.700 pessoas puderam assistir à histórica cerimônia dentro do templo protestante barroco, símbolo das devastações causadas pelos bombardeios da Segunda Guerra Mundial (1939-1945) e agora símbolo da reconciliação entre o leste e o oeste.
Fora da igreja e sob um sol radiante, dezenas de milhares de pessoas se reuniram para acompanhar a cerimônia através de vários telões.
Durante quase meio século, a igreja de Nossa Senhora de Dresden foi uma montanha de ruínas que lembrava os bombardeios britânicos e americanos que em fevereiro de 1945.
Em 1994, cinco anos depois da queda do Muro de Berlim, começou a ser posto em prática o projeto de reconstrução da "Frauenkirche", que no total custou US$ 217 milhões.
Nos últimos 12 anos, o templo foi reconstruído seguindo fielmente os planos originais, com uma espetacular cúpula de pedra que parece reinar sobre a cidade da ex-República Democrática Alemã (RDA).
O Reino Unido, principal responsável pelos bombardeios, doou US$ 1,2 milhão para a reconstrução da igreja, que terminou um ano antes do previsto.
Em uma mensagem dirigida ao presidente alemão, a rainha Elizabeth 2º afirmou ontem que o templo de Dresden é "um símbolo forte da reconciliação" entre Alemanha e Reino Unido.
Xicao escreveu:quem destruiu essa igreja e muitas cidades alemãs...
advinhem quem????
Qual era a alternativa?
Mesmo sob os bombardeios intensivos a Alemanha chegou ao fim de 1944 e início de 1945 com poder militar suficiente para impor aos aliados na frente ocidental uma dura contra-ofensiva que por pouco não rompeu as linhas americanas lhes impondo uma derrota que prolongaria a guerra sabe-se lá por quanto tempo.
Basta fazer as contas de que cada dia de sobrevida do império nazista implicava em dezenas de milhares de mortos, nos campos de extermínio, massacres e repressão mantidos pelos alemães, além do prolongamento do inferno dos milhões de prisioneiros nos campos de concentração e frentes de trabalho escravo e das dezenas de milhões oprimidos por uma ocupação brutal, para se concluir que naquelas circunstâncias medidas extremas para apressar o fim do nazismo eram não apenas admissíveis como absolutamente necessárias.
O principal motivo pelo qual Hitler conseguiu chegar até onde chegou é porque foi o primeiro líder a ter certeza que aquela não seria uma guerra para acertar confrontações políticas, econômicas ou ideológicas de época. Aquela seria uma guerra para decidir o destino da humanidade nos próximos mil anos.
Comparado ao pesadelo de ter a civilização ocidental recriada por Hitler e sua corja de gangstêres, foi justo o preço cobrado aos alemães que elegeram e apoiaram os nazistas.
Nós, Índios.
Acauan Guajajara ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade! Abre as asas sobre nós! Das lutas na tempestade Dá que ouçamos tua voz!
