Religião é Veneno. Fórum de discussão de assuntos relevantes para o ateísmo, agnosticismo, humanismo e ceticismo. Defesa da razão e do Método Científico.
Fórum de discussão de assuntos relevantes para o ateísmo, agnosticismo, humanismo e ceticismo. Defesa da razão e do Método Científico. Combate ao fanatismo e ao fundamentalismo religioso.
O Uol estampa na primeira página um artigo do Le Monde dizendo que as políticas salariais neo-liberais européias estão levando o continente PRO BU-RA-CO!
Só a conclusão já é um LUXO:
Na verdade, a maneira mais simples de defender o “valor trabalho”, tão corrente nesses últimos tempos, não seria aumentar os salários? Objetamos que uma tal medida conduziria diretamente ao aumento do desemprego: nossos produtos perderiam em competitividade; os assalariados pouco qualificados parariam de ser empregados, pois custariam mais caro, às empresas, do que aquilo que pudessem lhes render de produtividade.
A observação dos fatos mostra que essa série de argumentos não apresenta fundamento: não são os países que têm o mais “moderado” dos salários que geraram o máximo de empregos. A redução das contribuições também não permitira criá-los. Deveríamos refletir sobre o contra-exemplo da Alemanha: o congelamento dos salários certamente contribuiu para estimular as exportações, mas também freou o consumo dos assalariados. Desses dois efeitos, foi o segundo que prevaleceu, conduzindo a um aumento de três pontos da taxa de desemprego, entre 1995 e 2005.
A versão liberal se apóia sobre dois postulados discutíveis. O primeiro é o da concorrência geral espalhada pela Europa. Se for verdade que um país que limita a progressão dos salários pode ganhar partes do mercado em detrimento de seus vizinhos, a generalização dessa falsa boa idéia conduz a um fraco dinamismo do emprego, quando todos os países seguem a mesma política. É exatamente o que ocorre na União Européia.
O segundo postulado consiste em dizer que não se pode mexer na distribuição das rendas. Ora, assim como os salários, os dividendos são um elemento da determinação dos preços: um aumento dos salários pode, perfeitamente, ser compensado por uma baixa dos benefícios financeiros, de tal forma que a competitividade permaneceria imutável. Portanto, uma outra política salarial é possível. Essa deve ser coordenada no nível europeu e acompanhar o repasse dos rendimentos financeiros para os salários - contrariamente ao que ocorre há mais de duas décadas.
Quanto a trabalhar por longo tempo para ganhar mais, isso também não é nada coerente. O prolongamento da jornada de trabalho vai de encontro a novas criações de empregos e não pode engendrar por si só um aumento da atividade se a distribuição de renda continua a mesma. Inúmeros acordos de empresas mostram que, sob pretexto de “livre escolha”, trata-se, na realidade, de reduzir o pagamento por hora e não de o revalorizar. Essa orientação, que invoca a pressão dos países emergentes, é um impasse. Para se adaptar a seus custos salariais, seriam necessárias diminuições de salário tamanhas que a economia européia ficaria competitiva, mas morta.
Enfim, a proposta – comum a Nicolas Sarkozy e a François Bayrou – de aumentar as horas suplementares, de forma a exonerá-las das contribuições sociais, acabaria por liquidar a noção da duração legal do trabalho e por reduzir um pouco mais os recursos da garantia social.
Tá vendo, Crowley?? O neo-liberalismo é realmente o caminho para a morte, desgraça e degradação! EU DISSE A VOCÊS! QUE MINHA VINGANÇA ARDA EM SUAS ENTRANHAS! MEU ÓDIO SERÁ TUA HERANÇA!!!
Algum sistema foi melhor que o capitalismo democrático? Claro, há exageros. Mas uma coisa é certa... o capitalismo selvagem é insustentável e... ou cai em algo sensato... ou teremos de aturar Hugos Chavez...
Jolly_Roger escreveu:o capitalismo se sustenta sobre a miséria da maioria !
essa é a lógica, poucos ficam com muito e muitos ficam com quase nada...
acostuma-te com essa perversão
é não se deixe seduzir pelo patético idealismo comunista...
Existem alternativas. A social -democracia e o socialismo democrático estão ai. Acho que devemos pensar em formas de aprimorar o sistema, e altera-lo que no que for necessário. Lidar para com ele como se fossem dogmas inquestionáveis, é trata-lo como religião, o Deus apenas passa ser o dinheiro.
Sou favorável a diminuição da jornada de trabalho. Não somente para aumentar quantidade de empregos, mas para aumentar a qualidade do trabalho. Muito tem que ser pensado para caminharmos para alternativas econômicas auto-sustentáveis, que gerem melhor distribuição da riqueza, e diminuam pobreza. Se resolver não parece possível, certamente é possível melhorar, assim como piorar.
O herói é um cientista cético, um pensador político. O livro debate filosofia, política, questões ambientais, sociais, bioética, cosmologia, e muito mais, no contexto de uma aventura de ficção científica.
Jolly_Roger escreveu:o capitalismo se sustenta sobre a miséria da maioria !
essa é a lógica, poucos ficam com muito e muitos ficam com quase nada...
acostuma-te com essa perversão
é não se deixe seduzir pelo patético idealismo comunista...
Capitalismos selvagens e corrompidos. Não precisa ser assim. Este é modelo brasileiro.
mas essa é essência do capitalismo, pelo menos como foi concebido e como é vivenciado no nosso mundinho atual,
quando se tira uma ideia de que o capitalismo pode ser justo e não tão selvagem, olha-se apenas para paises desenvolvidos, mas esquece-se da exploração sofrida por paises miseráveis que acabam bancando com o desenvolvimento de poucas nações !
a questão não é se o capitalismo pode ser mais justo, mas sera que pode ser mais justo para todos ?
Jolly_Roger escreveu:o capitalismo se sustenta sobre a miséria da maioria !
essa é a lógica, poucos ficam com muito e muitos ficam com quase nada...
acostuma-te com essa perversão
é não se deixe seduzir pelo patético idealismo comunista...
Capitalismos selvagens e corrompidos. Não precisa ser assim. Este é modelo brasileiro.
mas essa é essência do capitalismo, pelo menos como foi concebido e como é vivenciado no nosso mundinho atual, quando se tira uma ideia de que o capitalismo pode ser justo e não tão selvagem, olha-se apenas para paises desenvolvidos, mas esquece-se da exploração sofrida por paises miseráveis que acabam bancando com o desenvolvimento de poucas nações ! a questão não é se o capitalismo pode ser mais justo, mas sera que pode ser mais justo para todos ?
Em sua essência penso que não, pois gera hierarquização, e concentração de riqueza, é intrínseco a forma como se desenvolve. Em lugares mais ricos, com melhores governos, e os ocasionais programas sociais, as coisas são melhores.
O inverso tb é verdadeiro.
Alternativas mais solidárias, que incorporam o que a dinâmica do livre comercio tem de melhor, mas questionam parte de suas conseqüências, já surgiram e vem se desenvolvendo, eu já citei. Tem inclusive mais a direita e mais a esquerda, mais a direita o Liberalismo social, mais a esquerda, o socialismo democrático.
O herói é um cientista cético, um pensador político. O livro debate filosofia, política, questões ambientais, sociais, bioética, cosmologia, e muito mais, no contexto de uma aventura de ficção científica.
Jolly_Roger escreveu:o capitalismo se sustenta sobre a miséria da maioria !
essa é a lógica, poucos ficam com muito e muitos ficam com quase nada...
acostuma-te com essa perversão
é não se deixe seduzir pelo patético idealismo comunista...
Capitalismos selvagens e corrompidos. Não precisa ser assim. Este é modelo brasileiro.
mas essa é essência do capitalismo, pelo menos como foi concebido e como é vivenciado no nosso mundinho atual, quando se tira uma ideia de que o capitalismo pode ser justo e não tão selvagem, olha-se apenas para paises desenvolvidos, mas esquece-se da exploração sofrida por paises miseráveis que acabam bancando com o desenvolvimento de poucas nações ! a questão não é se o capitalismo pode ser mais justo, mas sera que pode ser mais justo para todos ?
Bom eu já disse centenas de vzes isto aqui, mas vou dizer de novo. O capitalismo por si só não tem culpa de nada, e muito menos o dinheiro gerado e circulado nele. O mercado é um organismo vivo e a iniciativa privada um exercício saudável. O problema dos maus capitalismos é a má administração do capital e a corrupção.
Pode ser justo para todos sim. Basta que seja bem estruturado.