Treze homens e um novo segredo * Crítica
18 06 2007
Ocean´s ThirteenCrime glamourizado
Treze homens e um novo segredo é o típico produto da Hollywood que dá as costas para o que o público cristão pensa. O maior problema é notar que, ao tornar os bandidos mais nobres do que suas vítimas, o filme acaba glamourizando o crime - uma mensagem injustificável.
Se para você isso não é tão grave assim, segure-se na cadeira: a produção tem no mínimo três cenas em que o nome de Deus é usado em vão. O linguajar dos personagens em muitas seqüências não é o que gostaríamos de ouvir da boca de nossos filhos e uma cena de sexo nada recomendável para olhos mais puros pula inadvertidamente à nossa frente. Ah, sim: mulheres seminuas estão por todos os lados.
A violência retratada é aquela tradicional dos filmes que se passam em Cassinos, com trapaceiros sendo esmurrados e arremessados contra máquinas caça-níqueis por seguranças do local. Além disso, o filme tem jogatina de cabo a rabo e cenas em que a traição é estimulada e valorizada. Jesus? Que nada, no universo de Las Vegas os deuses são o poder, a sorte, o luxo e a fortuna. Ética para quê?
Ocean´s Thirteen
O elenco é daqueles que faz salivar quem gosta de assistir a produções cheias de astros famosos. Além do time tradicional da franquia, com George Clooney, Brad Pitt, Matt Damon & Cia, agora se unem à trupe os sempre competentes Al Pacino e Ellen Barkin.
A linha de Treze homens e um novo segredo é a mesma dos dois episódios anteriores, com edição competente, piadas bem elaboradas e um roteiro com muitas surpresas. Mas, na verdade, sem nenhum novo segredo.
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