Conselhos do Padre Luiz
Padre Luiz Filhos, é com enorme alegria e orgulho que publico a primeira edição dessa minha nova coluna aqui no doentes.net.
Antes que vocês me questionem dizendo que sendo sacerdote da santa mãe igreja eu não deveria me dar ao luxo de sentir orgulho, devo lhes dizer que sou um ser humano como vocês e também tenho cá meus defeitos.
Sem mais delongas vou explicar do que se trata essa singela coluna. Recebo diariamente e-mails de jovens de todo o Brasil, eles me pedem que os orientem, que os ajudem a resolver seus dilemas existenciais, suas dúvidas sobre a vida religiosa ou simplesmente escrevem contando seus problemas esperando receber em troca uma palavra de apoio ou simpatia.
Pois bem, nessa humilde coluna vou publicar e-mails com problemas comuns a muitos jovens brasileiros e minhas respostas a eles.
Espero que essas respostas sirvam aos jovens que estão passando por problemas parecidos como uma bússola serve a um viajante perdido.
E-mail de Luis Mauricio (nome alterado para assegurar a privacidade do rapaz) – Salvador, Bahia:
Olá Padre Luiz, espero que Vossa Santidade esteja bem. Estou com um problema e gostaria de receber seus sábios conselhos a respeito.
Apos 10 anos de relacionamento com minha namorada, vou chamá-la aqui de pelo pseudônimo de Joaninha, me vi atraído por um carinha que conheci na Internet, vou chamá-lo aqui de BonecoR.
Meu relacionamento com BonecoR passou do virtual para o físico em poucas semanas, como gosto muito da Joaninha resolvi manter meu namoro com ela, mas continuei saindo com BonecoR por meses.
Um dia Joaninha mexendo em meu PC achou e-mails comprometedores que o BonecoR tinha me mandado. Ela ficou muito triste com a situação, mas resolveu que me perdoaria se eu desistisse de BonecoR.
Já faz um ano que não vejo meu amigo especial, cortei relações com todos meus contatos da Internet e hoje vivo feliz com Joaninha, mas Padre, estou morrendo de saudades de BonecoR, o que devo fazer?
Resposta de Padre Luiz:
Caro Luis,
Seu dilema é comum a muitos jovens nos dias atuais.
O que tenho a lhe disser é simples, faça uma análise de seus sentimentos e veja de quem você gosta mais, da sua namorada Joaninha ou de seu parceiro homossexual BonecoR.
Se após pensar muito no assunto você ainda se sentir dividido e em dúvida siga meu conselho:
Enfie um paralelepípedo no cu e se jogue no rio. Isso mesmo pule da ponte mais próxima e morra!
Nada contra os gays, mas pederastas enrustidos, filhos da puta como você que não sabe se quer dar o cu pro resto da vida ou casar com uma mocréia fedorenta, constituir família e botar no mundo uma porção de viadinhos e mocreinhas tem que morrer mesmo!
Vai se foder e vê se não me escreve outra vez com um problema ridículo desses. Fique em PAZ.
Padre Luiz
E-mail de Israel McCaco – Otário, Canadá:
Querido Padre Luiz, espero que o Sr. se lembre de mim, já fui seu coroinha e tenho saudades de nossas longas e prazerosas conversas na salinha que o senhor mantinha atrás da sacristia.
Mudei-me com minha família aqui para o Canadá e acabei por conhecer uma linda travesti, assim que nos conhecemos sentimos uma forte ligação espiritual e em pouco tempo eu já estava com minha vida e meu ânus totalmente preenchidos por ela.
O problema é que mês passado comecei a trabalhar como sorveteiro, andando com um carrinho cheio de picolés pelas ruas da cidade.
Não é que logo no meu primeiro dia de trabalho fui abordado por um Negrão Enorme em uma rua pouco movimentada, ele me levou para uma construção abandonada e depois de enfiar vários picolés no meu cu me fez mulher sobre um monte de areia.
Padre, não sei o que fazer, meu relacionamento com minha namorada transexual não é mais o mesmo, não consigo parar de pensar naquele Negrão violento e cacetudo. Já voltei aquela rua e a construção várias vezes, mas nunca mais o encontrei.
O que devo fazer para preencher esse vazio interior????
Resposta de Padre Luiz:
Filho, é claro que eu lembro de você, de todos os coroinhas que freqüentavam a salinha atrás da sacristia você era o mais escandaloso. Varias vezes fiquei em situação difícil tendo de explicar o motivo dos gritos ao Padre Jacó.
Mas falando de seu problema, depois de muito ponderar a respeito encontrei a solução ideal. Se mate! Isso mesmo filho, se mate!
Mas não se preocupe, para não morrer sentindo esse vazio interior, lhe aconselho a se matar pulando pelado de um helicóptero e a cair sentado sobre a CN Tower. Sim filho, morra empalado, preenchido e satisfeito.
Fique em PAZ.
Padre Luiz
http://www.doentes.net/2007/06/conselho ... -luiz.html
