Seg, 18 Fev, 09h45
Alunos de 39 escolas estaduais da capital voltam às aulas hoje em prédios que, por fora, são de alvenaria e, por dentro, de 'latinha'. Eles fazem parte dos 76 no Estado construídos no padrão Nakamura - conhecidos como 'escolas de lata'- e foram reformados nos últimos dois anos.
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"É complicado dar aula nessas salas. O barulho não melhorou e elas esquentam", diz uma professora da EE Cohab Raposo Tavares, na zona oeste, que deu aulas até o ano passado nessa escola e não quis ter o nome divulgado. "Dou aulas em escolas inteiras de alvenaria e as salas são bem melhores."
O barulho provoca agitação e atrapalha as aulas. "Quando a gente dá um chute na parede, parece uma bomba. E dá para ouvir tudo o que conversam do lado de lá", diz I. S, de 14 anos. D.C, de 16 anos, reclama do calor. "É quente do mesmo jeito como era antes. Continuo estudando numa escola de lata." O problema repete-se na EE Jardim Soares II, zona sul. "A reforma foi só para maquiar a escola de lata, mas o barulho continua o mesmo e nem sequer tem ventilador", diz um funcionário.
Décio Jorge Tabach, da Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE) - órgão ligado à Secretaria da Educação do Estado -, explica que as paredes metálicas internas não foram substituídas para não haver interrupção das aulas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo
Tenho fé de que Serra ou Alckmin serão presidentes...
Prédios de alvenaria 'escondem' escolas de lata em SP
Prédios de alvenaria 'escondem' escolas de lata em SP
"Tentar provar a existencia de deus com a biblia, é a mesma coisa q tentar provar a existencia de orcs usando o livro senhor dos aneis."


Re: Prédios de alvenaria 'escondem' escolas de lata em SP
A solução é fechar todas as faculdades de pedagogia.
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Re: Prédios de alvenaria 'escondem' escolas de lata em SP
Normal. Não é o primeiro modelito de caixotes que o Brasil importa, é barato, rápido de montar e desmontar e serve para aumentar as estatísticas de crianças nas escola, escolas construídas, número de alunos matriculados, melhoria de qualidade de infraestrutura. É assim mesmo que funciona.
Estes containers servem de salas de aula, de casa, de igreja e de buteco faz muitas décadas. Volta e meia estas aberrações aparecem. São desumanas. Colocar ou não uma fachada de alvenaria, em nada muda as condições internas, é apenas para dar uma impressão menos "despojada". Mas servem para mentir nos números divulgados e servem para enganar bobos que acreditam neles.
Aqui numa vila perto do meu bairro, tem uns negócios assim que foram jogados lá pela Prefeitura para servir de escola, de centro de lazer e até de depósito comunitário. Nem janela tem direito, só uns respiros. São de metal, um inferno de calor no verão e frio no inverno, mas os safados que jogaram os caixotes lá dizem que é melhor do que estudar ou brincar ou rezar no chão de terra batida, lama, a céu aberto blablabla. Alguns caras-de-pau ainda citam que no Japão, não há espaço físico, e as coisas são reduzidas assim, como nos famosos dormitórios rotativos para a população flutuante de alguns centros de negócios. E querem demonstrar com isto que precisamos aceitar coisas vindas de locais desenvolvidos e mais blablabla cínico.
Esquecem que os cubículos japoneses são como cabines de luxo em termos de limpeza, isolamento acústico e térmico, manutenção, arcondicionado e repaginação quando necessário.
Make sense!
Estes containers servem de salas de aula, de casa, de igreja e de buteco faz muitas décadas. Volta e meia estas aberrações aparecem. São desumanas. Colocar ou não uma fachada de alvenaria, em nada muda as condições internas, é apenas para dar uma impressão menos "despojada". Mas servem para mentir nos números divulgados e servem para enganar bobos que acreditam neles.
Aqui numa vila perto do meu bairro, tem uns negócios assim que foram jogados lá pela Prefeitura para servir de escola, de centro de lazer e até de depósito comunitário. Nem janela tem direito, só uns respiros. São de metal, um inferno de calor no verão e frio no inverno, mas os safados que jogaram os caixotes lá dizem que é melhor do que estudar ou brincar ou rezar no chão de terra batida, lama, a céu aberto blablabla. Alguns caras-de-pau ainda citam que no Japão, não há espaço físico, e as coisas são reduzidas assim, como nos famosos dormitórios rotativos para a população flutuante de alguns centros de negócios. E querem demonstrar com isto que precisamos aceitar coisas vindas de locais desenvolvidos e mais blablabla cínico.
Esquecem que os cubículos japoneses são como cabines de luxo em termos de limpeza, isolamento acústico e térmico, manutenção, arcondicionado e repaginação quando necessário.
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