As faltas da ICAR e o relativismo
As faltas da ICAR e o relativismo
É sabido por todos que a ICAR condena o relativismo. O próprio
papa Bento XVI escreveu a respeito do tema condenando-o, afinal
relativismo e dogma não podem coexistir!
Tambem é sabido por aqueles que conhecem história que a ICAR
queimou inúmeras pessoas (maioria absoluta de mulheres) por
acusações de bruxaria, muitas vezes usando como "evidência"
uma mancha ou marca qualquer de nascença.
Mas já ouvi de alguns católicos que recorrem a um contexto
histórico para tentar justificar ou minimizar tais atos, que
por sinal teriam sido condenáveis quer tivessem sido cometidos
na idade média, quer na antiguidade greco-romana, quer na china,
quer na pérsia.
Fazendo isso, tentam recorrer ao relativismo que tanto abominam,
pois o que seria o relativismo moral e cultural se não a alegação
que estes e aqueles atos são justificáveis no contexto de uma
dada cultura, sociedade e em uma dada época?
Pois nem nos dissoi logoi, e nem nos discursos do sofista Hípias
( que alegava ser o incesto algo legítimo, dado que algumas
culturas o praticavam ), se encontra defesa de algo semelhante
a queimar pessoas vivas por alegadas associações com uma entidade
maligna, baseadas em evidências ridículas (e seguidas do confisco
dos bens dos infelizes pela organização que os mandou as chamas).
Na verdade, ao invocarem um "contexto histórico" para minimizar
tais atos, os católicos recorrem a um relativismo mais parecido
com aquele dos sofistas Trasímaco e Cálicles (do Górgias platônico),
que defendiam que o mais forte poderia e deveria fazer o que bem
entendesse, posto que isto era o que a sua natureza demandava.
papa Bento XVI escreveu a respeito do tema condenando-o, afinal
relativismo e dogma não podem coexistir!
Tambem é sabido por aqueles que conhecem história que a ICAR
queimou inúmeras pessoas (maioria absoluta de mulheres) por
acusações de bruxaria, muitas vezes usando como "evidência"
uma mancha ou marca qualquer de nascença.
Mas já ouvi de alguns católicos que recorrem a um contexto
histórico para tentar justificar ou minimizar tais atos, que
por sinal teriam sido condenáveis quer tivessem sido cometidos
na idade média, quer na antiguidade greco-romana, quer na china,
quer na pérsia.
Fazendo isso, tentam recorrer ao relativismo que tanto abominam,
pois o que seria o relativismo moral e cultural se não a alegação
que estes e aqueles atos são justificáveis no contexto de uma
dada cultura, sociedade e em uma dada época?
Pois nem nos dissoi logoi, e nem nos discursos do sofista Hípias
( que alegava ser o incesto algo legítimo, dado que algumas
culturas o praticavam ), se encontra defesa de algo semelhante
a queimar pessoas vivas por alegadas associações com uma entidade
maligna, baseadas em evidências ridículas (e seguidas do confisco
dos bens dos infelizes pela organização que os mandou as chamas).
Na verdade, ao invocarem um "contexto histórico" para minimizar
tais atos, os católicos recorrem a um relativismo mais parecido
com aquele dos sofistas Trasímaco e Cálicles (do Górgias platônico),
que defendiam que o mais forte poderia e deveria fazer o que bem
entendesse, posto que isto era o que a sua natureza demandava.
"Man is the measure of all gods"
(Fenrígoras, o sofista pós-socrático)
"The things are what they are and are not what they are not"
(Fenrígoras, o sofista pós-socrático)
"As mentes mentem"
(Fenrir, o mentiroso)
(Fenrígoras, o sofista pós-socrático)
"The things are what they are and are not what they are not"
(Fenrígoras, o sofista pós-socrático)
"As mentes mentem"
(Fenrir, o mentiroso)
- Fernando Silva
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- Registrado em: 25 Out 2005, 11:21
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- Localização: Rio de Janeiro, RJ
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Re: As faltas da ICAR e o relativismo
Fenrir escreveu:Na verdade, ao invocarem um "contexto histórico" para minimizar
tais atos, os católicos recorrem a um relativismo mais parecido
com aquele dos sofistas Trasímaco e Cálicles (do Górgias platônico),
que defendiam que o mais forte poderia e deveria fazer o que bem
entendesse, posto que isto era o que a sua natureza demandava.
Já teve forista no RV justificando a morte de Giordano Bruno porque "ele estava causando muita confusão".
Ou coisas igualmente ridículas.
Re: As faltas da ICAR e o relativismo
Sobre Bento XVI e o relativismo:
http://www.montfort.org.br/index.php?se ... 1&lang=bra
Enxergam mitologia no paganismo e não conseguem ver o mito entranhado em sua própria doutrina.
Deve ser esquizofrenia hebefrênica
http://www.montfort.org.br/index.php?se ... 1&lang=bra
Enxergam mitologia no paganismo e não conseguem ver o mito entranhado em sua própria doutrina.
Deve ser esquizofrenia hebefrênica
Esquizofrenia hebefrênica ou desorganizada
Neste grupo se incluem os pacientes que têm problemas de concentração,
pouca coerência de pensamento, pobreza do raciocínio, discurso infantil.
Às vezes, fazem comentários fora do contexto e se desviam totalmente do
tema da conversação. Expressam uma falta de emoção ou emoções pouco
apropriadas, rindo-se a gargalhadas em ocasiões solenes, rompendo a
chorar por nenhuma razão em particular, etc.
Neste grupo também é freqüente a aparição de delírios (crenças falsas),
por exemplo que o vento move na direção que eles querem, que se comunicam com outras pessoas por telepatia, etc.
"Man is the measure of all gods"
(Fenrígoras, o sofista pós-socrático)
"The things are what they are and are not what they are not"
(Fenrígoras, o sofista pós-socrático)
"As mentes mentem"
(Fenrir, o mentiroso)
(Fenrígoras, o sofista pós-socrático)
"The things are what they are and are not what they are not"
(Fenrígoras, o sofista pós-socrático)
"As mentes mentem"
(Fenrir, o mentiroso)
Re: As faltas da ICAR e o relativismo
Fernando Silva escreveu:Fenrir escreveu:Na verdade, ao invocarem um "contexto histórico" para minimizar
tais atos, os católicos recorrem a um relativismo mais parecido
com aquele dos sofistas Trasímaco e Cálicles (do Górgias platônico),
que defendiam que o mais forte poderia e deveria fazer o que bem
entendesse, posto que isto era o que a sua natureza demandava.
Já teve forista no RV justificando a morte de Giordano Bruno porque "ele estava causando muita confusão".
Ou coisas igualmente ridículas.


Que? Quem foi o louco?
Cérebro é uma coisa maravilhosa. Todos deveriam ter um.
Re: As faltas da ICAR e o relativismo
Anna escreveu:Fernando Silva escreveu:Já teve forista no RV justificando a morte de Giordano Bruno porque "ele estava causando muita confusão".
Ou coisas igualmente ridículas.
![]()
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Que? Quem foi o louco?
viewtopic.php?f=1&t=10558&p=218635&hilit=giordano+bruno#p218635
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"The things are what they are and are not what they are not"
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- Registrado em: 27 Jul 2007, 00:00
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Re: As faltas da ICAR e o relativismo
Fenrir escreveu:Sobre Bento XVI e o relativismo:
http://www.montfort.org.br/index.php?se ... 1&lang=bra
Enxergam mitologia no paganismo e não conseguem ver o mito entranhado em sua própria doutrina.
Deve ser esquizofrenia hebefrênicaEsquizofrenia hebefrênica ou desorganizada
Neste grupo se incluem os pacientes que têm problemas de concentração,
pouca coerência de pensamento, pobreza do raciocínio, discurso infantil.
Às vezes, fazem comentários fora do contexto e se desviam totalmente do
tema da conversação. Expressam uma falta de emoção ou emoções pouco
apropriadas, rindo-se a gargalhadas em ocasiões solenes, rompendo a
chorar por nenhuma razão em particular, etc.
Neste grupo também é freqüente a aparição de delírios (crenças falsas),
por exemplo que o vento move na direção que eles querem, que se comunicam com outras pessoas por telepatia, etc.
Não conhecia este tipo de esquizofrenia. Mas muito se adapta à retórica crente. Interessante. O que pode querer dizer que a lavagem cerebral bem feita, em mentes abertas a discursos abusivos e de difícil compreeensão proposital, podem levar à esquizofrenia hebefrênica, inclusive coletiva.
