Carismático tenta explicar as barbaridades da Bíblia

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Fernando Silva
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Carismático tenta explicar as barbaridades da Bíblia

Mensagem por Fernando Silva »

Vejam uma tentativa porca de explicar as barbaridades do Antigo Testamento, escrita por um carismático.

Este trecho resume tudo:

A Igreja, assistida pelo Espírito Santo, sabe fazer este discernimento, e é para isto que Jesus deixou o Magistério sagrado do Papa e dos Bispos. A Igreja sabe encontrar as verdades dogmáticas transmitidas mesmo através de histórias às vezes “não edificantes”.

http://blog.cancaonova.com/felipeaquino ... estamento/

A Moral no Antigo Testamento
Prof. Felipe Aquino

Os homens da antiguidade, mesmo os mais chegados a Deus, tinham mentalidade primitiva e, praticavam o que hoje para nós seriam “escândalos morais” - mentira, fraude, crueldade para com os adversários, concubinato, poligamia. D. Estevão Bettencourt em seu livro “Para entender o Antigo Testamento” (editora Lúmen Christi), nos ajuda a entender esta realidade.

Os textos bíblicos que narram coisas desse tipo deixam chocado o leitor que não se dá conta da moral primitiva desses homens. Pode parecer que nem a consciência repreendia os israelitas que assim procediam, e que nem o próprio Deus os censurava.

Antes de tudo é preciso saber que nem tudo que o Antigo Testamento narra é proposto como “norma de conduta” para nós. Nem todas as ações de um herói (como Sansão, por exemplo) de um livro inspirado por Deus, são inspiradas. A Bíblia não tem erro de doutrina, verdades de fé reveladas por Deus, mas pode ter falhas de outra natureza. A Igreja, assistida pelo Espírito Santo, sabe fazer este discernimento, e é para isto que Jesus deixou o Magistério sagrado do Papa e dos Bispos. A Igreja sabe encontrar as verdades dogmáticas transmitidas mesmo através de histórias às vezes “não edificantes”.

Os “escândalos” narrados no Antigo Testamento fazem parte da miséria dos filhos de Adão. Então, ao se defrontar com os episódios de “barbárie” das Escrituras antigas, não devemos nos prender no aspecto repugnante que eles podem ter; devemos saber passar além da aparência superficial, e olhar “para dentro desses acontecimentos” com o olhar de Deus. Assim, também eles nos falarão de algo muito sublime.

Às vezes no Antigo Testamento os homens considerados justos (Abraão, Moisés, Davi,…) cometem atos ao nosso critério pecaminosos. Para entender esta dificuldade é preciso que consideremos o problema dentro de um quadro à luz de Deus, e não simplesmente do nosso ponto de vista de homens do século XXI.

As obras de Deus são lentas, basta ver como a natureza se desenvolve: a grande árvore começa de uma semente… Também na ordem moral isto ocorre, especialmente no que diz respeito à consciência humana da humanidade. Basta ver como a consciência da criança se desenvolve até a fase adulta. Só aos poucos é que a criança ou o adolescente vai percebendo as conseqüências concretas daquilo que nos diz a consciência: “faça o bem, evite o mal”.

Com o gênero humano inteiro aconteceu algo semelhante ao que se dá com toda criança: nos primórdios da história, os homens tinham uma consciência moral pouco desenvolvida, a qual foi se tornando mais apurada e sensível através dos séculos. Deus agiu assim com o homem, de maneira pedagógica.

Isto aconteceu com o povo de Deus, portador da verdadeira fé. Este povo também possuía uma consciência moral ainda embrionária. Sabiam que era preciso “fazer o bem e evitar o mal”, e obedecer a Vontade de Deus; mas na prática este princípio escapava à sua percepção. Jesus fez o mesmo com os Apóstolos. Na última Ceia Ele lhes diz: “Ainda tenho muitas coisas para dizer-lhes, mas vocês não as podeis entender agora. Quando vier o Paráclito…” (Jo 16,12). Só depois de Pentecostes é que os Apóstolos entenderam muitas coisas.

Deus respeita o lento desabrochar da natureza. Esse desabrochar da consciência humana deveria acontecer pela reflexão dos homens de todos os tempos, e pela meditação da Revelação de Deus.
Assim, por esses dois meios – reflexão e Revelação - a consciência do povo de Deus foi se aperfeiçoando, desde a moralidade simples dos Patriarcas do Antigo Testamento até à lei de Cristo – a caridade. O caminho foi lento e árduo por causa das conseqüências do pecado original que enfraqueceram a inteligência e a vontade do homem.

Deus, para preservar a verdadeira fé e a esperança messiânica no mundo idólatra, escolheu Abraão e sua posteridade para formar o povo e onde nasceria o Messias. Não se pode esquecer que essa gente, oriunda de ambiente pagão (Mesopotâmia), recebeu de seus antepassados na Caldéia, muitas tradições e costumes supersticiosos. Deus teve que polir e elevar esta gente até à altura do culto do verdadeiro Deus; mas não quis cortar bruscamente todas essas tradições, pois seria antipedagógico, e não seria entendido.

Inicialmente Deus fez o essencial, eliminou, rigorosamente o que era estritamente Politeísta; mas quanto às outras coisas, preferiu ir devagar, contemporizando, aceitando o povo como era, seguindo práticas antigas, mas não politeístas. Assim, por meio dos profetas Deus foi fazendo com que o povo fosse se elevando espiritualmente, até um dia poder ouvir a mensagem do Evangelho: “Este é o meu preceito: que vos ameis uns aos outros, como Eu vos amei” (Jo 15, 12)”.

A consciência embrionária do povo no Antigo Testamento, não é incompatível com santidade. Em qualquer época da história, a inocência consiste em que o homem nada faça “contra a sua consciência”, nada que lhe pareça contradizer à Vontade de Deus.

Veja, os grandes homens e mulheres da história sagrada, como mostra o texto bíblico, se esforçavam por não violar normas que o seu senso moral (consciência) lhes exigia e, quando por fraqueza, as violaram, se arrependeram disto sinceramente. Há muitos exemplos disso na Bíblia. Esses homens davam a Deus tudo que sabiam que deviam dar-lhe; embora “tudo”, era pouco em comparação com o padrão moral que hoje nos é proposto; mas precisavam de grande esforço.

Na medida em que a consciência não os acusassem, podiam seguir seus costumes primitivos, para nós as vezes bárbasros; e assim não deixavam de obedecer o que Deus lhes pedisse. Era esta incondicional adesão ao Senhor que os tornava justos, santos. Por isso, esses homens são modelos de santidade, para a época, não pelo aspecto exterior de sua vida (que às vezes nos assusta!), mas pelo desejo interior de cumprir a vontade de Deus e lhe ser fiel. Veja a fé de Abraão, o fervor da oração de Davi, o zelo de Elias, são modelos que devemos imitar. A Igreja não os coloca nos altares porque nem sempre suas atitudes servem hoje de modelo de vida.

Para nós que temos o conhecimento do Evangelho, seria ilícito repetir o que era praticado pelos justos do Antigo Testamento, já que a nossa consciência, iluminada por Cristo, tem agora muito mais clara noção do bem e do mal, e se torna mais exigente.

O que hoje é pecado contra a lei natural sempre foi mau olhos de Deus, já que o mal não depende de mera convenção humana, mas nem sempre isto foi percebido pelos homens antigos, por causa de sua consciência moral pouco desenvolvida.
Enfim, Deus quis fazer do homem seu filho, chamando-o a participar de sua vida e da sua felicidade, e para isto o foi educando pedagogicamente.

Á luz dessas explicações podemos agora compreender porque a lei de Moisés (1240 a.C.) incorporava a lei de talião. O código babilônico, de onde veio Abraão, do rei Hamurabi (1800 a.C.), prescrevia: “Olho vazado por olho vazado” (Art. 196); “membro quebrado por membro quebrado” (Art. 197); “dente espedaçado por dente espedaçado” (Art. 200); “boi por boi, carneiro por carneiro” (Art. 263); “morte ao arquiteto de uma casa que desmorone sobre o proprietário” (Cf. art. 229); “morte ao filho do arquiteto, se a casa cai sobre o filho do proprietário” (Cf. art. 230).

Com o progresso da cultura, os antigos pagãos foram percebendo a imperfeição da retribuição pelo talião. Consequentemente, admitiam que o criminoso pagasse indenização monetária, caso nisto consentisse a vítima.
Ao promulgar a Lei Mosaica, Magna Carta de Israel, o Senhor quis respeitar a tradição da sua gente; para depois reformá-la aos poucos. Jesus, completando o processo pedagógico do Antigo Testamento, aboliu a lei de talião, ordenando que os discípulos perdoassem gratuitamente até os inimigos (cf. Mt. 5, 38-42, 21-15).
Às vezes aparece a poligamia no Antigo Testamento, como se Deus a aceitasse. Não é bem assim. O matrimônio, quando aparece na história sagrada, pela primeira vez, é como uma união monogâmica; o Criador mesmo o instituiu e abençoou dando-lhe um valor religioso (cf. Gn 1,28; 2,23s). Por isto, o casamento é chamado “aliança de Deus” (Pr 2,17), aliança “da qual o Senhor é testemunha” (cf. Ml 2,14).

A praxe da poligamia foi reconhecida pela Lei mosaica em 1240 (cf. Dt 17, 17; 21, 15; Lv 18,18), mas isto se explica por um ato de tolerância divina. ‘E o que Jesus disse aos fariseus:
“Foi por causa da dureza do vosso coração que Moisés o permitiu: a princípio, porém, não era assim”. (Mt 19,8)

No tempo de Abraão uma família numerosa era sinal de bênção divina, a esterilidade era vista como uma maldição (cf. Is 63, 9 e Os 9, 14; Lc 1,25). Assim, a moral da época aceitava que o marido da esposa estéril podia gerar um filho com outra mulher livre ou a escrava da sua esposa; e os filhos da escrava eram pertencentes à sua esposa. Isto era aceito com naturalidade pelos antigos judeus.

Mas, ao lado dos casos de poligamia, concubinato e divórcio reconhecidos pela Lei, houve na história sagrada, episódios que em hipótese alguma poderiam ser justificados, motivados pela fraqueza humana. Entre esses casos está o pecado de Onã (donde o nome do vício “onanismo”), que Deus puniu severamente (cf. Gn 38, 6-10); o atentado incestuoso dos sodomitas (Gs 19, 1-25); a conduta errada de Salomão, que acarretou, como punição, o cisma do reino deste monarca (cf. 1Rs 11, 1-13, 29-33). Além disso a Lei advertia o rei contra os abusos da poligamia (cf. Dt 17,17).

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Fernando Silva
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Re: Carismático tenta explicar as barbaridades da Bíblia

Mensagem por Fernando Silva »

Atrocidades bíblicas "explicadas" pelos crentes

Os crentes vivem repetindo que "Deus é amor". Quando confrontados com as atrocidades e absurdos da Bíblia que, em geral, eles desconhecem, negam a princípio que tais coisas estejam no "Livro Bom". Depois, diante da evidência, apelam para explicações estapafúrdias. Eis algumas das piores:

-"Você está deturpando a palavra de Deus! " (e encerram a discussão).

-"Você é ateu e não consegue entender as coisas de Deus. Aceite a Jesus como seu salvador e tudo ficará claro" (se eles já entenderam, então por que não nos explicam? E não seria mais lógico primeiro analisar e entender e só então aceitar? E se aceitarmos Jesus e o entendimento não vier? Devemos tentar de novo com outro deus e outra religião até conseguir?).

-"Não devemos questionar aquilo que está além de nossa compreensão" (se não podemos entender, também não podemos julgar se é certo ou errado e não devemos aceitar. Pode até ser que Deus exista, mas quem nos garante que é bom e justo?).

-"Antes de lermos a Bíblia, é preciso orar para que Deus nos ajude a entendê-la corretamente" (a Bíblia deveria ser clara e evidente, já que, se fosse a palavra de Deus, seria importantíssima para nós. Se é propositalmente confusa, de quem é a culpa se cada um a entende de um jeito diferente?).

-"Vocês, ateus, estudam a Bíblia a fundo só para nos confundir. Vocês são o anti-Cristo" (ou seja, eles estão admitindo que as palavras de Deus não têm efeito sobre ateus e ainda podem ser usadas para o mal. Acham que sabem mais de Deus do que nós apesar de não terem lido suas palavras ou não conseguirem nos explicar os absurdos e contradições).

-"Você só procura coisas ruins na Bíblia. Procure também as boas". Ou ainda: "Você se esquece das muitas coisas boas que Deus fez" (ou seja, um criminoso que ajuda seus protegidos deve ser julgado pelo bem que faz a eles, não pelo mal que faz às vítimas; um pai que estupra a filha pequena deve ser julgado pela esmola que dá aos pobres, não por detalhes de sua vida particular).

-"Você tem que ver o contexto" (o problema é que eles nunca conseguem explicar direito que contexto é esse, um contexto que não passa a existir só porque eles querem que exista).

-"O importante é a mensagem que Deus nos transmite" (que mensagem podemos tirar da ordem para chacinar todos os cananeus, estuprar as virgens e rasgar a barriga das grávidas? Além disto, já que a tal mensagem nos chegou através de um povo primitivo e bárbaro, como podemos saber se ela não foi deturpada por eles e adaptada para justificar suas atrocidades? Ou, o que é mais provável, simplesmente inventada por eles?).

-"Os judeus mataram os cananeus porque eles adoravam deuses pagãos". E daí, eu pergunto? "Mas eles adoravam ídolos de pedra! ". E daí, eu pergunto, e não consigo resposta.

-"Deus, em sua infinita bondade, mandou matar os cananeus quando ainda eram poucos para que mais tarde não tivesse que matar muitos milhões deles" (o que responder a uma idiotice destas?).

-"As crianças que foram mortas (no Antigo Testamento) já estavam condenadas ao nascer" (predestinação calvinista).

-"Os judeus eram um povo de cerviz dura, portanto Deus lhes deu essas leis, mas Jesus nos trouxe a lei definitiva" (por que não lhes deu logo de início as leis corretas, para que fossem melhorando com o tempo, em vez de incentivar suas barbaridades e esperar milhares de anos até enviar Jesus?).

-"Essas coisas (atrocidades e absurdos) ocorreram durante a Antiga Aliança. Jesus nos trouxe a Nova Aliança e tudo isto se tornou passado" (tornou-se passado mas não deixou de ter acontecido. E Jesus e Yaveh são a mesma pessoa).

-"Deus teve que ser severo com o povo escolhido, às vezes, devido a seus pecados" (e também cruel, injusto, mesquinho, ciumento e sujeito a ataques de raiva, até mesmo com seus profetas, por exemplo obrigando-os a comer bosta e passar vários anos dormindo só de um lado; matou até mesmo quem ofereceu-lhe o incenso errado. Um deus assim só merece medo e ódio, jamais amor).

-"Quando calamidades aconteciam a seus inimigos, os judeus as interpretavam como sendo uma ação direta de Deus para proteger seu povo escolhido e assim registraram na Bíblia. Na verdade, Deus nem sempre interferia. As calamidades eram apenas a consequência inevitável de seus pecados e de sua recusa em aceitá-lo como o verdadeiro Deus" (por exemplo, no caso da morte dos primogênitos do Egito, como se Deus não tivesse outros recursos para transmitir seus mandamentos; e também não explica que "consequências" são essas, que não envolvem a ação de Deus).

-"Ele é Deus e pode fazer o que quiser" (ou seja, ser cruel, injusto, mesquinho, ciumento).

Mas Deus é amor!

=======================

Estas respostas são tão ridículas que estão em separado. Mostram bem o esforço de imaginação a que são obrigados os crentes para justificar o injustificável:

-"Deus esterilizou as mulheres algum tempo antes para que não houvesse crianças na época do dilúvio" (e por que não esterilizou toda a humanidade exceto os antepassados de Noé e sua mulher? Assim o dilúvio não seria necessário).

-"Na verdade, o que parece atrocidade é apenas um problema de tradução errada. Basta se olhar os originais" (e onde estão eles?)

-"Javé era o líder dos anjos caídos. Ele se fez passar por Deus mas o verdadeiro deus enviou Jesus para nos revelar a verdade" (teoria criada pelos primeiros cristãos e adotada por alguns crentes hoje em dia)

-"Deus tinha o direito de cometer as barbáries descritas na Bíblia para preservar a linhagem messiânica".
Esta alegação não faz sentido porque:

1. Jesus não descende de David.
2. Mesmo que descendesse, não poderia ser o Messias, já que seus antepassados Jeconias
e Joaquim foram amaldiçoados e seus descendentes não poderiam ocupar o trono de David
(Mateus 1:11-12, Jeremias 22:28-30, 1 Crônicas 3:16, Jeremias 36:30 x Lucas 1:32).
3. Jesus não precisaria descender de David para ser o Salvador. Isto só é importante para
o judaísmo.

-"Deus é amor. Todas pessoas que ele matou antes de Cristo estão esperando o julgamento final.Não importa como uma pessoa morre para Deus. No mundo espiritual não existe carne, só espírito"
(mas importa muito para a pessoa que morreu, às vezes depois de longo sofrimento, e seus amigos e parentes. Se Deus é insensível, suas vítimas não são. Um "deus de amor" tem que justificar este título).

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Acauan
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Re: Carismático tenta explicar as barbaridades da Bíblia

Mensagem por Acauan »

As vezes penso que o ateísmo se tornou obsoleto.
A religião desta gente é tão vazia, que se dizer religioso ou ateu se tornou fator de diferenciação social e só.
Nós, Índios.

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Fernando Silva
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Re: Carismático tenta explicar as barbaridades da Bíblia

Mensagem por Fernando Silva »

Acauan escreveu:As vezes penso que o ateísmo se tornou obsoleto.
A religião desta gente é tão vazia, que se dizer religioso ou ateu se tornou fator de diferenciação social e só.

Um "nós contra eles" em que os motivos de sermos "nós" e os outros "eles" não têm a mínima importância.

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Fenrir
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Re: Carismático tenta explicar as barbaridades da Bíblia

Mensagem por Fenrir »

Fernando Silva escreveu:
Acauan escreveu:As vezes penso que o ateísmo se tornou obsoleto.
A religião desta gente é tão vazia, que se dizer religioso ou ateu se tornou fator de diferenciação social e só.

Um "nós contra eles" em que os motivos de sermos "nós" e os outros "eles" não têm a mínima importância.


Ao menos o ateísmo pode ajudar a abrir os olhos de uns poucos indivíduos. Não foi assim com a Suyndara?
"Man is the measure of all gods"
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Johnny
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Re: Carismático tenta explicar as barbaridades da Bíblia

Mensagem por Johnny »

Fenrir escreveu:
Fernando Silva escreveu:
Acauan escreveu:As vezes penso que o ateísmo se tornou obsoleto.
A religião desta gente é tão vazia, que se dizer religioso ou ateu se tornou fator de diferenciação social e só.

Um "nós contra eles" em que os motivos de sermos "nós" e os outros "eles" não têm a mínima importância.


Ao menos o ateísmo pode ajudar a abrir os olhos de uns poucos indivíduos. Não foi assim com a Suyndara?


Sim mas mais não que sim. Primeiro que evangélicos não se preocupam em ler sobre outras crenças. Segundo que nem sequer lêem sobre sua própria crença. Terceiro que a maioria esmagadora de crentes é tapada, burra e preconceituosa, seja com ateus, católicos ou espiritas e possuem uma "visão" própria de salvação, não importando qualquer outra alternativa à deles.

Bons tempos que o RV tinha debates. Agora tenho que me contentar com o http://br.answers.yahoo.com/dir/index;_ ... &link=list

Pelo menos lá as coisas estão bem quentes, mas sinto falta da Anna, Gilga, Fernando, Acauan, Najma, Fayman (e outros fisicos), Let me think, Jack, e etc... Até tentei trazer uns debates para cá mas estes crentes são os mesmos de sempre: Posta e Foge ou Ignora...
"Tentar provar a existencia de deus com a biblia, é a mesma coisa q tentar provar a existencia de orcs usando o livro senhor dos aneis."

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Re: Carismático tenta explicar as barbaridades da Bíblia

Mensagem por Apo »

Johnny escreveu:
Fenrir escreveu:
Fernando Silva escreveu:
Acauan escreveu:As vezes penso que o ateísmo se tornou obsoleto.
A religião desta gente é tão vazia, que se dizer religioso ou ateu se tornou fator de diferenciação social e só.

Um "nós contra eles" em que os motivos de sermos "nós" e os outros "eles" não têm a mínima importância.


Ao menos o ateísmo pode ajudar a abrir os olhos de uns poucos indivíduos. Não foi assim com a Suyndara?


Sim mas mais não que sim. Primeiro que evangélicos não se preocupam em ler sobre outras crenças. Segundo que nem sequer lêem sobre sua própria crença. Terceiro que a maioria esmagadora de crentes é tapada, burra e preconceituosa, seja com ateus, católicos ou espiritas e possuem uma "visão" própria de salvação, não importando qualquer outra alternativa à deles.

Bons tempos que o RV tinha debates. Agora tenho que me contentar com o http://br.answers.yahoo.com/dir/index;_ ... &link=list

Pelo menos lá as coisas estão bem quentes, mas sinto falta da Anna, Gilga, Fernando, Acauan, Najma, Fayman (e outros fisicos), Let me think, Jack, e etc... Até tentei trazer uns debates para cá mas estes crentes são os mesmos de sempre: Posta e Foge ou Ignora...


http://br.answers.yahoo.com/question/in ... 800AAWZ20c

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Re: Carismático tenta explicar as barbaridades da Bíblia

Mensagem por Fernando Silva »

Crentes se preocupam tanto com lógica quanto o torcedor de um time de futebol.
Ambos acham que sua escolha é a melhor possível e que isto deveria ser auto-evidente.
Eles se aborrecem quando alguém exige provas. E distorcem a realidade em favor de sua visão do mundo.

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Re: Carismático tenta explicar as barbaridades da Bíblia

Mensagem por Fernando Silva »

Johnny escreveu:Bons tempos que o RV tinha debates. Agora tenho que me contentar com o http://br.answers.yahoo.com/dir/index;_ ... &link=list

Tenho tido alguns debates assim em
http://www.ateusdobrasil.com.br
E lá também há uns que ficam por algum tempo e outros que despejam suas babaquices emocionais e somem.
Há muitos que dizem apenas: "Vocês são burros", "Vocês só falam bobagens", "Tenham mais respeito por Jesus" etc.

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Re: Carismático tenta explicar as barbaridades da Bíblia

Mensagem por Johnny »

Fernando Silva escreveu:
Johnny escreveu:Bons tempos que o RV tinha debates. Agora tenho que me contentar com o http://br.answers.yahoo.com/dir/index;_ ... &link=list

Tenho tido alguns debates assim em
http://www.ateusdobrasil.com.br
E lá também há uns que ficam por algum tempo e outros que despejam suas babaquices emocionais e somem.
Há muitos que dizem apenas: "Vocês são burros", "Vocês só falam bobagens", "Tenham mais respeito por Jesus" etc.

Certo Fernando, mas isso é "lá"... :emoticon8:
"Tentar provar a existencia de deus com a biblia, é a mesma coisa q tentar provar a existencia de orcs usando o livro senhor dos aneis."

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Re: Carismático tenta explicar as barbaridades da Bíblia

Mensagem por Johnny »

Fernando Silva escreveu:
Johnny escreveu:Bons tempos que o RV tinha debates. Agora tenho que me contentar com o http://br.answers.yahoo.com/dir/index;_ ... &link=list

Tenho tido alguns debates assim em
http://www.ateusdobrasil.com.br
E lá também há uns que ficam por algum tempo e outros que despejam suas babaquices emocionais e somem.
Há muitos que dizem apenas: "Vocês são burros", "Vocês só falam bobagens", "Tenham mais respeito por Jesus" etc.


O problema deste local é a mensagem: This Account Has Been Suspended
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Re: Carismático tenta explicar as barbaridades da Bíblia

Mensagem por Fernando Silva »

Johnny escreveu:
Fernando Silva escreveu:
Johnny escreveu:Bons tempos que o RV tinha debates. Agora tenho que me contentar com o http://br.answers.yahoo.com/dir/index;_ ... &link=list

Tenho tido alguns debates assim em
http://www.ateusdobrasil.com.br
E lá também há uns que ficam por algum tempo e outros que despejam suas babaquices emocionais e somem.
Há muitos que dizem apenas: "Vocês são burros", "Vocês só falam bobagens", "Tenham mais respeito por Jesus" etc.


O problema deste local é a mensagem: This Account Has Been Suspended

Aconteceu com o AB e com o CC. Acho que foi problema de pagamento. Já voltaram os dois.

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Re: Carismático tenta explicar as barbaridades da Bíblia

Mensagem por Johnny »

Fernando Silva escreveu:Aconteceu com o AB e com o CC. Acho que foi problema de pagamento. Já voltaram os dois.



Verdade...

Site de pobre é uma coisa... :emoticon16:
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Re: Carismático tenta explicar as barbaridades da Bíblia

Mensagem por Fenrir »

Johnny escreveu:
Fernando Silva escreveu:Aconteceu com o AB e com o CC. Acho que foi problema de pagamento. Já voltaram os dois.



Verdade...

Site de pobre é uma coisa... :emoticon16:


CC deve ser Clube Cetico. E AB??
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Re: Carismático tenta explicar as barbaridades da Bíblia

Mensagem por Fernando Silva »

Fenrir escreveu:
Johnny escreveu:
Fernando Silva escreveu:Aconteceu com o AB e com o CC. Acho que foi problema de pagamento. Já voltaram os dois.



Verdade...

Site de pobre é uma coisa... :emoticon16:


CC deve ser Clube Cetico. E AB??

http://www.ateusdobrasil.com.br

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