MANÁ - a banda de atitude e politizada
- O ENCOSTO
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MANÁ - a banda de atitude e politizada
A turnê "Amar es Combatir" só não passou por dois lugares no continente: a Guiana e Cuba. O primeiro, porque não tiveram convite. Ao segundo, não querem ir.
Filho de mãe cubana, o baterista Alex González explica: "Seria um sonho tocar lá, minha mãe saiu de Cuba em 1959, quando entrou Fidel. Ela preferiu deixar tudo para trás e viver em liberdade do que viver em uma ditadura. É uma situação complicada, e nós nos recusamos a ir porque não queremos que se monte um circo político. A gente vai como músico, buscando compartilhar alegria - e essa é a razão pela qual o Maná vai para qualquer País - e as pessoas poderiam dizer que estamos lá tocando para o regime comunista. Nós não concordamos com esse governo de Fidel e seus ideais. Iremos a Cuba quando Cuba tiver mais liberdade, mais direitos humanos, liberdade de expressão. Os cubanos já merecem uma oportunidade", afirmou.
Bom, tem também um outro lugar na América do Sul no qual talvez o Maná tenha dificuldade em voltar a tocar: a Venezuela.
Este ano, o vocalista Fher Olvera já tinha feito críticas ao regime chavista. O baterista González as aprofundou: "A única coisa que podem fazer é não nos deixar entrar (na Venezuela). Mas não nos omitimos. Nenhum líder ou presidente tem o direito de boicotar um artista. Um líder é de carne e osso, tem defeitos e qualidades. Não é um Superman, não é um Messias. Tem de aceitar qualquer crítica da sociedade civil. Se tem gente para aplaudir, tem gente para criticar. O que digo sobre a Venezuela é que um país que é o nº 4 em potencial de exportação de petróleo, e os cidadãos não têm leite, não têm pão, não têm açúcar... Quando fomos a Caracas, em 2007, vimos um outdoor onde estava escrito: 'Socialismo, pátria ou morte.' E aí você vê mais pobreza e mais gente miserável do que nunca. Como isso é possível, com tudo que está dizendo esse senhor? Veja: eu não me preocupo com os políticos e com a política, mas com a gente pobre da Venezuela."
Filho de mãe cubana, o baterista Alex González explica: "Seria um sonho tocar lá, minha mãe saiu de Cuba em 1959, quando entrou Fidel. Ela preferiu deixar tudo para trás e viver em liberdade do que viver em uma ditadura. É uma situação complicada, e nós nos recusamos a ir porque não queremos que se monte um circo político. A gente vai como músico, buscando compartilhar alegria - e essa é a razão pela qual o Maná vai para qualquer País - e as pessoas poderiam dizer que estamos lá tocando para o regime comunista. Nós não concordamos com esse governo de Fidel e seus ideais. Iremos a Cuba quando Cuba tiver mais liberdade, mais direitos humanos, liberdade de expressão. Os cubanos já merecem uma oportunidade", afirmou.
Bom, tem também um outro lugar na América do Sul no qual talvez o Maná tenha dificuldade em voltar a tocar: a Venezuela.
Este ano, o vocalista Fher Olvera já tinha feito críticas ao regime chavista. O baterista González as aprofundou: "A única coisa que podem fazer é não nos deixar entrar (na Venezuela). Mas não nos omitimos. Nenhum líder ou presidente tem o direito de boicotar um artista. Um líder é de carne e osso, tem defeitos e qualidades. Não é um Superman, não é um Messias. Tem de aceitar qualquer crítica da sociedade civil. Se tem gente para aplaudir, tem gente para criticar. O que digo sobre a Venezuela é que um país que é o nº 4 em potencial de exportação de petróleo, e os cidadãos não têm leite, não têm pão, não têm açúcar... Quando fomos a Caracas, em 2007, vimos um outdoor onde estava escrito: 'Socialismo, pátria ou morte.' E aí você vê mais pobreza e mais gente miserável do que nunca. Como isso é possível, com tudo que está dizendo esse senhor? Veja: eu não me preocupo com os políticos e com a política, mas com a gente pobre da Venezuela."
O ENCOSTO
http://www.manualdochurrasco.com.br/
http://www.midiasemmascara.org/
Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
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Re: MANÁ - a banda de atitude e politizada
Todas as bandas/artistas que me lembro que carregam o rótulo "politizado" cantavam chavões esquerdistas, anti-EUA, anti-capitalismo, anti-burguesiua, etc.
Não que o Maná tenha letras politizadas, mas é interessante a atitude.
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Re: MANÁ - a banda de atitude e politizada
Abaixa.
Fidel e Chavez também.
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Palavras de um visionário:
"Seria uma ressurreição satânica retirarmos Lula e Brizola - esse casamento do analfabetismo econômico com o obsoletismo ideológico - do lixo da história para o palco do poder."
Roberto Campos
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Re: MANÁ - a banda de atitude e politizada
Rockeirismos à parte, eu gosto do som do Maná. Mas não sei se consigo ouvir um disco inteiro...nem ir ao show...Será que é bom? 


Re: MANÁ - a banda de atitude e politizada
O próprio nome já diz tudo: se você não tiver absolutamente nada mais para escutar, faça como os hebreus (ou eram os ébrios?) no deserto, que comiam maná, pois não tinham mais nada para comer. 

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Roberto Campos
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Re: MANÁ - a banda de atitude e politizada
Tranca escreveu:O próprio nome já diz tudo: se você não tiver absolutamente nada mais para escutar, faça como os hebreus (ou eram os ébrios?) no deserto, que comiam maná, pois não tinham mais nada para comer.
Pobre Maná, que sina cruel.

O ateísmo é uma consequência em mim, não uma militância sistemática.
'' O homem sábio molda a sí mesmo, os tolos só vivem para morrer.'' (O Messias de Duna - F.Herbert)
Não importa se você faz um pacto com deus ou o demônio, em quaisquer dos casos é a sua alma que será perdida, corrompida...!
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Re: MANÁ - a banda de atitude e politizada
Tranca escreveu:O próprio nome já diz tudo: se você não tiver absolutamente nada mais para escutar, faça como os hebreus (ou eram os ébrios?) no deserto, que comiam maná, pois não tinham mais nada para comer.
Sempre tive visão similiar, indubitavelmente o nome sintetiza o "som" da banda. Não gosto das músicas, mas agora terei uma visão diferente sobre eles. Ganharam uns pontinhos comigo, não que isso seja importante.

Hic sapientia est. Qui habet intellectum, computet numerum bestiæ. Numerus enim hominis est: et numerus ejus sexcenti sexaginta sex.
- Insane_Boy
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Re: MANÁ - a banda de atitude e politizada
Usuário deletado escreveu:O Manuel ouve Maná:
Bom pra ele


Ou não...
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Re: MANÁ - a banda de atitude e politizada
Procedure escreveu:Todas as bandas/artistas que me lembro que carregam o rótulo "politizado" cantavam chavões esquerdistas, anti-EUA, anti-capitalismo, anti-burguesiua, etc.
Não que o Maná tenha letras politizadas, mas é interessante a atitude.

"Da sempre conduco una attività ininterrotta di lavoro, se qualche volta mi succede di guardare in faccia qualche bella ragazza... meglio essere appassionati di belle ragazze che gay" by: Silvio Berlusconi