Seus argumentos contra o mundo finito são verdadeiros, mas, na escala do infinito, tornam-se banais e irrelevantes. Nossa existência só tem sentido e valor quando reconhecemos a limitação do finito e, erguendo os olhos ao infinito, admitimos que essas limitações são também limitadas, passageiras e, em termos absolutos, ilusórias: só a infinitude divina é real de pleno direito – e é ela que torna a nossa vida possível, suportável e cheia de sentido, ao contrário do festival macabro de interdevoração que nos descreve o Prof. Singer.
Não seria mais simples admitir que nossa vida, por si só, não tem valor nem sentido?
Que depende de nós lhe dar esses valores?
E parar com essa masturbação mental?