Questionei um psiquiatra sobre os efeitos da fé

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Darkside
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Questionei um psiquiatra sobre os efeitos da fé

Mensagem por Darkside »

Fiz algo que estava a muito tempo por fazer, marquei uma consulta com um psiquiatra só pra fazer perguntas, e recomendo a qualquer um que faça o mesmo caso tenha vontade, foi muito esclarecedor.

No início da consulta ele me perguntou qual era meu problema, e eu simplesmente respondi que só queria perguntar dúvidas. Ele aceitou a consulta e foi muito educado e elucidativo. Ouvi falar dele através de uma pessoa que obteve resultados impressionantes se tratando com ele, ela tinha diversos distúrbios (mania de perseguição, ouvia vozes...) e agora consegue viver uma vida normal.

Entre minhas dúvidas, óbvio que não poderia faltar perguntas sobre a fé, principalmente depois do flood de tópicos de pesquisas sobre os efeitos positivos da religião que houve no fórum. Vou escrever aqui sobre esse pedaço da conversa da maneira mais fiel possível. Em tempo, o psiquiatra em momento algum descobriu que eu era ateu, nem desconfiou de meus pontos de vista sobre o assunto, pois eu queria que ele fosse o mais sincero possível, mesmo sabendo que ele provavelmente estaria na defensiva para evitar algum possível constrangimento caso eu fosse um crente.



Eu: O que o senhor acha da fé? Crer em Deus, energias, etc...

Psiquiatra: Eu não discuto religião. Mas pesquisas mostram que pessoas que possuem fé, qualquer uma, vivem mais e melhor.

Eu: :emoticon63:

Psiquiatra: Ter convicções sobre efeitos positivos da religião, vida após a morte e essas coisas ajuda a diminuir angústias que as pessoas tem. Qualquer religião pode trazer esses efeitos nesse sentido.

Eu: Se uma pessoa não possuir essas angústias, a religião pra ela não teria esses efeitos?

Psiquiatra: Se você possui a convicção de que a religião não pode te ajudar, ou que você não precisa dela, então ela não pode.

Eu: O senhor poderia me explicar sobre o efeito placebo? Por que ele acontece geralmente em quadros mais relacionados a um comportamento nocivo de alguma forma que uma pessoa tenha, mas não pra algo como uma infecção? Se alguém tomar água achando que vai se curar de uma infecção ela não vai, assim como se alguém tomar um antibiótico crendo que não vai ter efeito o medicamento vai curar igual...

Psiquiatra: O efeito placebo também acontece em doenças como infecções. Se alguém tiver uma infecção e tomar um remédio qualquer, com toda convicção de que vai se curar com ele, a pessoa pode passar a se sentir melhor, mesmo que não se cure. E também existe o efeito anti-placebo, se alguém toma uma medicação correta para algum tratamento, com toda convicção de que ele não vai funcionar, existe a chance de que o remédio não surta o efeito desejado, ou apenas uma parte dele.

É o cérebro que manda em nossos sistemas, e essas coisas podem influenciar.

Eu: Então uma fé religiosa, assim como uma fé em um placebo, dependem exclusivamente do efeito que o nosso próprio corpo concede a ela?

Psiquiatra: É, nosso corpo possui diversos mecanismos para se manter saudável.

Eu: (Now we are talking) :emoticon143:


Eu ainda estou avaliando o que eu tiro disso tudo. Uma resposta do tipo "essa pesquisa tá errada porque é óbvio" não me convence.

Basicamente, acho que o ser humano pode perfeitamente ter os efeitos positivos que as crenças trazem aos crentes sem precisar se iludir. Creio que todos temos valores muito importantes pra nós mesmos que vão muito além do materialismo, e não é algo espiritual, não são crenças irracionais, não há evidências que os conteste. As convicções que fazem bem aos crentes podem ser direcionadas a valores muito mais positivos ao ser humano, e que não dependem da ignorância.
"Temos uma coisa muito mais extraordinária: não só se consegue que uma mesa se mova magnetizando-a, como também que fale. Interrogada, ela responde."

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Apo
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Re: Questionei um psiquiatra sobre os efeitos da fé

Mensagem por Apo »

Não vejo novidade no que ele disse: ele observa que as pessoas acreditam em coisas e por elas são capazes até de mentir. E é isto.

De forma alguma ele quis dizer que qualquer um que tenha um mal-estar físico ou emocional , passando a adotar uma religião ou alguma prática religiosa, possa se beneficiar verdadeiramente disto. Nem profilaticamente e muito menos para a cura total.

Duvido um placebo ou a fé curar mesmo uma doença como câncer detectado através da clínica ou de exames radiológicos, por imagem ou laboriatoriais. Só se for um caso de remissão espontânea.
Aliás, remédios genéricos no Brasil são uma balela bem semelhante a um placebo. A maioria dos genéricos é perigosamente inútil. Mas rende milhões aos fabricantes e mimos aos médicos que os receitam.
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Darkside
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Re: Questionei um psiquiatra sobre os efeitos da fé

Mensagem por Darkside »

Apo escreveu:Não vejo novidade no que ele disse: ele observa que as pessoas acreditam em coisas e por elas são capazes até de mentir. E é isto.


Sim, mas essas crenças conseguem influenciar na saúde. Eu acho isso estranho, mas ele era apenas um psiquiatra e não um neurocientista pra que eu pudesse perguntar os pormenores dessas coisas, e nem ele parecia muito a vontade falando sobre o assunto...

Apo escreveu:De forma alguma ele quis dizer que qualquer um que tenha um mal-estar físico ou emocional , passando a adotar uma religião ou alguma prática religiosa, possa se beneficiar verdadeiramente disto. Nem profilaticamente e muito menos para a cura total.


As pessoas realmente se sentem melhor, fazer o que? Mas não é por isso que eu defenda a fé, nem ache ela necessária...

Eu estou convicto que existem valorem muito melhores, mais fortes, mais sinceros e mais positivos que a fé. Esses valores podem e devem ser cultivados, ensinados para as crianças, e podem trazer os efeitos positivos que a fé causa sem as contra-indicações, que são incomparavelmente mais numerosas...

Apo escreveu:Duvido um placebo ou a fé curar mesmo uma doença como câncer detectado através da clínica ou de exames radiológicos, por imagem ou laboriatoriais. Só se for um caso de remissão espontânea.


Não curam mesmo, e isso é fato. Essas coisas servem apenas para dar certo alívio de tensões que a condição de estar doente causam, ou por qualquer outro motivo.

Estar em um estado de dúvida sobre o que será de você mesmo pode ser cruel, não? Eu sei que quando eu morrer, minha consciência se apagará e acabou, vou pensar apenas que fiz o meu melhor e descansar. Mas uma pessoa enfrentando um risco de vida e que nunca pensou sobre o assunto se obriga a acreditar em algo, e qual é a resposta mais fácil e rápida? Provavelmente Deus.

A fé recém criada na hora da necessidade traria conforto a essa pessoa, e caso ela permanecesse viva, essa fé provavelmente permaneceria com ela. No final, acho que as pessoas precisam é de convicções, sejam quais forem.

Apo escreveu:Aliás, remédios genéricos no Brasil são uma balela bem semelhante a um placebo. A maioria dos genéricos é perigosamente inútil. Mas rende milhões aos fabricantes e mimos aos médicos que os receitam.


Por que você acha isso? :emoticon5:

Em janeiro eu tive uma doença séria, tive que ficar internado uma noite no hospital, e um dos remédios que tomei pra me curar era genérico...
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Apo
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Re: Questionei um psiquiatra sobre os efeitos da fé

Mensagem por Apo »

Darkside escreveu:
Apo escreveu:Não vejo novidade no que ele disse: ele observa que as pessoas acreditam em coisas e por elas são capazes até de mentir. E é isto.


Sim, mas essas crenças conseguem influenciar na saúde. Eu acho isso estranho, mas ele era apenas um psiquiatra e não um neurocientista pra que eu pudesse perguntar os pormenores dessas coisas, e nem ele parecia muito a vontade falando sobre o assunto...


Isto é o que ele diz, ou pensa que observa. Não significa muito como prova. E tem uns médicos que parecem entrar nesta crença e acham que se não faz bem, mal não vai fazer. Só que vai, sim. A filha do Pelé que o diga. E muitos outros...

Apo escreveu:De forma alguma ele quis dizer que qualquer um que tenha um mal-estar físico ou emocional , passando a adotar uma religião ou alguma prática religiosa, possa se beneficiar verdadeiramente disto. Nem profilaticamente e muito menos para a cura total.


As pessoas realmente se sentem melhor, fazer o que? Mas não é por isso que eu defenda a fé, nem ache ela necessária...

Eu estou convicto que existem valorem muito melhores, mais fortes, mais sinceros e mais positivos que a fé. Esses valores podem e devem ser cultivados, ensinados para as crianças, e podem trazer os efeitos positivos que a fé causa sem as contra-indicações, que são incomparavelmente mais numerosas...


As pessoas se sentem confortadas com qualquer fuga, qualquer válvula de escape. Há quem enfrente o câncer pintando, ou fumando até morrer e se sinta bem assim.

Sim, há muitos valores e estados emocionais que se pode ensinar ou aprender para encontrar conforto de muitas dores desta vida. Não necessariamente fé em coisas como deuses ou aceitação de dogmas irracionais que podem complicar algumas situações, como no caso das transfusões para os TJ.

Apo escreveu:Duvido um placebo ou a fé curar mesmo uma doença como câncer detectado através da clínica ou de exames radiológicos, por imagem ou laboriatoriais. Só se for um caso de remissão espontânea.


Não curam mesmo, e isso é fato. Essas coisas servem apenas para dar certo alívio de tensões que a condição de estar doente causam, ou por qualquer outro motivo.


Pode ser. Mas cada ser humano encontra conforto ou desespero em coisas diferentes ou na mesma coisa, com efeitos contrários. Eu, por exemplo, quando estou doente ou deprimida, se começo a meditar ou pensar na morte da bezerra, adoeço mais ainda.

Estar em um estado de dúvida sobre o que será de você mesmo pode ser cruel, não? Eu sei que quando eu morrer, minha consciência se apagará e acabou, vou pensar apenas que fiz o meu melhor e descansar. Mas uma pessoa enfrentando um risco de vida e que nunca pensou sobre o assunto se obriga a acreditar em algo, e qual é a resposta mais fácil e rápida? Provavelmente Deus.


Não necessariamente. Alguns pensam no vazio apenas. Alguns se suicidam antes de começar a pensar. Alguns excomungam qualquer tipo de deus que tente se insinuar. Não há padrão para a reação à dor. Assim como pode resultar em desespero, pode resultar em negação e pode resultar em idolatria. Cada um é cada um.

A fé recém criada na hora da necessidade traria conforto a essa pessoa, e caso ela permanecesse viva, essa fé provavelmente permaneceria com ela. No final, acho que as pessoas precisam é de convicções, sejam quais forem.


Aí é que está. Um dia as convicções caem por terra, para alguns. Uns se iludem e outros se revoltam. Não tem como colocar tudo dentro de uma lógica.

Apo escreveu:Aliás, remédios genéricos no Brasil são uma balela bem semelhante a um placebo. A maioria dos genéricos é perigosamente inútil. Mas rende milhões aos fabricantes e mimos aos médicos que os receitam.


Por que você acha isso? :emoticon5:

Em janeiro eu tive uma doença séria, tive que ficar internado uma noite no hospital, e um dos remédios que tomei pra me curar era genérico...


Tenho fontes confiáveis. É uma máfia este negócio de genérico.
Bem , antes que me contassem isto...observei que alguns deles não surtiam efeito algum.
Eu voltava no médico e depois que falava que não fazia efeito, eles trocavam para a marca e daí a coisa andava.
Dois casos são bem claros ( pois testei várias vezes): Paracetamol e Cloridrato de Fluoxetina. Não tem jeito. É colocar a saúde em risco.
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Darkside
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Re: Questionei um psiquiatra sobre os efeitos da fé

Mensagem por Darkside »

Apo escreveu:
Darkside escreveu:
Apo escreveu:Não vejo novidade no que ele disse: ele observa que as pessoas acreditam em coisas e por elas são capazes até de mentir. E é isto.


Sim, mas essas crenças conseguem influenciar na saúde. Eu acho isso estranho, mas ele era apenas um psiquiatra e não um neurocientista pra que eu pudesse perguntar os pormenores dessas coisas, e nem ele parecia muito a vontade falando sobre o assunto...


Isto é o que ele diz, ou pensa que observa. Não significa muito como prova. E tem uns médicos que parecem entrar nesta crença e acham que se não faz bem, mal não vai fazer. Só que vai, sim. A filha do Pelé que o diga. E muitos outros...


Na verdade nem considero como prova, assim como também não considero os tais estudos sobre os religiosos e ateus. São alguns indicios que formam um quebra-cabeça que não possui uma forma 100% correta de montar...

Os efeitos negativos da fé realmente são ignorados por muitos profissionais da saúde que recomendam a pessoa buscar uma religião inocentemente. Eles não advertem sobre as muitas mentiras nada inocentes que são pregadas em igrejas, como até mesmo abandonar tratamentos médicos em nome da fé.

Apo escreveu:
Apo escreveu:De forma alguma ele quis dizer que qualquer um que tenha um mal-estar físico ou emocional , passando a adotar uma religião ou alguma prática religiosa, possa se beneficiar verdadeiramente disto. Nem profilaticamente e muito menos para a cura total.


As pessoas realmente se sentem melhor, fazer o que? Mas não é por isso que eu defenda a fé, nem ache ela necessária...

Eu estou convicto que existem valorem muito melhores, mais fortes, mais sinceros e mais positivos que a fé. Esses valores podem e devem ser cultivados, ensinados para as crianças, e podem trazer os efeitos positivos que a fé causa sem as contra-indicações, que são incomparavelmente mais numerosas...


As pessoas se sentem confortadas com qualquer fuga, qualquer válvula de escape. Há quem enfrente o câncer pintando, ou fumando até morrer e se sinta bem assim.

Sim, há muitos valores e estados emocionais que se pode ensinar ou aprender para encontrar conforto de muitas dores desta vida. Não necessariamente fé em coisas como deuses ou aceitação de dogmas irracionais que podem complicar algumas situações, como no caso das transfusões para os TJ.


Exatamente, e essa é minha alternativa. :emoticon1:

O problema é que pra esses valores ocuparem o espaço que a fé ocupa nos crentes, eles teriam que desenvolver a consciência sobre a importância desses valores e colocá-los acima da fé, e isso é muito difícil de acontecer, pois a fé é considerada a maior virtude de todas para os crentes. Existem muitas experiências que fazem as pessoas rever seus conceitos, mas a fé se sustenta em si mesma, tornando uma mudança nessa área difícil.

Creio que essa consciência seja o motivo de muitos países desenvolvidos abandonarem a fé, pois a cultura deles facilitou o processo.

Apo escreveu:Pode ser. Mas cada ser humano encontra conforto ou desespero em coisas diferentes ou na mesma coisa, com efeitos contrários. Eu, por exemplo, quando estou doente ou deprimida, se começo a meditar ou pensar na morte da bezerra, adoeço mais ainda.


Justamente sobre o quanto o estado emocional influencia na saúde do corpo é que estamos falando. O problema é pessoas ligadas à ciência tentarem criar uma alternativa incoerente e guiar as pessoas por ela.

Apo escreveu:
Estar em um estado de dúvida sobre o que será de você mesmo pode ser cruel, não? Eu sei que quando eu morrer, minha consciência se apagará e acabou, vou pensar apenas que fiz o meu melhor e descansar. Mas uma pessoa enfrentando um risco de vida e que nunca pensou sobre o assunto se obriga a acreditar em algo, e qual é a resposta mais fácil e rápida? Provavelmente Deus.


Não necessariamente. Alguns pensam no vazio apenas. Alguns se suicidam antes de começar a pensar. Alguns excomungam qualquer tipo de deus que tente se insinuar. Não há padrão para a reação à dor. Assim como pode resultar em desespero, pode resultar em negação e pode resultar em idolatria. Cada um é cada um.


Pois é, mas quando aparecem pesquisas insinuando que as pessoas deveriam cultivar a fé para terem efeitos positivos é possível que muitas pessoas sejam guiadas por esse caminho, mesmo ele sendo enganoso e muitas vezes não tendo volta.

Apo escreveu:
A fé recém criada na hora da necessidade traria conforto a essa pessoa, e caso ela permanecesse viva, essa fé provavelmente permaneceria com ela. No final, acho que as pessoas precisam é de convicções, sejam quais forem.


Aí é que está. Um dia as convicções caem por terra, para alguns. Uns se iludem e outros se revoltam. Não tem como colocar tudo dentro de uma lógica.


Eu diria que muitos se iludem e poucos se revoltam. Acho que já é motivo suficiente pra que vozes se levantem contra conselhos perigosos que criem tais resultados.

Apo escreveu:
Apo escreveu:Aliás, remédios genéricos no Brasil são uma balela bem semelhante a um placebo. A maioria dos genéricos é perigosamente inútil. Mas rende milhões aos fabricantes e mimos aos médicos que os receitam.


Por que você acha isso? :emoticon5:

Em janeiro eu tive uma doença séria, tive que ficar internado uma noite no hospital, e um dos remédios que tomei pra me curar era genérico...


Tenho fontes confiáveis. É uma máfia este negócio de genérico.
Bem , antes que me contassem isto...observei que alguns deles não surtiam efeito algum.
Eu voltava no médico e depois que falava que não fazia efeito, eles trocavam para a marca e daí a coisa andava.
Dois casos são bem claros ( pois testei várias vezes): Paracetamol e Cloridrato de Fluoxetina. Não tem jeito. É colocar a saúde em risco.


:emoticon39:

Bom, cloridrato de fluoxetina eu tenho quase certeza que é farinha oficialmente, fui obrigado a tomar quando era menor e não senti efeito algum. :emoticon26:
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Re: Questionei um psiquiatra sobre os efeitos da fé

Mensagem por Apo »

Concordo com tudo, Dark.

Quanto aos fármacos...Cloridato de Fluoxetina nem manipulado resolve. É Prozac e funciona muito bem.
Assim como o Paracetamol. É Tylenol e também funciona.

Ainda há outras coisas aqui: no caso de uma medicação que usei para úlcera na adolescência ( cimetidina), existem marcas que funcionam e outras não. Tagamet é perfeito. Ulcimet ( similar de outro laboratório)não funciona.

Ou seja, o que você acha que a esperteza estatal fez quando sacou que havia multinacionais faturando alto aqui? Inventou uma marca estatal e montou laboratórios para faturar às custas dos doentes, só que usando farinha no lugar de compostos realmente ativos.
Já percebeu que genérico dificilmente faz mal ( como os demais medicamentos e seus paraefeitos)?
A marca Genérico não seria boba de arriscar tanto, a menos que seja por acidente. Prefere trabalhar com placebo. O máximo que pode acontecer é não servir para coisa alguma. E por um preço um pouco menor, ainda é capaz de faturar com inocentes que tentam uma dose maior ou por mais tempo. Quando não trocam para outro composto, achando que aquele não era a indicação certa.

E se fazem de honestos e populares! Os laboratórios sérios passam a ser os grandes vilões! :emoticon6:

Não compre gato por lebre. Não aceite genéricos na receita. Alguns médicos recebem mimos, farmácias também. Exatamente como fazem os grandes laboratórios. Só que neste caso, a gente paga e a coisa funciona. Não estou aqui negando que há problemas e sujeira neste departamento, claro que há. Mas sair de uma falcatrua séria para uma falcatrua fake é errar duas vezes.
Tudo que é muito socializante é suspeito.
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Re: Questionei um psiquiatra sobre os efeitos da fé

Mensagem por Darkside »

Acho isso meio teoria da conspiração Apo...

Em todo caso, um dia vou perguntar a uma prima que é farmacêutica sobre isso.
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Re: Questionei um psiquiatra sobre os efeitos da fé

Mensagem por Apo »

Darkside escreveu:Acho isso meio teoria da conspiração Apo...

Em todo caso, um dia vou perguntar a uma prima que é farmacêutica sobre isso.


Já disse que tenho fontes seguras. :emoticon16:

Pense: por que o mesmo composto não faz efeito algum?

Tais fontes me contaram que o controle de qualidade dos laboratórios de genéricos é perto do zero. É a única forma de cobrar bem menos pelo que seria o mesmo produto.
Quando baixo hospital, peço que não me usem genéricos. Mas eles sabem. Quando a gente está anestesiado, e dá porcaria, a culpa por não haver eficácia pode ser deles. Existem protocolos de controle nos hospitais e quanto mais rápido o paciente se recuperar, melhor. Principalmente nos hospitais públicos e quando existe pressão de convênios. Eles tratam de usar a coisa que surta efeito.
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Re: Questionei um psiquiatra sobre os efeitos da fé

Mensagem por Cabula »

Apo escreveu:
Darkside escreveu:Acho isso meio teoria da conspiração Apo...

Em todo caso, um dia vou perguntar a uma prima que é farmacêutica sobre isso.


Já disse que tenho fontes seguras. :emoticon16:

Pense: por que o mesmo composto não faz efeito algum?

Tais fontes me contaram que o controle de qualidade dos laboratórios de genéricos é perto do zero. É a única forma de cobrar bem menos pelo que seria o mesmo produto.
Quando baixo hospital, peço que não me usem genéricos. Mas eles sabem. Quando a gente está anestesiado, e dá porcaria, a culpa por não haver eficácia pode ser deles. Existem protocolos de controle nos hospitais e quanto mais rápido o paciente se recuperar, melhor. Principalmente nos hospitais públicos e quando existe pressão de convênios. Eles tratam de usar a coisa que surta efeito.


Acho que isso é meio viagem, eu uso genéricos inclusive amoxicilina em um processo inflamatório e sempre funciona. Os medicamentos tem sim condição de serem produzidos com menores custos, as grandes empresas sim que bancam pesquisas milhonárias e maximizam seus lucros quando. No seu caso deve ser o anti placebo que age

Deus é um só...
...mas com várias caras: uma para cada religião
O homem é um animal inteligente o bastante para criar o seu próprio criador
Ei, porque acreditar em alguem que pune todos os descendentes e também todos os animais por causa da desobediência de dois indivíduos?

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Re: Questionei um psiquiatra sobre os efeitos da fé

Mensagem por Apo »

Cabula escreveu:
Apo escreveu:
Darkside escreveu:Acho isso meio teoria da conspiração Apo...

Em todo caso, um dia vou perguntar a uma prima que é farmacêutica sobre isso.


Já disse que tenho fontes seguras. :emoticon16:

Pense: por que o mesmo composto não faz efeito algum?

Tais fontes me contaram que o controle de qualidade dos laboratórios de genéricos é perto do zero. É a única forma de cobrar bem menos pelo que seria o mesmo produto.
Quando baixo hospital, peço que não me usem genéricos. Mas eles sabem. Quando a gente está anestesiado, e dá porcaria, a culpa por não haver eficácia pode ser deles. Existem protocolos de controle nos hospitais e quanto mais rápido o paciente se recuperar, melhor. Principalmente nos hospitais públicos e quando existe pressão de convênios. Eles tratam de usar a coisa que surta efeito.


Acho que isso é meio viagem, eu uso genéricos inclusive amoxicilina em um processo inflamatório e sempre funciona. Os medicamentos tem sim condição de serem produzidos com menores custos, as grandes empresas sim que bancam pesquisas milhonárias e maximizam seus lucros quando. No seu caso deve ser o anti placebo que age


HAHAHA! Não. No teu caso é que é placebo. Já falei que eu comprei enquanto nem desconfiava que era assim que a coisa funcionava? Cansei de gastar dinheiro inútil e continuar doente.

Além do mais, bebês não sabem do que se trata a questão e também não funciona. E agora, José?

Até parece que não sabe como funcionam as coisas no paiseco Pindorama. :emoticon12:
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Trancado