- Espero que aqui você consiga encontrar todas as respostas de que necessita para a sua vida. Beijos de fulana.
Também quero deixar claro, para todos os efeitos, que aquilo só pode ser obra de uma mente criativa com viés insano e delirante . Este meu parecer também já virou lugar-comum aqui no RV. Não sei como os caros foristas adeptos da doutrina que tudo explica, esquecem deste fato. Embora, saibamos que crentes costumam ter o tal disjuntor que liga-desliga, andando em círculos e repetindo sempre as mesmas bobagens arrogantes, tipo:
- Saber as coisas assim "de orelhada".
- Não deve ter lido direito.
- Não pesquisou o suficiente.
- Falta interesse em querer aprender e blablablabla.
Jamais enfrentam um debate, dando a cara a tapa e sendo humildes a ponto de assumir que talvez eles estejam enganados a respeito do interlocutor, que sua crença numa teoria ou doutrina é apenas um escolha proveniente do - por eles apregoado - livre arbítrio, que o autor da obra da qual são discípulos pode estar redondamente enganado, que as demais crenças e princípios é podem estar mais próximas de uma tentativa de dar uma certa lógica para o mistério da vida.
Isto, quando ocorre, é da natureza de pessoas que trocam de crença como trocam de roupa, atrás de alguma resposta mais convincente, que se encaixe no seu problema, nos seus anseios nunca satisfeitos.
Ou é daqueles que finalmente se despojam ou cansam de ficar correndo atrás do que não tem volta: o tempo que acaba com a vida terrena e nos joga na imensidão e irrelevância eternos.
De qualquer forma, algumas crenças e/ou religiões são mais ficcionais do que outras. Trafegam no tempo pré e pós morte, como se pudessem abarcar o emaranhado sistema existencial, e jogá-lo dentro de um sistema cartesiano, algo tangível e mensurável, onde tudo se explica e tudo está sabiamente interligado.
Como se isto fosse óbvio, necessário e comprovável.
Mais do que dizer-se sabedora de toda a verdade, a DE ainda se diz consoladora, baseando-se numa passagem da Bíblia para validar-se como tal. Assim sendo, acima do cristianismo, surge a DE para, finalmente, cumprir a profecia descrita no livro sagrado. Adonou-se, apossou-se de tal função, usurpando do que pode ter sido outra intenção e significado.
Ora vejamos. Diz um forista aqui noutro tópico, quando questionado sobre o caráter de codificação:
A DE NÃO CODIFICOU e sim foi codificada.
Confesso que me sinto um jumento ao ler esta declaração.
Como assim...a DE FOI codificada? Sempre imaginei que a DE era um doutrina que tinha colocado sob a forma de um código tudo o que diz respeito à existência terrena e à uma pretensa vida extra-terrena paralela, por ela chamada de espiritual.
Mas não! A Doutrina se diz CODIFICADA. Como é que se codifica uma doutrina? A doutrina pré existia de forma caótica e desorganizada, anteriormente pregada e doutrinadora? Daí veio Kardec, olhou a doutrina e resolveu descrevê-la como um código? Para que e sob que critérios?
Quem sabe se , com algum esclarecimento racional para isto aqui, eu pelo menos, bote as minhas idéias sobre o que nasceu primeiro em ordem. Porque realmente, agora fiquei confusa.
Os foristas não espíritas entendem o que isto significa ou tem mais gente aqui que não vê sentido nesta afirmação sobre a CODIFICAÇÃO DA DE?
Agradeço a boa vontade dos colegas para com minhas limitações intelectuais, que sei bem que as tenho.