De Agencia EFE
Brno (República Tcheca), 27 set (EFE).- O papa Bento XVI disse neste domingo, em Brno, a segunda cidade mais importante da República Tcheca, que a única esperança "certa" é Deus e que a experiência da história mostra que o homem chega ao absurdo quando exclui Deus de sua vida e que, sem Ele, não é fácil construir uma sociedade baseada no bem e na justiça.
Diante de cerca de 150 mil pessoas, que assistiram no aeroporto de Brno à missa que o pontífice celebrou em seu segundo dia de estadia no país, o papa fez uma chamada à esperança e denunciou que, na época atual, a fé e a esperança foram relegadas ao plano privado, enquanto a sociedade põe sua confiança no progresso econômico e científico.
"A única esperança certa e de confiança é Deus, e a experiência da história mostra que o homem chega ao absurdo quando exclui Deus do horizonte de suas ações e como é difícil construir uma sociedade inspirada nos valores do bem, da justiça e da fraternidade, já que o ser humano é livre e sua liberdade é frágil", disse.
Em seu primeiro comparecimento a um grande público nesta viagem, muito diferente da indiferença com a qual foi recebido ontem em Praga, o pontífice disse que a República Tcheca, como outros países, está vivendo mudanças culturais que representam um desafio radical para a fé e a esperança.
Neste país, os católicos são apenas 29% da população, enquanto outro 5% pertencem a outras confissões e 66% se declaram indiferentes ou ateus.
Nesse contexto, o papa denunciou hoje que, atualmente, tanto a fé quanto a esperança sofreram "uma mudança, já que foram relegadas ao plano privado, enquanto, na vida pública, se reafirma a confiança no progresso científico e econômico".
"Sabemos todos nós que este progresso é ambíguo, abre possibilidades de bem-estar junto a perspectivas negativas. Os desenvolvimentos técnicos e as melhoras das estruturas sociais são importantes e necessários, mas não bastam para garantir o bem-estar moral da sociedade", advertiu o pontífice.
Bento XVI ressaltou que o homem deve ser libertado das opressões materiais e, "mais profundamente, dos males que afligem o espírito".
Assim como ontem, o papa se referiu também aos "obscuros" anos do comunismo e destacou como milhares de pessoas sofreram por se manterem fiéis ao Evangelho "e não perderam a esperança".
Nessa mensagem de esperança em que baseou sua homilia, manifestou que, na atual sociedade, "onde tantas formas de pobreza escondem o isolamento, de não serem amados, a rejeição de Deus e de uma trágica clausura do homem que pensa que pode bastar a si mesmo, só Cristo é nossa esperança e esse é o anúncio que os cristãos devem divulgar".
A missa, que foi concelebrada por cerca de 20 prelados, entre eles o cardeal secretário de Estado, Tarcisio Bertone, e o arcebispo de Praga, Miloslav Vlk, teve a presença de fiéis procedentes das vizinhas Eslováquia, Polônia, Áustria e Alemanha.
Também foi assistida pelo presidente da República Tcheca, Vaclav Klaus, junto com a esposa e representantes do Governo e autoridades da Morávia, a região tcheca onde se concentra o maior número de católicos.
Durante o Ângelus, o papa lembrou que, quando João Paulo II decidiu visitar a Europa Central após a queda do comunismo, há 20 anos, escolheu como primeira etapa estas terras, de forte presença cristã, e aproveitou para pedir aos presentes que mantenham a fé e conservem as raízes cristãs.
Vários sacerdotes da Morávia disseram à Agência Efe que um dos grandes problemas da Igreja Católica é a falta de vocações e a pouca presença às missas, à qual vão apenas 5% dos fiéis.
Após celebrar a missa, Bento XVI retornou a Praga, onde esta tarde mantém um encontro ecumênico com representantes das igrejas cristãs presentes na República Tcheca, na sede do Arcebispado de Praga, e depois no Castelo de Praga se reúne com o mundo acadêmico tcheco.
Ateus chegam a absurdo quando excluem Deus
Ateus chegam a absurdo quando excluem Deus
"Tentar provar a existencia de deus com a biblia, é a mesma coisa q tentar provar a existencia de orcs usando o livro senhor dos aneis."


- Zato-one
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Re: Ateus chegam a absurdo quando excluem Deus
Nessa mensagem de esperança em que baseou sua homilia, manifestou que, na atual sociedade, "onde tantas formas de pobreza escondem o isolamento, de não serem amados, a rejeição de Deus e de uma trágica clausura do homem que pensa que pode bastar a si mesmo, só Cristo é nossa esperança e esse é o anúncio que os cristãos devem divulgar".
Pois é... se diminuir mais uns 15% de católicos talvez eles cheguem ao nível da Dinamarca e aumentem o desenvolvimento humano e econômico.

"As religiões proliferam com o sofrimento de nosso povo."
- Zato-one
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Re: Ateus chegam a absurdo quando excluem Deus
Já repararam que a propaganda cristã ao usar a mídia, mostra esses países como problemáticos? O Japão é cheio de suicidas e pedófilos, a Holanda possui problemas com as drogas e os demais paises possuem "altos indices" de criminalidade...
Por isso, viva no Brasil, já que é uma nação que acredita em Deus, e todos são felizes...
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Re: Ateus chegam a absurdo quando excluem Deus
A inversão da lógica de que está aprisionado e quem está livre. Quem é feliz e quem é carente. Quem se desenvolve e quem fica no atraso.
Este mecanismo só pode ser condicionamento mental mesmo.
Para quem precisa de deuses, cristos, definições de verdades e dogmas, os que não vivem em função disto estão presos, sozinhos, infelizes, perdidos e largados ao bel prazer de um destino sem norte.
Para nós, ateus, "acristos", "aprofetas", "apecados" e afins, a liberdade é tudo e a possibilidade mais ampla que existe de exercermos nossa plenitude como pessoas, crescer nas direções mais variadas e melhorar o que nos torna humanos, e não cordeiros, ovelhas e soldadinhos.
Este mecanismo só pode ser condicionamento mental mesmo.
Para quem precisa de deuses, cristos, definições de verdades e dogmas, os que não vivem em função disto estão presos, sozinhos, infelizes, perdidos e largados ao bel prazer de um destino sem norte.
Para nós, ateus, "acristos", "aprofetas", "apecados" e afins, a liberdade é tudo e a possibilidade mais ampla que existe de exercermos nossa plenitude como pessoas, crescer nas direções mais variadas e melhorar o que nos torna humanos, e não cordeiros, ovelhas e soldadinhos.
