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Palocci desiste de reeleição para atuar na campanha de Dilma
SÃO PAULO, 21 de maio (Reuters) - O ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci desistiu de concorrer a um novo mandato de deputado federal pelo PT nas eleições deste ano.
Palocci, deputado por São Paulo, optou por se dedicar integralmente à campanha à Presidência da pré-candidata Dilma Rousseff (PT), da qual já é coordenador, segundo informação de um parlamentar do partido.
Nesta sexta-feira, Palocci acompanha Dilma em Nova York, onde a petista fez palestra e conversou com investidores norte-americanos.
Ministro da Fazenda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva entre janeiro de 2003 e março de 2006, Palocci está no segundo mandato de deputado federal. Ele deixou o ministério sob escândalo que envolveu a quebra do sigilo bancário de um caseiro.
Francenildo dos Santos Costa relatou à imprensa que Palocci encontrava-se com lobbistas em uma casa de Brasília, suposto local de distribuição de dinheiro e festas privadas. Em agosto do ano passado, no entanto, o Supremo Tribunal Federal (STF) arquivou a denúncia sobre suposta participação de Palocci no episódio da quebra do sigilo bancário de Francenildo dos Santos Costa.
E quem é que vai achar falta de um palloffi na camarada dos pra-lamentar ou no ensenado. De um, pelo menos, o Brasil se livrou sem de ter de recorrer ao ficha limpa. Sorte do Francenildo.
marta
Se deus fosse bom, amá-lo não seria mandamento.
Palocci foi um dos melhores prefeitos que Ribeirão Preto já teve.
“Não é possível convencer um crente de coisa alguma, pois suas crenças não se baseiam em evidências; baseiam-se numa profunda necessidade de acreditar” (Carl Sagan)
Em Brasília, Lula debocha de instituições de fiscalização
BRASÍLIA - Na abertura da Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, nesta quarta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi debochado ao falar das instituições de controle e fiscalização do país. O presidente disse que, em um ano eleitoral, poderia ser processado porque ganhou uma luneta do ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende. Disse ainda que o presente poderia provocar uma CPI no Congresso e paralisar o país.
- Ele me deu uma luneta que não funciona, porque estamos em ano eleitoral e alguém vai dizer: "o ministro deu uma luneta para o Lula. Uma luneta que foi comprada para dar para as crianças". Pronto já está o Lula processado, já está o Ministério Público atrás da minha luneta e o Tribunal de Contas procurando qual o crime que cometi e já está a oposição propondo a CPI da luneta e aí tudo fica paralisado neste país - afirmou Lula.
Bastante aplaudido pelos cientistas, que pediram o seu apoio para atingir metas no setor em 2020, Lula lançou críticas ao ar. Reclamou dos ministros que emperram projetos de outras pastas, dos que não gastam os recursos disponíveis, dos empresários que não investem em inovação e dos trabalhadores que fazem greve, mas não aceitam ter os dias descontados. Num período em que vários setores do serviço público estão em greve, o ex-sindicalista voltou a defender o corte de ponto dos que não comparecem ao trabalho. Para Lula, greve longa sem desconto dos dias parados é férias.
Lula também atacou os críticos do Plano Nacional de Direitos Humanos, lançado em dezembro do ano passado, que provocou reação de diversos setores da sociedade. Os militares não gostaram da forma como foi abordada a tortura na época da ditadura militar; a Igreja condenou o tratamento dado ao aborto e o agronegócio condenou a fórmula das desapropriações de terras. Lula disse que em meio às críticas ao ministro de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, comparou os planos de 1996, 2002 e 2009, concluindo que os dois primeiros eram mais à esquerda.
- Nos aspectos em que o Paulinho apanhou, as conferências de 2002 e 1996 eram muito mais sectárias e muito mais à esquerda. Entretanto, os algozes que o criticaram leram, mas não acreditaram que seriam feitas (as de 1996 e 2002). A nossa eles nem leram e não gostaram - disse.