Passam as eleições, as verdades escondidas reaparecem

[Fernando Silva]

Acabaram as eleições e as verdades escondidas começam a aparecer:

- O rombo do Panamericano, que já era conhecido antes.

- Itaipu e Furnas não pagarão pelo apagão de 2009, que atingiu 18 estados. O prejuízo de 850 milhões de reais será cobrado nas contas de luz, ou seja, sobrou para o consumidor.

- O TCU informa - só agora - que 32 obras (sendo 18 do PAC) serão paralisadas por causa de graves irregularidades. Entretanto, foram exibidas como grandes realizações na campanha eleitoral.

- O governador do Rio se queixou da partilha dos royalties do petróleo. Até chorou em público. Vieram as eleições e ele, para não prejudicar os aliados, disse que estava tudo resolvido. Passadas as eleições, ele apela ao STF.

- De repente, como se fosse do nada, recomeça a pressão pela volta da CPMF. Ninguém teve coragem de defendê-la no palanque.

[Apo]

Grande novidade. E la nave va. Tá tudo dominado mesmo.

Quanto ao rombo do Panamericano...bom, eu já disse o que penso a respeito. Tem muito coelho nesta cartola.

[Apo]

A putaria.

Maior doador de campanha de Dilma deve ao BNDES
01 de dezembro de 2010 | 10h 04

AE - Agência Estado
O grupo JBS-Friboi, que recebeu empréstimo de aproximadamente R$ 3,5 bilhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), foi o maior doador da campanha da petista Dilma Rousseff: R$ 10 milhões doados em seis repasses entre agosto e setembro. Apesar do favoritismo e da vitória, a campanha do PT terminou as eleições com uma dívida de R$ 27,7 milhões.



A estratégia oficial do BNDES era transformar os frigoríficos em gigantes mundiais. Os empréstimos, vistos com desconfiança pelo mercado, bancaram a aquisição de empresas estrangeiras pelos frigoríficos brasileiros. E o grupo JBS foi o principal destinatário dos recursos da instituição. Dados recentes apontavam que o BNDES tinha 21% do capital do JBS-Friboi.


O segundo maior doador da campanha foi a Camargo Corrêa, uma das construtoras que toca obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) que tiveram irregularidades graves apontadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU). A empreiteira doou R$ 8,5 milhões para campanha. Outra empresa responsável por obras com pendências no TCU, a Construtora Queiroz Galvão, foi a terceira maior doadora - R$ 5,1 milhões. A OAS, também responsável por obras em situação irregular do PAC, doou outros R$ 3 milhões para a campanha. Entre os bancos, o Itaú foi o maior doador da campanha de Dilma: R$ 4 milhões.


Os dados fechados de receitas e despesas da campanha de Dilma foram entregues ontem ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Todas as informações, incluindo as notas fiscais, serão analisadas em regime de mutirão por técnicos do TSE e auditores do Tribunal de Contas da União (TCU). As contas deverão ser julgadas até o dia 9 . Se aprovadas, Dilma será diplomada no dia 17 e tomará posse no dia 1.º de janeiro.


No total, a campanha de Dilma arrecadou R$ 148,8 milhões, dos quais R$ 105 milhões foram arrecadados antes do primeiro turno. As despesas da campanha somaram R$ 176,5 milhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

http://www.estadao.com.br/noticias/naci ... 7893,0.htm

Pra isto serve a iniciativa privada. ´

Quanto ao BNDES... sem comentários.

[Fernando Silva]

É o Lula que está escolhendo o ministério da Dilma. Até agora, ela não apitou nada.
Bom, tem o PMDB, que exige indicar alguns ministros.

[Apo]

Como de praxe no discurso feito pra confundir as cabeças em geral, Lula e Dilma usam de artifícios dúbios.
Lula disse que a escolha das pastas não seria com ele, que agora é tudo com a Dilma. Enquanto isto, Dilma dizia que sempre que precisasse iria, sim, recorrer ao amigo Lula.
A rotina no Planalto tem mostrado justamente que Dilma é uma boneca em termos politicos e precisa se "aconselhar" diariamente com Lula: todas as escolhas passam pela mesa e caneta dele.
O que sái disto é realmente a barganha com o PMDB.