A Lenda do Papai Noel
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A Lenda do Papai Noel
- Como sabemos é costume pais contarem aos filhos na idade mais inocente de nossas vidas que um certo Papai Noel existe. Este seria um bom velhinho de barbas brancas que andaria em um trenó voador, distribuiria presentes no natal para as crianças boazinhas e mora no pólo norte. Então os meninos escrevem cartas para o velhinho fazendo o pedido e se esforçam para se comportar bem o ano inteiro para merecerem o presente, o que é ótimo para os pais que inventaram a lenda.
Mas um dia, entre os 8 e os 10 anos, a criança já tem intelectualidade suficiente para somar dois mais dois e começar a desconfiar da existência do ser imaginário. Eis alguns dos questionamentos infantis mais comuns:
• Porque Papai Noel não responde minhas cartinhas?
• Como ele consegue visitar todas as casas do mundo em um única noite?
• Porque nunca o vejo quando ele entra em casa?
• Como ele desce pela chaminé sendo tão gordo?
• Porque meninos pobres não recebem presentes do Papai Noel?
• Porque a barba do Papai Noel que eu vi no shopping era falsa?
- Os pais acabam se cansando e revelam enfim à criança o que ela acabaria descobrindo: PAPAI NOEL NÃO EXISTE!!!
- Eis aí o começo de nosso exercício. Imagine que os pais não quisessem que seus filhos descobrissem esta verdade, para que assim tivessem mais controle sobre seu comportamento, através da ameaça: "- Se você não se comportar não ganha presente no natal!!!"
- Ora, isto seria impossível pois com o crescimento a criança desenvolve raciocínio lógico e adquire conhecimento que a levará a descobrir que Papai Noel não existe. Então será necessário implementar salvaguardas em seu cérebro que a impedirão de chegar a esta conclusão. Estas salvaguardas seriam como cadeados que fechariam as portas da mente e impediriam que elas se abrissem para a verdade. Estive pensando em quais salvaguardas seriam estas e cheguei às conclusões abaixo:
- O primeiro problema é a contestação, ela leva ao questionamento, à investigação e consequentemente à verdade. A primeira providência é evitar a contestação com a seguinte salvaguarda: "Se não acreditar em Papai Noel de todo coração não ganha presente!!!"
- O segundo problema é a referência física. Referências físicas são comprováveis e passíveis de ser desmentidas. Uma das referências físicas é o polo norte. Imagine se o menino cresce e resolve ir para o polo norte visitar Papai Noel?! Para evitar isto vamos tirar Papai Noel do polo norte e colocar em um lugar não físico: "Papai Noel mora na Dimensão do Natal que não fica neste mundo!!!"
- O terceiro problema é que outra pessoa também queira controlar seu filho usando o Papai Noel que você inventou. Não se aflija, há uma solução, é só implementar a terceira salvaguarda: "Papai e Mamãe são os únicos representantes de Papai Noel na Terra!!!"
- O quarto problema é alguém inventar outra criatura (A Mula-sem-cabeça, por exemplo), a fim de fugir da terceira salvaguarda. Tá ficando difícil heín? Mas a solução é simples:
"Papai Noel é único e insubstituível; qualquer outro é falso, mau e mentiroso!!!"
- O quinto problema é caso seu filho resolva comprovar a teoria (ficando acordado na noite do natal para ver se Papai Noel aparece, por exemplo). Aí entra a última e mais eficiente salvaguarda: "Duvidar de Papai Noel é falta gravíssima! Se duvidar ganha um grande castigo!!!"
- Com estas salvaguardas implementadas seu filho acreditará em Papai Noel para sempre, pois sua capacidade de raciocínio acerca do assunto foi suprimida impedindo a mais leve dúvida. Ele evitará até ouvir ou ler qualquer contestação da existência do mito. Ele vai até lutar com todas suas forças para defendé-lo (afinal ele não quer um sofrer o grande castigo da salvaguarda número 5), e irá se comportar bem o ano inteirinho (para ganhar o presente). E mais, os filhos dele serão devotos ainda mais fervorosos (desta vez até os pais acreditam!).
- Peraí, pintou problema! Não apareceu presente no natal! Aí o filho corre de volta para Papai e Mamãe:
- Pai, Mãe, é natal e Papai Noel não entregou presentes pros meus filhos, porque?
- Ihhhhhh! Sujou! Bem que vocês podiam dizer a verdade, ele já é um homem crescido, mas... Como ele reagiria ao saber que foi enganado tantos anos? Como ele criaria os filhos dele sem Papai Noel? Sendo ele um PapaiNoelista fervoroso, como viveria sem seu mito?
- É... Não dá mais prá contar a verdade mais, a coisa já está muito séria, o que fazer? Só resta impor mais uma salvaguarda final, aí vai: "Agora Papai Noel só dá presente depois que a gente morre".
- Mas não pense que novas salvaguardas não serão necessárias no futuro. Criança é fogo!!!
Abraços,
"Grandes Poderes Trazem Grandes Responsabilidades"
Ben Parker
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Re: A Lenda do Papai Noel
Troque Dragão unicornio cor de rosa , por PAPAI NOEL !
Uso típico : “ Claro que não posso provar que Deus, espíritos, ovnis, fenômenos paranormais ou realidades metafísicas não existem, mas também não me podem provar que um dragão unicórnio cor-de-rosa invisível também não existe.”
A comparação que é usada neste argumento cético é notoriamente comum, porém, com severas falhas e incongruências. È mais uma táctica de menosprezar do que um argumento lógico e razoável. Usada quando os céticos são desafiados a negar uma afirmação paranormal, eles afirmam algo como : “Claro que não posso provar que Deus, espíritos, ovnis, fenômenos paranormais ou realidades metafísicas não existem, mas também não me podem provar que um dragão unicórnio cor-de-rosa invisível também não existe.” .Variações similares este tipo de afirmação são, por exemplo “mas também não me podes provar que não existe um dragão na minha garagem” e “ também não me podes provar que pequenos gremlins verdes andam a roubar moedas dos meus bolsos”, etc. A premissa por detrás deste argumento é a de que se a afirmação é improvável, então está na mesma categoria do que inventado ou ficcionado. Contudo, é um argumento completamente espantalho porque redefine de uma forma falsa os termos de uma posição de oposição, tornando mais fácil o ataque, usando falsas comparações. Um exame simples prova-o.
1) O maior problema deste argumento é a realidade que as pessoas realmente viveram não é a mesma que os céticos deliberadamente satirizam! Comparar as duas é redutor e ilógico. Uma vez que os céticos nunca viram o dragão unicórnio cor-de-rosa, inventa algo que todos sabem não existir para diminuir algo em que não acreditam mas que quem afirma crê. Compará-los seria comparar a minha experiência de visitar um país no estrangeiro a uma história inventada como o Peter Pan ou o Mágico de Oz. Simplesmente não faz qualquer sentido, nem mesmo que eu tivesse uma percepção errada da minha experiência. Não só seria sem sentido, mas também redutor e insensível.
2) O que uma pessoa sinceramente crê NÃO é o mesmo quando uma pessoa deliberadamente inventa. Uma vez que os céticos que usam este argumento não acreditam em unicórnios cor-de-rosa invisíveis, não tem sentido e é inconsistente compará-lo com pessoas que genuinamente crêem e vivem determinada experiência, como Deus, espíritos ou percepção extra-sensorial. Claro que só porque uma pessoa crê genuinamente não significa que seja verdade, mas comparar uma pessoa honesta a uma fraude deliberada não é uma comparação válida.
3) Se tal como as experiências paranormais, psíquicas, religiosas e espirituais, existissem milhões de pessoas inteligentes e credíveis que afirmasses ter visto ou estado com unicórnios cor-de-rosa invisíveis ou com dragões na garagem, então a comparação tinha algum mérito. Mas não existem, por isso esta comparação não tem mérito.
4) A diferença significativa entre viver Deus, o divino ou o místico e o exemplo inventado do unicórnio é que embora existam milhares de pessoas honestas, sãs e inteligentes que tiveram a primeira experiência que mais tarde revelaram efeitos que alteraram as suas vidas, o mesmo não pode ser dito sobre os unicórnios cor-de-rosa invisíveis.
5) Só porque algo é improvável não a põe automaticamente na mesma categoria de tudo o resto que é improvável. Por exemplo, não posso provar o que é que comi ontem ao jantar ou que pensei. Sem testemunhas, eu não posso provar que vi televisão ou a minha pontuação no vídeo game. Mas tal não significa que essa situação esteja na mesma categoria de todas as histórias inventadas nos livros de ficção da livraria.
A conclusão é a de que embora seja verdade que ninguém pode fazer prova de o unicórnio não existe, as provas para provar Deus, espíritos e fenômenos psíquicos, embora na sua maior parte anedóticas, são muito mais vastas, mais relevantes e mais sinceras do que afirmar a existência de unicórnios e outros exemplo inventados deliberadamente pelos céticos.
Por Winston Wu.
Uso típico : “ Claro que não posso provar que Deus, espíritos, ovnis, fenômenos paranormais ou realidades metafísicas não existem, mas também não me podem provar que um dragão unicórnio cor-de-rosa invisível também não existe.”
A comparação que é usada neste argumento cético é notoriamente comum, porém, com severas falhas e incongruências. È mais uma táctica de menosprezar do que um argumento lógico e razoável. Usada quando os céticos são desafiados a negar uma afirmação paranormal, eles afirmam algo como : “Claro que não posso provar que Deus, espíritos, ovnis, fenômenos paranormais ou realidades metafísicas não existem, mas também não me podem provar que um dragão unicórnio cor-de-rosa invisível também não existe.” .Variações similares este tipo de afirmação são, por exemplo “mas também não me podes provar que não existe um dragão na minha garagem” e “ também não me podes provar que pequenos gremlins verdes andam a roubar moedas dos meus bolsos”, etc. A premissa por detrás deste argumento é a de que se a afirmação é improvável, então está na mesma categoria do que inventado ou ficcionado. Contudo, é um argumento completamente espantalho porque redefine de uma forma falsa os termos de uma posição de oposição, tornando mais fácil o ataque, usando falsas comparações. Um exame simples prova-o.
1) O maior problema deste argumento é a realidade que as pessoas realmente viveram não é a mesma que os céticos deliberadamente satirizam! Comparar as duas é redutor e ilógico. Uma vez que os céticos nunca viram o dragão unicórnio cor-de-rosa, inventa algo que todos sabem não existir para diminuir algo em que não acreditam mas que quem afirma crê. Compará-los seria comparar a minha experiência de visitar um país no estrangeiro a uma história inventada como o Peter Pan ou o Mágico de Oz. Simplesmente não faz qualquer sentido, nem mesmo que eu tivesse uma percepção errada da minha experiência. Não só seria sem sentido, mas também redutor e insensível.
2) O que uma pessoa sinceramente crê NÃO é o mesmo quando uma pessoa deliberadamente inventa. Uma vez que os céticos que usam este argumento não acreditam em unicórnios cor-de-rosa invisíveis, não tem sentido e é inconsistente compará-lo com pessoas que genuinamente crêem e vivem determinada experiência, como Deus, espíritos ou percepção extra-sensorial. Claro que só porque uma pessoa crê genuinamente não significa que seja verdade, mas comparar uma pessoa honesta a uma fraude deliberada não é uma comparação válida.
3) Se tal como as experiências paranormais, psíquicas, religiosas e espirituais, existissem milhões de pessoas inteligentes e credíveis que afirmasses ter visto ou estado com unicórnios cor-de-rosa invisíveis ou com dragões na garagem, então a comparação tinha algum mérito. Mas não existem, por isso esta comparação não tem mérito.
4) A diferença significativa entre viver Deus, o divino ou o místico e o exemplo inventado do unicórnio é que embora existam milhares de pessoas honestas, sãs e inteligentes que tiveram a primeira experiência que mais tarde revelaram efeitos que alteraram as suas vidas, o mesmo não pode ser dito sobre os unicórnios cor-de-rosa invisíveis.
5) Só porque algo é improvável não a põe automaticamente na mesma categoria de tudo o resto que é improvável. Por exemplo, não posso provar o que é que comi ontem ao jantar ou que pensei. Sem testemunhas, eu não posso provar que vi televisão ou a minha pontuação no vídeo game. Mas tal não significa que essa situação esteja na mesma categoria de todas as histórias inventadas nos livros de ficção da livraria.
A conclusão é a de que embora seja verdade que ninguém pode fazer prova de o unicórnio não existe, as provas para provar Deus, espíritos e fenômenos psíquicos, embora na sua maior parte anedóticas, são muito mais vastas, mais relevantes e mais sinceras do que afirmar a existência de unicórnios e outros exemplo inventados deliberadamente pelos céticos.
Por Winston Wu.
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)
Re: A Lenda do Papai Noel
videomaker escreveu:Troque Dragão unicornio cor de rosa , por PAPAI NOEL !
Uso típico : “ Claro que não posso provar que Deus, espíritos, ovnis, fenômenos paranormais ou realidades metafísicas não existem, mas também não me podem provar que um dragão unicórnio cor-de-rosa invisível também não existe.”
A comparação que é usada neste argumento cético é notoriamente comum, porém, com severas falhas e incongruências. È mais uma táctica de menosprezar do que um argumento lógico e razoável. Usada quando os céticos são desafiados a negar uma afirmação paranormal, eles afirmam algo como : “Claro que não posso provar que Deus, espíritos, ovnis, fenômenos paranormais ou realidades metafísicas não existem, mas também não me podem provar que um dragão unicórnio cor-de-rosa invisível também não existe.” .Variações similares este tipo de afirmação são, por exemplo “mas também não me podes provar que não existe um dragão na minha garagem” e “ também não me podes provar que pequenos gremlins verdes andam a roubar moedas dos meus bolsos”, etc. A premissa por detrás deste argumento é a de que se a afirmação é improvável, então está na mesma categoria do que inventado ou ficcionado. Contudo, é um argumento completamente espantalho porque redefine de uma forma falsa os termos de uma posição de oposição, tornando mais fácil o ataque, usando falsas comparações. Um exame simples prova-o.
1) O maior problema deste argumento é a realidade que as pessoas realmente viveram não é a mesma que os céticos deliberadamente satirizam! Comparar as duas é redutor e ilógico. Uma vez que os céticos nunca viram o dragão unicórnio cor-de-rosa, inventa algo que todos sabem não existir para diminuir algo em que não acreditam mas que quem afirma crê. Compará-los seria comparar a minha experiência de visitar um país no estrangeiro a uma história inventada como o Peter Pan ou o Mágico de Oz. Simplesmente não faz qualquer sentido, nem mesmo que eu tivesse uma percepção errada da minha experiência. Não só seria sem sentido, mas também redutor e insensível.
2) O que uma pessoa sinceramente crê NÃO é o mesmo quando uma pessoa deliberadamente inventa. Uma vez que os céticos que usam este argumento não acreditam em unicórnios cor-de-rosa invisíveis, não tem sentido e é inconsistente compará-lo com pessoas que genuinamente crêem e vivem determinada experiência, como Deus, espíritos ou percepção extra-sensorial. Claro que só porque uma pessoa crê genuinamente não significa que seja verdade, mas comparar uma pessoa honesta a uma fraude deliberada não é uma comparação válida.
3) Se tal como as experiências paranormais, psíquicas, religiosas e espirituais, existissem milhões de pessoas inteligentes e credíveis que afirmasses ter visto ou estado com unicórnios cor-de-rosa invisíveis ou com dragões na garagem, então a comparação tinha algum mérito. Mas não existem, por isso esta comparação não tem mérito.
4) A diferença significativa entre viver Deus, o divino ou o místico e o exemplo inventado do unicórnio é que embora existam milhares de pessoas honestas, sãs e inteligentes que tiveram a primeira experiência que mais tarde revelaram efeitos que alteraram as suas vidas, o mesmo não pode ser dito sobre os unicórnios cor-de-rosa invisíveis.
5) Só porque algo é improvável não a põe automaticamente na mesma categoria de tudo o resto que é improvável. Por exemplo, não posso provar o que é que comi ontem ao jantar ou que pensei. Sem testemunhas, eu não posso provar que vi televisão ou a minha pontuação no vídeo game. Mas tal não significa que essa situação esteja na mesma categoria de todas as histórias inventadas nos livros de ficção da livraria.
A conclusão é a de que embora seja verdade que ninguém pode fazer prova de o unicórnio não existe, as provas para provar Deus, espíritos e fenômenos psíquicos, embora na sua maior parte anedóticas, são muito mais vastas, mais relevantes e mais sinceras do que afirmar a existência de unicórnios e outros exemplo inventados deliberadamente pelos céticos.
Por Winston Wu.
O problema é afirmar uma coisa que pode não ser verídica, então para se mostrar o quanto é rídicula uma afirmação sem provas são colocadas diversas outras coisas ridículas para se ver o quanto uma afirmação sem provas pode ser enganosa.
O fato de você não poder provar o que comeu ontem ou a pontuação do jogo não quer dizer que seja mentira, mas também não quer dizer que eu tenho que acreditar só porque você quer, se assim fosse qualquer um poderia dizer o que quizesse perante a lei.
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Re: A Lenda do Papai Noel
O que o texto diz é que dar exemplos absurdos para justifacar o porque de não acreditar não é valido !
Vc pode dizer , Eu não acredito , ate pode , porem não pode usar de algo que não teria nem justficativa para existir , para se justificar .
O que se percebe de verdade é que aquele que passou pela experiencia na maioria das vezes não esta nem ai se vc acredita ou não !
O importante é o beneficio do que se viveu .
Ai meu caro , contra isso não tem argumento ...
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Vc pode dizer , Eu não acredito , ate pode , porem não pode usar de algo que não teria nem justficativa para existir , para se justificar .
O que se percebe de verdade é que aquele que passou pela experiencia na maioria das vezes não esta nem ai se vc acredita ou não !
O importante é o beneficio do que se viveu .
Ai meu caro , contra isso não tem argumento ...
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Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)
Re: A Lenda do Papai Noel
videomaker escreveu: O que o texto diz é que dar exemplos absurdos para justifacar o porque de não acreditar não é valido !
Vc pode dizer , Eu não acredito , ate pode , porem não pode usar de algo que não teria nem justficativa para existir , para se justificar .
O que se percebe de verdade é que aquele que passou pela experiencia na maioria das vezes não esta nem ai se vc acredita ou não !
O importante é o beneficio do que se viveu .
Ai meu caro , contra isso não tem argumento ...
O crente normalmente visualiza sua crença como verdade absoluta, quando você compara com outras crenças absurdas você demonstra que para você aquela fé não tem nada de concreto.
Acredite se quizer: tem gente que acredita em lobiseomem (sério), tem gente que acredita em mula-semcabeça, Vá em algumas cidades no interior da Bahia e constatará.
Por exemplo: para falar em reencarnação eu cito fatos de crenças antigas (os faraós do antigo egito acreditava em reencarnação tanto que preparavam o corpo para ser reencarnado) A comparação mostra que eu não tenho motivos para acreditar em algo sem provas porque outras pessoas acreditaram em algo "parecido" que tempos depois foi provado como falso (Os termos da fé só o tempo pode provar o contrário)
- videomaker
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Re: A Lenda do Papai Noel
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O crente normalmente visualiza sua crença como verdade absoluta, quando você compara com outras crenças absurdas você demonstra que para você aquela fé não tem nada de concreto.
Acredite se quizer: tem gente que acredita em lobiseomem (sério), tem gente que acredita em mula-semcabeça, Vá em algumas cidades no interior da Bahia e constatará.
Por exemplo: para falar em reencarnação eu cito fatos de crenças antigas (os faraós do antigo egito acreditava em reencarnação tanto que preparavam o corpo para ser reencarnado) A comparação mostra que eu não tenho motivos para acreditar em algo sem provas porque outras pessoas acreditaram em algo "parecido" que tempos depois foi provado como falso (Os termos da fé só o tempo pode provar o contrário)
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As pessoas podem acreditar em TUDO , porem a razão pode repelir a maioria do que se acredita .
Primeiro para algo existir tem que vir acompanhado de uma nessecidade real !
Logo lobsomem , cuca ou papai noel estão fora .
O criterio tem que ser rigido .
Quanto a Reencarnaçaõ é um tema para outra hora .
um abraço .
O crente normalmente visualiza sua crença como verdade absoluta, quando você compara com outras crenças absurdas você demonstra que para você aquela fé não tem nada de concreto.
Acredite se quizer: tem gente que acredita em lobiseomem (sério), tem gente que acredita em mula-semcabeça, Vá em algumas cidades no interior da Bahia e constatará.
Por exemplo: para falar em reencarnação eu cito fatos de crenças antigas (os faraós do antigo egito acreditava em reencarnação tanto que preparavam o corpo para ser reencarnado) A comparação mostra que eu não tenho motivos para acreditar em algo sem provas porque outras pessoas acreditaram em algo "parecido" que tempos depois foi provado como falso (Os termos da fé só o tempo pode provar o contrário)
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As pessoas podem acreditar em TUDO , porem a razão pode repelir a maioria do que se acredita .
Primeiro para algo existir tem que vir acompanhado de uma nessecidade real !
Logo lobsomem , cuca ou papai noel estão fora .
O criterio tem que ser rigido .
Quanto a Reencarnaçaõ é um tema para outra hora .
um abraço .
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)
Re.: A Lenda do Papai Noel
Exatamente ! A RAZÃO
Agora inventar uma religião que pareça racional, peraí, né?
Deus é um só...
...mas com várias caras: uma para cada religião
O homem é um animal inteligente o bastante para criar o seu próprio criador
Ei, porque acreditar em alguem que pune todos os descendentes e também todos os animais por causa da desobediência de dois indivíduos?
- videomaker
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Re: Re.: A Lenda do Papai Noel
Cabula escreveu:
Exatamente ! A RAZÃO
Agora inventar uma religião que pareça racional, peraí, né?
A religião pode ser racional , despreze os absurdos e vc vera !
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)
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Re.: A Lenda do Papai Noel
videomaker, racional?! prove.
Re: Re.: A Lenda do Papai Noel
videomaker escreveu:Cabula escreveu:
Exatamente ! A RAZÃO
Agora inventar uma religião que pareça racional, peraí, né?
A religião pode ser racional , despreze os absurdos e vc vera !
Religião - Absurdos = 0
Re: Re.: A Lenda do Papai Noel
Simão_Bacamarte escreveu:videomaker, racional?! prove.










- Aranha
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Re: A Lenda do Papai Noel
videomaker escreveu:
As pessoas podem acreditar em TUDO , porem a razão pode repelir a maioria do que se acredita .
- Pois então use um argumento para repelir Papai Noel que não sirva para repelir Deus Também.
videomaker escreveu:
Primeiro para algo existir tem que vir acompanhado de uma nessecidade real !
- Como assim? - Se eu necessitar acreditar em fadas, elas automaticamente se materializam na minha frente???!!!!
videomaker escreveu:
Logo lobsomem , cuca ou papai noel estão fora .
O criterio tem que ser rigido .
- Vamos aceitar que ninguém tem necessidade de acreditar em papai noel ou lobisomen, me explique como tirar fora tb os orixás da umbanda, os deuses polinésios, Brahma (não falo da cerveja), Vishanti, fadas e duendes (sim, a xuxa inclusive viu e ela é honesta e não precisa mentir).
Abraços,
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Re: A Lenda do Papai Noel
videomaker escreveu: O que o texto diz é que dar exemplos absurdos para justifacar o porque de não acreditar não é valido !
Vc pode dizer , Eu não acredito , ate pode , porem não pode usar de algo que não teria nem justficativa para existir , para se justificar .
O que se percebe de verdade é que aquele que passou pela experiencia na maioria das vezes não esta nem ai se vc acredita ou não !
O importante é o beneficio do que se viveu .
Ai meu caro , contra isso não tem argumento ...
O texto conta uma história absurda para que caia a ficha do crente e ele perceba que a história dele também é absurda.
Se ele não acredita em Papai Noel, por que acredita em Deus se as evidências (ou falta delas) são as mesmas e a história é igualmente absurda?
Quanto a passar por experiências, isto já foi dito um milhão de vezes: quem teve alguma, que acredite, mas seja racional o bastante para:
-Admitir que pode ter tido uma alucinação
-Admitir que sua experiência não serve como prova para mais ninguém.
Se a experiência (real ou apenas alucinação) teve algum benefício para a pessoa, nada muda. Continua sem valor como prova.
- Alenônimo
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Re.: A Lenda do Papai Noel
Videomaker, pela última vez:
O ônus da prova é sempre de quem afirma algo. E quem afirma algo, precisa provar que tal algo existe de verdade e não dizer que a outra pessoa não pode provar o contrário.
Você pode me provar que não existem rinocerontes que nascem na cor rosa-choque? Que não existem livros feitos com couro de babuíno de bunda azul? Que não existem batatas com dentes? Que não existem mulheres com cabelos de cobras? Que não existem as fadas de cabelo pichaim? Que não existe o Pé Grande do Lago Ness?
Eu posso inventar infinitas coisas das quais você não pode provar que não existem. Isso por si só não é argumento para que eu diga que essas coisas são verdadeiras.
Voltando ao assunto do tópico, o texto do Abmael é fabuloso. Acho que podia ser colocado no site da Ateus do Brasil também.
O ônus da prova é sempre de quem afirma algo. E quem afirma algo, precisa provar que tal algo existe de verdade e não dizer que a outra pessoa não pode provar o contrário.
Você pode me provar que não existem rinocerontes que nascem na cor rosa-choque? Que não existem livros feitos com couro de babuíno de bunda azul? Que não existem batatas com dentes? Que não existem mulheres com cabelos de cobras? Que não existem as fadas de cabelo pichaim? Que não existe o Pé Grande do Lago Ness?
Eu posso inventar infinitas coisas das quais você não pode provar que não existem. Isso por si só não é argumento para que eu diga que essas coisas são verdadeiras.
Voltando ao assunto do tópico, o texto do Abmael é fabuloso. Acho que podia ser colocado no site da Ateus do Brasil também.
- videomaker
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Re: A Lenda do Papai Noel
Fernando Silva escreveu:videomaker escreveu: O que o texto diz é que dar exemplos absurdos para justifacar o porque de não acreditar não é valido !
Vc pode dizer , Eu não acredito , ate pode , porem não pode usar de algo que não teria nem justficativa para existir , para se justificar .
O que se percebe de verdade é que aquele que passou pela experiencia na maioria das vezes não esta nem ai se vc acredita ou não !
O importante é o beneficio do que se viveu .
Ai meu caro , contra isso não tem argumento ...
O texto conta uma história absurda para que caia a ficha do crente e ele perceba que a história dele também é absurda.
Se ele não acredita em Papai Noel, por que acredita em Deus se as evidências (ou falta delas) são as mesmas e a história é igualmente absurda?
Quanto a passar por experiências, isto já foi dito um milhão de vezes: quem teve alguma, que acredite, mas seja racional o bastante para:
-Admitir que pode ter tido uma alucinação
-Admitir que sua experiência não serve como prova para mais ninguém.
Se a experiência (real ou apenas alucinação) teve algum benefício para a pessoa, nada muda. Continua sem valor como prova.
Quando é que vcs vão entender que para o beneficiado , provar ou não , não faz diferença .
Ele não precisa que vc acredite , ele não precisa nem de vc !
Vc vai ficar dizendo que é alucinação , e ele com o beneficio que a coisa lhe deu!
E isso sua incredulidade não vai mudar , tal fato.
Agora se vc poe a nessecidade de um criador no mesmo nivel da do papai noel , precisas realmente de uma consulta com o RCA !
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)
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Re: Re.: A Lenda do Papai Noel
Alenônimo escreveu:
Voltando ao assunto do tópico, o texto do Abmael é fabuloso. Acho que podia ser colocado no site da Ateus do Brasil também.
- Obrigado e esteja à vontade, ele está na STR, mas como aquilo se encontra em avançado estado de decomposição....
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Ben Parker
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Re: Re.: A Lenda do Papai Noel
Alenônimo escreveu:Videomaker, pela última vez:
O ônus da prova é sempre de quem afirma algo. E quem afirma algo, precisa provar que tal algo existe de verdade e não dizer que a outra pessoa não pode provar o contrário.
Você pode me provar que não existem rinocerontes que nascem na cor rosa-choque? Que não existem livros feitos com couro de babuíno de bunda azul? Que não existem batatas com dentes? Que não existem mulheres com cabelos de cobras? Que não existem as fadas de cabelo pichaim? Que não existe o Pé Grande do Lago Ness?
Eu posso inventar infinitas coisas das quais você não pode provar que não existem. Isso por si só não é argumento para que eu diga que essas coisas são verdadeiras.
Voltando ao assunto do tópico, o texto do Abmael é fabuloso. Acho que podia ser colocado no site da Ateus do Brasil também.
Pela ultima vez , o escambal ! , tu não ta falando com teu amiguinho de faculdade não , ok !
Agora digo eu , aquele que passa por uma experiencia , e nela tem bom resultados , e muda sua vida esta CAGANDO para o seu ceticismo ou o que vc acha , se o cara alcançou uma cura então ele vai rir do teu ateismo.
E isso acontece o tempo TODO , e pasme , contra a sua vontade .
Mantenha o nivel , ou paramos por aqui !
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)
Re.: A Lenda do Papai Noel
Pena que os adultos não tenham nenhum papaizão que lhes diga que Deus não existe, dizendo: Filhote, Deus não existe... o mundo foi criado pelos papaizões...
- videomaker
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Re: Re.: A Lenda do Papai Noel
§nake escreveu:Pena que os adultos não tenham nenhum papaizão que lhes diga que Deus não existe, dizendo: Filhote, Deus não existe... o mundo foi criado pelos papaizões...
É as crianças diriam : Tá bom , isso faz muito sentido !
E acabariam todos os questionamentos da vida , seria uma beleza !

Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)
- Aranha
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Re: Re.: A Lenda do Papai Noel
videomaker escreveu:
Pela ultima vez , o escambal ! , tu não ta falando com teu amiguinho de faculdade não , ok !
Agora digo eu , aquele que passa por uma experiencia , e nela tem bom resultados , e muda sua vida esta CAGANDO para o seu ceticismo ou o que vc acha , se o cara alcançou uma cura então ele vai rir do teu ateismo.
E isso acontece o tempo TODO , e pasme , contra a sua vontade .
Mantenha o nivel , ou paramos por aqui !
- Mas aí vc foge do escopo da matéria, a situação desenvolvida no texto não envolve curas, milagres, aparições ou o q quer q seja, a questão levantada é como se implementa uma crença e pq ela é desenvolvida, ou..., indo mais longe, questionar de onde vem a fé, os párocos e mestres, os dogmas e porque eles são necessários às religiões.
Um Abraço,
"Grandes Poderes Trazem Grandes Responsabilidades"
Ben Parker
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Re: Re.: A Lenda do Papai Noel
- Mas aí vc foge do escopo da matéria, a situação desenvolvida no texto não envolve curas, milagres, aparições ou o q quer q seja, a questão levantada é como se implementa uma crença e pq ela é desenvolvida, ou..., indo mais longe, questionar de onde vem a fé, os párocos e mestres, os dogmas e porque eles são necessários às religiões.
Um Abraço,[/quote]
Perfeito cara , mais quem me levou a isso foi rapaizinho metido a esperto !
A conversa com vc é sempre produtiva , apesar de ser um gozador nato !
um abraço .
Um Abraço,[/quote]
Perfeito cara , mais quem me levou a isso foi rapaizinho metido a esperto !
A conversa com vc é sempre produtiva , apesar de ser um gozador nato !
um abraço .
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)
Re.: A Lenda do Papai Noel
Impressionante a qualidade deste texto! Dá pra ter uma noção geral da ferramenta mestra de todas as religiões: o dogma.

- Aranha
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Re: Re.: A Lenda do Papai Noel
Makaveli escreveu:Impressionante a qualidade deste texto!
- Obrigado!!!
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Re: A Lenda do Papai Noel
Abmael escreveu:- É... Não dá mais prá contar a verdade mais, a coisa já está muito séria, o que fazer? Só resta impor mais uma salvaguarda final, aí vai: "Agora Papai Noel só dá presente depois que a gente morre".
É justamente isso que dava ânsia de vômito a Nietzsche.
The world's mine oyster, which I with sword will open.
- William Shakespeare
Grande parte das pessoas pensam que elas estão pensando quando estão meramente reorganizando seus preconceitos.
- William James
Agora já aprendemos, estamos mais calejados...
os companheiros petistas certamente não vão fazer as burrices que fizeram neste primeiro mandato.
- Luis Inácio, 20/10/2006
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Agora já aprendemos, estamos mais calejados...
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