Burguesia terá de abrir a bolsa, diz Lembo
Burguesia terá de abrir a bolsa, diz Lembo
Folha de S.Paulo
Em entrevista à Folha, governador relaciona quadro social a ataques e afirma que mentalidade da minoria branca do Brasil tem de mudar
Burguesia terá de abrir a bolsa, diz Lembo
MÔNICA BERGAMO
COLUNISTA DA FOLHA
O governador de São Paulo, Cláudio Lembo, afirma que o problema de violência no Estado só será resolvido quando a "minoria branca" mudar sua mentalidade. "Nós temos uma burguesia muito má, uma minoria branca muito perversa", afirmou. "A bolsa da burguesia vai ter que ser aberta para poder sustentar a miséria social brasileira no sentido de haver mais empregos, mais educação, mais solidariedade, mais diálogo e reciprocidade de situações."
Lembo criticou o ex-governador Geraldo Alckmin, que disse que aceitaria ajuda federal contra as ações do PCC se ainda estivesse no cargo, e o ex-presidente FHC, que atacou negociação entre o Estado e a facção criminosa para o fim dos ataques. Leia abaixo os principais trechos da entrevista.
Folha - Os jornais estão noticiando hoje [ontem] que houve uma matança em São Paulo na madrugada de terça. A polícia está sob controle ou está partindo para uma vingança?
Cláudio Lembo - A polícia está totalmente sob controle. Eu conversei muito longamente com o coronel Elizeu Eclair [comandante-geral da PM] e estou convicto de que ela está agindo dentro dos limites e com muita sobriedade. Todas as noites há confrontos nas ruas da cidade e esses conflitos foram exasperados nesses dias. Mas vingança, não. A polícia agiu para evitar o pior para a sociedade.
Folha - Foram 93 mortes. Elas estão dentro dos limites? O senhor tem segurança que todos que morreram estavam em confronto?
Lembo -E o conflito que houve da cidade com a bandidagem? Foi violento. É possível que tenha havido tragédias, mas pelo que estou informado não houve nada que fosse além dos confrontos diretos.
Folha - Só no IML (Instituto Médico Legal) estão 40 mortos e não se sabe nem o nome dessas pessoas.
Lembo -Os nomes vão ser revelados. Estamos resolvendo questões burocráticas, de identificação, mas vão ser revelados.
Folha - Jornalistas da Folha entraram no IML e viram fotos de pessoas mortas com tiros na cabeça. Que garantia a sociedade tem de que não morreram inocentes e de que o Estado, por meio da polícia, não está executando essas pessoas?
Lembo -Não está, de maneira alguma. E digo a você: fui muito aconselhado a falar tolices como "aplique-se a lei do Talião". Fui totalmente contrário. Faremos tudo dentro da legalidade e do Estado de Direito.
Folha - O senhor não se assusta com o número de mortos?
Lembo - Eu me assusto com toda a realidade social brasileira. Acho que tudo isso foi um grande alerta para o Brasil. A situação social e o câncer do crime é muito maior do que se imaginava. Este é o grande produto desses dias todos de conflito. Nós temos que começar a refletir sobre como resolver essa situação, que tem um componente social e um componente criminoso, ambos gravíssimos. O crime organizado trabalha com a droga. A droga é um produto caro, consumido por grandes segmentos da sociedade. Enquanto houver consumidor de drogas, haverá crime organizado no tráfico. É assim aqui, na Itália, nos EUA, na Espanha. O crime se alimenta do consumidor de drogas.
Folha - E da miséria...
Lembo - Talvez no Brasil tenha esse componente também. O crime organizado destruiu valores. O Brasil está desintegrado. Temos que recompor a sociedade. A questão social é muito grave.
Folha - O senhor é um homem público há tantos anos, está num partido, o PFL, que está no poder desde que, dizem, Cabral chegou ao Brasil.
Lembo -Essa piada é minha.
Folha - O que o senhor pode dizer para um jovem de 15 a 24 anos, que vive em ambientes violentos da periferia? Que ele vai ter escola? Saúde? Perspectivas de emprego? Como afastá-lo de organizações criminosas como o PCC?
Lembo -Acho que você tem duas situações muito graves: a desintegração familiar que existe no Brasil, e a perda... Eu sou laico, é bom que fique claro para não dizerem que sou da Opus Dei. Mas falta qualquer regramento religioso. O Brasil está desintegrado e perdeu seus valores cívicos. É ridículo falar isso mas o Brasil só acredita na camisa da seleção, que é símbolo de vitória. É um país que só conheceu derrotas. Derrotas sociais...Nós temos uma burguesia muito má, uma minoria branca muito perversa.
Folha - Que ficou assustada nos últimos dia.
Lembo -E que deu entrevistas geniais para o seu jornal. Não há nada mais dramático do que as entrevistas da Folha [com socialites, artistas, empresários e celebridades] desta quarta-feira. Na sua linda casa, dizem que vão sair às ruas fazendo protesto. Vai fazer protesto nada! Vai é para o melhor restaurante cinco estrelas junto com outras figuras da política brasileira fazer o bom jantar.
Folha - Tomar conhaque de R$ 900 [preço de uma única dose do conhaque Henessy no restaurante Fasano].
Lembo -Nossa burguesia devia é ficar quietinha e pensar muito no que ela fez para este país.
Folha - O senhor acha que essas pessoas são responsáveis e não percebem?
Lembo -O Brasil é o país do duplo pensar. Conhecemos a inquisição de 1500 até 1821. Então você tinha um comportamento na rua e um comportamento interior, na sua casa. Isso é o que está na sociedade hoje. Essas pessoas estão falando apenas para o público externo. É um país que é dúbio.
Folha - Onde o senhor responsabiliza essas pessoas?
Lembo -Onde? Na formação histórica do Brasil. A casa grande e a senzala. A casa grande tinha tudo e a senzala não tinha nada. Então é um drama. É um país que quando os escravos foram libertados, quem recebeu indenização foi o senhor, e não os libertos, como aconteceu nos EUA. Então é um país cínico. É disso que nós temos que ter consciência. O cinismo nacional mata o Brasil. Este país tem que deixar de ser cínico. Vou falar a verdade, doa a quem doer, destrua a quem destruir, porque eu acho que só a verdade vai construir este país.
Folha - Mas qual é, objetivamente, a responsabilidade delas nos fatos que ocorreram na cidade?
Lembo -O que eu vi [nas entrevistas para a Folha] foram dondocas de São Paulo dizendo coisinhas lindas. Não podiam dizer tanta tolice. Todos são bonzinhos publicamente. E depois exploram a sociedade, seus serviçais, exploram todos os serviços públicos. Querem estar sempre nos palácios dos governos porque querem ter benesses do governo. Isso não vai ter aqui nesses oito meses [prazo que resta para Lembo deixar o governo]. A bolsa da burguesia vai ter que ser aberta para poder sustentar a miséria social brasileira no sentido de haver mais empregos, mais educação, mais solidariedade, mais diálogo e reciprocidade de situações.
Folha - O senhor diria que elas pensam que aquele rapaz de 15 a 24 anos, que vive perto da selvageria...
Lembo - ...pode ser o Bom Selvagem do Rosseau? Não pode.
Folha - O endurecimento na legislação pode resolver o problema?
Lembo -Transitoriamente pode resolver. Mas se nós não mudarmos a mentalidade brasileira, o cerne da minoria branca brasileira, não vamos a lugar algum.
Folha - O senhor diz que muita gente falou besteira sobre os episódios. Dos EUA, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso criticou a possibilidade de o governo ter feito acordo com os criminosos para cessar a violência.
Lembo -Eu acho que o presidente Fernando Henrique poderia ter ficado silencioso. Ele deveria me conhecer e conhecer o governo de SP. Eu não posso admitir nem a hipótese de se pensar isso. Para opinar sobre um tema tão amargo, tão grave, ele teria que refletir, pensar. E se informar. Quanto ao presidente [FHC], pode ser que eventualmente ele tenha precedente sobre acordos. Eu não tenho.
Folha - Vimos o senhor dando muitas entrevistas na TV. Mas SP teve um outro governador [Alckmin], tem um candidato ao governo e ex-prefeito [Serra]. O senhor ficou sozinho?
Lembo -No poder, um homem é absolutamente solitário. Houve momentos em que praticamente fiquei sozinho. Mas devo agradecer a Polícia Militar e a Polícia Civil também, que estiveram firmes ao meu lado.
Folha - O ex-governador Alckmin telefonou para o senhor em solidariedade?
Lembo -Dois telefonemas.
Folha - O senhor achou pouco?
Lembo -Eu acho normal. Os pulsos [telefônicos] são tão caros...
Folha - E o candidato José Serra?
Lembo -Não telefonou. Eu recebi telefonema da governadora Rosinha [do Rio de Janeiro] e de Aécio Neves [governador de MG], que estava em Washington, ele foi muito elegante. Um ofício do governador Mendonça, de Pernambuco. Recebi muitos apoios, do Poder Judiciário, e a Assembléia Legislativa, deputados de todas as bancadas, nenhum partido faltou.
Folha - As autoridades paulistanas garantiram, nos últimos anos, que o PCC estava desmantelado, que era um dentinho aqui ou ali. Elas enganaram os paulistanos?
Lembo -Não saberia responder. Eu não engano. Eu acho que nós ganhamos uma situação mas é um grande risco. Temos que ficar muito atentos.
Folha - Essas autoridades garantiram que o PCC tinha acabado. Ou elas enganaram...
Lembo -Ou o dentinho era maior do que elas diziam.
Folha - Ou foram incompetentes. O senhor vê terceira alternativa?
Lembo -Pode ser que tenham sido exageradas no momento de transferir segurança. Quiseram ser tranquilizadoras.
Folha - Então elas iludiram as pessoas?
Lembo -É possível.
Folha - O senhor pode dizer que o PCC pode acabar até o fim de seu governo?
Lembo -Só se eu fosse um louco. E ainda não estou com sinal de demência. Acho que o crime organizado é perigosíssimo. Ele se recompõe porque ele tem possibilidades enormes na sociedade.
Folha - O ex-presidente Fernando Henrique não telefonou?
Lembo -Não, não. Ele estava em Nova York. O presidente Lula telefonou, foi muito elegante comigo. Conversei muito com o presidente, ele me deu muito apoio. E o Márcio [Thomaz Bastos] veio, conversamos firmemente, com lealdade. E ele chegou à conclusão que não era necessário nem Exército nem a guarda nacional. Tivemos uma conversa responsável, e o equilíbrio voltou. Mostrei que a Polícia Civil e a Polícia Militar tinham condições de fazer retornar a SP a ordem e a disciplina social.
Folha - O Datafolha mostrou que 73% acham que o senhor deveria ter aceitado ajuda federal. O governador Alckmin disse que não rejeitaria a ajuda.
Lembo -Ele decidiria, se fosse governador, como achava melhor. Eu decidi da forma que achei melhor. Quanto às outras pessoas, faltou clareza de informação da minha parte. E aí me penitencio. Não é que não aceitei ajuda do governo. Ao contrário. Desde sempre houve vínculo forte entre o sistema de informação da polícia federal e a polícia de SP. A superintendência da PF em SP foi extremamente leal, solícita e dinâmica. Eu tinha uma Polícia Militar muito aparelhada. Eu não poderia tirar esse respeito e esse moral que a tropa tinha que ter naquele momento tão difícil aceitando tanques de guerra do Exército. E aí uma sociedade que gosta de paternalismo, como a brasileira, queria Exército, tropas americanas, tropas alemãs, tropas de todo o mundo aqui. Não é assim. Temos que ser fortes, saber decidir em momentos difíceis e dar valor ao que é nosso. Foi o que fiz. Em 48 horas liquidou-se o problema. O Exército é para matar o adversário. Eu queria recolher os adversários possíveis. Nós estávamos num conflito social.
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Burguesia terá de abrir a bolsa, diz Lembo
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O governador de São Paulo, Cláudio Lembo, afirma que o problema de violência no Estado só será resolvido quando a "minoria branca" mudar sua mentalidade. "Nós temos uma burguesia muito má, uma minoria branca muito perversa", afirmou. "A bolsa da burguesia vai ter que ser aberta para poder sustentar a miséria social brasileira no sentido de haver mais empregos, mais educação, mais solidariedade, mais diálogo e reciprocidade de situações."
Lembo criticou o ex-governador Geraldo Alckmin, que disse que aceitaria ajuda federal contra as ações do PCC se ainda estivesse no cargo, e o ex-presidente FHC, que atacou negociação entre o Estado e a facção criminosa para o fim dos ataques. Leia abaixo os principais trechos da entrevista.
Folha - Os jornais estão noticiando hoje [ontem] que houve uma matança em São Paulo na madrugada de terça. A polícia está sob controle ou está partindo para uma vingança?
Cláudio Lembo - A polícia está totalmente sob controle. Eu conversei muito longamente com o coronel Elizeu Eclair [comandante-geral da PM] e estou convicto de que ela está agindo dentro dos limites e com muita sobriedade. Todas as noites há confrontos nas ruas da cidade e esses conflitos foram exasperados nesses dias. Mas vingança, não. A polícia agiu para evitar o pior para a sociedade.
Folha - Foram 93 mortes. Elas estão dentro dos limites? O senhor tem segurança que todos que morreram estavam em confronto?
Lembo -E o conflito que houve da cidade com a bandidagem? Foi violento. É possível que tenha havido tragédias, mas pelo que estou informado não houve nada que fosse além dos confrontos diretos.
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Lembo -Os nomes vão ser revelados. Estamos resolvendo questões burocráticas, de identificação, mas vão ser revelados.
Folha - Jornalistas da Folha entraram no IML e viram fotos de pessoas mortas com tiros na cabeça. Que garantia a sociedade tem de que não morreram inocentes e de que o Estado, por meio da polícia, não está executando essas pessoas?
Lembo -Não está, de maneira alguma. E digo a você: fui muito aconselhado a falar tolices como "aplique-se a lei do Talião". Fui totalmente contrário. Faremos tudo dentro da legalidade e do Estado de Direito.
Folha - O senhor não se assusta com o número de mortos?
Lembo - Eu me assusto com toda a realidade social brasileira. Acho que tudo isso foi um grande alerta para o Brasil. A situação social e o câncer do crime é muito maior do que se imaginava. Este é o grande produto desses dias todos de conflito. Nós temos que começar a refletir sobre como resolver essa situação, que tem um componente social e um componente criminoso, ambos gravíssimos. O crime organizado trabalha com a droga. A droga é um produto caro, consumido por grandes segmentos da sociedade. Enquanto houver consumidor de drogas, haverá crime organizado no tráfico. É assim aqui, na Itália, nos EUA, na Espanha. O crime se alimenta do consumidor de drogas.
Folha - E da miséria...
Lembo - Talvez no Brasil tenha esse componente também. O crime organizado destruiu valores. O Brasil está desintegrado. Temos que recompor a sociedade. A questão social é muito grave.
Folha - O senhor é um homem público há tantos anos, está num partido, o PFL, que está no poder desde que, dizem, Cabral chegou ao Brasil.
Lembo -Essa piada é minha.
Folha - O que o senhor pode dizer para um jovem de 15 a 24 anos, que vive em ambientes violentos da periferia? Que ele vai ter escola? Saúde? Perspectivas de emprego? Como afastá-lo de organizações criminosas como o PCC?
Lembo -Acho que você tem duas situações muito graves: a desintegração familiar que existe no Brasil, e a perda... Eu sou laico, é bom que fique claro para não dizerem que sou da Opus Dei. Mas falta qualquer regramento religioso. O Brasil está desintegrado e perdeu seus valores cívicos. É ridículo falar isso mas o Brasil só acredita na camisa da seleção, que é símbolo de vitória. É um país que só conheceu derrotas. Derrotas sociais...Nós temos uma burguesia muito má, uma minoria branca muito perversa.
Folha - Que ficou assustada nos últimos dia.
Lembo -E que deu entrevistas geniais para o seu jornal. Não há nada mais dramático do que as entrevistas da Folha [com socialites, artistas, empresários e celebridades] desta quarta-feira. Na sua linda casa, dizem que vão sair às ruas fazendo protesto. Vai fazer protesto nada! Vai é para o melhor restaurante cinco estrelas junto com outras figuras da política brasileira fazer o bom jantar.
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Lembo -Nossa burguesia devia é ficar quietinha e pensar muito no que ela fez para este país.
Folha - O senhor acha que essas pessoas são responsáveis e não percebem?
Lembo -O Brasil é o país do duplo pensar. Conhecemos a inquisição de 1500 até 1821. Então você tinha um comportamento na rua e um comportamento interior, na sua casa. Isso é o que está na sociedade hoje. Essas pessoas estão falando apenas para o público externo. É um país que é dúbio.
Folha - Onde o senhor responsabiliza essas pessoas?
Lembo -Onde? Na formação histórica do Brasil. A casa grande e a senzala. A casa grande tinha tudo e a senzala não tinha nada. Então é um drama. É um país que quando os escravos foram libertados, quem recebeu indenização foi o senhor, e não os libertos, como aconteceu nos EUA. Então é um país cínico. É disso que nós temos que ter consciência. O cinismo nacional mata o Brasil. Este país tem que deixar de ser cínico. Vou falar a verdade, doa a quem doer, destrua a quem destruir, porque eu acho que só a verdade vai construir este país.
Folha - Mas qual é, objetivamente, a responsabilidade delas nos fatos que ocorreram na cidade?
Lembo -O que eu vi [nas entrevistas para a Folha] foram dondocas de São Paulo dizendo coisinhas lindas. Não podiam dizer tanta tolice. Todos são bonzinhos publicamente. E depois exploram a sociedade, seus serviçais, exploram todos os serviços públicos. Querem estar sempre nos palácios dos governos porque querem ter benesses do governo. Isso não vai ter aqui nesses oito meses [prazo que resta para Lembo deixar o governo]. A bolsa da burguesia vai ter que ser aberta para poder sustentar a miséria social brasileira no sentido de haver mais empregos, mais educação, mais solidariedade, mais diálogo e reciprocidade de situações.
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Lembo -Transitoriamente pode resolver. Mas se nós não mudarmos a mentalidade brasileira, o cerne da minoria branca brasileira, não vamos a lugar algum.
Folha - O senhor diz que muita gente falou besteira sobre os episódios. Dos EUA, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso criticou a possibilidade de o governo ter feito acordo com os criminosos para cessar a violência.
Lembo -Eu acho que o presidente Fernando Henrique poderia ter ficado silencioso. Ele deveria me conhecer e conhecer o governo de SP. Eu não posso admitir nem a hipótese de se pensar isso. Para opinar sobre um tema tão amargo, tão grave, ele teria que refletir, pensar. E se informar. Quanto ao presidente [FHC], pode ser que eventualmente ele tenha precedente sobre acordos. Eu não tenho.
Folha - Vimos o senhor dando muitas entrevistas na TV. Mas SP teve um outro governador [Alckmin], tem um candidato ao governo e ex-prefeito [Serra]. O senhor ficou sozinho?
Lembo -No poder, um homem é absolutamente solitário. Houve momentos em que praticamente fiquei sozinho. Mas devo agradecer a Polícia Militar e a Polícia Civil também, que estiveram firmes ao meu lado.
Folha - O ex-governador Alckmin telefonou para o senhor em solidariedade?
Lembo -Dois telefonemas.
Folha - O senhor achou pouco?
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Lembo -Não telefonou. Eu recebi telefonema da governadora Rosinha [do Rio de Janeiro] e de Aécio Neves [governador de MG], que estava em Washington, ele foi muito elegante. Um ofício do governador Mendonça, de Pernambuco. Recebi muitos apoios, do Poder Judiciário, e a Assembléia Legislativa, deputados de todas as bancadas, nenhum partido faltou.
Folha - As autoridades paulistanas garantiram, nos últimos anos, que o PCC estava desmantelado, que era um dentinho aqui ou ali. Elas enganaram os paulistanos?
Lembo -Não saberia responder. Eu não engano. Eu acho que nós ganhamos uma situação mas é um grande risco. Temos que ficar muito atentos.
Folha - Essas autoridades garantiram que o PCC tinha acabado. Ou elas enganaram...
Lembo -Ou o dentinho era maior do que elas diziam.
Folha - Ou foram incompetentes. O senhor vê terceira alternativa?
Lembo -Pode ser que tenham sido exageradas no momento de transferir segurança. Quiseram ser tranquilizadoras.
Folha - Então elas iludiram as pessoas?
Lembo -É possível.
Folha - O senhor pode dizer que o PCC pode acabar até o fim de seu governo?
Lembo -Só se eu fosse um louco. E ainda não estou com sinal de demência. Acho que o crime organizado é perigosíssimo. Ele se recompõe porque ele tem possibilidades enormes na sociedade.
Folha - O ex-presidente Fernando Henrique não telefonou?
Lembo -Não, não. Ele estava em Nova York. O presidente Lula telefonou, foi muito elegante comigo. Conversei muito com o presidente, ele me deu muito apoio. E o Márcio [Thomaz Bastos] veio, conversamos firmemente, com lealdade. E ele chegou à conclusão que não era necessário nem Exército nem a guarda nacional. Tivemos uma conversa responsável, e o equilíbrio voltou. Mostrei que a Polícia Civil e a Polícia Militar tinham condições de fazer retornar a SP a ordem e a disciplina social.
Folha - O Datafolha mostrou que 73% acham que o senhor deveria ter aceitado ajuda federal. O governador Alckmin disse que não rejeitaria a ajuda.
Lembo -Ele decidiria, se fosse governador, como achava melhor. Eu decidi da forma que achei melhor. Quanto às outras pessoas, faltou clareza de informação da minha parte. E aí me penitencio. Não é que não aceitei ajuda do governo. Ao contrário. Desde sempre houve vínculo forte entre o sistema de informação da polícia federal e a polícia de SP. A superintendência da PF em SP foi extremamente leal, solícita e dinâmica. Eu tinha uma Polícia Militar muito aparelhada. Eu não poderia tirar esse respeito e esse moral que a tropa tinha que ter naquele momento tão difícil aceitando tanques de guerra do Exército. E aí uma sociedade que gosta de paternalismo, como a brasileira, queria Exército, tropas americanas, tropas alemãs, tropas de todo o mundo aqui. Não é assim. Temos que ser fortes, saber decidir em momentos difíceis e dar valor ao que é nosso. Foi o que fiz. Em 48 horas liquidou-se o problema. O Exército é para matar o adversário. Eu queria recolher os adversários possíveis. Nós estávamos num conflito social.
"Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma." (Joseph Pulitzer).
- Poindexter
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- Registrado em: 18 Nov 2005, 12:59
Re.: Burguesia terá de abrir a bolsa, diz Lembo
Por quê ele, então, não entrega todas as posses que tem e passa a viver com o salário médio brasileiro?
Quantos dias faltam para o fim do mandato dele?
Quantos dias faltam para o fim do mandato dele?
Si Pelé es rey, Maradona es D10S.
Ciertas cosas no tienen precio.
¿Dónde está el Hexa?
Retrato não romantizado sobre o Comun*smo no século XX.
A child, not a choice.
Quem Henry por último Henry melhor.
O grito liberalista em favor da prostituição já chegou à este fórum.
Lamentável...
O que vem de baixo, além de não me atingir, reforça ainda mais as minhas idéias.
The Only Difference Between Suicide And Martyrdom Is Press Coverage
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Re: Re.: Burguesia terá de abrir a bolsa, diz Lembo
Mas que cara mais descarado! Em vez de mandar a burguesia branca abrir a bolsa, por que não faz ele alguma coisa pela ética no Congresso e nas demais instâncias políticas do país? Sei que é pedir demais, pois o partido do Lento nunca foi famoso por contar em seus quadros com políticos com histórico de honestidade e probidade.
Afinal se os políticos não roubassem, sobraria muito mais dinheiro (na Itália, depois que muito corrupto acabou na cadeia, o preço das licitações caiu 1/3) e se o Lula parasse com o seu bolsa família para as famílias ricas, também a coisa ficaria bem melhor.
Nisso o seu Lento não pensou...
Afinal se os políticos não roubassem, sobraria muito mais dinheiro (na Itália, depois que muito corrupto acabou na cadeia, o preço das licitações caiu 1/3) e se o Lula parasse com o seu bolsa família para as famílias ricas, também a coisa ficaria bem melhor.
Nisso o seu Lento não pensou...
- Fernando Silva
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Re.: Burguesia terá de abrir a bolsa, diz Lembo
A burguesia, seja lá de qual cor, já abre a bolsa à força todos os meses quando é descontada no salário para pagar os impostos.
O governo é que tem que saber usar todo esse dinheiro, em vez de roubar.
O governo é que tem que saber usar todo esse dinheiro, em vez de roubar.
- Aurelio Moraes
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Re.: Burguesia terá de abrir a bolsa, diz Lembo



Esse Cláudio Lembo é uma piada!

- café-com-leite
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- Registrado em: 09 Jan 2006, 20:20
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Re.: Burguesia terá de abrir a bolsa, diz Lembo
O Lembo quer sair candidato a releição pelo P-SOL?? 

Re: Re.: Burguesia terá de abrir a bolsa, diz Lembo
café-com-leite escreveu:O Lembo quer sair candidato a releição pelo P-SOL??
Não! Apesar da incompetência e das piadinhas do Aurélio, o cara é esperto e fez todo aquele discurso para agradar as esquerdas. Hoje na Folha de S. Paulo havia um monte de cartas de esquerdistas fazendo rasgados elogios à figuraça...
Essa é a vantagem dele (e de todos os outros políticos) em aproveitar esse momento eleitoral, num ano onde não há partidos de oposição viáveis. Já repararam? Antes havia uma oposição, o PT, mas agora que ele mostrou o seu retrato de Dorian Gray, então não sobrou mais ninguém. Todos os partidos agora são a mesma farinha e no mesmo saco.
Re.: Burguesia terá de abrir a bolsa, diz Lembo
Nesse governo a classe média está virando bode expiatório para tudo.
- Claudio Loredo
- Mensagens: 3343
- Registrado em: 20 Out 2005, 13:33
- Localização: Palmas - TO
- Contato:
Re.: Burguesia terá de abrir a bolsa, diz Lembo
Acredito que o governador de SP em exercício não estava se referindo a classe média. Penso que ele estava se referindo aos ricos ao falar de abrir a bolso, pois a classe média não janta em restaurantes de luxo.
O fato é que o Brasil precisa mudar todo o seu sistema político e isto pode desagradar os ricos.
- Poindexter
- Mensagens: 5894
- Registrado em: 18 Nov 2005, 12:59
Re: Burguesia terá de abrir a bolsa, diz Lembo
... a "minoria branca" ...
"Nós temos uma burguesia muito má, uma minoria branca muito perversa", afirmou.
Racismo Anti-Branco?
Editado pela última vez por Poindexter em 19 Mai 2006, 11:41, em um total de 2 vezes.
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- Poindexter
- Mensagens: 5894
- Registrado em: 18 Nov 2005, 12:59
Re: Re.: Burguesia terá de abrir a bolsa, diz Lembo
Claudio Loredo escreveu:
Acredito que o governador de SP em exercício não estava se referindo a classe média. Penso que ele estava se referindo aos ricos ao falar de abrir a bolso, pois a classe média não janta em restaurantes de luxo.
O fato é que o Brasil precisa mudar todo o seu sistema político e isto pode desagradar os ricos.
Exato, Loredo. Ele não se referia à classe média. Ele se referia a uma "minoria branca", que seria "perversa".
Já se bronzeou hoje, Loredo? Talvez seja bom nós dois irmos ao sol nos bronzear todos os dias. Afinal, vai que a gente deixa correr solto e daí inventam depois um bronzeamento "mais radical" para a gente, não é mesmo?
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- Claudio Loredo
- Mensagens: 3343
- Registrado em: 20 Out 2005, 13:33
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Re.: Burguesia terá de abrir a bolsa, diz Lembo
O mais assustador é que estas palavras vieram de um político do PFL, partido tradicionalmente compromentido com os interesses dos latifundiários e coronéis nordestinos.
Re.: Burguesia terá de abrir a bolsa, diz Lembo
Nós temos uma burguesia muito má, uma minoria branca muito perversa

A bolsa da burguesia vai ter que ser aberta para poder sustentar a miséria social brasileira no sentido de haver mais empregos, mais educação, mais solidariedade, mais diálogo e reciprocidade de situações.
É possível que tenha havido tragédias, mas pelo que estou informado não houve nada que fosse além dos confrontos diretos.

Os nomes vão ser revelados. Estamos resolvendo questões burocráticas, de identificação

Acho que você tem duas situações muito graves: a desintegração familiar que existe no Brasil

falta qualquer regramento religioso.

- Poindexter
- Mensagens: 5894
- Registrado em: 18 Nov 2005, 12:59
Re: Re.: Burguesia terá de abrir a bolsa, diz Lembo
Kramer escreveu:Acho que você tem duas situações muito graves: a desintegração familiar que existe no Brasil
Exato. Obrigado.
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A child, not a choice.
Quem Henry por último Henry melhor.
O grito liberalista em favor da prostituição já chegou à este fórum.
Lamentável...
O que vem de baixo, além de não me atingir, reforça ainda mais as minhas idéias.
The Only Difference Between Suicide And Martyrdom Is Press Coverage
Ciertas cosas no tienen precio.
¿Dónde está el Hexa?
Retrato não romantizado sobre o Comun*smo no século XX.
A child, not a choice.
Quem Henry por último Henry melhor.
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Lamentável...
O que vem de baixo, além de não me atingir, reforça ainda mais as minhas idéias.
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- Res Cogitans
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Re.: Burguesia terá de abrir a bolsa, diz Lembo
O cara é um cínico cara-de-pau. Deixou os bandidos bricarem em SP e agora quer apelar para um discurso demagogo.
Vou comprar ações dos fabricantes de Óleo de Peroba:

Vou comprar ações dos fabricantes de Óleo de Peroba:

Editado pela última vez por Res Cogitans em 19 Mai 2006, 15:58, em um total de 3 vezes.
*Estou REALMENTE muito ocupado. Você pode ficar sem resposta em algum tópico. Se tiver sorte... talvez eu lhe dê uma resposta sarcástica.
*Deus deixou seu único filho morrer pendurado numa cruz, imagine o que ele fará com você.
*Deus deixou seu único filho morrer pendurado numa cruz, imagine o que ele fará com você.
- Fernando Silva
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Re: Re.: Burguesia terá de abrir a bolsa, diz Lembo
Claudio Loredo escreveu:Acredito que o governador de SP em exercício não estava se referindo a classe média. Penso que ele estava se referindo aos ricos ao falar de abrir a bolso, pois a classe média não janta em restaurantes de luxo.
Não importa onde a pessoa janta. Antes de cobrar mais impostos, o governo vai ter que explicar o que fez com tudo que já arrecadou e desviou.
Nós pagamos impostos de 1º mundo e recebemos serviços de 3º.
Não adianta ficar acusando a "classe XYZ malvada" ou, como fez o imbecil do Lula, dizer que o que falta é educação para as crianças e virar as costas para o problema.
Não vamos confundir repressão a curto prazo com prevenção a longo prazo. Não vamos culpar os que, na verdade, são os que contribuem para que o país não seja miserável.
Claudio Loredo escreveu:O fato é que o Brasil precisa mudar todo o seu sistema político e isto pode desagradar os ricos.
Se for para tomar dos ricos (mais do que já tomam) para dar aos pobres, os ricos terão razão de não gostar.
Não é para tomar dos ricos, é para fazer com que os pobres também sejam ricos (ou remediados, pelo menos).
- Aurelio Moraes
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Boa, Kramer.
Vou dar minha contribuição.









Vou dar minha contribuição.
Nós temos uma burguesia muito má

uma minoria branca muito perversa

A bolsa da burguesia vai ter que ser aberta para poder sustentar a miséria social brasileira no sentido de haver mais empregos, mais educação, mais solidariedade, mais diálogo e reciprocidade de situações.

É possível que tenha havido tragédias, mas pelo que estou informado não houve nada que fosse além dos confrontos diretos.

Os nomes vão ser revelados.

Estamos resolvendo questões burocráticas,

de identificação

a desintegração familiar que existe no Brasil

falta qualquer regramento religioso.

- Res Cogitans
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Re.: Burguesia terá de abrir a bolsa, diz Lembo
Vai fazer Mestrado em Foto-postagens Aurélio?
*Estou REALMENTE muito ocupado. Você pode ficar sem resposta em algum tópico. Se tiver sorte... talvez eu lhe dê uma resposta sarcástica.
*Deus deixou seu único filho morrer pendurado numa cruz, imagine o que ele fará com você.
*Deus deixou seu único filho morrer pendurado numa cruz, imagine o que ele fará com você.
O que ele disse é sensato. O problema é que não sincero. O PFL sempre foi o grande representante dessa mesma burguesia.
Em tempo: a malfadada casta burguesa já faria muito bem se fosse menos gananciosa e pagasse mais pessoas (menos automatização nas fábricas).
Em tempo: a malfadada casta burguesa já faria muito bem se fosse menos gananciosa e pagasse mais pessoas (menos automatização nas fábricas).
O segundo turno das eleições é dia 31/10, Halloween.
Não perca a chance de enfiar uma estaca no vampiro!
Não perca a chance de enfiar uma estaca no vampiro!
- Aurelio Moraes
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Re: Re.: Burguesia terá de abrir a bolsa, diz Lembo
Res Cogitans escreveu:Vai fazer Mestrado em Foto-postagens Aurélio?
Quase.
Uma professora minha viu minhas foto-postagens e falou que eu tenho talento para escolher fotografias para ilustrar reportagens, o que é bem difícil.
O fotografo tira várias fotos do fato que está sendo noticiado e o jornalista, junto com o editor deve escolher a melhor foto. Isso requer um certo "feeling".
- Res Cogitans
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Re: Re.: Burguesia terá de abrir a bolsa, diz Lembo
Aurelio Moraes escreveu:Res Cogitans escreveu:Vai fazer Mestrado em Foto-postagens Aurélio?
Quase.
Uma professora minha viu minhas foto-postagens e falou que eu tenho talento para escolher fotografias para ilustrar reportagens, o que é bem difícil.
O fotografo tira várias fotos do fato que está sendo noticiado e o jornalista, junto com o editor deve escolher a melhor foto. Isso requer um certo "feeling".
Puxa. Que sorte a sua.
*Estou REALMENTE muito ocupado. Você pode ficar sem resposta em algum tópico. Se tiver sorte... talvez eu lhe dê uma resposta sarcástica.
*Deus deixou seu único filho morrer pendurado numa cruz, imagine o que ele fará com você.
*Deus deixou seu único filho morrer pendurado numa cruz, imagine o que ele fará com você.
- user f.k.a. Cabeção
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Re: Re.: Burguesia terá de abrir a bolsa, diz Lembo
Res Cogitans escreveu:Aurelio Moraes escreveu:Res Cogitans escreveu:Vai fazer Mestrado em Foto-postagens Aurélio?
Quase.
Uma professora minha viu minhas foto-postagens e falou que eu tenho talento para escolher fotografias para ilustrar reportagens, o que é bem difícil.
O fotografo tira várias fotos do fato que está sendo noticiado e o jornalista, junto com o editor deve escolher a melhor foto. Isso requer um certo "feeling".
Puxa. Que sorte a sua.
"Titia, titia, olha só o que eu fiz"
"Muito bonito Aurélio, parabéns. Agora para de comer o giz de cera..."
"Let 'em all go to hell, except cave 76" ~ Cave 76's national anthem
- Aurelio Moraes
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Re.: Burguesia terá de abrir a bolsa, diz Lembo
Sua alegação é desprovida de provas.
Re: Re.: Burguesia terá de abrir a bolsa, diz Lembo
Res Cogitans escreveu:O cara é um cínico cara-de-pau. Deichou os bandidos bricarem em SP e agora quer apelar para um discurso demagogo.
Vou comprar ações dos fabricantes de Óleo de Peroba:
Ele DEICHOU isso mesmo?