Armas russas na Venezuela

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spink
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Armas russas na Venezuela

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Financial Times


Chávez fabricará fuzis Kalashnikov na Venezuela

Andy Webb-Vidal
em Caracas

A Venezuela deverá construir a primeira fábrica de armas Kalashnikov na América Latina, segundo um acordo com a Rússia que gerou temores em Washington quanto à iniciativa do país sul-americano rico em petróleo.

O governo de Hugo Chávez recebeu no último final de semana 30 mil fuzis de assalto Kalashnikov AK-103 novos da Rússia. Esta foi a primeira remessa de um contrato no valor de US$ 54 milhões (42 milhões de euros) para a aquisição de 100 mil unidades da arma preferida pelas guerrilhas de todo o mundo.

O acordo - que inclui a remessa de munições e uma licença para a construção da fábrica de Kalashnikovs - ocorreu no momento em que os Estados Unidos procuram impor uma proibição de vendas de armas para Caracas, depois de alegarem que Chávez tem uma "afinidade ideológica" pelos "terroristas" colombianos.

Chávez disse que Mikhail Kalashnikov, 86, o inventor da arma, visitará o local onde a fábrica será construída. Mas ele não especificou a data de início da construção.

A Venezuela alega que os Estados Unidos têm planos secretos para invadir o país, e que o programa de aquisição de armamentos visa a modernizar as defesas venezuelanas. Mas as autoridades do Pentágono, que há muito se sentem desconfortáveis com aquilo que vêem como esforços de Chávez - um presidente financiado pelo petróleo - no sentido de minar a democracia na região, estão ficando intranqüilas à medida que as promessas do presidente venezuelano de adquirir armamentos se materializam.

Em uma entrevista ao "Financial Times", o general do exército dos Estados Unidos, Frederic Rudesheim, vice-diretor de questões político-militares para o hemisfério ocidental e membro do Estado Maior das Forças Armadas norte-americanas, disse que a aquisição de armas por parte da Venezuela "desestabilizaria" a região.

"Quando se presencia uma compra dessa magnitude por parte de um governo, uma aquisição que está tão fora de sintonia com as necessidades desse governo, isto significa que estamos nos deparamos com um fato desestabilizador", disse ele.

Chávez insistiu no final de semana que o acordo não representa uma ameaça aos seus vizinhos, como a Colômbia, um aliado próximo dos Estados Unidos. "A Venezuela não ameaçará ninguém", disse ele. "No entanto, ninguém deve se iludir. Nós estaremos prontos a fazer qualquer coisa para defender a nossa soberania".

Autoridades venezuelanas dizem que os 100 mil AK-103 substituirão o arsenal de velhos fuzis belgas FAL, que serão armazenados para serem usados por uma força crescente de reservistas do exército que estão sendo treinados em técnicas de guerrilha.

José Vicente Rangel, vice-presidente, disse que o acordo envolveu certificados legítimos de usuários finais. "Nenhum cão de guerra está envolvido no negócio".

A última grande aquisição de Kalashnikovs por um governo latino-americano - 10 mil AK-47 comprados da Jordânia pelo Peru em 1999 - foi desviada pelo ex-chefe do serviço de inteligência peruano, Vladimiro Montesinos, para rebeldes colombianos. Mas os Estados Unidos temem que as armas caiam nas mãos de grupos pró-Chávez na Venezuela, assim como nas dos rebeldes colombianos ou até que sejam transferidas para locais mais distantes.

"Sabemos que os venezuelanos estão também tentando armar as suas milícias, de forma que estamos falando de mais gente sendo armada", criticou o general Rudesheim. "A necessidade de tais milícias é uma outra questão polêmica".

A Venezuela está também comprando embarcações de patrulha da Espanha, pelo menos 15 helicópteros da Rússia e possivelmente caças Sukhoi de Moscou.

Chávez anunciou que é "muito provável" que os primeiros Sukhois sejam vistos no mês que vem, durante uma exibição da força aérea no dia da independência do país.

No auge da guerra fria, o Kalashnikov modelo AK-47 também foi fabricado em diversos países do antigo bloco soviético na Europa Oriental, assim como na China e na Coréia do Norte.
"Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma." (Joseph Pulitzer).

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Samael
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Ak 47, potente, barata, feita com pedaços de madeira compensada, nunca trava, nem debaixo d'água. E o melhor: fácil de usar. Até crianças conseguem usar Aks. E elas usam! :emoticon1:
Editado pela última vez por Samael em 07 Jun 2006, 15:39, em um total de 1 vez.

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spink
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A Venezuela está comprando caças Sukhoi



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"Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma." (Joseph Pulitzer).

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Hugo
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Re.: Armas russas na Venezuela

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É a conspiração moscovita!
Ou vocês realmente acreditam que a URSS acabou?

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spink
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Kramer escreveu:Ou vocês realmente acreditam que a URSS acabou?



Repensando a Guerra e a Paz no século XXI: a nova estratégia da Rússia


A FEDERAÇÃO RUSSA EM TRANSIÇÃO

O longo e catastrófico governo Yeltsin (1992-99) encerrou-se com o mais formidável “encolhimento” de um grande império registrado na história depois de 1914. Não só a URSS havia desaparecido, como também o território soviético havia sido largamente amputado, dando origem a 13 distintas repúblicas independentes, além de uma dramática redução do PIB em quase dois terços do seu volume pré-1985.
Com grande esforço, Yeltsin havia centrado suas perspectivas de defesa/segurança, além de suas perspectivas estratégicas, em alguns vetores básicos:

1) Boas relações de cooperação com os Estados Unidos, assumindo um papel de guardião da ordem na sua “zona de segurança” (ou seja, a CEI/Comunidade de Estados Independentes, resultante da dissolução da União Soviética);

2) Monopólio dos armamentos nucleares, pressionando – juntamente com os Estados Unidos e a UE – as repúblicas sucessoras (em especial Ucrânia e Cazaquistão) a renunciarem aos recursos nucleares existentes em seu território;

3) Proclamação da “Doutrina do Exterior Próximo”, ou seja, as antigas repúblicas da URSS e mais algumas do ex-Pacto de Varsóvia, onde Moscou teria “interesses especiais”;

4) Brutal redução das forças armadas;

5) Parceria estratégica com a OTAN.

Contudo, em face de sua própria fragilidade e compreensão da estratégia americana (e da UE), as pretensões russas foram sistematicamente contrariadas. A UE, tendo a Alemanha à frente, jamais considerou o recuo russo como definitivo (os russos foram batidos duramente no século XVIII pelos suecos, em 1812 por Napoleão; na I e II Guerra Mundial pelos alemães e, apesar disso, sempre retornaram “em força”para o cenário europeu como uma potência continental). Assim, as duas forças ocidentais desenvolveram estratégias paralelas de contenção de um possível renascimento russo, a saber:

1) União Européia: expansão máxima e rápida da União em direção ao leste – República Tcheca, Hungria, Polônia e repúblicas bálticas – visando atrelar os antigos satélites soviéticos ao sistema econômico europeu. Da mesma forma, Alemanha e Áustria expandiam seus interesses para os Bálcãs – Eslovênia, Croácia, Macedônia e Bósnia – visando evitar a emergência de potências sucessoras – como a Sérvia -, que poderiam servir de alavanca para uma futura expansão russa na região. Da mesma forma, tratava-se de constituir um cinturão de segurança em torno de países como a Sérvia, Romênia, Bulgária capazes de lançar grande número de imigrantes em direção às áreas européias de “bem-estar”, ameaçando o frágil equilíbrio social existente no coração da Europa próspera (1);

2) Estados Unidos: praticaram uma políticas similar, embora com outros instrumentos. No caso americano, cabia a expansão da OTAN, como ferramenta de contenção futura da Rússia restaurada. Assim, ao lado da expansão da UE cabia, aos interesses americanos, fazer coincidir o mapa da UE com o mapa da OTAN, penetrando profundamente com suas ferramentas militares no espaço pós-soviético (bases aéreas da OTAN estão hoje a 150 km de São Petersburgo). Da mesma forma, os Estados Unidos se asseguravam que:

a) Continuariam como a principal força estratégica na Europa, eliminando a possibilidade de uma “Europa Política e da Defesa” autônoma;

b) Manteriam as necessidades militares da OTAN sob controle americano, assegurando os novos contratos decorrentes da admissão dos novos membros (Boeing, General Dynamics, Nortrop Gruman etc... em detrimento da indústria bélica européia);

c) Consolidavam sua projeção mundial, como hiperpotência solitária, assumindo os vestígios do império soviético e eliminando a possibilidade de ascensão autônoma da Europa.

AS DERROTAS DE YELTSIN

Neste processo, Yeltsin colheu suas maiores derrotas, vendo paulatinamente a “aproximação” da OTAN das fronteiras da Federação Russa e ex-membros do Pacto de Varsóvia incorporados pelas forças ocidentais. Assim, a Polônia e as repúblicas dos Báltico – Letônia, Estônia e Lituânia -, com fortes minorias russas, escaparam rapidamente ao conceito de “Exterior Próximo”. Tanto Washington ou Bruxelas desconheceram solenemente os “interesses especiais”dos russos, incluindo-se aí o que foi, então, o maior trauma russo: a Guerra da OTAN contra a Sérvia, em razão do Kossovo, em 1999.

A Guerra do Kossovo despertou nos russos a consciência da brutal diminuição de sua influência mundial, incluindo-se aí as áreas mais caras aos russos, como sua antiga parceira e aliada Sérvia. Com a explosão de convites autonomistas na Chechênia, Daguestão e graves crises na Geórgia, Armênia e Azerbaijão, os russos entenderam perfeitamente que a nova estratégia expansionista ocidental em direção a Europa Oriental e Cáucaso não levaria em conta os “interesses especiais” russos.

A CHEGADA DE VLADIMIR PUTIN

Exatamente neste momento dá-se a transição política em Moscou, com a ascensão de Vladimir Putin ao poder (2000). Até o final de 2001 a nova administração russo procurou manter o rumo da política externa e de defesa anterior. Muito possivelmente em vista da fragilidade de ferramentas para uma mudança de rumos, como ainda por certa expectativa em relação a política externa da nova Administração Bush (quiçá, pensava-se então, menos expansionista que Bill Clinton). Foi neste sentido que Putin solidarizou-se de imediato com os Estados Unidos no 11/09 e “abriu” a Ásia Central para as operações americanas contra o Afeganistão taleban.

Contudo, os resultados não foram os esperados, tanto em relação a Washington, quanto a Bruxelas:

a) Os Estados Unidos mantiveram a pressão visando a expansão militar – OTAN – no espaço pós-soviético, incorporando ao seu sistema de defesa europeu as três repúblicas bálticas, Lituânia, Letônia e Estônia;

b) Os Estados Unidos denunciaram tratados de controle de armas estratégicas e iniciaram a implantação de novas sistemas de defesa estratégica;

c) A parceria Federação Russa/OTAN não conseguiu evitar a manutenção da Federação Russa como “alvo inimigo”;

d) A União Européia manteve sua pressão, isolando sistemas de trocas e transporte russos dependentes de áreas do “exterior próximo”.

Neste sentido, Vladimir Putin num clássico movimento da política externa russa desde do século XIX, voltou-se para o Oriente (2). Foi no Oriente que os russos iniciaram uma verdadeira “revolução” diplomática, alterando claramente os dados do jogo estratégico mundial. Os principais passos da revolução diplomática de Putin foram os seguintes:

a) Resolução do dossier chinês: tratava-se de aliviar a pressão existentes em suas gigantescas fronteiras terrestres, libertando o país da existência de vários flancos estratégicos. Assim, em coincidência com os interesses chineses de voltar-se exclusivamente para a Questão de Taiwan, os russos resolvem todas as pendências em torno das fronteiras dos rios Iussuri, Amu e na Mandchúria, abrindo caminho para um largo entendimento com Beijing (3);

b) Com a resolução do Dossier Chinês, os russos assinam inúmeros tratados de cooperação, defesa e comercio com a China Popular, abrindo caminho para uma estreita cooperação nas áreas de energia, armas e controle fronteiriço;

c) A Rússia assina um tratado de cooperação com a República Democrática do Vietnã, envolvendo amplas trocas comerciais e a cessão, por Hanói, da antiga base naval americana de Da Nang (o que representa um formidável retorno de Moscou a áreas estratégicas do Oceano Pacífico, de onde estavam ausentes desde 1991);

d) Um tratado similar é assinado com a República Islâmica do Irã, prevendo a exploração conjunto do petróleo e gás do Mar Cáspio – e excluindo largamente o Azerbaijão (que havia aberto a região a petroleiras britânicas e americanas), o fornecimento de máquinas e equipamentos e cooperação na área da energia nuclear, para grande desagrado dos americanos;

e) Os russos assinam, ainda, uma amplo acordo de cooperação com a Índia, retornando à situação de parceiro estratégico de Nova Deli.

UMA NOVA DOUTRINA DE SEGURANÇA E DE RELAÇÕES EXTERNAS

Na verdade, a diplomacia russa evolui rapidamente das suas perspectivas defensivas e restritas da “Doutrina do Exterior Próxima” em direção a uma ampla aceitação da “Doutrina Primakov”, prevendo a constituição de uma constelação de novas potências visando uma estratégia anti-hegemônica em face aos Estados Unidos. Assim, a aproximação com potências emergentes da Ásia, como China e Índia – além de forças regionais respeitáveis, como Vietnã e Irã – enquadra-se perfeitamente na emergência de uma nova política externa russa, já sem as ingenuidades da Era Yeltsin de uma parceria igualitária com os Estados Unidos. Apenas os estrategistas do PACOM – comando militar americano do Pacífico – perceberam as dimensões da nova política asiática da Federação Russa, capaz de desenvolver parcerias – China Popular, Vietnã, etc... – de desestabilizar a supremacia americana no Pacífico/Ásia Oriental, num momento em que os Estados Unidos perdiam grande parte da sua autonomia estratégica em virtude do envolvimento simultâneo em duas “guerras sem fim”, no Iraque e no Afeganistão.

Neste sentido, a mais importante construção diplomática russa foi o Pacto de Shangai, unindo a China Popular e as repúblicas sucessoras da Ásia Central num sistema comum de segurança e defesa. O objetivo claro – para além do combate ao fundamentalismo islâmico em expansão na região – era frear, e se possível diminuir, a presença americana na Ásia Central/Caspiana, pós-invasão do Afeganistão em 2001. Assim, entre 2001 e 2005, os russos – batidos na Europa pelas estratégias expansionistas da UE e dos Estados Unidos, conseguiram restabelecer um equilíbrio geoestratégico na área mais sensível do planeta, onde se acumulam as maiores economias e, na parte da própria Rússia onde abundam recursos estratégicos associados a baixíssimas densidades demográficas.

Simultaneamente os russos abriram outras frentes de ação estratégica:

a) Voltaram a realizar, em 2004, amplas manobras militares tendo os Estados Unidos como inimigo possível;

b) Através da administração do ex-KGB Sergei Ivanov deram por encerradas as “reformas” das forças armadas, iniciando-se a sua re-estruturação para novas formas de combates (4);

C) O teste vitorioso – em dezembro de 2004 - da nova geração de mísseis SS-M 22, dotado de combustível sólido, medidas killer misseil, e vôo cruzeiro, capaz de aniquilar com as novas medidas anti-mísseis norte-americanas.
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Aurelio Moraes
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Re.: Armas russas na Venezuela

Mensagem por Aurelio Moraes »

A União Soviética está voltando ! Os comunistas da Venezuela vão organizar um levante contra os EUA! Vocês vão ver! A Glória comunista irá conhecer a vitória! :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:

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Jack Torrance
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Re: Re.: Armas russas na Venezuela

Mensagem por Jack Torrance »

Kramer escreveu:É a conspiração moscovita!
Ou vocês realmente acreditam que a URSS acabou?


Tem um episódio dos Os Simpsons que mostrou uma cena em que a URSS não estava acabada. Aí, derrepente, numa reunião internacional com várias nações o representante da Rússia substitui o nome "Rússia" de sua mesa por "URSS"; na praça de Moscou, em um desfile, dos carros alegóricos saem canhões; no museu em onde Lênin é exposto, ele ressucita e sai falando como zumbi: "Destriu o capitalismo, destruir o capitalismo".

:emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:
“No BOPE tem guerreiros que matam guerrilheiros, a faca entre os dentes esfolam eles inteiros, matam, esfolam, sempre com o seu fuzil, no BOPE tem guerreiros que acreditam no Brasil.”

“Homem de preto qual é sua missão? Entrar pelas favelas e deixar corpo no chão! Homem de preto o que é que você faz? Eu faço coisas que assustam o Satanás!”

Soldados do BOPE sobre BOPE

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Hugo
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Re: Re.: Armas russas na Venezuela

Mensagem por Hugo »

Aurelio Moraes escreveu:A União Soviética está voltando ! Os comunistas da Venezuela vão organizar um levante contra os EUA! Vocês vão ver! A Glória comunista irá conhecer a vitória! :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:


E vai! E vai!

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Hugo
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Re: Re.: Armas russas na Venezuela

Mensagem por Hugo »

Karasu escreveu:
Kramer escreveu:É a conspiração moscovita!
Ou vocês realmente acreditam que a URSS acabou?


Tem um episódio dos Os Simpsons que mostrou uma cena em que a URSS não estava acabada. Aí, derrepente, numa reunião internacional com várias nações o representante da Rússia substitui o nome "Rússia" de sua mesa por "URSS"; na praça de Moscou, em um desfile, dos carros alegóricos saem canhões; no museu em onde Lênin é exposto, ele ressucita e sai falando como zumbi: "Destriu o capitalismo, destruir o capitalismo".

:emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:


Se esqueceu do muro de Berlim saindo do chão! :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:

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Aurelio Moraes
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Re: Re.: Armas russas na Venezuela

Mensagem por Aurelio Moraes »

Karasu escreveu:
Kramer escreveu:É a conspiração moscovita!
Ou vocês realmente acreditam que a URSS acabou?


Tem um episódio dos Os Simpsons que mostrou uma cena em que a URSS não estava acabada. Aí, derrepente, numa reunião internacional com várias nações o representante da Rússia substitui o nome "Rússia" de sua mesa por "URSS"; na praça de Moscou, em um desfile, dos carros alegóricos saem canhões; no museu em onde Lênin é exposto, ele ressucita e sai falando como zumbi: "Destriu o capitalismo, destruir o capitalismo".

:emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:



Exatamente!

Perguntam:
-E a união Soviética não acabou?

-Era isso que nós queríamos que vocês pensassem...

:emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:

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spink
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Mensagem por spink »

Aurelio Moraes escreveu:A União Soviética está voltando !


Não se trata disso!
Trata-se apenas de o quanto os russos foram otários após a derrocada da URSS.
"Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma." (Joseph Pulitzer).

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Samael
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Re: Re.: Armas russas na Venezuela

Mensagem por Samael »

Kramer escreveu:É a conspiração moscovita!
Ou vocês realmente acreditam que a URSS acabou?


Na verdade, após a queda do bem intencionado e mal sucedido Gorbatchev, a Rússia se transformou numa verdadeira máfia corporativa. E o é até hoje. Quem quiser, tendo capital, compra o armamento que quiser por lá, independente das aspirações ideológicas.

E no dia que a Venezuela for comunista, Blair vai ser um verdadeiro representante da social-democracia européia. :emoticon1:

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user f.k.a. Cabeção
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Re: Re.: Armas russas na Venezuela

Mensagem por user f.k.a. Cabeção »

Kramer escreveu:É a conspiração moscovita!
Ou vocês realmente acreditam que a URSS acabou?


Sempre ressaltei a diferença entre ir a falência e acabar.

A URSS faliu. O modelo econômico planificado é insustentável a médio-longo prazo, e isso os levou a bancarrota. Mas o fracasso jamais fez loucos virarem sãos, e portanto não devemos esperar que o comunismo russo tenha tombado logo após o muro de Berlin. Ele apenas se adaptou a uma nova situação.

O presidente atual da Rússia é um ex-diretor da KGB, ou seja, um grande criminoso comunista (desculpe-me pelo pleonasmo).

Acreditar nessa farsa do fim da URSS é justamente o que eles querem que os outros façam, para poderem continuar a empilhar milhões de crânios no futuro.

"Let 'em all go to hell, except cave 76" ~ Cave 76's national anthem

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Re: Re.: Armas russas na Venezuela

Mensagem por Samael »

user f.k.a. Cabeção escreveu:
Kramer escreveu:É a conspiração moscovita!
Ou vocês realmente acreditam que a URSS acabou?


Sempre ressaltei a diferença entre ir a falência e acabar.

A URSS faliu. O modelo econômico planificado é insustentável a médio-longo prazo, e isso os levou a bancarrota. Mas o fracasso jamais fez loucos virarem sãos, e portanto não devemos esperar que o comunismo russo tenha tombado logo após o muro de Berlin. Ele apenas se adaptou a uma nova situação.

O presidente atual da Rússia é um ex-diretor da KGB, ou seja, um grande criminoso comunista (desculpe-me pelo pleonasmo).

Acreditar nessa farsa do fim da URSS é justamente o que eles querem que os outros façam, para poderem continuar a empilhar milhões de crânios no futuro.



Sua postagem, para além da pregação político-religiosa, tem uma parte de verdade. Existem antigos bolsões de bolcheviques que ainda detém certo poder na Rússia. Entretanto, não foram maioria no passado, não são maioria hoje.

Os comunistas russos sempre foram minoritários entre a população e não creio que esse estado tenha mudado.

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user f.k.a. Cabeção escreveu:portanto não devemos esperar que o comunismo russo tenha tombado logo após o muro de Berlin


Ahhh!!!
Havia me esquecido das viúvas. :emoticon16:
"Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma." (Joseph Pulitzer).

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Re.: Armas russas na Venezuela

Mensagem por clara campos »

:emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:
Só por existir, só por duvidar, tenho duas almas em guerra e sei que nenhuma vai ganhar... (J.P.)

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Samael escreveu: a Rússia se transformou numa verdadeira máfia corporativa.


Qual nação não é?
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King In Crimson
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Mensagem por King In Crimson »

Samael escreveu:Ak 47, potente, barata, feita com pedaços de madeira compensada, nunca trava, nem debaixo d'água. E o melhor: fácil de usar. Até crianças conseguem usar Ak. E elas usam! :emoticon1:
Assisitiu o filminho do nicholas CAge, hein! :emoticon12:

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Mensagem por Samael »

carlos escreveu:
Samael escreveu: a Rússia se transformou numa verdadeira máfia corporativa.


Qual nação não é?


Em certo grau, e quando se trata de um sistema onde o fim último é sempre o ganho pessoal (sim, uma atendente de loja vai dizer que a roupa está ótima em você, independente de você parecer um palhaço, visto que ela precisa comer), todas as nações tem seu "quê imperialista" e seu "preço de venda". Mas a Rússia pós Gorbatchev é ridícula. Se instaurou uma verdadeira máfia que usa quase uma "cabestragem" para permanecer no poder e vive da produção bélica para outrém, seja "outrém" quem for.

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King In Crimson escreveu:
Samael escreveu:Ak 47, potente, barata, feita com pedaços de madeira compensada, nunca trava, nem debaixo d'água. E o melhor: fácil de usar. Até crianças conseguem usar Ak. E elas usam! :emoticon1:
Assisitiu o filminho do nicholas CAge, hein! :emoticon12:


E eu perderia a piada? Nunca! :emoticon12:

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Samael escreveu:
King In Crimson escreveu:
Samael escreveu:Ak 47, potente, barata, feita com pedaços de madeira compensada, nunca trava, nem debaixo d'água. E o melhor: fácil de usar. Até crianças conseguem usar Ak. E elas usam! :emoticon1:
Assisitiu o filminho do nicholas CAge, hein! :emoticon12:


E eu perderia a piada? Nunca! :emoticon12:



Filme panfleto do tenebroso lobby anti-armas, uma das mutações esquerdistas mais perigosas do momento.
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user f.k.a. Cabeção escreveu:
Samael escreveu:
King In Crimson escreveu:
Samael escreveu:Ak 47, potente, barata, feita com pedaços de madeira compensada, nunca trava, nem debaixo d'água. E o melhor: fácil de usar. Até crianças conseguem usar Ak. E elas usam! :emoticon1:
Assisitiu o filminho do nicholas CAge, hein! :emoticon12:


E eu perderia a piada? Nunca! :emoticon12:



Filme panfleto do tenebroso lobby anti-armas, uma das mutações esquerdistas mais perigosas do momento.


Filme mediano e parcial que coloca algumas verdades na mesa. Nada demais, nada de menos.

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Samael escreveu: vive da produção bélica para outrém, seja "outrém" quem for.


Isso chama-se complexo-industrial-militar.
Engraçado, só a Rússia tem esse sistema.
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Samael escreveu:
user f.k.a. Cabeção escreveu:
Samael escreveu:
King In Crimson escreveu:
Samael escreveu:Ak 47, potente, barata, feita com pedaços de madeira compensada, nunca trava, nem debaixo d'água. E o melhor: fácil de usar. Até crianças conseguem usar Ak. E elas usam! :emoticon1:
Assisitiu o filminho do nicholas CAge, hein! :emoticon12:


E eu perderia a piada? Nunca! :emoticon12:



Filme panfleto do tenebroso lobby anti-armas, uma das mutações esquerdistas mais perigosas do momento.


Filme mediano e parcial que coloca algumas verdades na mesa. Nada demais, nada de menos.



"A well regulated Militia, being necessary to the security of a free State, the right of the people to keep and bear Arms shall not be infringed."
— Second Amendment to the U.S. Constitution
"Let 'em all go to hell, except cave 76" ~ Cave 76's national anthem

Steve
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Registrado em: 01 Dez 2005, 17:59

Re: Re.: Armas russas na Venezuela

Mensagem por Steve »

Aurelio Moraes escreveu:A União Soviética está voltando ! Os comunistas da Venezuela vão organizar um levante contra os EUA! Vocês vão ver! A Glória comunista irá conhecer a vitória! :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:


VIVA CHAVEZ!!!! VIVA LA RESISTENCIA CONTRA BUSH!!!

Trancado