Clarividência foi usada para sondar planeta Marte

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O ENCOSTO
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Clarividência foi usada para sondar planeta Marte

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Em 1882, o astrônomo francês Camille Flammarion - uma espécie de Carl Sagan do século XIX - escreveu que esses canais poderiam ser uma fantástica obra de engenharia de uma civilização marciana visando irrigar um planeta cada vez mais árido. Sua obra mais conhecida, Urânia, foi particularmente bem-sucedida no Brasil. Ainda hoje é lida, especialmente pela comunidade espírita: alguns kardecistas querem ver Marte e outros planetas do Sistema Solar como seus destinos em futuras encarnações, caso façam por merecer viver em um mundo melhor do que a Terra.




Marte do passado, da lenda à realidade

Terça, 18 de julho de 2006, 08h02


Antonio Luiz Monteiro Coelho da Costa

AP

Hoje se sabe que a textura das rochas de Marte é semelhante à das pedras vulcânicas da Terra






Um mal-entendido inflama a imaginação

Desde a mais remota antigüidade, a humanidade se impressiona com o planeta vermelho. Os astrólogos da antiga Babilônia o batizaram de Zalbatanu, "estrela da Morte", nada menos. Relacionaram-no ao mais maléfico de seus deuses: Nergal, senhor da guerra, das epidemias, das calamidades e dos infernos. Os astrólogos gregos e romanos, na falta de um deus tão terrível, o identificaram com o que tinham de mais parecido: Ares ou Marte, o deus da guerra. Sua influência astrológica sempre foi considerada fatídica.

Foi no século XIX, porém, que Marte invadiu a imaginação moderna. Para entender por quê, é preciso lembrar que nessa época não se ouvira falar de energia nuclear. Os físicos acreditavam que a fonte da luz e do calor do Sol era a energia gravitacional liberada pela contínua redução de seu diâmetro.

Se isso fosse verdade, o astro-rei teria sido muito mais quente no passado e estaria condenado a esfriar continuamente no futuro. Isso não permitia uma história muito longa para o Sol e a Terra: menos de 30 milhões de anos segundo Lord Kelvin, o físico mais conceituado do final do século XIX. Geólogos e biólogos discordavam, pois tinham indícios de que a Terra é muito mais antiga. Mas a própria Teoria da Evolução ainda era polêmica e a física era a mais prestigiada das ciências.

Por essa lógica, planetas mais quentes por serem mais próximos do Sol deveriam refletir nosso passado distante e Vênus seria um pântano primordial habitado por insetos gigantes e anfíbios primitivos. Já Marte, mais distante e outrora supostamente mais quente, revelaria o nosso futuro. Se houvesse vida em Marte, poderia ser o resultado de uma evolução - ou de uma decadência - de milhões de anos em relação ao atual estado da humanidade.

Por algum tempo, a ciência pareceu confirmar essa especulação. Em 1877, o astrônomo italiano Giovanni Schiaparelli interpretou as mudanças periódicas da coloração do planeta como efeito das estações sobre a vegetação marciana - cuja existência parecia plausível, pois havia calotas polares e atmosfera como na Terra - e pensou ter observado mares interligados por canais.

Em 1882, o astrônomo francês Camille Flammarion - uma espécie de Carl Sagan do século XIX - escreveu que esses canais poderiam ser uma fantástica obra de engenharia de uma civilização marciana visando irrigar um planeta cada vez mais árido. Sua obra mais conhecida, Urânia, foi particularmente bem-sucedida no Brasil. Ainda hoje é lida, especialmente pela comunidade espírita: alguns kardecistas querem ver Marte e outros planetas do Sistema Solar como seus destinos em futuras encarnações, caso façam por merecer viver em um mundo melhor do que a Terra.

A influência de Flammarion também é explícita na Viagem ao Céu de Monteiro Lobato, parte da série do Picapau Amarelo. Mesmo se as concepções do astrônomo francês já estavam mais do que obsoletas. Em 1932, quando essa aventura do Sítio foi publicada, o papel da radioatividade como fonte da energia do Sol e do calor interno da Terra já era uma teoria amplamente aceita.

Embora Lobato, aparentemente não tivesse tomado conhecimento disso, o debate corria desde o início do século XX e já estava quase encerrado. Em 1896, Henri Becquerel descobriu a radioatividade do urânio e em 1903 Pierre Curie mostrou como o rádio, elemento ainda mais radioativo, que descobrira com a esposa Marie Curie, produzia grande quantidade de calor. Um astrônomo amador, William Wilson, calculou em seguida que 3,6 gramas de rádio por metro cúbico seriam suficientes para gerar a energia do Sol.

Outro astrônomo, George Darwin - filho de Charles Darwin - viu as implicações disso para a Teoria da Evolução de seu pai e sugeriu que a radioatividade fosse de fato a fonte de energia do Sol. O geólogo irlandês John Joly estendeu à conclusão para a energia geotérmica do interior da Terra, que atribuiu, corretamente, à desintegração do urânio. Kelvin deu-se por vencido: desde então a ciência não mais duvidou de que a idade do Universo é de bilhões de anos.



Canais e invasores marcianos

Faltava esclarecer como, exatamente, a energia radioativa era produzida. O rádio, viu-se logo, era efêmero demais: sua meia-vida (período em que se desintegra metade da quantidade original) é de apenas 1.620 anos. O urânio dura o suficiente (meia-vida de 4,5 bilhões de anos para o isótopo mais comum) e libera energia bastante para explicar o calor da Terra, mas não o do Sol.

Como, inicialmente, sabia-se apenas da fissão nuclear (desintegração de átomos com liberação de energia), supunha-se existir no Sol algum elemento desconhecido, superpesado, cuja desintegração seria suficientemente lenta e poderosa para explicar a quantidade de energia liberada pelo astro ao longo de bilhões de anos. O físico Arthur Eddington foi o primeiro a propor, em 1920, a solução correta: a liberação de energia pela fusão do hidrogênio, cujo mecanismo exato seria descrito em 1939 pelo físico Hans Bethe.

Antes que essas novas teorias viessem à luz, Percival Lowell, um endinheirado astrônomo americano fascinado pela hipótese de Schiaparelli, fez em 1894 construir o melhor observatório da época, principalmente para estudar Marte. Com esse novo telescópio, Lowell acreditou observar uma rede de nada menos que 400 canais que distribuiriam por todo o planeta a água resultante do derretimento das calotas polares, formariam uma rede perfeita de irrigação e interligariam oásis onde provavelmente se erguiam grandes cidades. Com isso, a especulação sobre Marte tornou-se uma febre duradoura.

A idéia de uma civilização marciana, muito avançada, mas ameaçada pela irreversível degradação de seu ambiente, impressionou o escritor britânico H. G. Wells. Em 1898, publicou A Guerra dos Mundos: os marcianos, desesperados por água e terras férteis, invadiram a Terra com avançadas máquinas de guerra e se mostraram invencíveis até serem inesperadamente destruídos por infecções provocadas por bactérias terrestres contra as quais não tinham defesas naturais. Quarenta anos depois, o norte-americano Orson Welles adaptou-a para uma radionovela, causando pânico em milhares de ouvintes que pensaram estar ouvindo um noticiário real. Dezenas de outros cineastas reciclaram o tema ad nauseam nas décadas seguintes, como, por exemplo, no Independence Day de 1996.

O desejo de conhecer Marte de perto tornou-se tão forte que se tentou sondá-lo com o meio que naquela época parecia mais viável: a clarividência. A teosofia da russa Helena Blavatsky e a antroposofia do alemão Rudolf Steiner estudaram de perto, segundo suas alegações, a civilização marciana. Segundo o teósofo C. W. Leadbeater (1910), o planeta era habitado por homens pequenos e atarracados, na maioria loiros e de olhos azuis, que habitavam casas de vidro colorido cercadas de jardins floridos, usavam máquinas elétricas e animais domésticos para fazer todo o trabalho, praticavam a poligamia e eram governados por uma tecnocracia autocrática e materialista, que proibia a religião e o espiritualismo. Havia também florestas habitadas por selvagens semelhantes aos da Terra pré-histórica.

Inspirando-se tanto nos ocultistas quanto nos astrônomos, o escritor norte-americano Edgar Rice Burroughs (mais conhecido como criador do Tarzã) iniciou em 1912, com Uma Princesa de Marte (A Princess of Mars), uma série de novelas e romances protagonizadas pelo herói John Carter, que viaja por meios místicos ao planeta vermelho e vive inúmeras aventuras entre animais fantásticos e raças humanóides. Recruta como ajudante um gigante marciano com quatro braços, pele verde e orelhas que pareciam antenas - Tars Tarkas, venerável patriarca de todos os marcianos verdes com anteninhas da ficção científica e das historietas humorísticas (mesmo os miudinhos) e tataravô do Chewbacca de Star Wars.



Invadindo a seara do Roberto Causo

John Carter acaba por se casar com a princesa Dejah Thoris do reino marciano de Helium, mulher de aparência belamente humana. É verdade que tem pele vermelha e bota ovos, mas isso curiosamente não a impediu de conceber filhos de seu herói. Burroughs lançou ao mesmo tempo o subgênero "aventura planetária" da ficção científica, o cruzamento de ficção científica e fantasia que culminaria com Guerra nas Estrelas e o tema do super-herói.

Pois John Carter tinha estranhos poderes mentais (inclusive o de se teletransportar entre a Terra e Marte) e, acostumado com a gravidade muito mais forte da Terra, fazia saltos e feitos de força que assombravam os marcianos. Krypton, nome do planeta natal do primeiro super-herói dos quadrinhos, é uma clara homenagem a Helium (krypton e helium são os nomes dos gases nobres criptônio e hélio, em inglês). Superman, nas primeiras histórias de 1938, tinha habilidades quase iguais às do herói de Burroughs. Foi só alguns anos depois que seus superpoderes foram exagerados até o absurdo.

Por muitas décadas, a ficção científica continuou tendo em Marte seu cenário privilegiado e a partir dos anos 30, com o desenvolvimento da tecnologia dos foguetes (com Goddard, na década de 20) e do otimismo norte-americano, surgiu a idéia de que os homens da Terra poderiam tomar a iniciativa do primeiro contato e até invadir o decadente Marte. Típicos deste período são Clark Ashton Smith (Yoh-Vombo, 1932), que faz os astronautas da Terra encontrarem as ruínas da desaparecida civilização marciana; P. Schuyler Miller (The Titan, 1934-35), no qual os terráqueos encontram uma degenerada civilização marciana dominada por vampiros que sugam o sangue de seus servos; e Leigh Brackett (The Sword of Rhiannon, 1953, e The Last Days of Shandakor, 1952), onde os humanos chegam bem a tempo de presenciar o último suspiro do povo marciano.

Nas décadas seguintes, a descoberta da fusão nuclear tornou obsoleta a tese que levara a imaginar Marte como mais avançado que a Terra, a maioria dos astrônomos não conseguiu voltar a observar os canais de Schiaparelli e novas descobertas indicaram que a atmosfera e a temperatura de Marte eram menos propícias à vida do que se imaginara, mas o temor ou a esperança de um contato com uma civilização marciana permaneceram vivos até a década de 50, quando Ray Bradbury escreveu suas Crônicas Marcianas e o início da década de 60, quando Robert Heinlein fez o herói humano de Estranho numa Terra Estranha ser criado por marcianos, adquirindo poderes extraordinários. Uma exceção foi Arthur C. Clarke, que já em 1951, em Sands of Mars, já via Marte apenas como um planeta desabitado adequado para colonização humana.

O mito só recebeu um golpe mortal em 1965, quando a sonda americana Mariner 4 pela primeira vez fotografou Marte de perto. Viu-se que a atmosfera tem uma pressão de apenas 1/150 da terrestre e é constituída principalmente de gás carbônico, que as calotas polares são basicamente gelo seco e que os supostos mares, florestas e canais eram ilusões induzidas por terrenos de coloração mais escura e nuvens de poeira. Marte é quase tão pontilhado de crateras quanto a Lua e igualmente morto.

Ou quase. Há indícios de ter havido uma atmosfera mais densa e água corrente (ou geleiras) há bilhões de anos. Cientistas da NASA acreditam ter detectado, em antigos meteoritos de origem marciana, fósseis de bactérias microscópicas cujos descendentes poderiam sobreviver entranhados nas rochas e areias vermelhas do deserto marciano. Mas talvez estejam sendo vítimas de mais uma ilusão, assim como aqueles que chegaram a ver gigantescas pirâmides e rostos humanos nas formações naturais reveladas por algumas das primeiras e imprecisas fotos enviadas pelas primeiras sondas americanas.

Dos anos 60 aos 80, a ficção científica baniu os alienígenas para planetas muito mais distantes e imaginou Marte apenas como uma futura base de operações - como na Nova Geração de Jornada nas Estrelas (Star Trek), onde se tornou a sede do estaleiro que construiu a Enterprise-D.

Nos anos 90, porém, a ecologia chamou a atenção para como o efeito estufa pode alterar inteiramente o ambiente de um planeta. Isso pode significar um futuro aterrador para a Terra, mas também a possibilidade de tornar Marte um mundo algo mais hospitaleiro. A possibilidade foi explorada a fundo pelo escritor americano Kim Stanley Robinson em sua trilogia Marte Vermelho, Marte Verde e Marte Azul e suas seqüelas, que terminam com uma interessante advertência.

A saga gira em torno da luta dos "ambientalistas" marcianos - seus primeiros colonos que, nostálgicos do majestoso deserto vermelho que encontraram ao chegar, lutam contra sua transformação numa segunda Terra. São derrotados, mas riem por último: com o tempo, as sutilezas do ecossistema marciano escapam do controle humano. As calotas polares se expandem e mergulham o planeta numa era glacial, extinguindo as formas de vida que a engenharia genética havia laboriosamente criado. Inicia-se a imprevista quarta etapa: um Marte Branco, gelado e, mais uma vez, quase sem vida.



Antonio Luiz M. C. Costa formou-se em engenharia de produção e filosofia, fez pós-graduação em economia e é um entusiasta das ciências sociais e naturais. Ex-analista de investimentos, atua no jornalismo desde 1996.
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Najma
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Re.: Clarividência foi usada para sondar planeta Marte

Mensagem por Najma »

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Re.: Clarividência foi usada para sondar planeta Marte

Mensagem por Storydor »

Deve ter sido bem preciso esse diagnóstico... aiai.
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Re.: Clarividência foi usada para sondar planeta Marte

Mensagem por Nospheratu »

[Aurélio]

Coisa de kardecista retardado.

[/Aurélio]

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Mensagem por O ENCOSTO »

CAMILLE FLAMMARION

Astrônomo francês, nasceu a 21 de fevereiro de 1842, em Montigny, França, e desencarnou em 1925, com a idade de 83 anos.

Quando tinha apenas vinte anos de idade, publicou a obra intitulada "Pluralidade dos Mundos Habitados", que teve grande repercussão no mundo científico.

Flammarion foi um dos pioneiros do Espiritismo na Europa. Prestou grande concurso ao mestre Kardec, através de sua faculdade mediúnica, recebendo inúmeras comunicações do iluminado Espírito de Galileu, que se acham inseridas no livro "A Gênese".

Quando o insigne mestre baixava à sepultura, coube a Flammarion fazer o discurso de despedida. Entre outras coisas, disse: "Ele, porém, era o que eu denominarei simplesmente o bom senso encarnado".

Publicou, também, "Deus na Natureza", "A Morte e seus Mistérios", "O Fim do Mundo", "Urânia", "Sonhos Estelares", "O Desconhecido e os Fenômenos Psíquicos" e muitas outras obras importantes.

http://www.espirito.org.br/portal/publi ... cap13.html
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Mensagem por Aurelio Moraes »

Nospheratu escreveu:[Aurélio]

Coisa de kardecista retardado.

[/Aurélio]


Retardado, tapado, burro... :emoticon12:

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Re.: Clarividência foi usada para sondar planeta Marte

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O ENCOSTO escreveu:CAMILLE FLAMMARION

Astrônomo francês, nasceu a 21 de fevereiro de 1842, em Montigny, França, e desencarnou em 1925, com a idade de 83 anos.


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Spitfire
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O ENCOSTO escreveu:CAMILLE FLAMMARION

Astrônomo francês, nasceu a 21 de fevereiro de 1842, em Montigny, França, e desencarnou em 1925, com a idade de 83 anos.

Quando tinha apenas vinte anos de idade, publicou a obra intitulada "Pluralidade dos Mundos Habitados", que teve grande repercussão no mundo científico.

Flammarion foi um dos pioneiros do Espiritismo na Europa. Prestou grande concurso ao mestre Kardec, através de sua faculdade mediúnica, recebendo inúmeras comunicações do iluminado Espírito de Galileu, que se acham inseridas no livro "A Gênese".

Quando o insigne mestre baixava à sepultura, coube a Flammarion fazer o discurso de despedida. Entre outras coisas, disse: "Ele, porém, era o que eu denominarei simplesmente o bom senso encarnado".

Publicou, também, "Deus na Natureza", "A Morte e seus Mistérios", "O Fim do Mundo", "Urânia", "Sonhos Estelares", "O Desconhecido e os Fenômenos Psíquicos" e muitas outras obras importantes.

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A ezquisofrenia é uma doença mais comum do que muita gente imagina... a ataca a todas as classes sociais. :emoticon12:

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