Aborto

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betossantana
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Mensagem por betossantana »

Alexandre escreveu:Deve ser pelo fato de que o Estado permite o aborto em casos de estupro, má formação do feto, e risco de morte da gestante.


A má formação do feto NÃO É motivo que autoriza o aborto na LEI brasileira, só em DETERMINADAS DECISÕES JUDICIAIS!!
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betossantana
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Re: Re.: Aborto

Mensagem por betossantana »

Acauan escreveu:
O ovo, embrião ou feto, pelo contrário, não depende de outros elementos e combinações externos a ele próprio para se tornar um ser humano completo, precisando apenas que as condições ambientais para seu desenvolvimento sejam fornecidas.


Essas "condições ambientais" SÃO EXTERNAS AO EMBRIÃO, dã!! O embrião não "SE DESENVOLVE POR SI MESMO", ele AINDA precisa da placenta e dos nutrientes que a mãe lhe difunde através dela! (Cada uma!)
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Apocaliptica

Re.: Aborto

Mensagem por Apocaliptica »

Apáte,

Agora que eu vi. Mas respondo: o aborto não é uma brincadeirinha e nem um procedimento fácil e sem conseqüências. Só concordo em casos especiais.

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betossantana
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Mensagem por betossantana »

Acauan escreveu:As leis que proíbem o aborto no Brasil visam apenas reconhecer o feto como pessoa humana, com dignidade e direito à vida.


... EXCETO aquele gerado por relação sexual não-consensual, pfffffffffffff. Isso é um monstro, nem tem sentido, e a própria lei não tem mesmo, porque fica em cima do muro.
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Huxley
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Mensagem por Huxley »

Relembrando um trecho da discussão da página 20 do tópico:

Acauan escreveu:Em nenhum momento coloquei a responsabilidade acima da vida humana. Apenas evidenciei que em casos de estupro a responsabilidade pela vida do feto é indefinida do ponto de vista legal. O ato que gerou o filho não partiu da vontade da mãe, a lei não a obriga a assumir a responsabilidade e o único responsável, o estuprador, pode no máximo ser punido, sem que a atribuição da responsabilidade a ele resolva o impasse.

Usando uma analogia legalmente aplicável, se eu sei que em algum lugar existe uma criança morrendo de fome e eu tenho dinheiro e comida para alimentá-la, posso salvá-la se eu quiser. No entanto, não posso ser acusado pela morte da criança caso não o faça, pois não tenho responsabilidade sobre ela.


Huxley escreveu:
Essa analogia é totalmente inadequada.Uma analogia melhor é esta: Se uma pessoa vai passando numa estrada e vê uma pessoa atropelada no chão e não faz nada, ela não pode ser responder por omissão de socorro?Claro, e o mesmo poderia se dizer de uma criança que está a beira da morte num deserto por causa da fome e alguém não-parente com comida que está próximo não faz nada.



Agora vamos aos argumentos do último post direcionado a mim (que também encontra-se na página 20).

Acauan escreveu:Diferentes grupos pró-aborto decretam arbitrariamente a partir de quando o feto tem direito à vida e a partir desta escolha arbitrária identificam os dados científicos que apóiam sua posição.

Dizer que o feto tem direito à vida a partir do desenvolvimento da consciência e depois provar que o aborto pode ser feito até determinado tempo de gestação, quando esta consciência não estaria desenvolvida é um raciocínio circular, uma vez que não justifica porque este critério de definição do direito é melhor do que qualquer outro.



A justificativa do critério que referi já foi dado e é muito simples.Devemos procurar o que diferencia um ser senciente de um ser não-senciente.O critério da consciência põe um ponto final nesta questão.Porque será que a maioria das pessoas acha que matar um animal é crime, enquanto é praticamente aceito que não é imoral abortar um bebê anencéfalo ou arrancar um pé de capim? A resposta é óbvia.

Claro, no caso do bebê anencéfalo irá se dizer. “O bebê não é uma vida humana em potencial.Ele morrerá poucos segundos depois do parto.”

A premissa neste caso é: O feto é, em potência, um ser humano; Premissa b: Todos os seres humanos, mesmo os seres humanos em potência, têm direito à vida; Conclusão: O feto tem.direito à vida.

Essa questão foi rebatida de forma brilhante pelo filósofo português Pedro Madeira:
"(...) é, de qualquer modo, falso que, se um ser tem potencialmente um direito, então tem, efectivamente, esse direito. Enquanto cidadão português, sou potencialmente presidente da República; o presidente da República é o Comandante Supremo das Forças Armadas; no entanto, daí não se segue que eu seja agora o Comandante Supremo das Forças Armadas. Poderá ser objectado que estou simplesmente a fugir à questão: a analogia não funciona — o feto tem o direito à vida desde a concepção, mas eu só adquirirei o estatuto de Comandante Supremo das Forças Armadas caso venha a ser eleito Presidente da República. O problema com esta objecção é que foge, ela própria, à questão! Se estivéssemos desde logo a partir do princípio de que o feto tem o direito à vida desde a concepção, então para que é que precisaríamos de invocar o estatuto de potencialidade do feto?”

Em "Argumentos sobre o aborto":
http://criticanarede.com/aborto1.html



Acauan escreveu:
Esta segunda analogia não tem absolutamente nada a ver com a que propus originalmente e menos ainda com o assunto em discussão.

Me referi hipoteticamente a qualquer criança miserável próxima, como sabemos que existem às centenas ou milhares nas favelas urbanas brasileiras. Mesmo que eu saiba de uma criança com fome em um destes lugares, nenhuma lei me obriga a socorrê-la, pois nenhuma lei me responsabiliza por conseqüências crônicas da miséria.

Omissão de socorro é um preceito legal que se aplica exclusivamente a emergências pontuais – como a citada criança no deserto. Ninguém pode ser acusado de omissão de socorro porque não enviou cestas básicas para cada faminto próximo que ficou sabendo da condição, mas perante o qual não possui qualquer obrigação estipulada em lei.

O que, obviamente, não o impede de proceder esta justa, por motivos exclusivamente humanitários.

Entendido isto, voltemos à analogia original.

Uma mãe que gera um filho por um ato voluntário é legalmente responsável por este filho gerado, desde a concepção, mesmo que não fosse intenção da mãe engravidar em decorrência daquele ato.
Neste caso, se a mãe interrompe a gravidez comete crime.

Uma mulher vítima de estupro que engravida em decorrência de um ato violento contrário à sua vontade é por lei isenta de responsabilidade com relação a este filho.
Como no meu exemplo, ela pode (e na opinião de muitos, deve) salvar esta criança lhe concedendo a continuação da gravidez, mesmo que a lei não a obrigue a isto.

Ou pode, fazendo valer a isenção de responsabilidade que a lei lhe concedeu, negar-se a conceder ao feto a permanência em seu útero, situação na qual a criança morrerá tal como ocorre com a hipotética faminta, mas neste caso não há a caracterização de crime.



A “analogia original” é inválida porque ela não faz distinção entre potencialidade no sentido forte e potencialidade no sentido fraco.Os dois casos que mostrei, é uma omissão, num sentido forte, de se evitar uma morte.Ambos indivíduos nas duas analogias, são pessoas potencialmente mortas, num sentido forte.Por isso ambas analogias que citei são válidas.Veja a primeira. Se nós vamos passando na estrada e vemos uma pessoa atropelada no chão, temos o dever de a ir ajudar.Não importa se a culpa do atropelamento não foi nossa.Se a pessoa que presenciou o atropelamento tem um telefone a disposição e nada faz (sequer liga para o telefone da ambulância), então isso caracteriza uma omissão de socorro. Logo, o simples fato de a mulher não ter gerado o feto voluntariamente em caso de estupro, não chega para justificar a permissibilidade do aborto em caso de estupro, pelo menos para quem defende que o aborto é um crime.O caso da não-assistência a uma criança faminta é uma omissão, num sentido fraco, de se evitar uma morte.O simples fato que uma criança esteja faminta não implica que ela irá morrer ou que envio de uma cesta básica salvará sua vida de forma semelhante a prestação de socorro de uma pessoa que está agonizando numa beira de estrada devido a uma forte hemorragia provocada pelo ferimento de um atropelamento.

A situação da mulher que aborta é pior.Poderia argumentar-se até que a mãe não apenas omite a salvação da criança.Poderia-se dizer até que ela é a responsável direta pela morte do feto, já que ela poderia evitar esse “homicídio” apenas se alimentando bem e tomando alguns cuidados com sua própria saúde, além de executar a nada difícil tarefa de não pisar numa clínica de aborto.
Editado pela última vez por Huxley em 14 Mar 2007, 22:45, em um total de 2 vezes.
“A boa sociedade é aquela em que o número de oportunidades de qualquer pessoa aleatoriamente escolhida tenha probabilidade de ser a maior possível”

Friedrich Hayek. “Direito, legislação e liberdade” (volume II, p.156, 1985, Editora Visão)

"Os homens práticos, que se julgam tão independentes em seu pensar, são todos na verdade escravos das idéias de algum economista morto."

John Maynard Keynes

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Apáte
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Re: Re.: Aborto

Mensagem por Apáte »

Apocaliptica escreveu:Apáte,

Agora que eu vi. Mas respondo: o aborto não é uma brincadeirinha e nem um procedimento fácil e sem conseqüências. Só concordo em casos especiais.

Discordo, tão incoerente quanto dizer que uma vida fruto de um ato maléfico vale menos que uma vida fruto de um ato de irresponsabilidade.

Se é pra liberar, tem que liberar geral. Estando dentro das semanas permitidas, pode abortar alá-vontê.
"Da sempre conduco una attività ininterrotta di lavoro, se qualche volta mi succede di guardare in faccia qualche bella ragazza... meglio essere appassionati di belle ragazze che gay" by: Silvio Berlusconi

Apocaliptica

Re: Re.: Aborto

Mensagem por Apocaliptica »

Apáte escreveu:
Apocaliptica escreveu:Apáte,

Agora que eu vi. Mas respondo: o aborto não é uma brincadeirinha e nem um procedimento fácil e sem conseqüências. Só concordo em casos especiais.

Discordo, tão incoerente quanto dizer que uma vida fruto de um ato maléfico vale menos que uma vida fruto de um ato de irresponsabilidade.

Se é pra liberar, tem que liberar geral. Estando dentro das semanas permitidas, pode abortar alá-vontê.


É que a questão para mim e muitos abortistas não está na pretensa vida ( que há de criar um critério na consideração de quando ela é humana ou consciente ou enfim...), mas nas causas e conseqüências para os envolvidos na existência e manutenção dela, que não se encerra no nascimento.

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Acauan
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Mensagem por Acauan »

Huxley escreveu: Essa questão foi rebatida de forma brilhante pelo filósofo português Pedro Madeira:
"(...) é, de qualquer modo, falso que, se um ser tem potencialmente um direito, então tem, efectivamente, esse direito. Enquanto cidadão português, sou potencialmente presidente da República; o presidente da República é o Comandante Supremo das Forças Armadas; no entanto, daí não se segue que eu seja agora o Comandante Supremo das Forças Armadas. Poderá ser objectado que estou simplesmente a fugir à questão: a analogia não funciona — o feto tem o direito à vida desde a concepção, mas eu só adquirirei o estatuto de Comandante Supremo das Forças Armadas caso venha a ser eleito Presidente da República. O problema com esta objecção é que foge, ela própria, à questão! Se estivéssemos desde logo a partir do princípio de que o feto tem o direito à vida desde a concepção, então para que é que precisaríamos de invocar o estatuto de potencialidade do feto?”

Em "Argumentos sobre o aborto":
http://criticanarede.com/aborto1.html


Toda esta "brilhante" argumentação se esfarela diante de um simples questionamento.
Por que o direito do feto à vida é apenas potencial?
Por que o filósofo português Pedro Moreira, do alto de sua divina autoridade assim decretou?


Huxley escreveu:A “analogia original” é inválida porque ela não faz distinção entre potencialidade no sentido forte e potencialidade no sentido fraco.Os dois casos que mostrei, é uma omissão, num sentido forte, de se evitar uma morte.Ambos indivíduos nas duas analogias, são pessoas potencialmente mortas, num sentido forte.Por isso ambas analogias que citei são válidas.Veja a primeira. Se nós vamos passando na estrada e vemos uma pessoa atropelada no chão, temos o dever de a ir ajudar.Não importa se a culpa do atropelamento não foi nossa.Se a pessoa que presenciou o atropelamento tem um telefone a disposição e nada faz (sequer liga para o telefone da ambulância), então isso caracteriza uma omissão de socorro. Logo, o simples fato de a mulher não ter gerado o feto voluntariamente em caso de estupro, não chega para justificar a permissibilidade do aborto em caso de estupro, pelo menos para quem defende que o aborto é um crime.O caso da não-assistência a uma criança faminta é uma omissão, num sentido fraco, de se evitar uma morte.O simples fato que uma criança esteja faminta não implica que ela irá morrer ou que envio de uma cesta básica salvará sua vida de forma semelhante a prestação de socorro de uma pessoa que está agonizando numa beira de estrada devido a uma forte hemorragia provocada pelo ferimento de um atropelamento.

A situação da mulher que aborta é pior.Poderia argumentar-se até que a mãe não apenas omite a salvação da criança.Poderia-se dizer até que ela é a responsável direta pela morte do feto, já que ela poderia evitar esse “homicídio” apenas se alimentando bem e tomando alguns cuidados com sua própria saúde, além de executar a nada difícil tarefa de não pisar numa clínica de aborto.


Mais retórica.

Minha abordagem da não aplicação do preceito de omissão de socorro no exemplo citado é juridicamente válido, assim como a analogia com a isenção de responsabilidade da gestante em caso de aborto por motivo de estupro.

A contra-argumentação se sustenta em definições criadas exclusivamente para sustenta-la (isto forte, aquilo fraco e coisas tais), sendo portanto apenas outro raciocínio circular.
Nós, Índios.

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Re: Re.: Aborto

Mensagem por Apáte »

videomaker escreveu:
Apocaliptica escreveu:videomaker,

Me parece que a moça faz um boletim de ocorrencia e pega em um posto de saude! Vou me informar!


Tomara que seja assim , pelo menos alguém pega para ela, porque a coisa é barra pesada nos meses que se seguem.


A pilula do dia seguinte, tambem não seria interessante nos casos de flagrante falha do metodo anti concepcional?
No caso de uma camisinha que fura por exemplo?

http://antigo.religiaoeveneno.com.br/viewtopic.php?p=192092#192092
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Re: Re.: Aborto

Mensagem por Apáte »

videomaker escreveu:
Fabi escreveu:
videomaker escreveu:
Fabi escreveu:
videomaker escreveu:
Apocaliptica escreveu:videomaker,

Me parece que a moça faz um boletim de ocorrencia e pega em um posto de saude! Vou me informar!


Tomara que seja assim , pelo menos alguém pega para ela, porque a coisa é barra pesada nos meses que se seguem.


A pilula do dia seguinte, tambem não seria interessante nos casos de flagrante falha do metodo anti concepcional?
No caso de uma camisinha que fura por exemplo?


Você sabe como funciona a pilula do dia seguinte? Seria um tipo de aborto, já que a grande quantidade de hormonios faz com que o corpo absorva o óvulo mesmo ele fecundado ou não.
Tá matando o embrião.



Moça a pilula do dia seguinte é tomada nas primeiras 72 horas, e me parece que "ainda" não existe embrião algum nesse momento! E a razão de legalizar não é diminuir as mortes numa clinica clandestina? que coisas...
:emoticon2:

Existe sim, um óvulo fecundado se desenvolvendo mas graças a bomba de hormonios o corpo absorve e mata o embrião. É um aborto.


Não existe embrião algum moça! :emoticon1:

A embriogénese é o processo através do qual o embrião é formado e se desenvolve. Começa no momento da fertilização do óvulo, que a partir de então se passará a chamar de zigoto. O zitoto sofre rápidas divisões mitóticas sem que haja um grande aumento de crescimento (processo denominado de clivagem e diferenciação celular), levando por fim ao desenvovimento de um embrião. Este processo ocorre tanto em plantas como em animais, mas este artigo tem enfoque nas particularidades dos diferentes grupos animais.


Editado por mim as 19:00hs

Por que o importante é o nível embrionário, e não fetal ou o próprio zigoto?
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Re: Re.: Aborto

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Apocaliptica escreveu:
Apáte escreveu:
Apocaliptica escreveu:Apáte,

Agora que eu vi. Mas respondo: o aborto não é uma brincadeirinha e nem um procedimento fácil e sem conseqüências. Só concordo em casos especiais.

Discordo, tão incoerente quanto dizer que uma vida fruto de um ato maléfico vale menos que uma vida fruto de um ato de irresponsabilidade.

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É que a questão para mim e muitos abortistas não está na pretensa vida ( que há de criar um critério na consideração de quando ela é humana ou consciente ou enfim...), mas nas causas e conseqüências para os envolvidos na existência e manutenção dela, que não se encerra no nascimento.

Bem, se é assim...
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Apáte
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Re: Re.: Aborto

Mensagem por Apáte »

videomaker escreveu:
Fabi escreveu:
videomaker escreveu: Tudo bem! vá lá que seja, mas não é menos agressivo do que uma curetagem? então pronto!

Então você acaba de concordar que é a favor do aborto?



Estamos falando de estupro não é ? apenas coloquei que seria menos agressivo um aborto cirurgico! e porem desnescessario legaliza-lo, já que poderia usar o recurso da PDS! apenas isso!

videomaker escreveu:
Apocaliptica escreveu:videomaker,

Me parece que a moça faz um boletim de ocorrencia e pega em um posto de saude! Vou me informar!


Tomara que seja assim , pelo menos alguém pega para ela, porque a coisa é barra pesada nos meses que se seguem.


A pilula do dia seguinte, tambem não seria interessante nos casos de flagrante falha do metodo anti concepcional?
No caso de uma camisinha que fura por exemplo?

http://antigo.religiaoeveneno.com.br/viewtopic.php?p=210871#210871
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Apocaliptica

Re.: Aborto

Mensagem por Apocaliptica »

Nossa...os assuntos estão se repetindo...circulares...parece que ninguém lê nada...

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Fedidovisk
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Re: Re.: Aborto

Mensagem por Fedidovisk »

Apocaliptica escreveu:Nossa...os assuntos estão se repetindo...circulares...parece que ninguém lê nada...


Fedidovisk escreveu:Eu já joguei a toalha, não que não valha a pena, além do que uma desistencia é apenas uma confissão da falta de argumentos, mas tenho certeza que todos já entenderam os pontos de vista apresentados, trata-se mais agora de uma guerra de ''egos'' e consciência.

Essa é uma discussão que daria um bom encontro rvniano.


ahamm.... Isso está se tornando mais uma guerra de egos... literalmente...

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Flush
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Re: Re.: Aborto

Mensagem por Flush »

Apáte escreveu:
videomaker escreveu:
Fabi escreveu:
videomaker escreveu:
Fabi escreveu:
videomaker escreveu:
Apocaliptica escreveu:videomaker,

Me parece que a moça faz um boletim de ocorrencia e pega em um posto de saude! Vou me informar!


Tomara que seja assim , pelo menos alguém pega para ela, porque a coisa é barra pesada nos meses que se seguem.


A pilula do dia seguinte, tambem não seria interessante nos casos de flagrante falha do metodo anti concepcional?
No caso de uma camisinha que fura por exemplo?


Você sabe como funciona a pilula do dia seguinte? Seria um tipo de aborto, já que a grande quantidade de hormonios faz com que o corpo absorva o óvulo mesmo ele fecundado ou não.
Tá matando o embrião.



Moça a pilula do dia seguinte é tomada nas primeiras 72 horas, e me parece que "ainda" não existe embrião algum nesse momento! E a razão de legalizar não é diminuir as mortes numa clinica clandestina? que coisas...
:emoticon2:

Existe sim, um óvulo fecundado se desenvolvendo mas graças a bomba de hormonios o corpo absorve e mata o embrião. É um aborto.


Não existe embrião algum moça! :emoticon1:

A embriogénese é o processo através do qual o embrião é formado e se desenvolve. Começa no momento da fertilização do óvulo, que a partir de então se passará a chamar de zigoto. O zitoto sofre rápidas divisões mitóticas sem que haja um grande aumento de crescimento (processo denominado de clivagem e diferenciação celular), levando por fim ao desenvovimento de um embrião. Este processo ocorre tanto em plantas como em animais, mas este artigo tem enfoque nas particularidades dos diferentes grupos animais.


Editado por mim as 19:00hs

Por que o importante é o nível embrionário, e não fetal ou o próprio zigoto?


Pilula do dia seguinte é abortiva sempre que interrompe uma gravidez. Existiu fecundação, e já existe um blastócito. Tal como a pesquisa em células estaminais, se bem que são feitas um pouco depois, num blastócito de cerca de 150 células. Esta pesquisa está constantemente a ser "censurada". Ao defender-se que a pilula do dia seguinte não é abortiva conclui-se que um aborto é o quê? Penso que seja normal definir um aborto como uma interrupção de gravidez, ao qual um blastócito é um estado relativo de gravidez. Gravidez define-se por ser o estado pós-fecundação.

Apocaliptica

Re: Re.: Aborto

Mensagem por Apocaliptica »

Flush escreveu:
Apáte escreveu:
videomaker escreveu:
Fabi escreveu:
videomaker escreveu:
Fabi escreveu:
videomaker escreveu:
Apocaliptica escreveu:videomaker,

Me parece que a moça faz um boletim de ocorrencia e pega em um posto de saude! Vou me informar!


Tomara que seja assim , pelo menos alguém pega para ela, porque a coisa é barra pesada nos meses que se seguem.


A pilula do dia seguinte, tambem não seria interessante nos casos de flagrante falha do metodo anti concepcional?
No caso de uma camisinha que fura por exemplo?


Você sabe como funciona a pilula do dia seguinte? Seria um tipo de aborto, já que a grande quantidade de hormonios faz com que o corpo absorva o óvulo mesmo ele fecundado ou não.
Tá matando o embrião.



Moça a pilula do dia seguinte é tomada nas primeiras 72 horas, e me parece que "ainda" não existe embrião algum nesse momento! E a razão de legalizar não é diminuir as mortes numa clinica clandestina? que coisas...
:emoticon2:

Existe sim, um óvulo fecundado se desenvolvendo mas graças a bomba de hormonios o corpo absorve e mata o embrião. É um aborto.


Não existe embrião algum moça! :emoticon1:

A embriogénese é o processo através do qual o embrião é formado e se desenvolve. Começa no momento da fertilização do óvulo, que a partir de então se passará a chamar de zigoto. O zitoto sofre rápidas divisões mitóticas sem que haja um grande aumento de crescimento (processo denominado de clivagem e diferenciação celular), levando por fim ao desenvovimento de um embrião. Este processo ocorre tanto em plantas como em animais, mas este artigo tem enfoque nas particularidades dos diferentes grupos animais.


Editado por mim as 19:00hs

Por que o importante é o nível embrionário, e não fetal ou o próprio zigoto?


Pilula do dia seguinte é abortiva sempre que interrompe uma gravidez. Existiu fecundação, e já existe um blastócito. Tal como a pesquisa em células estaminais, se bem que são feitas um pouco depois, num blastócito de cerca de 150 células. Esta pesquisa está constantemente a ser "censurada". Ao defender-se que a pilula do dia seguinte não é abortiva conclui-se que um aborto é o quê? Penso que seja normal definir um aborto como uma interrupção de gravidez, ao qual um blastócito é um estado relativo de gravidez. Gravidez define-se por ser o estado pós-fecundação.


A fecundação não ocorre logo após o ato sexual. Por isto a pílula do dia seguinte não é abortiva.

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Flush
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Re: Re.: Aborto

Mensagem por Flush »

Apocaliptica escreveu:
Flush escreveu:
Apáte escreveu:
videomaker escreveu:
Fabi escreveu:
videomaker escreveu:
Fabi escreveu:
videomaker escreveu:
Apocaliptica escreveu:videomaker,

Me parece que a moça faz um boletim de ocorrencia e pega em um posto de saude! Vou me informar!


Tomara que seja assim , pelo menos alguém pega para ela, porque a coisa é barra pesada nos meses que se seguem.


A pilula do dia seguinte, tambem não seria interessante nos casos de flagrante falha do metodo anti concepcional?
No caso de uma camisinha que fura por exemplo?


Você sabe como funciona a pilula do dia seguinte? Seria um tipo de aborto, já que a grande quantidade de hormonios faz com que o corpo absorva o óvulo mesmo ele fecundado ou não.
Tá matando o embrião.



Moça a pilula do dia seguinte é tomada nas primeiras 72 horas, e me parece que "ainda" não existe embrião algum nesse momento! E a razão de legalizar não é diminuir as mortes numa clinica clandestina? que coisas...
:emoticon2:

Existe sim, um óvulo fecundado se desenvolvendo mas graças a bomba de hormonios o corpo absorve e mata o embrião. É um aborto.


Não existe embrião algum moça! :emoticon1:

A embriogénese é o processo através do qual o embrião é formado e se desenvolve. Começa no momento da fertilização do óvulo, que a partir de então se passará a chamar de zigoto. O zitoto sofre rápidas divisões mitóticas sem que haja um grande aumento de crescimento (processo denominado de clivagem e diferenciação celular), levando por fim ao desenvovimento de um embrião. Este processo ocorre tanto em plantas como em animais, mas este artigo tem enfoque nas particularidades dos diferentes grupos animais.


Editado por mim as 19:00hs

Por que o importante é o nível embrionário, e não fetal ou o próprio zigoto?


Pilula do dia seguinte é abortiva sempre que interrompe uma gravidez. Existiu fecundação, e já existe um blastócito. Tal como a pesquisa em células estaminais, se bem que são feitas um pouco depois, num blastócito de cerca de 150 células. Esta pesquisa está constantemente a ser "censurada". Ao defender-se que a pilula do dia seguinte não é abortiva conclui-se que um aborto é o quê? Penso que seja normal definir um aborto como uma interrupção de gravidez, ao qual um blastócito é um estado relativo de gravidez. Gravidez define-se por ser o estado pós-fecundação.


A fecundação não ocorre logo após o ato sexual. Por isto a pílula do dia seguinte não é abortiva.


Claro que a fecundação não ocorre logo após o acto sexual, mas a pílula do dia seguinte tem como função inibidor a implantação da mórula (primeiro estado de desenvolvimento do embrião), ou seja, a actuação dessa pilula é mesmo abortar, ao ter a sua actuação após fecundação. Daí não ser designado de contraceptivo. O Vaticano, por exemplo, é frontalmente contra esta pilula por ela ser um método abortivo, embora no inicio de formação do embrião.

Apocaliptica

Re.: Aborto

Mensagem por Apocaliptica »

Se não me engano a mórula tem 64 células. Que poderiam se transformar em qualquer coisa, inclusive num ser humano com anomalias variadas ou um ser humano normal.
A despeito de ser considerado aborto ou não, acho uma solução perfeitamente aceitável nos casos de acidentes com métodos preservativos ou estupro. Até porque, nem todo ato sexual resulta em gravidez.

Melhor do que esperar para ver está grávida ou não.

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Flush
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Re: Re.: Aborto

Mensagem por Flush »

Apocaliptica escreveu:Se não me engano a mórula tem 64 células. Que poderiam se transformar em qualquer coisa, inclusive num ser humano com anomalias variadas ou um ser humano normal.
A despeito de ser considerado aborto ou não, acho uma solução perfeitamente aceitável nos casos de acidentes com métodos preservativos ou estupro. Até porque, nem todo ato sexual resulta em gravidez.

Melhor do que esperar para ver está grávida ou não.


Eu sou completamente a favor desta pílula, mas covém saber que se trata de um método abortivo pois ocorre após a fecundação. Existem algumas pessoas que defendem que um aborto só ocorre após implantação da mórula, mas acho apenas um preciosismo inventado para esconder de que se trata de uma interrupção da gravidez. Muita gente tenta "contornar" essa veracidade por muitas vezes ser uma interrupção de gravidez legal, enquanto a intervenção médica não o é.

Apocaliptica

Re: Re.: Aborto

Mensagem por Apocaliptica »

Flush escreveu:
Apocaliptica escreveu:Se não me engano a mórula tem 64 células. Que poderiam se transformar em qualquer coisa, inclusive num ser humano com anomalias variadas ou um ser humano normal.
A despeito de ser considerado aborto ou não, acho uma solução perfeitamente aceitável nos casos de acidentes com métodos preservativos ou estupro. Até porque, nem todo ato sexual resulta em gravidez.

Melhor do que esperar para ver está grávida ou não.


Eu sou completamente a favor desta pílula, mas covém saber que se trata de um método abortivo pois ocorre após a fecundação. Existem algumas pessoas que defendem que um aborto só ocorre após implantação da mórula, mas acho apenas um preciosismo inventado para esconder de que se trata de uma interrupção da gravidez. Muita gente tenta "contornar" essa veracidade por muitas vezes ser uma interrupção de gravidez legal, enquanto a intervenção médica não o é.


Aí é que está: não há como afirmar que é aborto, porque a maior parte das relações não resulta em fecundação.

É apenas uma forma de ter certeza de que , se houver fecundação, ela não vai passar de uma mórula de 64 células. Vai ser eliminada antes.

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o anátema
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Re.: Aborto

Mensagem por o anátema »

Apocaliptica escreveu:
Flush escreveu:
Apocaliptica escreveu:Se não me engano a mórula tem 64 células. Que poderiam se transformar em qualquer coisa, inclusive num ser humano com anomalias variadas ou um ser humano normal.
A despeito de ser considerado aborto ou não, acho uma solução perfeitamente aceitável nos casos de acidentes com métodos preservativos ou estupro. Até porque, nem todo ato sexual resulta em gravidez.

Melhor do que esperar para ver está grávida ou não.


Eu sou completamente a favor desta pílula, mas covém saber que se trata de um método abortivo pois ocorre após a fecundação. Existem algumas pessoas que defendem que um aborto só ocorre após implantação da mórula, mas acho apenas um preciosismo inventado para esconder de que se trata de uma interrupção da gravidez. Muita gente tenta "contornar" essa veracidade por muitas vezes ser uma interrupção de gravidez legal, enquanto a intervenção médica não o é.


Aí é que está: não há como afirmar que é aborto, porque a maior parte das relações não resulta em fecundação.

É apenas uma forma de ter certeza de que , se houver fecundação, ela não vai passar de uma mórula de 64 células. Vai ser eliminada antes.


Ou seja, é um assassinato mais frio, cruel, impiedoso e oportunista que o assassinato de um recém nascido, pois este ao menos teria a chance de tentar se defender, como por choro, e atrair alguém que o defendesse. Nesse estágio, o bebê está completamente indefeso, presa fácil para os que não tem respeito pela vida humana fazerem de um bebê mais uma pobre vítima, e saírem impunes.
Sem tempo nem paciência para isso.

Site com explicações para 99,9999% de todas as mentiras, desinformações e deturpações criacionistas:

www.talkorigins.org
Todos os tipos de criacionismos, Terra jovem, velha, de fundamentalistas cristãos, islâmicos e outros.

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o anátema
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Mensagem por o anátema »

betossantana escreveu:
Acauan escreveu:As leis que proíbem o aborto no Brasil visam apenas reconhecer o feto como pessoa humana, com dignidade e direito à vida.


... EXCETO aquele gerado por relação sexual não-consensual, pfffffffffffff. Isso é um monstro, nem tem sentido, e a própria lei não tem mesmo, porque fica em cima do muro.


Mas é claro que tem sentido. Se o esperma não era do dono da mulher, faz sentido que o homem tenha direito de matá-lo.
Sem tempo nem paciência para isso.

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o anátema
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Re: Re.: Aborto

Mensagem por o anátema »

Apáte escreveu:
Apocaliptica escreveu:Apáte,

Agora que eu vi. Mas respondo: o aborto não é uma brincadeirinha e nem um procedimento fácil e sem conseqüências. Só concordo em casos especiais.

Discordo, tão incoerente quanto dizer que uma vida fruto de um ato maléfico vale menos que uma vida fruto de um ato de irresponsabilidade.

Se é pra liberar, tem que liberar geral. Estando dentro das semanas permitidas, pode abortar alá-vontê.


Também penso assim. Não tem que ter um número X de abortos permitidos para cada uma, como sugere o videomaker, nem tem que juízes ou sei lá quem ficarem ponderando sobre se a decisão é a mais ajustada. As únicas opiniões relevantes seriam da mulher (ainda que informalmente, não-legalmente, da mulher, da família, amigos e do pai... até do padre se quiser... não é como se o poder legal exclusivo da mulher fosse tirar todas essas possíveis influências na decisão dela) e do médico.

O que nem de longe significa que aborto devesse virar um método contraceptivo ordinário (o que seria ruim apenas por questões de saúde da mulher, e talvez financeiras, não morais... acho até uma questão moralmente mais insignificante do que o cigarro). E nem acho provável que virasse apesar disso ser cogitável, como em vários outros tipos de recursos emergenciais/extremos, especialmente na área de saúde, não se tornam os mais utilizados apesar de legalizados.
Sem tempo nem paciência para isso.

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DaviDeMogi
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Re: Re.: Aborto

Mensagem por DaviDeMogi »

Apocaliptica escreveu:Não sei. Tem no Brasil? Minha amiga traz de fora. Que eu saiba um médico precisaria receitar, o que complica mais ainda. Mas é melhor mesmo. Até 72 horas depois do ocorrido.


É só ir na farmacia e comprar. A mais conhecida é a "Pilem". Tem "modelo" com 2 (uma é tomada imediatamente e a outra, dali á 12 horas) e com 1 pilula. Em ambos os casos precisam ser tomadas o mais rapido possivel apos a relação, até no maximo de 72 horas. Têm uma eficacia de 98% e deve-se evitar a rotineirização do seu uso, pois deprecia o organismo da mulher e aumenta a possibilidade de insucesso.
Creio na morte, única amante absolutamente fiel,
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Najma
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Re: Re.: Aborto

Mensagem por Najma »

DaviDeMogi escreveu:
Apocaliptica escreveu:Não sei. Tem no Brasil? Minha amiga traz de fora. Que eu saiba um médico precisaria receitar, o que complica mais ainda. Mas é melhor mesmo. Até 72 horas depois do ocorrido.


É só ir na farmacia e comprar. A mais conhecida é a "Pilem". Tem "modelo" com 2 (uma é tomada imediatamente e a outra, dali á 12 horas) e com 1 pilula. Em ambos os casos precisam ser tomadas o mais rapido possivel apos a relação, até no maximo de 72 horas. Têm uma eficacia de 98% e deve-se evitar a rotineirização do seu uso, pois deprecia o organismo da mulher e aumenta a possibilidade de insucesso.


Outra medida de emergência a ser tomada até 72 horas depois do ato, é uma pílula antigona, Evanor. Dois comprimidos e mais dois 12 horas depois. Nessa dosagem, impede que o óvulo fecundado se aloje no útero.

Essa pílula é vendida em farmácia e, por ser antiga, é barata, bastante acessível à população. As únicas restrições são voltadas a mulheres com histórico de hipertensão, varizes (pode provocar trombos), problemas cardíacos. E vale ressaltar: É uma medida de emergência. Não pode ser usada nessa dosagem todo mês, por exemplo.
Imagem

Trancado