Anna escreveu:Ateu Tímido escreveu:A pergunta continua não querendo calar...
Ele foi influenciado pela ciência? Logo a obra não foi ditada por espíritos...
A obra foi ditada por espíritos? Então os espíritos também eram racistas...
Não há como sair disso!
Nem com os posts quilométricos do Botânico, tentando vencer pelo cansaço...
Visual.
Exatamente. A contradição é tão clara que não entendo como ainda tentam defender alguma coisa.
Ah, e além de colocar posts kilométricos tentando vencer pelo cansaço, o Botânico roda em círculos e dstorce cerne de nossos argumentos.
Oi Seu Tímido, estava falando de mim? Sente saudades dos meus posts kilométricos? Então vamos matar as saudades.
Bem... como você é desconhecedor de como foi feita a Doutrina Espírita, então deixe-me explicar. Quando o Karduco como é chamado por aqui inteirou-se dessa questão dos espíritos, cedo percebeu que estava lidando com inteligências no mesmo nível dos humanos. Então aí vai o primeiro item:
1) Os espíritos, somente por terem deixado o corpo físico, não se tornam detentores da suprema sabedoria, nem suprema moralidade. Ou seja, continuavam com suas idéias, preconceitos, modo de pensar, mesmo nível moral, etc e tal.
Entre os que se mostravam mais sérios e sabidos, ditaram ao Karduco o que veio a ser a Doutrina Espírita. Kardec não aceitava argumentos ou ensinos numa boa, tal como deveria fazer um futuro santo que recebia ensinos de algum santo anterior. Ele quebrava o pau, discutia, exigia explicações, etc e tal e se a coisa não estava bem contada, punha em quarentena. Exigia explicações de diferentes espíritos, falando por diferentes médiuns, com os quais firmou o princípio da generalidade e concordância. Então o segundo item.
2) A Doutrina dos espíritos consistia de um corpo de ensinamentos feitos por VÁRIOS espíritos. Opiniões pessoais de espíritos não teriam valor doutrinário.
Sempre que se pudesse verificar ou checar de alguma forma o que se recebia dos espíritos, isso era muito bem vindo e encorajado. Acontece que certas coisas dependiam do que o saber científico (ou não) dizia. Não dava para se ir além. No próprio livro dos espíritos Kardec comenta que se caso se precisasse saber das coisas, bastasse perguntar aos espíritos, ora por esse preço qualquer imbecil se tornaria o maior gênio do mundo. Mas as coisas não funcionam assim, até porque o nível de conhecimento dos espíritos também estavam no mesmo do nosso. Não seriam de tão grande ajuda assim. Assim vai-se ao terceiro item:
3) O Espiritismo caminha com a Ciência. Aquilo que não é de sua área de competência, fica com o que os cientistas dizem. Portanto Kardec ficou com o que a ciência de sua época dizia sobre a questão de raças. No máximo dos máximos tentou encaixar algum processo espíritico nela. De qualquer forma, em momento algum Kardec preconizou que esses dados científicos justificassem discriminação, racismo, escravidão, etc e tal. Se o fez, favor me apresentarem o texto, pois este eu até agora não vi.
E para terminar:
Darwin fez a seguinte observação: O homem analisa escrupuloamente o caráter e a ascendência dos seus cavalos, do seu gado e dos seus cães antes de acasalá-los; mas quando chega a época das núpcias, raramente ou nunca toma semelhante cuidado (...) mercê da seleção, poderia de algum modo o homem agir não só sobre a estrutura física e a conformação óssea da sua prole, mas também sobre as suas qualidades intelectuais e morais. Ambos os sexos deveriam abster-se do matrimônio se acentuadamente fracos no corpo e na mente (...) todo aquele que colimar este fim estará fazendo obra boa (Origem das Espécies). O primo de Darwin, Francis Galton criou o termo eugenia, que depois virou uma política de se esterelizar os humanos fracos de corpo e mente e os de raças inferiores.
Sabe, seu Tímido, Anna & Cia Bela, os senhores podem chiar horrores o quanto quiserem com os textos politicamente incorretos de Kardec, mas uma coisa eu tenho certeza: NINGUÉM INVOCOU A AUTORIDADE CONFERIDA POR ESSES TEXTOS DE KARDEC PARA SE FAZER POLÍTICA DE ESTERELIZAÇÃO FORÇADA, MASSACRES, ESCRAVIDÃO DE INFERIORES, ETC E TAL.
O mesmo já não se pode dizer de Galton e Darwin e outros adeptos da eugenia, cujas idéias ALTAMENTE CIENTÍFICAS PARA SE DIZER O MÍNIMO, foram efetivamente invocadas para se estabelecer essas mesmas políticas. Portanto, a tão endeusada CIÊNCIA foi bem mais nefasta para os racialmente inferiores, fracos, esteticamente fora dos padrões de beleza, etc e tal, do que o ESPIRITISMO. Este não fedeu e cheirou um pouco, uma vez que o reencarnacionismo estragava as idéias racistas.
Quero ver alguém desmentir isso agora.