A Sensação de Sair do Próprio Corpo.
A Sensação de Sair do Próprio Corpo.
Não sei se já postaram isso. Achei interessante.
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A SENSAÇÃO DE SAIR DO PRÓPRIO CORPO
Fernando Reinach*
Uma das sensações descritas por pessoas que passaram por situações próximas à morte é a de 'sair do próprio corpo', como se percebessem seu corpo sobre a cama enquanto seu espírito deixa o corpo. Nos filmes, essa sensação é mostrada como um segundo corpo se separando do primeiro, partindo para a eternidade.
Alguns pacientes psiquiátricos ou pessoas com doenças neurológicas sentem a proximidade de outra pessoa sem que ela realmente exista e até atribuem suas ações a esse ser virtual. Pessoas sadias muitas vezes sentem a aproximação de outra pessoa, se viram e concluem que não existe ninguém nas proximidades.
Agora um grupo de cientistas suíços descobriu uma área do cérebro humano que, quando estimulada, provoca a ilusão de que existe uma segunda pessoa muito próxima de nós.
A descoberta foi feita em uma paciente de 22 anos que sofria de epilepsia. Muitos casos de epilepsia são resultantes de um foco de 'irritação' no cérebro. A partir do ponto em que está localizado o foco, se espalha pelo cérebro uma onda de atividade elétrica que provoca os surtos epiléticos.
Nos casos mais graves, quando o tratamento com remédios não surte efeito, a solução é operar o paciente e remover o pequeno pedaço do cérebro onde está o foco de irritação.
Técnicas modernas permitem que se localize exatamente o foco epilético, o que possibilita a remoção de uma quantidade pequena de tecido nervoso, de modo que os efeitos colaterais da operação sejam mínimos.
Para garantir que nenhuma parte importante do cérebro seja retirada junto com o foco da epilepsia, durante a operação, quando o cérebro já está exposto, o paciente é despertado da anestesia. Nesse momento, o cirurgião estimula a superfície do cérebro em volta da área que pretende retirar e o paciente vai descrevendo o que sente. Esse mapeamento final garante que somente o foco epilético seja removido. Como não há receptores para dor no cérebro, o paciente não sente nada.
Foi numa operação assim, nessa paciente de 22 anos, que foi feita a descoberta. Quando os médicos estimularam um ponto do hemisfério esquerdo do cérebro, a paciente relatou que sentia uma outra pessoa deitada por debaixo dela. Os médicos levantaram a cabeceira da cama, a colocaram sentada e então repetiram o estímulo no mesmo ponto. Agora a paciente relatou que a segunda 'pessoa' estava por trás dela e a abraçava e que a sensação era muito desagradável. Finalmente pediram para ela escrever algo em um papel enquanto estimulavam a região. A paciente descreveu que a 'pessoa' a abraçava, interferia com sua escrita e não a deixava ler o que escrevia. O foco epilético foi enfim removido e a paciente está totalmente curada.
Os cientistas acreditam que essa área do cérebro está relacionada à capacidade de perceber a presença de nosso próprio corpo e de separar o que é nosso corpo e o que é o corpo de outra pessoa. A descoberta não somente abre a possibilidade de compreendermos como nosso cérebro separa o 'eu' do 'não eu', mas nos ajuda a explicar por que em certas situações ocorre a ilusão de estarmos saindo de nosso próprio corpo. Mais informações em Induction of an illusory shadow person, na Nature, volume 443, página 287, de 2006.
* Biólogo.
Fonte: http://txt.estado.com.br/editorias/2006/10/25/ger-1.93.7.20061025.9.1.xml
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A SENSAÇÃO DE SAIR DO PRÓPRIO CORPO
Fernando Reinach*
Uma das sensações descritas por pessoas que passaram por situações próximas à morte é a de 'sair do próprio corpo', como se percebessem seu corpo sobre a cama enquanto seu espírito deixa o corpo. Nos filmes, essa sensação é mostrada como um segundo corpo se separando do primeiro, partindo para a eternidade.
Alguns pacientes psiquiátricos ou pessoas com doenças neurológicas sentem a proximidade de outra pessoa sem que ela realmente exista e até atribuem suas ações a esse ser virtual. Pessoas sadias muitas vezes sentem a aproximação de outra pessoa, se viram e concluem que não existe ninguém nas proximidades.
Agora um grupo de cientistas suíços descobriu uma área do cérebro humano que, quando estimulada, provoca a ilusão de que existe uma segunda pessoa muito próxima de nós.
A descoberta foi feita em uma paciente de 22 anos que sofria de epilepsia. Muitos casos de epilepsia são resultantes de um foco de 'irritação' no cérebro. A partir do ponto em que está localizado o foco, se espalha pelo cérebro uma onda de atividade elétrica que provoca os surtos epiléticos.
Nos casos mais graves, quando o tratamento com remédios não surte efeito, a solução é operar o paciente e remover o pequeno pedaço do cérebro onde está o foco de irritação.
Técnicas modernas permitem que se localize exatamente o foco epilético, o que possibilita a remoção de uma quantidade pequena de tecido nervoso, de modo que os efeitos colaterais da operação sejam mínimos.
Para garantir que nenhuma parte importante do cérebro seja retirada junto com o foco da epilepsia, durante a operação, quando o cérebro já está exposto, o paciente é despertado da anestesia. Nesse momento, o cirurgião estimula a superfície do cérebro em volta da área que pretende retirar e o paciente vai descrevendo o que sente. Esse mapeamento final garante que somente o foco epilético seja removido. Como não há receptores para dor no cérebro, o paciente não sente nada.
Foi numa operação assim, nessa paciente de 22 anos, que foi feita a descoberta. Quando os médicos estimularam um ponto do hemisfério esquerdo do cérebro, a paciente relatou que sentia uma outra pessoa deitada por debaixo dela. Os médicos levantaram a cabeceira da cama, a colocaram sentada e então repetiram o estímulo no mesmo ponto. Agora a paciente relatou que a segunda 'pessoa' estava por trás dela e a abraçava e que a sensação era muito desagradável. Finalmente pediram para ela escrever algo em um papel enquanto estimulavam a região. A paciente descreveu que a 'pessoa' a abraçava, interferia com sua escrita e não a deixava ler o que escrevia. O foco epilético foi enfim removido e a paciente está totalmente curada.
Os cientistas acreditam que essa área do cérebro está relacionada à capacidade de perceber a presença de nosso próprio corpo e de separar o que é nosso corpo e o que é o corpo de outra pessoa. A descoberta não somente abre a possibilidade de compreendermos como nosso cérebro separa o 'eu' do 'não eu', mas nos ajuda a explicar por que em certas situações ocorre a ilusão de estarmos saindo de nosso próprio corpo. Mais informações em Induction of an illusory shadow person, na Nature, volume 443, página 287, de 2006.
* Biólogo.
Fonte: http://txt.estado.com.br/editorias/2006/10/25/ger-1.93.7.20061025.9.1.xml
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Há algum tempo, eu coloquei um artigo da Veja no Clube Cético, sobre as EQMs. Segue abaixo:
Mitos do além, Explicados pela Ciência
Um tipo de experiência alimenta, em especial, mitos e interpretações místicas
em todas as culturas - o da quase-morte. São relatos feitos por pessoas dadas
como mortas mas que, de modo espontâneo ou com ajuda da medicina, voltaram á vida.
Muitas se referem a túneis de luz ou á sensação de flutuar no ar, de modo a ver o
do alto o próprio corpo. os últimos anos, pesquisas médicas, principalmente as realizadas
com tecnologia de imagem da atividade cerebral e eletroencefalogramas, puderam
explicar de forma científica boa parte desses fenômenos.
Flutuar fora do corpo
Enquanto fazia exames numa paciente epilética, o neurologista suíço Olaf Blanke, do Hospital Universitário de Genebra, descobriu que a estimulação de determinada área do cérebro provocava na paciente a sensação de abandonar o próprio corpo e flutuar pela sala. O ponto em questão é o giro angular direito, parte do cérebro localizada no lobo parietal. Essa região é responsável pela percepção espacial que se tem do próprio corpo e do ambiente em torno. Ao estimular o giro angular com pequenas descargas elétricas, Blanke afetou a forma como o cérebro da paciente decodificava a percepção do espaço e dela própria, quebrando a unidade que existe entre o eu e o corpo. Dessa maneira, a paciente se sentia como se estivesse a flutuar no teto, enquanto seu corpo permanecia na cama.
Sentir a presença de espíritos
Os médicos já sabem que isso é causado pela falta de oxigenação do cérebro. Ao estimular com eletrodos o giro angular esquerdo de uma paciente, o médico Olaf Blanke percebeu que ela virava a cabeça como se procurasse alguém dentro da sala. "Quando se desligava a corrente elétrica, a presença estranha sumia", disse Blanke a Veja. Para o neurologista, o estímulo no giro angular esquerdo criou uma disfunçaõ no circuito neural que levou a paciente á ilusão de uma projeção "torta" do próprio corpo, que ela interpretou como um fantasma.
Uma luz no fim do tunel
Depois de ser ressucitado, o doente conta ter visto um túnel com uma intensa luz na outra ponta. A neurocientista Susan Blackmore, da Universidade do Oeste da Inglaterra, em Bristol, atribui o relato á ilusão provocada pela falta de oxigênio no cérebro, típica de uma parada cardíaca. As células do córtex visual responsáveis pela visão central são mais numerosas que as da visão periférica e, por isso, vêem a imagem com maior brilho. Para a cientista, essa diferença de luminosidade causa a impressão de existir um túnel com luz intensa no seu final. "É algo puramente biológico que as pessoas tendem a ver como místico", disse Susan a Veja. "Drogas como LSD, quetamina e mescalina podem produzir o mesmo efeito em algumas pesssoas."
Corpo paralisado ao despertar
Quando o corpo atinge um estado de sono profundo, ocorre uma mudança química nas regiões do cérebro responsáveis pela atividade muscular. O objetivo é paralisar os músculos para evitar que os movimentos dos sonhos sejam reproduzidos. Algumas pessoas acabam despertando durante esse período, com os m´suculos ainda paralisdos. "A sensação é desesperadora e a pessoa sente dificultade para respirar. Não é incomum ela associar esse evento a experiências espirituais, místicas, demoníacas e até mesmo a encontro com aliens", explica a neurocientista Susan Blackmore.
Toda a sua vida passou diante dos olhos
Muita gente acredita que no momento da morte se vê uma espécie de retrospectiva da própria vida. Para os cientistas, essa retrospectiva é uma alucinação causada pelo cérebro, assim como o encontro com entes queridos já falecidos ou figuras religiosas. Ocorre que, nos momentos finais, regiões do cérebro se tornam hiperativas numa última tentativa de compensar a falta de oxigênio, cujo abastecimento diminui à medida que as batidas do coração se tornam irregulares. "O cérebro então libera substâncias para proteger os neurônios, desligando-os", diz Renato Sabbatini, professor da Universidade Estadual de Campinas. Algumas dessas substâncias agem diretamente nos receptores dos neurônios, causando o que os médicos chamam de dissociação neural. "É isso que provoca alucinações", diz Sabbatini.
Mitos do além, Explicados pela Ciência
Um tipo de experiência alimenta, em especial, mitos e interpretações místicas
em todas as culturas - o da quase-morte. São relatos feitos por pessoas dadas
como mortas mas que, de modo espontâneo ou com ajuda da medicina, voltaram á vida.
Muitas se referem a túneis de luz ou á sensação de flutuar no ar, de modo a ver o
do alto o próprio corpo. os últimos anos, pesquisas médicas, principalmente as realizadas
com tecnologia de imagem da atividade cerebral e eletroencefalogramas, puderam
explicar de forma científica boa parte desses fenômenos.
Flutuar fora do corpo
Enquanto fazia exames numa paciente epilética, o neurologista suíço Olaf Blanke, do Hospital Universitário de Genebra, descobriu que a estimulação de determinada área do cérebro provocava na paciente a sensação de abandonar o próprio corpo e flutuar pela sala. O ponto em questão é o giro angular direito, parte do cérebro localizada no lobo parietal. Essa região é responsável pela percepção espacial que se tem do próprio corpo e do ambiente em torno. Ao estimular o giro angular com pequenas descargas elétricas, Blanke afetou a forma como o cérebro da paciente decodificava a percepção do espaço e dela própria, quebrando a unidade que existe entre o eu e o corpo. Dessa maneira, a paciente se sentia como se estivesse a flutuar no teto, enquanto seu corpo permanecia na cama.
Sentir a presença de espíritos
Os médicos já sabem que isso é causado pela falta de oxigenação do cérebro. Ao estimular com eletrodos o giro angular esquerdo de uma paciente, o médico Olaf Blanke percebeu que ela virava a cabeça como se procurasse alguém dentro da sala. "Quando se desligava a corrente elétrica, a presença estranha sumia", disse Blanke a Veja. Para o neurologista, o estímulo no giro angular esquerdo criou uma disfunçaõ no circuito neural que levou a paciente á ilusão de uma projeção "torta" do próprio corpo, que ela interpretou como um fantasma.
Uma luz no fim do tunel
Depois de ser ressucitado, o doente conta ter visto um túnel com uma intensa luz na outra ponta. A neurocientista Susan Blackmore, da Universidade do Oeste da Inglaterra, em Bristol, atribui o relato á ilusão provocada pela falta de oxigênio no cérebro, típica de uma parada cardíaca. As células do córtex visual responsáveis pela visão central são mais numerosas que as da visão periférica e, por isso, vêem a imagem com maior brilho. Para a cientista, essa diferença de luminosidade causa a impressão de existir um túnel com luz intensa no seu final. "É algo puramente biológico que as pessoas tendem a ver como místico", disse Susan a Veja. "Drogas como LSD, quetamina e mescalina podem produzir o mesmo efeito em algumas pesssoas."
Corpo paralisado ao despertar
Quando o corpo atinge um estado de sono profundo, ocorre uma mudança química nas regiões do cérebro responsáveis pela atividade muscular. O objetivo é paralisar os músculos para evitar que os movimentos dos sonhos sejam reproduzidos. Algumas pessoas acabam despertando durante esse período, com os m´suculos ainda paralisdos. "A sensação é desesperadora e a pessoa sente dificultade para respirar. Não é incomum ela associar esse evento a experiências espirituais, místicas, demoníacas e até mesmo a encontro com aliens", explica a neurocientista Susan Blackmore.
Toda a sua vida passou diante dos olhos
Muita gente acredita que no momento da morte se vê uma espécie de retrospectiva da própria vida. Para os cientistas, essa retrospectiva é uma alucinação causada pelo cérebro, assim como o encontro com entes queridos já falecidos ou figuras religiosas. Ocorre que, nos momentos finais, regiões do cérebro se tornam hiperativas numa última tentativa de compensar a falta de oxigênio, cujo abastecimento diminui à medida que as batidas do coração se tornam irregulares. "O cérebro então libera substâncias para proteger os neurônios, desligando-os", diz Renato Sabbatini, professor da Universidade Estadual de Campinas. Algumas dessas substâncias agem diretamente nos receptores dos neurônios, causando o que os médicos chamam de dissociação neural. "É isso que provoca alucinações", diz Sabbatini.
"Desisti de ser feliz. Agora me sinto muito menos infeliz."
Micítaus do ISSÁS
"Um rio que tudo arrasta se diz violento, mas não se dizem violentas as margens que o oprimem."
Bertold Brecht
O que estou ouvindo?
Jeff Buckley-Hallelujah"
Micítaus do ISSÁS
"Um rio que tudo arrasta se diz violento, mas não se dizem violentas as margens que o oprimem."
Bertold Brecht
O que estou ouvindo?
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Re.: A Sensação de Sair do Próprio Corpo.
O que vem a ser esse tal de giro angular do cérebro? Nós precisamos saber isso, porque daí um espírita pode argumentar que "naturalmente" são os espíritos que estimulam esse giro.
O nascimento da ciência foi a morte da supertição.
Thomas H. Huxley
Thomas H. Huxley
Re: Re.: A Sensação de Sair do Próprio Corpo.
Fraive escreveu:O que vem a ser esse tal de giro angular do cérebro? Nós precisamos saber isso, porque daí um espírita pode argumentar que "naturalmente" são os espíritos que estimulam esse giro.
"O giro angular direito é uma região que integra o sentido da visão e o sistema que cria a representação do corpo na mente. Isso é baseado no equilíbrio do corpo e na resposta dos membros sobre sua posição no espaço. Quando esses dois sistemas se dissociam, pode ocorrer uma ilusão, dando ao paciente uma experiência fora do corpo. Uma pequena parcela das pessoas que passam por situações que as deixam entre a vida e a morte podem experimentar algo parecido como sair do próprio corpo. Uma das razões para isso é a falta de oxigênio ou mau funcionamento de algumas regiões do cérebro, segundo os autores do estudo."
Fonte:
http://www.vermelho.org.br/diario/2003/0908/pompe_0908.asp?NOME=Carlos%20Pompe&COD=2383
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Alexandre escreveu:
(...)
Sentir a presença de espíritos
Os médicos já sabem que isso é causado pela falta de oxigenação do cérebro. Ao estimular com eletrodos o giro angular esquerdo de uma paciente, o médico Olaf Blanke percebeu que ela virava a cabeça como se procurasse alguém dentro da sala. "Quando se desligava a corrente elétrica, a presença estranha sumia", disse Blanke a Veja. Para o neurologista, o estímulo no giro angular esquerdo criou uma disfunçaõ no circuito neural que levou a paciente á ilusão de uma projeção "torta" do próprio corpo, que ela interpretou como um fantasma.
Uma luz no fim do tunel
Depois de ser ressucitado, o doente conta ter visto um túnel com uma intensa luz na outra ponta. A neurocientista Susan Blackmore, da Universidade do Oeste da Inglaterra, em Bristol, atribui o relato á ilusão provocada pela falta de oxigênio no cérebro, típica de uma parada cardíaca. As células do córtex visual responsáveis pela visão central são mais numerosas que as da visão periférica e, por isso, vêem a imagem com maior brilho. Para a cientista, essa diferença de luminosidade causa a impressão de existir um túnel com luz intensa no seu final. "É algo puramente biológico que as pessoas tendem a ver como místico", disse Susan a Veja. "Drogas como LSD, quetamina e mescalina podem produzir o mesmo efeito em algumas pesssoas."
(...)
Toda a sua vida passou diante dos olhos
Muita gente acredita que no momento da morte se vê uma espécie de retrospectiva da própria vida. Para os cientistas, essa retrospectiva é uma alucinação causada pelo cérebro, assim como o encontro com entes queridos já falecidos ou figuras religiosas. Ocorre que, nos momentos finais, regiões do cérebro se tornam hiperativas numa última tentativa de compensar a falta de oxigênio, cujo abastecimento diminui à medida que as batidas do coração se tornam irregulares. "O cérebro então libera substâncias para proteger os neurônios, desligando-os", diz Renato Sabbatini, professor da Universidade Estadual de Campinas. Algumas dessas substâncias agem diretamente nos receptores dos neurônios, causando o que os médicos chamam de dissociação neural. "É isso que provoca alucinações", diz Sabbatini.
CRÍTICAS COMUNS DE OPOSITORES SISTEMÁTICOS E SEMPRE DE PLANTÃO :
Falta de Oxigênio ???!!!
Com relação às possíveis causas que poderiam falsificar essas experiências, já existem respostas. Observem :

Os pesquisadores disseram que conseguiram eliminar as duas mais freqüentes explicações para as EQM : "falta de oxigenação cerebral" e "efeitos alucinógenos da combinação de drogas". Experiências de quase morte têm sido relatadas por séculos, mas no estudo de Parnia, descobriu-se que nenhum dos pacientes recebeu baixo nível de oxigênio, o que alguns céticos acreditam que possa contribuir para o fenômeno.
“Quando o cérebro é privado de oxigênio, as pessoas tornam-se totalmente confusas, agitadas, e geralmente não têm quaisquer lembranças. Aqui há uma séria lesão cerebral, mas perfeita memória", disse Parnia.
O Dr. Sam Parnia, pesquisador da Universidade de Southampton e o Dr. Peter Fenwick, consultor de Neuropsiquiatria da Universidade de Oxford, são Médicos respeitados mundialmente. A pesquisa foi tão promissora que esses Médicos constituiram uma Fundação para levantar verbas para futuros estudos e coleta de dados. Durante o estudo inicial, 63 pacientes de infarto considerados clinicamente mortos, e que voltaram do coma, foram entrevistados após reviver. Esses dois cientistas Britânicos tentam conseguir uma verba de US$ 256 mil para realizar um estudo em larga escala a fim de provar que pessoas clinicamente mortas podem realmente ter experiências fora do corpo.
A pesquisa, apresentada a cientistas no Instituto de Tecnologia da Califórnia ( Caltech ) faz ressurgir o debate sobre se há vida após a morte e se existe aquilo que chamamos de alma humana. De acordo com o que é aceito pela Medicina, estas lembranças não deveriam ser possíveis, devido à ausência de atividade cerebral. No passado, outros estudos como este foram ridicularizados pela comunidade científica. Mesmo alguns especialistas que queriam acreditar acabaram se rendendo ao ceticismo, não por argumentos científicos que pudessem refutar tais experiências, mas por simples pressão social e religiosa do meio em que viveram.
Perda da Consciência ???!!!
Os céticos sugeriram também que as lembranças dos pacientes ocorreram nos momentos em que estavam perdendo a consciência, ou voltando a ela. Mas Parnia disse que quando um cérebro é traumatizado por um ataque ou acidente de carro, geralmente o paciente não se lembra dos momentos imediatamente antes ou depois de perder a consciência. Ao contrário, geralmente há um lapso de horas ou dias. "Fale com eles, e lhe dirão mais ou menos isso : Só consigo me lembrar do carro e a próxima coisa que sabia foi que estava no Hospital", disse ele.
"Com um ataque cardíaco, o dano ao cérebro é tão intenso que paralisa o cérebro por completo. Portanto, seria de se esperar uma profunda perda de memória antes e depois do incidente", acrescentou ele.
" Duvidar de tudo ou acreditar em tudo são duas soluções igualmente cômodas : Ambas nos dispensam do trabalho de pensar. "
Jules Henri Poincare - Físico e Matemático Francês.
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"Sempre que possivel, converse com um saco de cimento. Nessa vida só devemos acreditar no que é concreto."
Autor Desconhecido.
Re.: A Sensação de Sair do Próprio Corpo.
Pois é,
Sensação de sair fora do corpo, paralisia do sono, sensação de proximidades, vultos, gritos, etc. Tudo isso era pavorante para mim até descobrir que meu osso parietal direito estava "trincado", causando enxaquecas...
Por isso sempre digo aos médiuns para irem num bom neurologista, mas eles nao me ouvem
Mas vão contando mais, adoro saber mais sobre o assunto
Sensação de sair fora do corpo, paralisia do sono, sensação de proximidades, vultos, gritos, etc. Tudo isso era pavorante para mim até descobrir que meu osso parietal direito estava "trincado", causando enxaquecas...
Por isso sempre digo aos médiuns para irem num bom neurologista, mas eles nao me ouvem

Mas vão contando mais, adoro saber mais sobre o assunto

"Deus empurra para a morte tudo o que lhe resiste. Em primeiro lugar a razão, depois a inteligência e o espírito crítico" (Onfray)
"Your God is dead and no one cares" (Sartre)
"Your God is dead and no one cares" (Sartre)
Re.: A Sensação de Sair do Próprio Corpo.
É interessante notar também como as pesquisas vêm se desenvolvendo de forma totalmente "involuntária" e chegando às mesmas respostas. Alguém se lembra da Neuroteologia? 

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[center]REVISTA ELETRÔNICA "THE LANCET" SUBMETE A EQM À APRECIAÇÃO MÉDICA MUNDIAL. [/center]
O Períodico "The Lancet" é considerado hoje uma referência em diagnósticos e pareceres da área médica em todo mundo. Sua credibilidade e isenção garantem uma ampla divulgação de conhecimentos aprofundados em disciplinas-chave da medicina, assinados por Médicos conceituados internacionalmente.
Para acessar os links dessa Revista Eletrônica, é necessário ser assinante. Porém, para o caso em questão, a assinatura é totalmente gratuita, bastando ao interessado fazer um pequeno cadastro no site : http://www.thelancet.com
http://www.thelancet.com/journals/lance ... 9/abstract

A natureza da relação Mente-Cérebro e a possibilidade da vida após a morte são algumas das mais profundas questões que estabelecem relação para situar o gênero humano no Universo.
O relatório de hoje [ dez/2001 ] do “Lancet”, por Pim van Lommel e colaboradores das Experiências próximas da morte ( EQM) em sobreviventes de ataques cardíacos propicia dados intrigantes que são de suma importância para essas questões. Neles está a segunda perspectiva que estuda esse modelo. A primeira sendo uma pequena escala feita em Southampton, por Parnia e colegas colaboradores. Ambos os grupos de Pesquisadores pensam que suas descobertas indicam uma necessidade de revisão radical das atuais proposições sobre as relações entre consciência e função cerebral.
Van Lommel [ Médico Cardiologista ] e colegas perguntam :
“Como poderia uma consciência vívida [ evidente ] fora de um corpo ser sentida [ percebida ] no momento que o cérebro não mais funciona durante um período de morte clínica com o EEG [eletroencefalograma] plano ?”.
Editado pela última vez por Benetton em 27 Fev 2007, 14:07, em um total de 2 vezes.
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Re.: A Sensação de Sair do Próprio Corpo.
Benetton,
A idéia de que a mente humana com todo aparato cerebral age como um "filtro" da realidade subjacente não é nova. Mas o problema de se provar que existe algo "além" ainda continua sendo O Problema.
Mesmo quando o EEG para de acusar funcionamento cerebral e se essa parada durar segundos, o cérebro ainda não está "morto". Se houver reanimação a seguir, o que o paciente relata do período em que esteve "desligado" ainda são reações consideradas fisiológicas.
A idéia de que a mente humana com todo aparato cerebral age como um "filtro" da realidade subjacente não é nova. Mas o problema de se provar que existe algo "além" ainda continua sendo O Problema.
Mesmo quando o EEG para de acusar funcionamento cerebral e se essa parada durar segundos, o cérebro ainda não está "morto". Se houver reanimação a seguir, o que o paciente relata do período em que esteve "desligado" ainda são reações consideradas fisiológicas.

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Re: Re.: A Sensação de Sair do Próprio Corpo.
Najma escreveu:Benetton,
A idéia de que a mente humana com todo aparato cerebral age como um "filtro" da realidade subjacente não é nova. Mas o problema de se provar que existe algo "além" ainda continua sendo O Problema.
Mesmo quando o EEG para de acusar funcionamento cerebral e se essa parada durar segundos, o cérebro ainda não está "morto". Se houver reanimação a seguir, o que o paciente relata do período em que esteve "desligado" ainda são reações consideradas fisiológicas.
Os estudos de Parnia, Van Lommel e Michael Sabom fornecem base empírica suficiente para presumirmos que algumas NDEs ocorrem nos momentos em que o cérebro está inoperante em sua maquinaria neural tradicionalmente aceita como geradora da consciência e da experiência subjetiva. Não disse que o cérebro está completamente inoperante, mas qualquer que seja o resquício de funcionamento, seria digno de prêmio Nobel se alguém demonstrar que tal resquício gera consciência, já que ele não manteria a comunicação sináptica entre neurônios.
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Re: Re.: A Sensação de Sair do Próprio Corpo.
Benetton escreveu:Najma escreveu:Benetton,
A idéia de que a mente humana com todo aparato cerebral age como um "filtro" da realidade subjacente não é nova. Mas o problema de se provar que existe algo "além" ainda continua sendo O Problema.
Mesmo quando o EEG para de acusar funcionamento cerebral e se essa parada durar segundos, o cérebro ainda não está "morto". Se houver reanimação a seguir, o que o paciente relata do período em que esteve "desligado" ainda são reações consideradas fisiológicas.
Os estudos de Parnia, Van Lommel e Michael Sabom fornecem base empírica suficiente para presumirmos que algumas NDEs ocorrem nos momentos em que o cérebro está inoperante em sua maquinaria neural tradicionalmente aceita como geradora da consciência e da experiência subjetiva. Não disse que o cérebro está completamente inoperante, mas qualquer que seja o resquício de funcionamento, seria digno de prêmio Nobel se alguém demonstrar que tal resquício gera consciência, já que ele não manteria a comunicação sináptica entre neurônios.
É verdade... seria o caso de alguém provar isso. Mas de toda forma, caso haja reanimação isso é sinal de que não houve morte "morte" mesmo, não é? Se tivesse morrido de fato, não teria voltado à vida.

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Re: Re.: A Sensação de Sair do Próprio Corpo.
Najma escreveu:Benetton escreveu:Najma escreveu:Benetton,
A idéia de que a mente humana com todo aparato cerebral age como um "filtro" da realidade subjacente não é nova. Mas o problema de se provar que existe algo "além" ainda continua sendo O Problema.
Mesmo quando o EEG para de acusar funcionamento cerebral e se essa parada durar segundos, o cérebro ainda não está "morto". Se houver reanimação a seguir, o que o paciente relata do período em que esteve "desligado" ainda são reações consideradas fisiológicas.
Os estudos de Parnia, Van Lommel e Michael Sabom fornecem base empírica suficiente para presumirmos que algumas NDEs ocorrem nos momentos em que o cérebro está inoperante em sua maquinaria neural tradicionalmente aceita como geradora da consciência e da experiência subjetiva. Não disse que o cérebro está completamente inoperante, mas qualquer que seja o resquício de funcionamento, seria digno de prêmio Nobel se alguém demonstrar que tal resquício gera consciência, já que ele não manteria a comunicação sináptica entre neurônios.
É verdade... seria o caso de alguém provar isso. Mas de toda forma, caso haja reanimação isso é sinal de que não houve morte "morte" mesmo, não é? Se tivesse morrido de fato, não teria voltado à vida.
Há que se diferenciar a morte cerebral ( irreversível ) da inoperância da máquina neurotransmissora da consciência e da experiência subjetiva. Nas Pesquisas dos Doutores citados, dos quais tenho farto material, são constatados todos os cuidados e acompanhamentos necessários que dão base às afirmações desses Médicos, os quais compõem Equipes de neurologistas, cardiologistas, de cirurgiões que trabalham em hospitais de países europeus, que dispõem de todo aparato necessário ao bom monitoramento dos seus pacientes.
Michael Sabom dirigiu uma cirurgia cerebral, cuja sucessão de fatos posteriores contidos em relatórios divulgados no meio acadêmico, são, até hoje, tidos como inexplicáveis pelos meios convencionais. Poderei citar tal cirurgia aqui, se necessário.
Uma operação no cérebro requer uma equipe capacitada e zelosa pelos equipamentos que serão usados. O registro e acompanhamento das correntes do encéfalo, seja por eletroencefalograma, carótido-angiografia, ecodoppler ou mapeamento cerebral, colimam condições indispensáveis a esse tipo de intervenção.
Uma produção subjetiva de um paciente nesse estado sob análise, não se dá nos momentos em que o EEG está reto (ausência de atividade do córtex cerebral) e o tronco do cérebro inativo. Portanto, descartada está a filtragem da realidade subjacente.
Editado pela última vez por Benetton em 23 Fev 2007, 10:54, em um total de 2 vezes.
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Autor Desconhecido.
Re.: A Sensação de Sair do Próprio Corpo.
Falando nisso, eu estava acompanhando as respostas do Botanico lá no tópico sobre o espiritismo... tirando as fraudes confessas ou não, bem como o "desejo de que seja verdade" por parte de alguns dos grandes pesquisadores sobre esses fenômenos tidos por espirituais, não sobra muita coisa fora do mero funcionamento cerebral anômalo, não? Penso que seja só uma questão de acompanharmos o andamento das pesquisas involuntárias como esta apresentada neste tópico. Aos poucos vamos tendo a percepção dos fenômenos espíritas a partir do ponto de vista do funcionamento do aparato cerebral em condições extremas. 

- Benetton
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Najma ,
Poderia citar o link desse debate ?
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Jules Henri Poincare - Físico e Matemático Francês.
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Re: Re.: A Sensação de Sair do Próprio Corpo.
Benetton escreveu:Najma escreveu:Benetton escreveu:Najma escreveu:Benetton,
A idéia de que a mente humana com todo aparato cerebral age como um "filtro" da realidade subjacente não é nova. Mas o problema de se provar que existe algo "além" ainda continua sendo O Problema.
Mesmo quando o EEG para de acusar funcionamento cerebral e se essa parada durar segundos, o cérebro ainda não está "morto". Se houver reanimação a seguir, o que o paciente relata do período em que esteve "desligado" ainda são reações consideradas fisiológicas.
Os estudos de Parnia, Van Lommel e Michael Sabom fornecem base empírica suficiente para presumirmos que algumas NDEs ocorrem nos momentos em que o cérebro está inoperante em sua maquinaria neural tradicionalmente aceita como geradora da consciência e da experiência subjetiva. Não disse que o cérebro está completamente inoperante, mas qualquer que seja o resquício de funcionamento, seria digno de prêmio Nobel se alguém demonstrar que tal resquício gera consciência, já que ele não manteria a comunicação sináptica entre neurônios.
É verdade... seria o caso de alguém provar isso. Mas de toda forma, caso haja reanimação isso é sinal de que não houve morte "morte" mesmo, não é? Se tivesse morrido de fato, não teria voltado à vida.
Há que se diferenciar a morte cerebral ( irreversível ) da inoperância da máquina neurotransmissora da consciência e da experiência subjetiva. Nas Pesquisas dos Doutores citados, dos quais tenho farto material, são constatados todos os cuidados e acompanhamentos necessários que dão base às afirmações desses Médicos, os quais compõem Equipes de neurologistas, cardiologistas, de cirurgiões que trabalham em hospitais de países europeus, que dispõem de todo aparato necessário ao bom monitoramento dos seus pacientes.
Michael Sabom dirigiu uma cirurgia cerebral, cuja sucessão de fatos posteriores contidos em relatórios divulgados no meio acadêmico, são, até hoje, tidos como inexplicáveis pelos meios convencionais, cirurgia essa que poderei citar aqui, se necessário. Uma operação no cérebro requer uma equipe capacitada e zelosa pelos equipamentos que serão usados. O registro e acompanhamento das correntes do encéfalo, seja por eletroencefalograma, carótido-angiografia, ecodoppler ou mapeamento cerebral, colimam condições indispensáveis a esse tipo de intervenção.
Uma produção subjetiva de um paciente nesse estado sob análise, não se dá nos momentos em que o EEG está reto (ausência de atividade do córtex cerebral) e o tronco do cérebro inativo. Portanto, descartada está a filtragem da realidade subjacente.
Cita sim, pelo menos as fontes. Eu gosto desses casos.

Falando nisso também, nenhum cirurgião teve a brlihante idéia de colocar algum pedaço de papel com alguma frase escrita em vermelho ou em letras garrafais em cima dos armários ou de algum equipamento na sala de cirurgia a fim de confirmar que essas saídas do corpo realmente acontecem? Acho que é uma questão de sugerir isso a todas essas equipes que vêm realizando essa proeza de indução de pretensas "saídas" do corpo por ativação de centros cerebrais específicos.

Benetton escreveu:
Najma ,
Poderia citar o link desse debate ?
O desfecho está nesta página. Leia a resposta do Botanico na penúltima postagem:
http://antigo.religiaoeveneno.com.br/viewtopic.php?p=200250#200250
salgueiro escreveu:
Qual seria a atividade cerebral capaz de movimentar objetos sem a ação humana ?
Bjs
Sal,
A questão é "onde isso acontece" sem a intervenção humana voluntária ou involuntária...

Filmes podem ser forjados, fotos idem. Relatos são aumentado exponencialmente... Complicado.
Eu gostaria MUITO que houvesse pesquisas céticas sobre esses fenômenos em que ficasse evidente que não houve intenção alguma em ajudar os fenômenos a serem inexplicáveis.

A idéia de algum cirurgião cético induzir a "saída do corpo" em algum paciente e esperar que haja algum relato sobre frases escritas e espalhadas bem alto no centro cirúrgico acaba sendo uma forma quase irrefutável de conseguir uma prova convincente de que existe esse escape da consciência. Resta aguardar que algum deles tenha essa brilhante idéia.
Beijos
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Re: Re.: A Sensação de Sair do Próprio Corpo.
Najma escreveu:
Cita sim, pelo menos as fontes. Eu gosto desses casos.![]()
Vou citar pesquisas que fiz relatando dois casos que propiciaram investimentos nesses estudos e a criação de uma Fundação, The Horizon Research Foundation. Tais relatos que se seguem, já foram objeto de um tópico meu aqui no RV, já faz um bom tempo :
http://antigo.religiaoeveneno.com.br/viewtopic.php?t=2199
" Adianto ainda que, os Médicos europeus não estão preocupados com a Doutrina Espírita. Suas pesquisas em nada se relacionam ao que Kardec disse ou deixou de dizer. Porém, e indiretamente, há colaboração para que a comunidade acadêmica reflita quanto à possibilidade da consciência poder existir fora do corpo. É só isso.
Por fim, por que certos indivíduos sentem tanta necessidade de desacreditar e obscurecer algo que, para eles, já não passa de simples engodo ? Se ainda assim, o impulso de tentar denegrir algo que desconhecem, ou conhecem por ouvir falar ( salvo raríssimas excessões aqui no Fórum ) ainda move sentimentos desprovidos do equilíbrio e neutralidade que é marca de um verdadeiro cientista, então analisem com seriedade, com base na ciência médica, as pesquisas que se seguem.
A linha tênue que separa a vida da morte. Ciência e Espiritualidade :
Atenção : Mais abaixo, após os o relatos dessa Reportagem, você poderá assistir a um vídeo que registra os depoimentos das pessoas envolvidas e os locais das Experiências.
É um dos maiores enigmas da Ciência. Um ponto de interrogação que pesa sobre a cabeça de todos aqueles que não têm uma Religião ou simplesmente não acreditam em Deus : Afinal, existe ou não, vida após a morte ? A pesquisa feita em 10 hospitais da Holanda analisou 1500 pessoas no leito de morte. Pelo menos 63 delas voltaram para contar o que viram. É a primeira vez que a ciência assinala esse tipo de experiência.
O médico Sam Parnia, do Hospital Geral de Southampton, no sul da Inglaterra, foi um dos chefes da pesquisa feita na Holanda :
“Entrei descrente, não acreditava em Deus, muito menos na existência da alma. Agora, tenho minhas dúvidas. Acho que algo muito maior do que nós existe e nos espera depois da morte”, diz.
As salas de ressuscitação dos hospitais serviram de laboratório para os pesquisadores. Noventa por cento das pessoas analisadas tiveram ataques cardíacos. Os outros 10% eram vítimas de acidentes :
“Zerávamos o cronômetro assim que o paciente era posto sobre a maca, dessa forma analisamos casos de pessoas que ficaram de 15 segundos a 43 minutos clinicamente mortas”, conta o Médico.
E como eles sabiam que as pessoas estiveram realmente sem vida ?
“Porque tudo parou. O coração, a respiração, os impulsos do cérebro. Nada mais funcionava. Era gente que estava morta, mesmo que momentaneamente”, afirma Sam Parnia.
E o que acontecia ?
"Eles enxergavam nossa luta para trazê-los de volta à vida. Era como se a mente se desligasse do corpo e ficasse flutuando ao lado da maca. Alguns chegavam a tentar nos avisar que não adiantava mais continuar dando choque, pois o corpo já estava morto", relata.

"Para saber o que é normal, precisamos estudar o anormal”, acredita o Médico.
Mas quem garante que nesses casos estudados existiu uma energia realmente fora do corpo ?
"Os fatos. De alguma forma a mente e a consciência continuaram existindo separados do cérebro dos pacientes estudados. Eles garantem que viam tudo de cima, quase do teto do hospital. E o mais interessante é que eles viram coisas que aconteceram exatamente no momento em que seus cérebros estavam temporariamente inativos. Os ouvidos não poderiam estar ouvindo e nem os olhos poderiam estar vendo”, afirma.
Mas a mente não pode ter criado essas imagens depois que os pacientes voltaram do coma ?
“Também pensamos nisso. Foi aí que descobrimos algo de arrepiar. Alguns pacientes viram coisas em outros cômodos do hospital. Um, por exemplo, vagou pelos corredores enquanto nós lutávamos para evitar a morte do seu corpo. Ele disse que foi até a sala ao lado e conversou com uma mulher. Deu o nome dela, a idade. Fomos investigar e descobrimos que naquela hora a tal mulher também estava clinicamente morta. Isso só nos faz acreditar que a mente dele falou com a mente dela”, conta Sam Parnia.
O caso que mais surpreendeu os Médicos pesquisadores aconteceu fora do hospital. Enquanto do lado de dentro a Equipe Médica trabalhava para ressuscitar um corpo, o dono desse mesmo corpo disse que saiu para fora das instalações. Foi até a um parque perto do hospital, viu um conhecido que depois confirmou que estava lá naquela hora.
E o mais impressionante: na hora de voltar, o paciente diz que presenciou um acidente na rua. Um homem foi atropelado. Os dois chegaram a conversar. Até que de repente, o paciente sentiu uma forte atração para voltar para o hospital. O homem atropelado teria desaparecido num facho de luz.
“Checamos a história na delegacia e o atropelamento aconteceu mesmo. Só podemos acreditar numa coisa: as almas, ou seja lá o que for, se encontraram e depois tomaram rumos diferentes. A do nosso paciente voltou para o corpo. A do homem atropelado se foi”, diz o médico

Obs : Texto obtido do Sistema Globo. Para assistir ao vídeo que registra as experiências acima, Você precisará do Programa : Real Player Basic - versão 8 ( mínima ). Se Você não tiver um, clique aqui :
http://www.geocities.com/jeffersonhpbr/Real-Player.html .
Esta versão 8, de 5 Mb, não é a mais moderna, porém é suficiente para rodar o vídeo a seguir. Se Você quiser uma versão mais atualizada, de 11 Mb, deverá acessar o Site : http://www.realnetworks.com.br , e procurar o link : "Grátis - RealPlayer" / Obter o Player Básico. Para os que usam Servidor Proxy e LAN ( Local Area Network ) poderá haver problemas de conexão com o vídeo, o que requer configuração especial para computadores que trabalham em rede. Após ter o Real Player instalado em seu micro, click no link abaixo. Se não der certo, copie e cole, no campo apropriado do Programa Real Player ( Versão 8 mínima ), o endereço a seguir, seguido de "enter" :

OUTRO FATO QUE SURPREENDEU A CIÊNCIA MÉDICA E A COMUNIDADE ACADÊMICA
Transcrição do site :
http://www.near-death.com/experiences/evidence01.html

O tamanho e a posição do aneurisma, entretanto, impossibilitaram sua remoção segura usando as técnicas neurocirúrgicas padrões. Foi consultado um outro Médico que abrisse caminho a um procedimento cirúrgico audaz, conhecido como “apreensão hipotérmica cardíaca”. Isso permitiu que o aneurisma de Pam Reynolds fosse eliminado com uma possibilidade de sucesso razoável. Esta operação, nomeada de "paralisação" pelos doutores que a executaram, exigia que a temperatura de corpo de Pam estivesse abaixo de 60 graus, seu batimento cardíaco e respiração pararam, suas ondas de cérebro se mantiveram aplainadas, e o sangue foi drenado de sua cabeça. Em termos atuais, foi posta à “morte” aparente.
Após ter removido o aneurisma, a paciente foi restaurada à vida. Durante o tempo que Pam estava em paralisação temporária, experimentou uma NDE ou EQM ( Experiência Quase-Morte ). Suas observações verídicas, notavelmente detalhadas, enquanto se encontrava “out-of-body” durante sua cirurgia, foram verificadas mais tarde e constatadas exatas. Este caso é considerado um dos exemplos os mais fortes da evidência veridica na pesquisa de NDE por causa da habilidade de Pam ao descrever os instrumentos e os procedimentos cirúrgicos originais usados e sua habilidade ao descrever em detalhe estes eventos quando estava clínicamente “morta” e com o cérebro inoperante.

Quando todos os sinais vitais do Pam foram paralizados, o Doutor manipulando uma serra cirúrgica, começou a cortar completamente o crânio de Pam. Quando este procedimento estava em execução, Pam relatou que se sentiu "estalar" fora de seu corpo e pairar acima da mesa de operação.
Então, ela prestou atenção aos doutores trabalhando em seu corpo sem vida, por algum tempo. De sua posição out-of-body, observou o doutor verificando seu crânio através de uma espécie de escova de dentes elétrica. Pam ouviu e relatou mais tarde o que as enfermeiras tinham dito e exatamente o que estava acontecendo durante a operação na sala de cirurgia. Neste período, cada monitor ligado ao corpo do Pam não registrou "nenhum sinal de vida" qualquer.
Em algum momento, a “consciência” de Pam flutuou para fora do quarto, e viajou em um túnel que tinha uma luz em sua extremidade, onde seus parentes e amigos falecidos estavam esperando incluíndo sua avó a longo tempo falecida. A NDE de Pam terminou quando seu tio falecido lhe conduziu para trás de seu corpo para que ela o retomasse. Pam comparou o sentimento de reentrada em seu corpo inerte como "mergulhar em uma piscina gelada”.
Najma escreveu:
Falando nisso também, nenhum cirurgião teve a brlihante idéia de colocar algum pedaço de papel com alguma frase escrita em vermelho ou em letras garrafais em cima dos armários ou de algum equipamento na sala de cirurgia a fim de confirmar que essas saídas do corpo realmente acontecem? Acho que é uma questão de sugerir isso a todas essas equipes que vêm realizando essa proeza de indução de pretensas "saídas" do corpo por ativação de centros cerebrais específicos.
Nenhum ? Na Revista Lancet, por mim citada anteriormente, essa idéia já foi cogitada há muito tempo, mas a ocorrência de EQM ( Experiência de Quase-Morte ) tem que ser simultânea ao fenômeno EFC - Experiência Fora do Corpo.
Aqui vai apenas um trecho da Revista Lancet sobre isso :
http://www.thelancet.com/journals/lance ... 1/fulltext
Com isso, o componente EFC da EQM oferece probabilidades de melhores expectativas de emitir todo tipo de crítica a conceitos atuais de relações entre consciência e função cerebral. Parnia e colegas tem escondido objetos em táboas suspensas no teto das salas de hospital, usados em seus estudos, na expectativa de que algum paciente relate uma EFC durante seus ataques cardíacos. Eles deveriam, a seguir, serem capazes de identificar os objetos. Infelizmente, nenhum dos quatro pacientes que experimentaram uma EQM no estudo, experimentaram também uma EFC como parte da EQM. Entretanto, se relatos de percepção verídica durante EFC estavam para aparecer em futuros estudos, eles deveriam representar um forte desafio para qualquer explicação não-paranormal de EQM.
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- betossantana
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Re.: A Sensação de Sair do Próprio Corpo.
Afff, esse Benetton é uma assombração mesmo.
E esse Sam Parnia, hein? O paciente flutuou até o outro quarto e falou com "UMA MULHER"... o paciente flutuou até a rua e viu "UM HOMEM" ser atropelado... uaaaaau.
O que eu queria saber é: se o cérebro apenas transmite a consciência que tem uma fonte externa, como é que a personalidade se transforma da infância pra adolescência e pra vida adulta, se esta merda de consciência não depende do corpo nem pra existir? Que idiotice.
E esse Sam Parnia, hein? O paciente flutuou até o outro quarto e falou com "UMA MULHER"... o paciente flutuou até a rua e viu "UM HOMEM" ser atropelado... uaaaaau.
O que eu queria saber é: se o cérebro apenas transmite a consciência que tem uma fonte externa, como é que a personalidade se transforma da infância pra adolescência e pra vida adulta, se esta merda de consciência não depende do corpo nem pra existir? Que idiotice.
É um problema espiritual, chupe pau!
Najma escreveu:salgueiro escreveu:
Qual seria a atividade cerebral capaz de movimentar objetos sem a ação humana ?
Bjs
Sal,
A questão é "onde isso acontece" sem a intervenção humana voluntária ou involuntária...![]()
Filmes podem ser forjados, fotos idem. Relatos são aumentado exponencialmente... Complicado.
Eu gostaria MUITO que houvesse pesquisas céticas sobre esses fenômenos em que ficasse evidente que não houve intenção alguma em ajudar os fenômenos a serem inexplicáveis.![]()
A idéia de algum cirurgião cético induzir a "saída do corpo" em algum paciente e esperar que haja algum relato sobre frases escritas e espalhadas bem alto no centro cirúrgico acaba sendo uma forma quase irrefutável de conseguir uma prova convincente de que existe esse escape da consciência. Resta aguardar que algum deles tenha essa brilhante idéia.
Beijos
Najma, posso estar enganada, mas pelo que compreendi dos experimentos , os médicos não estão induzindo uma "saída do corpo". Eles estão apenas demonstrando que a sensação relatada pelos pacientes como "saída do corpo" é apenas um reflexo neuronal causado pela manipulação região cerebral, por ex,uma parte do cérebro denominada "giro angular direito", conforme postei acima. Vou reproduzir aqui:
"O giro angular direito é uma região que integra o sentido da visão e o sistema que cria a representação do corpo na mente. Isso é baseado no equilíbrio do corpo e na resposta dos membros sobre sua posição no espaço. Quando esses dois sistemas se dissociam, pode ocorrer uma ilusão, dando ao paciente uma experiência fora do corpo. Uma pequena parcela das pessoas que passam por situações que as deixam entre a vida e a morte podem experimentar algo parecido como sair do próprio corpo. Uma das razões para isso é a falta de oxigênio ou mau funcionamento de algumas regiões do cérebro, segundo os autores do estudo."
Apocaliptica escreveu:Najma escreveu:salgueiro escreveu:
Qual seria a atividade cerebral capaz de movimentar objetos sem a ação humana ?
Bjs
Sal,
A questão é "onde isso acontece" sem a intervenção humana voluntária ou involuntária...![]()
Filmes podem ser forjados, fotos idem. Relatos são aumentado exponencialmente... Complicado.
Eu gostaria MUITO que houvesse pesquisas céticas sobre esses fenômenos em que ficasse evidente que não houve intenção alguma em ajudar os fenômenos a serem inexplicáveis.![]()
A idéia de algum cirurgião cético induzir a "saída do corpo" em algum paciente e esperar que haja algum relato sobre frases escritas e espalhadas bem alto no centro cirúrgico acaba sendo uma forma quase irrefutável de conseguir uma prova convincente de que existe esse escape da consciência. Resta aguardar que algum deles tenha essa brilhante idéia.
Beijos
Najma, posso estar enganada, mas pelo que compreendi dos experimentos , os médicos não estão induzindo uma "saída do corpo". Eles estão apenas demonstrando que a sensação relatada pelos pacientes como "saída do corpo" é apenas um reflexo neuronal causado pela manipulação região cerebral, por ex,uma parte do cérebro denominada "giro angular direito", conforme postei acima. Vou reproduzir aqui:
"O giro angular direito é uma região que integra o sentido da visão e o sistema que cria a representação do corpo na mente. Isso é baseado no equilíbrio do corpo e na resposta dos membros sobre sua posição no espaço. Quando esses dois sistemas se dissociam, pode ocorrer uma ilusão, dando ao paciente uma experiência fora do corpo. Uma pequena parcela das pessoas que passam por situações que as deixam entre a vida e a morte podem experimentar algo parecido como sair do próprio corpo. Uma das razões para isso é a falta de oxigênio ou mau funcionamento de algumas regiões do cérebro, segundo os autores do estudo."
Apo,
É por isso mesmo que seria interessante que os interessados em acreditarem que existe uma consciência passível de "sair" do corpo tivessem a chance de comprovar que isso de fato não acontece.

Imagina se NUNCA, JAMAIS nenhum dos que pretensamente saíram de seus corpos durante as experiências conseguir ler o que os médicos deixaram para que eles lessem enquanto estivessem "viajando"?

Najma escreveu:Apocaliptica escreveu:Najma escreveu:salgueiro escreveu:
Qual seria a atividade cerebral capaz de movimentar objetos sem a ação humana ?
Bjs
Sal,
A questão é "onde isso acontece" sem a intervenção humana voluntária ou involuntária...![]()
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Eu gostaria MUITO que houvesse pesquisas céticas sobre esses fenômenos em que ficasse evidente que não houve intenção alguma em ajudar os fenômenos a serem inexplicáveis.![]()
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Beijos
Najma, posso estar enganada, mas pelo que compreendi dos experimentos , os médicos não estão induzindo uma "saída do corpo". Eles estão apenas demonstrando que a sensação relatada pelos pacientes como "saída do corpo" é apenas um reflexo neuronal causado pela manipulação região cerebral, por ex,uma parte do cérebro denominada "giro angular direito", conforme postei acima. Vou reproduzir aqui:
"O giro angular direito é uma região que integra o sentido da visão e o sistema que cria a representação do corpo na mente. Isso é baseado no equilíbrio do corpo e na resposta dos membros sobre sua posição no espaço. Quando esses dois sistemas se dissociam, pode ocorrer uma ilusão, dando ao paciente uma experiência fora do corpo. Uma pequena parcela das pessoas que passam por situações que as deixam entre a vida e a morte podem experimentar algo parecido como sair do próprio corpo. Uma das razões para isso é a falta de oxigênio ou mau funcionamento de algumas regiões do cérebro, segundo os autores do estudo."
Apo,
É por isso mesmo que seria interessante que os interessados em acreditarem que existe uma consciência passível de "sair" do corpo tivessem a chance de comprovar que isso de fato não acontece.![]()
Imagina se NUNCA, JAMAIS nenhum dos que pretensamente saíram de seus corpos durante as experiências conseguir ler o que os médicos deixaram para que eles lessem enquanto estivessem "viajando"?
Ah, perfeitamente!
- Benetton
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Re: Re.: A Sensação de Sair do Próprio Corpo.
betossantana escreveu:Afff, esse Benetton é uma assombração mesmo.
E esse Sam Parnia, hein? O paciente flutuou até o outro quarto e falou com "UMA MULHER"... o paciente flutuou até a rua e viu "UM HOMEM" ser atropelado... uaaaaau.
O que eu queria saber é: se o cérebro apenas transmite a consciência que tem uma fonte externa, como é que a personalidade se transforma da infância pra adolescência e pra vida adulta, se esta merda de consciência não depende do corpo nem pra existir? Que idiotice.
Uma "assombração" só "assombra" quem se deixa incomodar por ela.
Os relatos apontam para colóquios que pressupõem intercâmbio entre mentes que, no desprendimento, mantêm suas características anteriores ao fenômeno, daí a sensação de diálogo com um homem ou mulher. Mas tais pesquisas progridem e apresentam mais resultados que estimulam descobrir novos fatos, independente se isso agrada A, B ou C.
Se o cérebro é apenas um receptor, não sei se podemos afirmar, de imediato.
Idiotice ??? O que não se pode é deixar-se dominar pela mesma idiotice e ignorar tais estudos, simplesmente porque contrariam as convicções de alguns que insistem em negá-los, a quaisquer custos, independente da credibilidade no meio acadêmico e reconhecimento internacional dos que realizam tais exames.
Editado pela última vez por Benetton em 26 Fev 2007, 12:51, em um total de 3 vezes.
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Najma, posso estar enganada, mas pelo que compreendi dos experimentos , os médicos não estão induzindo uma "saída do corpo". Eles estão apenas demonstrando que a sensação relatada pelos pacientes como "saída do corpo" é apenas um reflexo neuronal causado pela manipulação região cerebral, por ex,uma parte do cérebro denominada "giro angular direito", conforme postei acima. Vou reproduzir aqui:
"O giro angular direito é uma região que integra o sentido da visão e o sistema que cria a representação do corpo na mente. Isso é baseado no equilíbrio do corpo e na resposta dos membros sobre sua posição no espaço. Quando esses dois sistemas se dissociam, pode ocorrer uma ilusão, dando ao paciente uma experiência fora do corpo. Uma pequena parcela das pessoas que passam por situações que as deixam entre a vida e a morte podem experimentar algo parecido como sair do próprio corpo. Uma das razões para isso é a falta de oxigênio ou mau funcionamento de algumas regiões do cérebro, segundo os autores do estudo."
Pelos acompanhamentos de Sam Parnia e pela operação realizada por Michaem Sabom, não houve nenhuma manipulação da região cerebral no giro angular direito, já que esses processos são por demais conhecidos por esses especialistas, os quais relataram depoimentos posteriores que confirmam fatos ocorridos durante a fase "out-of-body" simultâneo com a EQM, além da inatividade plana da linha EEG.
O argumento das lembranças que se limitam no gap de tempo antes e pós NDE, não se aplica, visto que em alguns casos, os relatos coincidem durante muitos minutos em que o paciente estava monitorado com a linha imobilizada do ECG, além de outros procedimentos que confirmavam a paralizia dos sentidos vitais. O caso de Pam Reynolds, de Michael Sabom atesta isso. Memória desconexa no momento do acidente difere-se, e muito, de relatos precisos acerca do que ocorreu durante o período crítico, no qual os sentidos orgânicos não deveriam captar diálogos ou imagens precisas mas que depois são confirmados pela equipe médica.
O Dr. Michael Sabom é um Cardiologista, cujo o Livro mais recente, “Luz e morte”, inclui uma análise médica e científica detalhada de uma experiência surpreendente próximo-da-morte, de uma mulher chamada Pam Reynolds. Ela se submeteu a uma operação rara para remover um aneurisma gigante da artéria basilar em seu cérebro, que ameaçava sua vida. Com enfoque neste caso e com relação a baixos teores de oxigênio no cérebro, fato esse que poderia causar alucinações, Michael Sabom demonstrou a falsidade dessa afirmativa, quando mediu os níveis de oxigênio no sangue do paciente, no exato momento em que ele experimentava uma EQM, e verificou que os níveis de oxigenação nos lobos frontais estavam acima do normal, descartando a dissociação da região que integra o sentido da visão e o sistema que cria a representação do corpo na mente, ou o giro angular direito.
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